Aimó

Aimó Reginaldo Prandi




Resenhas - ///


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Karoline67 15/07/2020

Emocionante e perfeito!
Acabei o livro louca de vontade do meu filho crescer para poder lê-lo. A viagem de Aimó pelo Orun é linda e cheia de sensibilidade, com muito mito, misturando realidade (oralidade iorubá) e ficção. Todo aquele que deseja entender um pouco mais sobre os orixás deveria ler. Incrível e sensível!
Bela 26/06/2021minha estante
Onde clica pra ler?


Veenus0 10/03/2023minha estante
Eu tive que ler este livro para a escola no ano passado e fiquei empolgada quando descobri que se tratava da mitologia iorubá, já que eu sou fascinada por mitos e lendas, mas no fim, o  livro me decepcionou.
  A historia do livro é boa e tinha potencial, mas a maneira que é contava é muito entediante e confusa. Os capítulos são longos e não seguem uma ordem cronológica, além disso eram extremamente chatos e sem fluidez, não tinha vontade de continuar lendo.
  Acho que eles podiam ter explorado mais o passado da Aimó, que eu honestamente a achei sem personalidade alguma.
  Porém o final foi o que mais destestei, toda a jornada da protagonista foi em vão. Ou seja, acho que não vale a pena ler este livro.




Yasmim 24/02/2021

Esse é o tipo de livro que você tem vontade de guardar para ler com os seus filhos. Que coisa linda é a história de Aimó, a menina que ninguém sabe quem é.

Aqui iremos acompanhar a jornada de uma menininha que foi sequestrada da sua família e trazida para o Brasil como escrava. Aimó faleceu e foi para o Orun (mundo espiritual), estava sozinha, não sabia nem o próprio nome mas deu sorte de ir parar num lugar habitado pelos orixás e foi com a ajuda deles (mais precisamente com a ajuda de Exu e Ifá) que ela partiu numa aventura através da mitologia iorubá.

Com Aimó temos o privilégio de conhecer muitas histórias das aiabás (orixás femininas) e com elas o riquíssimo universo dos orixás.

Nessa leitura eu mudei totalmente a minha visão sobre a morte, afinal, no candomblé a morte não é o fim. Tem muito mais a ver sobre clicos (necessários, vale lembrar) do que extinção.

"O homem continuou com seu espírito eterno
mas de tempos em tempos é obrigado a morrer
e devolver, assim, seu corpo à terra, à lama
para depois nascer de novo e ocupar um outro corpo
que cedo ou tarde será de novo devolvido a Nanã."

Todos deveriam ler livros desse estilo não só para adquirir mais conhecimento sobre religião afro-brasileira mas principalmente para desprender-se dos preconceitos, da intolerância religiosa que desde cedo aprendemos a praticar.

"Você pode me chamar de Exu, Eleguá, Elegbara, Bará... E do outro lado da grande água há quem me chame de Diabo, Demônio, Capeta, que são nomes estrangeiros de que eu não gosto nem um pouco. Soam mal, não soam? Eta lugarzinho para ter gente ignorante..." Sem dúvida essa foi uma das minhas partes favoritas. Exu não é demônio, é de tamanha importância a existência de livros infantis com diálogos assim!!!!

Aprendi muita coisa com Aimó. Por mim ela jamais será esquecida.
Danila.Souza 04/05/2022minha estante
Gente alguem tem o link desse livro em pdf pra passar?




VictAria.Avellar 14/08/2017

Uma história linda enquanto nos ensina
O livro é muito bom! Ai mesmo tempo em que conta uma ficção leve e divertida, passeia gentilmente e sempre nos cativando pelo mundo dos orixás. Não queria que o livro acabasse e agora quero saber mais e mais saber sobre os orixas (que sabia muito pouco e o livro conaegue deixar com gostinho de quero mais).
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douglaseralldo 14/02/2018

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE AIMÓ, DE REGINALDO PRANDI, OU SOBRE UMA LEITURA ODARA
1 - Didático e bem elaborado, em Aimó Reginaldo Prandi pela síntese da ficção retoma seu trabalho de A Mitologia dos Orixás, apresentando a um público mais amplo, de de forma atrativa a riqueza cultural de matriz africana e sua contribuição para o Brasil;

2 - Para fazer isto, o autor constrói uma nova narrativa que bem poderia somar-se à mitologia dos orixás, contando a história da pequena Aimó, uma menina sem identidade que para reencontrar-se percorrerá uma jornada conhecendo o mito guiada pelos próprios orixás, especialmente Exu e Ifá;

3 - A narrativa se dá a partir da própria cultura afro, quando a pequena Aimó perdida no Orum e sem a possibilidade de voltar ao Aiê, provoca uma grande inundação e a partir daí por determinação de Olorum, guiada por Exu e Ifá, a menina visita os principais acontecimentos da mitologia orixá;

site: http://www.listasliterarias.com/2018/02/10-consideracoes-sobre-aimo-de.html
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Ricardo Santos 15/07/2018

Ensina e emociona
Aimó fala sobre o mundo dos orixás, deuses africanos que tanto influenciam não só as religiões afro-brasileiras, como nossa cultura de modo geral. O sociólogo Reginaldo Prandi apresenta ao leitor mais um ficção, inspirada na mitologia africana. Voltado para o público juvenil, o livro acaba sendo uma ótima introdução ao rico universo dos orixás para todas as idades. O texto de Prandi é lúdico e sedutor, numa simplicidade enganosa. É um tom de fábula diferente, que mais tem a ver com os griôs, contadores de histórias africanos. O fascinante aqui é a maturidade calculada inserida nas lendas ouvidas por Aimó, a menina fantasma que precisa encontrar seu orixá para renascer e voltar para o Aiê, o mundo dos vivos. E em sua própria jornada. Fala-se de sexo, violência e desumanidade, ao mesmo tempo, com cuidado e franqueza. A edição tem um projeto gráfico primoroso, da capa às ilustrações ao estilo de xilogravuras. Aimó é um livro que ensina e emociona.
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dimitriluz 25/12/2019

Ótima iniciação
Comecei a leitura por uma curiosidade latente que tinha sobre o candomblé e suas raizes, além de ser fã de mitologia, fui surpreendido com um livro muito didático e gostoso de ler. Mais do que um livro infantil, é sim um livro introdutório é que desmistifica esse universo fascinante!
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Eduardo 07/04/2020

Inocente e doce
Eu amei a leitura leve de Aimó. Comprei o livro por um preço salgado, mas ele reside como a parte física do que trouxe de minha última viagem a Salvador. Uma terra carregada de axé e que embriaga todos os meus sentidos. Por isso Aimó, a menina esquecida, nunca vai me deixar a memória. Junto a ela, fui desbravando timidamente o mundo dos orixás, expressei os mesmo encantos e nos momentos mais audaciosos prendi o fôlego. É um infanto-juvenil com uma escrita própria para o gênero, a única parte que me incomodou, nesse sentido, foi a apresentação dos orixás no Orum. De resto, saí realizado dessa leitura.
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L.M. 21/11/2020

Se existissem contos de fadas na cultura negra, com toda a certeza "Aimó: Uma viagem pelo mundo dos Orixás" seria um deles. "Aimó" é um belíssimo resgate cultural afrobrasileiro, e possui grande potencial para iniciar pessoas à cultura Iorubá e do Candomblé, desmistificando preconceitos e imagens negativas, e transformando tudo isso num incrível "conto de Orixás".
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edoppler 13/12/2020

Singelo.
Foi delicioso aprender sobre a história dos orixás escrito por um grande estudioso do assunto, não apenas um curioso. Aimó viaja por meio das histórias, procurando uma mãe p que possa renascer na Terra. Eu adorei!
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Luciano Otaciano 12/03/2021

Livro maravilhoso!
Se existissem contos de fadas na cultura negra, com toda a certeza "AIMÓ Uma viagem pelo mundo dos Orixás" seria um deles. Essa é a proposta de "AIMÓ", escrito por Reginaldo Prandi: trazer com leveza e dinamismo o entendimento do mundo dos Orixás, e quebrar o tabu construído em volta da belíssima mitologia Iorubá. Um dos mais incríveis recursos utilizados pelo escritor nessa "contação de histórias" foi a utilização dos 'Odus'. Segundo a tradição Iorubá, tudo que acontece em nossas vidas é uma repetição do que já aconteceu um dia em histórias vividas pelos Orixás. Os Odus são os capítulos que identificam cada uma dessas histórias; no jogo de Búzios ou no Oráculo de Ifá, os Odus são representados. E cada Odu, dentre um total de 16, reúne um grupo de Mitos e Orixás relacionados. No final do livro, encontramos explicações mais detalhadas sobre esse tema. E, não por acaso, a história de "AIMÓ" possui 16 capítulos, cada um contando mitos de Orixás correspondentes aos seus Odus. 
E para começar, o primeiro capítulo, o primeiro Odu, "A menina Esquecida", introduz a história da pequena Aimó. Perdida no Orum, o mundo dos Espíritos, Aimó descobre que não é capaz de voltar para o mundo dos Vivos, a Terra, o Aiê, porque foi esquecida. Não existem memórias suas no mundo dos vivos para que ela possa retornar. E para sair dessa prisão, ela precisará da ajuda dos Orixás.
Aimó, depois de encontrar Olorum - o Orixá primordial, que criou os outros Orixás -, Ifá - o Orixá dos Oráculos, contador de histórias - e Exu - o Orixá mensageiro, da transformação - descobre que, em vida, foi levada de sua terra natal, num país africano, para o Brasil como escrava, após toda sua família ser morta. O tema escravidão é pincelado por diversas vezes no livro, mencionando seus horrores e o sofrimento da população negra africana sequestrada, escravizada e enviada para o Brasil dentro dos navios negreiros. Essa sendo uma forma de nos lembrar como o nosso país foi construído e como foi a vida dos nossos antepassados - ainda hoje, mais de 50% da população brasileira é declaradamente negra, ou seja, descendente daquele povo.
O costume Iorubá atribuía a cada família um Orixá, baseado na sua ascendência, já que os Orixás representam deuses que um dia já foram vivos nesta Terra. Então o Orixá regente de uma pessoa, aquele que o representa e o protege, normalmente seria  passado hereditariamente. Mas Aimó não sabe seu nome de vida, nem de que familia veio, então ela não tem um Orixá regente. Aqui, vemos uma referência ao como o candomblé e a umbanda se estabeleceu no Brasil, onde não era possível descobrir a ascendência das famílias, então os praticantes da religião recebiam a ajuda de mães e pais de santo para descobrir seu Orixá regente. Para voltar à Terra, Aimó precisará de um Orixá regente - no seu caso específico, uma Orixá mulher, uma Aiabá. Não tenho certeza do motivo do autor pela escolha de uma Orixá Feminina, mas em vários momentos Aimó pede por sua mãe, o que indica uma decisão de afinidade, de preferência, como se a garota fosse escolher um modelo materno para se inspirar, de qualquer forma. E a jornada de Aimó se inicia.
Com a ajuda de Ifá e Exu, a garota viaja pelo mundo dos Espíritos para conhecer os mitos dos Orixás e escolher sua nova mãe. Durante sua viagem, entedemos também o sistema de oferendas que se costuma fazer para cada Orixá; também entendemos que, diferente de muitos deuses e deusas de diversas religiões, estes foram humanos um dia, e sua características, personalidades, qualidades e defeitos permanecem. Os Orixás não são seres perfeitos e inatingíveis, são seres muitos semelhantes a nós, porém dotados de forças e poderes diferenciados, recebidos por mérito para ajudar a humanidade.
A primeira Aiabá conhecida por Aimó é Oxum, Orixá do amor, da vaidade e da fertilidade, quando ela presencia a história de como ela trouxe Ogum de volta para o seu povo, atraindo-o de seu exílio com sua beleza. A segunda foi Euá, senhora dos segredos e das fontes, e Aimó conhece a Orixá através do conto onde ela engana a morte para salvar Orunmilá, outro nome para Ifá, e engravida dos gêmeos Ibeji. 
Em cada mito contado, nos deparamos com caracteristicas bastante humanas, como a luxúria. Não existem reprimendas a essas questões, a sexualidade é tratada com extrema naturalidade, como de fato deveria ser.
Aimó prossegue com Ifá e Exu ao seu lado, assistindo a cada história contada como se estivesse acontecendo diante de si. E assim ela conhece Iansã, a Orixá considerada hoje protetora do feminismo, deusa do vento, do raio, das tempestades, aquela que carrega os espíritos para o outro lado, para renascer.
Conhecendo a história Iansã e Xangô, no entanto, Aimó acaba passando por um situação inusitada, e com sua mania de acender tudo muito vivamente em sua cabeça, acaba por imaginar que causa um incêndio no reino de Xangô. A garota fica muito abalada e adoece.
Ifá e Exu levam a garota para Iemanjá, onde pela primeira vez Aimó interage como uma das Aiabás, a Orixá provavelmente mais popular no Brasil, deusa do mar, da maternidade e cuidadora do equilíbrio emocional, considerada mãe dos Orixás e de toda a humanidade. Lá eles contam com a ajuda também de Ossaim.
Finalmente curada, a viagem prossegue, sendo que Aimó fica cada vez mais indecisa diante de tantas Aiabás incríveis e de personagens distintas. Ela conhece ainda mitos sobre Obá, a Orixá dos serviços domésticos, e Nanã, deusa da lama, senhora da sabedoria, além de diversos outros Orixás masculinos e também os sem sexo, ou que podem ser homem e mulher ao mesmo tempo.
Chegada a data marcada, com todos os Orixás reunidos, Aimó deve fazer sua escolha para voltar à vida na Terra. A garota, mais inteligente e entedida, depois de tudo que ouviu e presenciou finalmente faz a sua esperada passagem para o Aiê.
Após a leitura, uma nota do autor finaliza explicações, e os apêndices de glossário de termos em Iorubá, nome dos Orixás principais e esquema do Oráculo fecham com chave de ouro. "AIMÓ" é um belíssimo resgate cultural afrobrasileiro, e possui grande potencial para iniciar pessoas à cultura Iorubá e do Candomblé, desmistificando preconceitos e imagens negativas, e transformando tudo isso num incrível "conto de Orixás". Recomendo este livro para todos leitores, inclusive para os que não leem frequentemente contos. É um livro enriquecedor. Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima!



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Diego.Lopes 25/04/2021

Era uma vez... histórias sobre os orixás..
Considero o livro fantástico para quem quer de forma lúdica e encantada, aprender, descobrir, re-imaginar, o que são orixas e todas as histórias que perpassam por este universo. Aimó é um personagem muito cativante, a narrativa é muito fluida, é um livro que com certeza quardo no fundo do coração.
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Thammy 15/08/2021

Encantador!
Esse é um livro lindo que mostra a diversidade da cultura afro-brasileira por meio das histórias dos deuses e deusas do candomblé.

Traz uma história leve, encantadora, onde mostra as origens dos orixás e explica, por meio da mitologia atribuída à cada um, todos os fenômenos do Aiê (a Terra, o plano terrestre) e sua relação com o Orum (o céu, a eternidade). É lindo ver como a religião africana explica e tem seu entendimento próprio sobre a vida dos homens, do planeta e suas relações de causas e efeitos.

Particularmente, me identifiquei demais com Yemanjá e eu, que julgava conhecer um pouco dessa mitologia, me vi completamente surpresa com as descrições de cada um dos orixás. Faz todo sentido!

Recomendo muito essa leitura!
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Bia 14/09/2021

Aimó - uma viagem pelo mundo dos orixás.
Gostei do livro. O propósito da história é bem legal e apresenta a mitologia africana de uma maneira bem didática! Ótimo para atualidade de hj com o tamanho de intolerância religiosa.
Porém achei a escrita mto didática, que fez com que eu demorasse mais para ler. Não é algo profundo e detalhista?
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