Fraude Legítima

Fraude Legítima E. Lockhart




Resenhas - /////


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Rosana - @tudoquemotiva 12/05/2018

Achei melhor que "Mentirosos"
"Fraude Legítima" é da mesma autora de Mentirosos que por sinal não foi um dos melhores livros que já li, mas também não foi ruim. Eu estava bem ansiosa e com muito receio de ler "Fraude Legítima" pelo motivos citados acima. Por eu não esperava nada desse livro, a leitura acabou sendo muito boa e me surpreendeu demais.

Jule e Imogem se tornam amigas depois de muitos anos após o colégio. Ao que tudo parece as duas não tem nada em comum, Jule adapta-se à qualquer situação e está tentando achar seu lugar no mundo. Imogem, além de ser milionária, não quer saber de responsabilidades. O único ponto em comum é que as duas são órfãs, e é esse ponto em comum é o que vai aproximar as duas. Tudo vai mudar quando após alguns dias de extravagâncias Imogen aparece morta, ao que tudo indica, ela se matou. Agora cabe à Jule sobreviver com a falta de sua amiga custe o que custar.

Jule é a protagonista e é pela visão dela que vamos entender os acontecimentos da história. Um detalhe interessante é a narração do livro, tudo vai acontecendo de trás para frente. E dessa forma, aos poucos, vamos entendendo o que está acontecendo. Parece meio confuso no momento, mas a cada capítulo fica mais claro qual é a inteção da autora para a nossa protagonista.

Com uma personagem inconstante a autora consegue sugar o leitor para dentro dessa história ao ponto de não conseguirmos mais identificar o que é real ou não. São tantas as mentiras contadas por Jule que quando nos damos conta do que está acontecendo, já é tarde demais.

Confesso que me perdi um pouco durante a leitura, como o livro não segue de forma linear eu acabei por voltar e reler alguns capítulos para tentar entender melhor. Ao decorrer da leitura é possível entender o que a autora está querendo fazer e o rumo que a história está indo, mas tudo parece tão insano que é melhor não acreditar e de fazer de desentendido.

No final do livro, a autora cita "O talentoso Ripley" como sua maior inspiração. Eu não assisti ao filme e nem sei se quero, mas quem sabe quando eu não tiver nada para fazer. Em geral, gostei demais do livro. Superou as expectativas ~já que não tinha nenhuma, isso foi fácil~ e apresentou personagens bem fora de si e fora da caixinha de politicamente correto. Gostei desse lado meio pscicopata que a autora deu aos personangens. Não virou favorito, mas chegou muito perto.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2018/04/fraude-legitima-e-lockhart.html
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Gramatura Alta 06/05/2018

Quando vi esse lançamento, logo me interessei, pois já li outros dois livros da autora e gostei bastante. Com esse não foi diferente, gostei demais do que encontrei nas páginas e me surpreendi mais uma vez com sua obra.

Logo de cara nos deparamos com Jule, uma jovem misteriosa que está hospedada em um hotel no México. Bem nesse comecinho, já dá pra saber que tem algo errado, pois ao se apresentar para uma hóspede, a jovem usa o nome de Imogen, sua melhor amiga que cometeu suicídio há pouco tempo atrás. Com isso, podemos perceber que ela está fugindo de algo. Mas por quê? O que a levou a tomar essa atitude?

As duas garotas tiveram problemas na infância. Imogen foi adotada e Jule teve seus pais assassinados, isso foi um dos motivos pelo qual as duas se sentiam tão ligadas. Também percebemos que, logo no começo do livro, Jule quer fazer as mesmas coisas que Imogen, usar as mesmas roupas que a amiga... Será que ela ainda não superou a perda?

O livro é escrito de trás para a frente, é isso mesmo! Começa do capítulo dezoito e vai voltando, até chegar ao capítulo um. No final, nos deparamos com o 19º capítulo, que seria um epílogo da história. No começo, achei um pouco confusa esse tipo de escrita, mas fui me adaptando, prestando bastante atenção e concluí que seria bem interessante. A cada página ia mergulhando mais e mais na história, que me intrigou a cada acontecimento. A autora vai brincando com o leitor, nos fazendo deduzir várias coisas, mas ao ler os capítulos seguintes, vamos vendo que não era nada daquilo que estávamos imaginando, era algo muito melhor.

No decorrer das páginas, vamos entendendo a relação de Jule e Imogen e os motivos que as levaram a tomar certas decisões. Não vou poder descrever muito sobre a personalidade das duas para não acabar com os mistérios, mas digo que Imogen é muito mimada e acha que o mundo gira ao seu redor, e Jule é calculista e esconde muitas coisas.

Em livros assim, tenho mania de tentar adivinhar o final e, neste caso, não era nada do que imaginei no começo. A cada capitulo, eu era surpreendida, e o que achava no capítulo anterior, já não fazia mais sentido. Por isso, tratei de correr com a leitura, para saber logo o final.

O final (que na verdade é o começo) me deixou chocada e pensando em como uma coisa levou a outra, como as ações de uma personagem iam se baseando nas atitudes da outra. É só uma pena que o livro seja tão curtinho, desejei ter mais detalhes do passado das duas, para entender melhor algumas coisas. Indico a leitura para todos, mas prestem bastante atenção, porque a escrita atemporal pode dar um nó na cabeça!

site: http://www.gettub.com.br/2018/05/fraude-legitima.html
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Leitora Viciada 20/09/2017

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
A Editora Seguinte traz o novo livro de E. Lockhart, autora de Mentirosos (2014) e O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks (2013): Fraude Legítima, lançamento de setembro de 2017. As obras da autora já foram traduzidas para mais de quinze idiomas e têm se destacado cada vez mais na literatura young adult. Neste livro ela se inspirou em histórias vitorianas, noir ou de super-heróis, com órfãos, anti-heróis ou trapaceiros, e homenageia escritores como Patricia Highsmith, Mark Seal e Charles Dickens. São incontáveis referências na construção da trama, personagens e ações.
Fraude Legítima traz personagens um pouco mais velhas que os livros da categoria costumam ter, além de apresentar camadas profundas na personalidade, caráter duvidoso e complexidade narrativa. E. Lockhart apresenta duas protagonistas femininas surpreendentes em uma trama sombria e labiríntica, onde muitas reviravoltas acontecem. É um suspense em formato de thriller para deixar o leitor mais que curioso: confuso, mas em um sentido positivo! É uma leitura rápida e movimentada, porque a autora tem uma escrita excelente, que mantém a fluidez e a jovialidade em equilíbrio com a complexidade do enredo e da estrutura textual. É uma trama inteligente que usa a cronologia reversa para surpreender.
Você se pergunta sobre como a história chegou àquele ponto, sobre as origens das protagonistas, como se conheceram e que acontecimentos desencadearam para toda a situação. E quando você acha que descobriu tudo, percebe que se enganou; e que mesmo nas últimas páginas, ainda existem surpresas.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2017/09/fraude-legitima.html
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steph (@devaneiosdepapel) 11/04/2018

Fraude Legítima
Fraude Legítima é o último lançamento de E. Lockhart, a mesma autora de Mentirosos. Como eu havia adorado seu livro anterior, as expectativas estavam nas alturas para este thriller. Acho que foram elas que tornaram a minha experiência não tão boa quanto eu esperava.

A obra nos apresenta a história de Jule e Imogen, duas garotas que tem um laço muito forte, que a princípio permanece um mistério mas aos poucos vai sendo explicado ao leitor. Jule é a protagonista, e é pelos olhos dela que a história é contada. Mesmo tendo sua perspectiva durante toda a obra, ainda assim é difícil compreender essa personagem quando terminamos a leitura.

A narrativa de Fraude Legítima é contada de trás para frente, começando do último capítulo e terminando onde a história começa (um pouco confuso, eu sei). Eu achei que fosse ficar perdida e esquecer tudo lá pela metade, mas isso não acontece, porque a leitura é muito fluida e os capítulos voam. Pra mim esse foi o ponto alto da obra.

Tirando este ponto super positivo, tive alguns problemas com a leitura, principalmente em relação aos personagens. Eu entendo que foi proposital incluir pessoas complexas e cheias de defeitos na história, a ponto de serem quase impossíveis de gostar, mas sabe quando ninguém soa real? Fiquei com a sensação de que todos eram fictícios, distantes da nossa realidade. Ou seja, não consegui me importar com ninguém.

Ao contrário de Mentirosos, Fraude Legítima não possui um grande plot twist, e até mesmo o curso narrativo torna isso mais difícil de acontecer, já que conseguimos notar com bastante facilidade o que aconteceu “antes”. Por mais que eu reconheça a versatilidade da autora, acredito que se a história tivesse sido contada de maneira tradicional, poderia ter funcionado melhor e nos surpreendido mais.

No final do livro, a autora nos explica suas inspirações para Fraude Legítima, sendo a principal o filme/livro O Talentoso Ripley, que nunca assisti e nem li, portanto não posso falar sobre as semelhanças.

A escrita de E. Lockhart se mostra mais direta e simples neste livro, porém seus diálogos às vezes soam desconexos. Há um pouco de romance (que na verdade nem sei se posso chamar assim), mas os assuntos abordados com mais profundidade são: vingança, inveja, obsessão e amizades falsas. Portanto, pra quem gosta de uma história cheia de gente com sangue ruim, esse livro é um prato cheio!

site: http://www.dear-book.net/2018/02/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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ket 30/03/2018

Diferente
Olá Pessoal, tudo bem?

Vim comentar um pouquinho sobre minha última leitura!!
Fraude Legítima dá autora E.Lockhart, publicado pela editora seguinte.?

Se você já leu Mentirosos desta autora aposto que estava ansioso para ler outro livro dela também!! Mentirosos é aquele tipo de livro que você não esquece e te deixa perplexa com o final tipo Meu Deus como eu não percebi? e como essa autora é demais! não vou comentar muito pois esse livro é bom ler sem saber nada a respeito. #ficaadica.

Agora voltando para Fraude Legítima, comecei lendo com muita expectativa, esperando me surpreender também.

Sinopse:
Jule West Williams é uma garota capaz de se adaptar a qualquer lugar ou situação. Imogen Sokoloff é uma herdeira milionária fugindo de suas responsabilidades. Além do fato de serem órfãs, as duas garotas têm pouco em comum, mas isso não as impede de desenvolver uma amizade intensa quando se reencontram anos depois de terem se conhecido no colégio. Elas passam os dias em meio a luxo e privilégios, até que uma série de eventos estranhos começa a tomar curso, culminando no trágico suicídio de Imogen e forçando Jule a descobrir como viver sem sua melhor amiga. Mas, talvez, as histórias das duas garotas tenham se unido de maneira inexorável ? e seja tarde demais para voltar atrás.
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De início já percebemos que o livro é um pouco confuso, tem que ser lido com calma para entender, você já inicia a leitura pelo final, e depois vai descobrindo o que aconteceu até aquele momento, ele conta uma parte dá história e daí outra, e depois vai narrando o motivo daquilo, aos poucos você se acostuma com a narrativa e entende a ordem dos acontecimentos!

Posso dizer que o livro te prende, porque você quer saber o que aconteceu com Jule, quem ela realmente é? O que esconde? São tantas incógnitas para descobrir e você quer ser surpreendida pela autora. Não vou comentar muito mais para não perder a graça, mas o que posso dizer é que o final não foi como eu esperava, achei o motivo por trás de tudo que Jule fez fraco, achei que teria mais embasamento, mas não, ela simplesmente viu uma oportunidade para mudar de vida e se agarrou aquilo mesmo que para isso tivesse que quebrar várias regras.

Mesmo assim recomendo a leitura e gostei da forma como a E Lockhard intercalou os acontecimentos dá história. ?
???
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Dreeh Leal | @dreehleal 28/03/2018

Quem conseguiu ler Mentirosos sem pegar nenhum spoiler, percebeu que precisava prestar atenção nos mínimos detalhes se quisesse acompanhar o ritmo da autora. E ainda sim, há uma grande chance de você ter fechado o livro com aquela sensação de que tiraram seu chão, pois o final é genial e surpreendente. Fraude Legítima segue o mesmo princípio.

A história é narrada de uma maneira peculiar. O primeiro capítulo é, na verdade, o penúltimo, e a partir dele termos duas linhas do tempo que seguem caminhos opostos. Uma nos mostra o que vai acontecer a partir daquela situação, enquanto a outra - que é a predominante - vai retrocedendo no tempo, apresentando ao leitor o caminho trilhado pelos personagens até aquele momento.

Eu adoro histórias que não são contadas de maneira linear, mas da forma como a autora contou aqui, eu nunca tinha visto. As cenas são narradas partindo do princípio que você está por dentro sobre tudo que está sendo falado. Só que não. A briga que aconteceu ou a conversa que eles tiveram e que são informações chaves para você entender a situação atual, só serão contadas mais a frente. Isso porque cada capítulo ou pausa retrocedem dias, semanas ou meses na história. É uma loucura que cumpre o seu papel de prender a atenção do leitor.

Outro fator que contribui significativamente para instigar a nossa curiosidade, é o ar de delírio que a história tem. A gente simplesmente não sabe o que é real e o que é mentira, porque a personagem se contradiz em vários momentos. Não que ela conte uma mesma história de maneiras diferentes, mas ela dá a entender que nem tudo que ela diz é verdade. Não tenho certeza se me expressei claramente, por isso separei esse quote a cima. Além disso, tem algumas coisa que são tão loucas, que o leitor realmente se questiona se pode confiar ou não no que está lendo.

Em vários momentos eu me questionei se estava entendendo corretamente os acontecimentos. Na verdade eu me desesperei por estar fazendo essa leitura sozinha. Eu queria ter certeza se estava entendendo corretamente a história, precisava de alguém para conversar sobre os fatos descritos ali e eu não tinha ninguém. Por isso já deixo a dica: façam essa leitura em conjunto. Sua experiência vai ser ainda mais interessante.

Sendo honesta com vocês, eu descobri grande parte do mistério nos primeiros capítulos, assim que consegui me situar na história. No último capítulo eu levei aquele susto básico porque a autora conseguiu ir além para trazer um desfecho que eu nunca imaginaria, mas de uma forma geral a história é bem óbvia. Além disso, o posicionamento de uma das protagonistas com relação ao seu lugar no mundo, me agradaria muito em uma situação normal. Porém o 'q' de loucura que ela apresenta distorce totalmente dessa 'filosofia'. É com como se ela fosse uma extremista, e isso não é bom para ninguém.

Fraude Legitima é uma teia de informações muito bem trançada e isso cobra demais a atenção do leitor, que precisará analisar atentamente toda informação, por mais simples que ela possa parecer, para tentar não ser surpreendido com o desfecho dessa história.

site: http://www.maisquelivros.com/2017/10/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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Mari 02/03/2018

Bem construído, mas é uma cópia do filme O talentoso Ripley (eu não li o livro), me deu preguiça dessa autora. Se tiver interesse em ler, não leia a sinopse.
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Coisas de Mineira 22/02/2018

A minha resenha desta semana é sobre o lançamento da editora Seguinte "Fraude Legítima", da autora E. Lockhart (que ficou muito conhecida por "Mentirosos"). Com uma proposta de thriller psicológico envolvendo duas amigas adolescentes, o livro inova ao não contar a história em ordem cronológica e sim do final para o começo, porém seu enredo não é tão inovador assim e talvez você se lembrará de ter visto EXATAMENTE essa mesma história antes...

Acompanhamos a vida de Jule, uma jovem órfã de 16 anos, que no início da história encontra-se em um resort no México. Apesar de citar diversas vezes sua melhor amiga Imogen e estar em um quarto onde todas as coisas dela também estão, a garota está sozinha. Viciada em esportes, musculação, histórias de super-heróis e com grande facilidade em se reinventar, certo dia na academia do hotel Jule é abordada por Noa, uma mulher que ela suspeita ser policial, e prontamente planeja uma fuga de urgência e... bom, este é o final da história. Como eu disse, os fatos são contados do final até o começo (mas terá um desfecho).

No capítulo seguinte voltamos então algumas semanas para encontrar em Londres a misteriosa Jule, hospedada sozinha no apartamento de sua amiga Imogen. Imogen Sokoloff foi adotada ainda bebê por uma família rica, sempre teve tudo o que quis e decidiu largar a faculdade para se "conhecer" com o namorado Forrest. Porém, no seu apartamento em Londres, Jule encontra uma carta de suicídio escrita pela jovem, o que causa indignação e descrença em seus familiares, amigos e namorado. O que será que existe por trás deste mistério? Qual é a relação entre Jule, Imogen e seu repentino suicídio? Por que Jule acabará sendo perseguida pela polícia?


"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração."

Apresentando uma trama até envolvente, o livro é de leitura fácil e rápida (principalmente por ter menos de 300 páginas). É difícil se identificar com as personagens, o que dificulta que você entre rapidamente no clima do livro, mas quando isso acontece é bem interessante. Apesar de ser diferente contar a história de forma invertida, confesso também ser bem confuso. Fica difícil entender e organizar os fatos quando estes são jogados a você de uma forma complicada e cansativa.

Agora lembram que eu mencionei que talvez você já tenha visto essa história antes? Pois bem, durante a leitura eu comecei a ficar extremamente desconfortável com a semelhança à "O Talentoso Ripley" de Patricia Highsmith (e que tem um filme, lançado em 1999). Mas não é qualquer coincidência de fatos, é uma completa releitura trocando apenas o gênero dos personagens e os países onde tudo acontece. Ao final do livro, nos agradecimentos, a autora menciona Patricia e agradece pela inspiração, mas sendo sincera ela devia agradecer pela obra completa pois até as cenas marcantes acontecem exatamente iguais.

Narrado em primeira pessoa pela personagem Jule, "Fraude Legítima" não supera as expectativas, que aliás estavam lá no alto devido à qualidade de "Mentirosos". Infelizmente ele fica na minha lista de "capas bonitas", mas a história fica a desejar. Agora, se você ainda não conhece a história de "O Talentoso Ripley" e não se importa com muitas pontas soltas, talvez se aventure a arriscar.


"O amor era o que se deixava para trás quando se tornava o que ela era agora. Grandiosa. Perigosa. Havia corrido riscos e se reinventado."

Por: Karina Rodrigues
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/01/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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Michele.Nunes 30/05/2018

?
Aí eu termino o livro e me pergunto oq aconteceu? P*
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Wes 11/02/2018

A anti-heroína nem tanto cativante
Foi um livro meio complicado e entediante no começo, não entendia os acontecimentos e todas as faces da Jule. A história me lembrou bastante sobre a história de Andrew Cunanan, quem é ele? Assista American Crime History: Versace
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Michele207 06/02/2018

Fraude Legitima - E. Lockhart
O livro é narrado em terceira pessoa. A história é contada de uma forma diferente, pois se inicia com o final do livro, penúltimo capítulo para ser exata, e vai retrocedendo até chegar ao 1 capítulo, para somente depois a história ser concluída com o último capítulo.

Então começamos a leitura já sabendo o final da história e vamos descobrindo no decorrer do livro oque aconteceu para a história chegar naquele ponto. Quais foram as motivações e quais decisões que foram tomadas para tudo acabar daquela forma.


Julie não é uma protagonista confiável e se contradiz o tempo todo. Então, no decorrer da leitura, é difícil distinguir o que é mentira e oque é verdadeiro.

A leitura é rapida e fluída. O livro é carregado de supense, obsessão e muitas mentiras. Porém não consegui sentir empatia por nenhum personagem.

Finalizei a leitura indecisa sobre ter gostado do livro ou não.
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Karina 19/01/2018

FRAUDE LEGÍTIMA - E. LOCKHART | Por Karina Rodrigues (Colunista Coisas de Mineira) | Na íntegra em www.coisasdemineira.com
A minha resenha desta semana é sobre o lançamento da editora Seguinte "Fraude Legítima", da autora E. Lockhart (que ficou muito conhecida por "Mentirosos"). Com uma proposta de thriller psicológico envolvendo duas amigas adolescentes, o livro inova ao não contar a história em ordem cronológica e sim do final para o começo, porém seu enredo não é tão inovador assim e talvez você se lembrará de ter visto EXATAMENTE essa mesma história antes...

Acompanhamos a vida de Jule, uma jovem órfã de 16 anos, que no início da história encontra-se em um resort no México. Apesar de citar diversas vezes sua melhor amiga Imogen e estar em um quarto onde todas as coisas dela também estão, a garota está sozinha. Viciada em esportes, musculação, histórias de super-heróis e com grande facilidade em se reinventar, certo dia na academia do hotel Jule é abordada por Noa, uma mulher que ela suspeita ser policial, e prontamente planeja uma fuga de urgência e... bom, este é o final da história. Como eu disse, os fatos são contados do final até o começo (mas terá um desfecho).

No capítulo seguinte voltamos então algumas semanas para encontrar em Londres a misteriosa Jule, hospedada sozinha no apartamento de sua amiga Imogen. Imogen Sokoloff foi adotada ainda bebê por uma família rica, sempre teve tudo o que quis e decidiu largar a faculdade para se "conhecer" com o namorado Forrest. Porém, no seu apartamento em Londres, Jule encontra uma carta de suicídio escrita pela jovem, o que causa indignação e descrença em seus familiares, amigos e namorado. O que será que existe por trás deste mistério? Qual é a relação entre Jule, Imogen e seu repentino suicídio? Por que Jule acabará sendo perseguida pela polícia?

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração."

Apresentando uma trama até envolvente, o livro é de leitura fácil e rápida (principalmente por ter menos de 300 páginas). É difícil se identificar com as personagens, o que dificulta que você entre rapidamente no clima do livro, mas quando isso acontece é bem interessante. Apesar de ser diferente contar a história de forma invertida, confesso também ser bem confuso. Fica difícil entender e organizar os fatos quando estes são jogados a você de uma forma complicada e cansativa.

Agora lembram que eu mencionei que talvez você já tenha visto essa história antes? Pois bem, durante a leitura eu comecei a ficar extremamente desconfortável com a semelhança à "O Talentoso Ripley" de Patricia Highsmith (e que tem um filme, lançado em 1999). Mas não é qualquer coincidência de fatos, é uma completa releitura trocando apenas o gênero dos personagens e os países onde tudo acontece. Ao final do livro, nos agradecimentos, a autora menciona Patricia e agradece pela inspiração, mas sendo sincera ela devia agradecer pela obra completa pois até as cenas marcantes acontecem exatamente iguais.

Narrado em primeira pessoa pela personagem Jule, "Fraude Legítima" não supera as expectativas, que aliás estavam lá no alto devido à qualidade de "Mentirosos". Infelizmente ele fica na minha lista de "capas bonitas", mas a história fica a desejar. Agora, se você ainda não conhece a história de "O Talentoso Ripley" e não se importa com muitas pontas soltas, talvez se aventure a arriscar.

"O amor era o que se deixava para trás quando se tornava o que ela era agora. Grandiosa. Perigosa. Havia corrido riscos e se reinventado."
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Carol 18/01/2018

Dessa vez não foi, Lockhart!
Vou confessar, eu fui uma das leitoras que gostou de Mentirosos. Amei o final que a autora deu a trama e ela marcou muitos pontos comigo com aquele livro. Temos um outro dela traduzido, que tem um nome imenso, mas aquele eu nunca sentei para ler, apesar de ter no Kindle. Quando ganhei Fraude Legítima de amigo secreto, fiquei eufórica. Já imaginava um big plot twist e um enredo que de fato prendesse, mas não foi exatamente o que aconteceu.



Fraude Legítima tem uma construção inversa de roteiro. Ele é contando a partir do fim, então você já começa sabendo parte dos finalmentes. O importante do livro é te contar como aquilo aconteceu, e é daí que a história começa a se desenrolar. De início eu achei complicado me prender na trama. Por ter essa ordem inversa, passei por umas boas 50 páginas de confusão até entender como deveria interpretar a leitura. Depois que isso aconteceu, fui embora na história.



Não é de todo um livro ruim. A ideia de construção dele é ótima, e tem momentos realmente instigantes. Mas de modo geral é muito inferior do que foi para mim o outro livro da autora. Os momentos ruins dele superaram os bons.



A protagonista não tem carisma algum. E repito que não é porque ela é uma anti heroína que deveria ser pouco carismática. O Coringa é um vilão e no entanto é mega carismático. Entendem onde quero chegar? Jule é chata. Apática. Estranha.... Eu poderia dar milhões de adjetivos ruins em relação a ela, e aos outros tantos personagens nessa história, que não cativam nem um pouco.



As justificativas dela de fazer o que fez também não me convenceram. São fracas e objetivas demais. As vezes é importante saber como aquilo chegou naquele ponto de maneira mais poética, saca? Para dar credibilidade a certas atitudes. Até o mais fuleiro dos psicopatas tem um histórico que pode ser aterrorizante. Esse passado dela foi apenas pincelado, e esse traço de pincel não foi suficiente.



E outra, depois que li eu fui assistir ao Talentoso Ripley, que foi onde a autora se inspirou para escrever essa história - ela conta isso nos agradecimentos do livro. E pra que eu fui fazer isso? Até ter lido apenas o livro eu tinha dado 4 estrelas, depois de ver o filme eu dei três e só para fazer favor. Teria dado facilmente 2 porque o livro é uma cópia total do filme. Inclusive alguns diálogos, mudando apenas o gênero dos protagonistas. E mais, percebi o quanto o livro era raso, porque o Ripley é um personagem absurdamente bem construído e carismático - viram só? - Já a Jules não é nenhuma das duas coisas.



Esperava um final com um belo plot twist, que não apareceu. Tem lá uma certa revelação que pode ser que pegue um ou outro leitor, mas nada daquilo me surpreendeu. Só revelou que o título do livro fazia muito mais sentido do que se esperava dele. E sinceramente? Não sei se por ter lido um livro da autora, mas já estava preparada para algo assim.



Ao final de tudo, cheguei a conclusão de que Lockhart pode ser um desses autores que só funcionam maravilhosamente bem numa primeira leitura. Ela tem um estilo bem próprio e que deixa o leitor confortável, e isso não é de um todo bom, visto que ela escreve reviradas que tendem a ser extraordinárias. Mas se um leitor já conhece e está preparado, dificilmente vai cair nelas.



Enfim, é um livro (plágio) razoável. Não mais do que isso.

site: www.terradecarol.blogspot.com
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Tami 16/01/2018

— Você acha que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?
...

Começo as minhas considerações falando que fiz cosplay de Nazaré Tedesco inúmeras vezes durante a leitura de Fraude Legítima!😂

Foi quase impossível fazer um resuminho - bem resumido por sinal - dessa história sem revelar demais! Perdi a conta de quantas vezes rascunhei os míseros parágrafos acima, pois de maneira nenhuma queria estragar a experiência de vocês para com esta leitura. Não posso nem inserir outras quotes na resenha, pois a maioria que marquei são reveladoras demais! E. Lockhart narra essa história de trás para frente e isso até chegou a me incomodar nos primeiros, talvez, cinco capítulos, mas depois que eu peguei a dinâmica da coisa essa nova experiência tornou-se interessantíssima. Este livro é um labirinto muito bem construído e é preciso prestar muita atenção para poder extrair tudo o que Fraude Legítima está disposto a oferecer, o que não é pouco.

Há alguns anos li Mentirosos e foi uma das melhores leituras da minha vida, sem exagero. Eis que me deparo com uma obra totalmente diferente, mas que também me arrebatou e mostrou que E. Lockhart, quando se propõe a escrever um livro, não está para brincadeira. Uma coisa que essa mulher escreve no início do livro - que na verdade é o final - nós só vamos entender lá na frente, é muito louco! Criar um texto com uma estrutura tão peculiar sem perder a coerência e coesão não é para qualquer um...

Continue lendo a resenha no blog! ;)

site: http://www.meuepilogo.com/2017/12/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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nikki 15/01/2018

...
Foi o primeiro livro que li com esse tipo de ordem cronológica e confesso que isso me incomodou, bastante. Eu esperava que, no decorrer da leitura a autora apresentasse a história de maneira mais sólida, e que se aprofundasse mais nos "porquês" da protagonista, porém a realidade foi bem rasa.
A protagonista Jule me deixou tão frustrada que eu senti vontade de largar a leitura, mas isso não foi possível porque eu realmente queria saber o final. E este foi bem... digamos assim.. fraco. Pareceu inacabado e nem deixou gostinho de quero mais.
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