Fraude Legítima

Fraude Legítima E. Lockhart




Resenhas - /////


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Driely Meira 26/11/2017

Intrigante e com uma narrativa bem diferente.
Jule e Imogen são melhores amigas. Além do fato de ambas serem órfãs, elas possuem muitas outras coisas em comum, como o desejo de não fazer absolutamente nada com suas vidas além de aproveitarem o dinheirama que Imogen possui. Mas quando Imogen se suicida (fato que desencadeou dúvidas nas cabeças de algumas pessoas que a conheciam), Jule fica um pouco perdida, e aí viaja para o México. É aqui onde a história começa.

Até mais ou menos a metade do livro o leitor fica no escuro, sem saber o que realmente aconteceu com Jule e Imogen. A narrativa é bem diferente de tudo o que eu já li: o livro começa do final, e aí ao longo dos capítulos vai voltando, nos mostrando alguns acontecimentos que desencadearam na morte de Imogen e na fuga de Jule para o México. O mais interessante é que, como só conhecemos Jule (e os demais personagens) bem depois, é difícil saber se podemos confiar nela, e mais difícil ainda saber se ela está fugindo por ter feito algo errado ou se está sendo perseguida. Esse foi um dos motivos pelos quais eu li o livro tão rápido.

Immie fazia com que ela se sentisse querida. A alegria dessa sensação preenchia os seus dias. – página 2016

O outro motivo é o fato de a escrita da autora ser bem rápida e intrigante (quem leu Mentirosos sabe do que estou falando), e apesar de eu ter estranhado um pouco a narrativa no começo, isso só me deixou ainda mais curiosa para saber o que tinha acontecido para fazer Jule fugir como havia fugido. É claro que, à medida em que vamos conhecendo nossa protagonista e a autora vai revelando alguns acontecimentos, o final (ou o começo? hehe) fica um pouco na cara, mas não tira toda a graça do livro.

Eu gostei da história num geral, só achei difícil me envolver totalmente com a história, justamente pelo fato de só poder conhecer a verdadeira Jule lá pelo final. Mas achei interessante que, no início, eu tinha uma visão de como eu achava que Imogen (a melhor amiga da protagonista) era, eu sentia empatia por ela, afinal, para alguém se suicidar alguma coisa estava errada, né? Mas aí as páginas foram indo e indo e eu percebi que eu estava imaginando uma Imogen muito diferente do que ela realmente era, aí todas as minhas suposições caíram por água abaixo.

Minhas suposições a respeito de Jule (pelo menos algumas delas) também estavam erradas. Ela podia ser uma garota um pouco estranha que não gostava de falar sobre seu passado e inventava algumas coisas a respeito de si mesma, mas ela também era uma protagonista poderosa que sabia o que queria, e ver um pouco de GirlPower aqui me fez gostar um pouco mais do livro.

Jule foi até o topo da escadaria e olhou para a cidade. Pensou em todas as vidas lá embaixo. Pessoas comprando pasta de dente, discutindo, comprando ovos na volta do trabalho. Viviam cercadas por todo aquele brilho e neon, sempre presumindo alegremente que mulheres pequenas e bonitinhas eram inofensivas. – página 64

Contudo, uma coisa que me decepcionou um pouco foi o final. Não sei bem o que eu esperava, mas acho que queria algo mais desenvolvido e mais... Fechado do que esse. Eu sou uma leitora que até gosta de finais abertos quando todo o resto já foi resolvido, mas quando ficam algumas pontinhas soltas ou quando eu sinto que nem tudo foi bem desenvolvido, aí eu sempre espero um final fechado. Outra coisa que me deixou um tiquinho decepcionada foi ver que as cenas são bem curtinhas, eu esperava conhecer mais os personagens.

Eu gostei do livro num todo, mas não foi bem uma leitura eletrizante e cheia de intrigas, como eu imaginei que seria. Mentirosos conseguiu mexer bem mais comigo do que Fraude Legítima, mas teve algo em FL que me fez sentir-me inquieta durante toda a leitura, talvez por não saber se podia confiar em Jule ou não.
Enfim, foi uma leitura válida e interessante (mais uma vez, eu ainda não havia lido nenhum livro com uma narrativa assim), mas não abalou minhas expectativas.

Ninguém sabia onde ela estava. Ninguém na face da terra. Aquilo deveria deixá-la contente. Afinal, ela queria desaparecer. Mas ficou com medo. Queria estar com Paolo. Queria estar com Imogen. Queria poder desfazer tudo o que havia acontecido. – página 31

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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ANA - @aspaceforbooks 10/12/2017

(...) Havia um verdadeiro eu?
Duas coisas sobre esse livro:

1. INSTIGANTE
2. ORDEM (?) decrescente, isso mesmo, os fatos não segue como estamos acostumados, o livro começa no "penúltimo" capítulo e as supresas já começam a partir daí.

Nesse livro seguimos, em terceira pessoa, a vida de Jule West Williams, uma garota decidida e capaz de fazer o necessário para sobreviver. Ela consegue se adaptar a basicamente qualquer situação e nos deixa curiosos sobre quem realmente é.

Sua melhor amiga, Imoge Sokoloff, também se torna protagonista da história, devido o mistério que se tornou. Diferente de Jule, ela têm tudo, menos o que mais deseja: liberdade.

Algo acontece e amizade das duas se mostra como realmente é. Jule deseja ser como Imoge, ela quer ser a protagonista.

Os personagens são enigmáticos, o livro todo é.

É difícil saber quem é quem de verdade, se são bons ou ruins, se as atitudes foram corretas ou não, mas talvez tenha sido essa a intenção. Sinceramente, não me apeguei a nenhum, mesmo assim não deixam de serem interessantes.

Mesmo que tenha uma organização diferente, o livro não é confuso, e pra mim, não deixou pontas soltas durante a leitura, a autora vai trabalhando cada detalhe e a cada capítulo vamos descobrindo mais sobre o que acontece e ficando com curiosidade lá em cima.

É um livro que prende a atenção do leitor do início ao fim! Mesmo que não tenha surpreendido tanto no final depois de tudo que já tinha acontecido. Para fãs de um suspense leve, recomendo bastante.

INSTAGRAM - @aspaceforbooks
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Queria Estar Lendo 22/12/2017

Resenha: Fraude Legítima
Lançado no Brasil pela Editora Seguinte (que cedeu um exemplar para esta resenha), Fraude Legítima é novo livro de E. Lockhart, e sem decepcionar, apresenta em cada palavra o potencial genial da autora para criar histórias envolventes.

Nas primeiras partes da leitura, achei que nesse livro a autora cometeria os mesmos erros encontrados em O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, um dos maiores, é a superestimação da personagem e de como ela é “legal” ou “evoluída”, ou seja, muito melhor do que já foi um dia e reconhece isso de maneira bem forçada. Porém, chegando na metade da história, as coisas começaram a se revelar bem interessantes e lendo mais, percebi que era a autora de Mentirosos que escrevia (porque eu amei Mentirosos). Ainda assim, pode-se dizer que E. Lockhart ainda não decidiu para onde quer pender (espero que penda para o lado de Mentirosos), e Fraude Legítima mostra isso, mas, não decepciona.

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração. Acreditava que a forma como se falava era, na maior parte das vezes, mais importante do que qualquer coisa que se tivesse a dizer."

A história começa com Jule, uma menina visitando um resort, mas não temos muita noção de quem ela é ou por que está lá. Começamos a perceber coisas sobre a personagem quando outra entra em cena, querendo saber mais sobre ela, o que deixa Jule nervosa e desconfiada. A partir daí, cada capítulo regressa um pouquinho ao passado, como, uma semana antes do momento em que ela encontrou essa personagem, depois, um mês antes do momento daquele capítulo e assim vai. A história, tirando os primeiros capítulos, é basicamente contada de trás pra frente, o que vou dizer, me deixou ligada e querendo saber o que iria/tinha acontecido.

"Jule assistiu a uma porrada de filmes. Ela sabia que mulheres raramente eram o centro desse tipo de história. Não passavam de um refresco para os olhos, companheiras, vítimas ou interesses amorosos. Em geral, existiam para ajudar o grandioso herói branco e heterossexual em sua jornada épica e muito foda. Quando havia uma heroína, ela era muito magra, usava quase nenhuma roupa e tinha dentes perfeitos."

Conforme as páginas passam, vemos que grande parte do que acontece com Jule é por causa de sua melhor amiga, Imogen, uma menina rica e fascinante, que atrai admiração e fidelidade por parte de Jule. Eu realmente não posso dizer muito mais sem dar spoiler e essa história (assim como Mentirosos), só pode ser lida sem spoiler. Mas é na hora em que os capítulos se dirigem ao passado que revi a genialidade de E. Lockhart, o poder que ela tem de criar uma história envolvente com reviravoltas interessantes.

Nos primeiros capítulos, que ocorrem no presente, Jule é uma menina que sabe quem é, que tem muita confiança em si o mesma – o que pode ser um pouco irritante do modo que foi colocado, mas quando a história vai se desenvolvendo e o passado é revelado, Jule tem uma base para sua personalidade e é possível perceber o quão bem construída é. Há suspense, há um clima de espionagem e fuga, há enganação e obsessão, é uma história diferente e dá pra dizer que a autora arriscou muito a escrevê-la, mas chegou a um bom resultado.

Apesar disso, pela publicidade da edição original, acredito que se vendessem o livro de outra forma, focando mais no passado de Jule, seria muito mais interessante. Frases como “o oponente a subestimou” – o que é uma ofensa para a Jule do presente -, focam na parte menos cativante da história. Pois a parte notável, é realmente o passado, e também a parte melhor construída.

A leitura é muito fluída, li em uma tarde e foi difícil largar nos intervalos. Pelo título e pela capa, eu não consegui adivinhar o conteúdo, mas isso dá um clima relacionado à história, pois pensei que era uma coisa, e na realidade, outra completamente diferente. A capa é mesma que a edição original e a escolha de cores realmente a deixam mais atrativa. As páginas são amareladas e a fonte de um tamanho bom.

Esse livro me deixou ansiosa pelas próximas criações da autora e espero, seriamente, que ela consiga seguir no ritmo, no clima de Mentirosos e de grande parte de Fraude Legítima, porque se o fizer, cada história será melhor que a anterior.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/12/resenha-fraude-legitima.html
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Dreeh Leal | @dreehleal 28/03/2018

Quem conseguiu ler Mentirosos sem pegar nenhum spoiler, percebeu que precisava prestar atenção nos mínimos detalhes se quisesse acompanhar o ritmo da autora. E ainda sim, há uma grande chance de você ter fechado o livro com aquela sensação de que tiraram seu chão, pois o final é genial e surpreendente. Fraude Legítima segue o mesmo princípio.

A história é narrada de uma maneira peculiar. O primeiro capítulo é, na verdade, o penúltimo, e a partir dele termos duas linhas do tempo que seguem caminhos opostos. Uma nos mostra o que vai acontecer a partir daquela situação, enquanto a outra - que é a predominante - vai retrocedendo no tempo, apresentando ao leitor o caminho trilhado pelos personagens até aquele momento.

Eu adoro histórias que não são contadas de maneira linear, mas da forma como a autora contou aqui, eu nunca tinha visto. As cenas são narradas partindo do princípio que você está por dentro sobre tudo que está sendo falado. Só que não. A briga que aconteceu ou a conversa que eles tiveram e que são informações chaves para você entender a situação atual, só serão contadas mais a frente. Isso porque cada capítulo ou pausa retrocedem dias, semanas ou meses na história. É uma loucura que cumpre o seu papel de prender a atenção do leitor.

Outro fator que contribui significativamente para instigar a nossa curiosidade, é o ar de delírio que a história tem. A gente simplesmente não sabe o que é real e o que é mentira, porque a personagem se contradiz em vários momentos. Não que ela conte uma mesma história de maneiras diferentes, mas ela dá a entender que nem tudo que ela diz é verdade. Não tenho certeza se me expressei claramente, por isso separei esse quote a cima. Além disso, tem algumas coisa que são tão loucas, que o leitor realmente se questiona se pode confiar ou não no que está lendo.

Em vários momentos eu me questionei se estava entendendo corretamente os acontecimentos. Na verdade eu me desesperei por estar fazendo essa leitura sozinha. Eu queria ter certeza se estava entendendo corretamente a história, precisava de alguém para conversar sobre os fatos descritos ali e eu não tinha ninguém. Por isso já deixo a dica: façam essa leitura em conjunto. Sua experiência vai ser ainda mais interessante.

Sendo honesta com vocês, eu descobri grande parte do mistério nos primeiros capítulos, assim que consegui me situar na história. No último capítulo eu levei aquele susto básico porque a autora conseguiu ir além para trazer um desfecho que eu nunca imaginaria, mas de uma forma geral a história é bem óbvia. Além disso, o posicionamento de uma das protagonistas com relação ao seu lugar no mundo, me agradaria muito em uma situação normal. Porém o 'q' de loucura que ela apresenta distorce totalmente dessa 'filosofia'. É com como se ela fosse uma extremista, e isso não é bom para ninguém.

Fraude Legitima é uma teia de informações muito bem trançada e isso cobra demais a atenção do leitor, que precisará analisar atentamente toda informação, por mais simples que ela possa parecer, para tentar não ser surpreendido com o desfecho dessa história.

site: http://www.maisquelivros.com/2017/10/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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Terapia em Livro 27/12/2017

Não é marcante.
Coragem, tem que ter coragem. É um livro pequeno com apenas 273 paginas, do gênero new adult, com os capítulos curtos e a narrativa que é escrita na terceira pessoa. Não é tão simples de compreender o livro. O que ajudou bastante nisso foi o fato de que está escrito de trás pra frente. No início é bem parado pq a autora demora a nos dar as informações relevantes para os mistérios por trás dos acontecimentos citados e também por plantar uma dúvida no leitor de quem realmente é primeira personagem do livro. Quando a autora começa a apresentar fatos importantes o livro acaba fluindo um pouco. Não foi uma leitura que me prendeu, não tem nada de surpreendente e você precisa estar muito atento para compreender a história.
Terminei de ler e não consigo dizer o sentimento que esse livro deixou. Não amei e nem odiei.

site: https://www.instagram.com/terapiaemlivro/
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PorEssasPáginas 02/01/2018

(...)
Eu fiquei curiosa em ler Fraude Legítima por causa de Mentirosos. A nossa resenha foi feita pela Karen e eu concordo com tudo o que ela disse. O final foi impactante e ele me marcou até hoje. Eu descobri o segredo um pouco antes de chegar no final e fiquei sentada na pontinha na cadeira pensando “Será que é isso mesmo? Que plot twist maravilhoso!”. E era.

Só que plot twist do plot twist foi que isso não aconteceu em Fraude Legítima.


Um ponto que eu achei muito interessante no livro é que ele é contado de trás pra frente. Sim, o livro começa no capítulo 18, com Jule West Williams hospedada em um hotel de luxo no México. Logo descobrimos que a amiga dela, Imogen Sokoloff pulou de uma ponte em Londres. Jule está tentando se tornar uma pessoa diferente mas o passado parece querer assombrá-la. A partir desse capítulo, nós vamos começar a entender o que levou a protagonista a chegar nesse ponto. Então nós vamos para o capítulo 17, 16, 15… Quando eu falei que a história era ao contrário, é realmente ao contrário: cada capítulo começa semana ou dias antes que o anterior. Eu sei que existem outros autores que já utilizaram esse artifício, mas eu nunca tinha lido um livro assim. Confesso que fiquei muito confusa, principalmente quando eu não conhecia os personagens direito. Se você lê o livro direto, em poucas horas ou dias, acredito que fique mais fácil. Mas eu demorei em torno de uma semana então eu tinha que ficar fazendo uma linha do tempo na minha mente para não me confundir. Agora, analisando o livro como um todo, foi isso que salvou Fraude Legítima porque o enredo mesmo deixou muito a desejar.

Quando eu acabei a leitura, vim correndo para o computador procurar por resenhas e confirmar que eu tinha entendido o final. Sabe aquela coisa de “Não estou acreditando?”. Talvez pela minha experiência com Mentirosos, eu estava esperando um grande plot twist, algo que me deixasse de boca aberta e impactada por dias. Isso não aconteceu! Na verdade, lá pela metade do livro, eu já tinha pensado nesse final. Eu esperava que isso fosse acontecer mas que a autora também fosse puxar o meu tapete com algum detalhe que eu não tinha prestado atenção. Eu gostei de uma ironia que ela utilizou na final, mas nem de longe ele tem o impacto que um livro desses merecia. Talvez era exatamente esse o plano de E.Lockhart: ela não queria nos surpreender com “o que aconteceu” e sim em “como”. Mesmo levando isso em consideração, ainda achei o enredo fraco.

Um dos pontos que eu li em outras resenhas foram que algumas pessoas reclamaram que elas não conseguiram “gostar das protagonistas”. Atrás do livro tem uma citação do Booklist que diz “Os leitores que adoram odiar anti-heróis vão ficar maravilhados” e é exatamente disso: não era para gostar das protagonistas. Em algumas cenas Fraude Legítima é quase um estudo sobre a mente humana e sobre o que nós somos capazes de fazer. As três estrelas que eu dei para o livro foram exatamente por causa dos personagens (e por causa da piadinha do título que quem ler o livro vai entender). (...)
***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-fraude-legitima
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danilo_barbosa 03/01/2018

Nada é o que parece...
Em uma homenagem genial ao Ripley de Patrícia Highsmith, E. Lockhart mais uma vez me prende em um livro maleficamente tenso e divertido. Personagem dúbios, valores deturpados e identidades trocadas em uma trama cheia de falsas palavras e crimes, fazem de Fraude Legítima um livro para ser devorado. A estrutura fora do convencional, de trás para frente, vai nos oferecendo migalhas, desvendando o painel aos poucos, nos fazendo ansiar por mais. Vale a pena conferir.
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Kelly Reis 05/01/2018

Expectativas e decepção
Apesar da forma da narrativa ser bem interessante as protagonistas e o desfecho deixaram a desejar.
Difícil explicar o que salvou a leitura porque pra mim nada se sobressai... não gostei em especial de nenhum dos personagens.... muitos trechos cansativos e muitas pontas soltas que poderiam ter sido mais esmiuçadas.
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nikki 15/01/2018

...
Foi o primeiro livro que li com esse tipo de ordem cronológica e confesso que isso me incomodou, bastante. Eu esperava que, no decorrer da leitura a autora apresentasse a história de maneira mais sólida, e que se aprofundasse mais nos "porquês" da protagonista, porém a realidade foi bem rasa.
A protagonista Jule me deixou tão frustrada que eu senti vontade de largar a leitura, mas isso não foi possível porque eu realmente queria saber o final. E este foi bem... digamos assim.. fraco. Pareceu inacabado e nem deixou gostinho de quero mais.
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Tami 16/01/2018

— Você acha que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?
...

Começo as minhas considerações falando que fiz cosplay de Nazaré Tedesco inúmeras vezes durante a leitura de Fraude Legítima!😂

Foi quase impossível fazer um resuminho - bem resumido por sinal - dessa história sem revelar demais! Perdi a conta de quantas vezes rascunhei os míseros parágrafos acima, pois de maneira nenhuma queria estragar a experiência de vocês para com esta leitura. Não posso nem inserir outras quotes na resenha, pois a maioria que marquei são reveladoras demais! E. Lockhart narra essa história de trás para frente e isso até chegou a me incomodar nos primeiros, talvez, cinco capítulos, mas depois que eu peguei a dinâmica da coisa essa nova experiência tornou-se interessantíssima. Este livro é um labirinto muito bem construído e é preciso prestar muita atenção para poder extrair tudo o que Fraude Legítima está disposto a oferecer, o que não é pouco.

Há alguns anos li Mentirosos e foi uma das melhores leituras da minha vida, sem exagero. Eis que me deparo com uma obra totalmente diferente, mas que também me arrebatou e mostrou que E. Lockhart, quando se propõe a escrever um livro, não está para brincadeira. Uma coisa que essa mulher escreve no início do livro - que na verdade é o final - nós só vamos entender lá na frente, é muito louco! Criar um texto com uma estrutura tão peculiar sem perder a coerência e coesão não é para qualquer um...

Continue lendo a resenha no blog! ;)

site: http://www.meuepilogo.com/2017/12/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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Carol 18/01/2018

Dessa vez não foi, Lockhart!
Vou confessar, eu fui uma das leitoras que gostou de Mentirosos. Amei o final que a autora deu a trama e ela marcou muitos pontos comigo com aquele livro. Temos um outro dela traduzido, que tem um nome imenso, mas aquele eu nunca sentei para ler, apesar de ter no Kindle. Quando ganhei Fraude Legítima de amigo secreto, fiquei eufórica. Já imaginava um big plot twist e um enredo que de fato prendesse, mas não foi exatamente o que aconteceu.



Fraude Legítima tem uma construção inversa de roteiro. Ele é contando a partir do fim, então você já começa sabendo parte dos finalmentes. O importante do livro é te contar como aquilo aconteceu, e é daí que a história começa a se desenrolar. De início eu achei complicado me prender na trama. Por ter essa ordem inversa, passei por umas boas 50 páginas de confusão até entender como deveria interpretar a leitura. Depois que isso aconteceu, fui embora na história.



Não é de todo um livro ruim. A ideia de construção dele é ótima, e tem momentos realmente instigantes. Mas de modo geral é muito inferior do que foi para mim o outro livro da autora. Os momentos ruins dele superaram os bons.



A protagonista não tem carisma algum. E repito que não é porque ela é uma anti heroína que deveria ser pouco carismática. O Coringa é um vilão e no entanto é mega carismático. Entendem onde quero chegar? Jule é chata. Apática. Estranha.... Eu poderia dar milhões de adjetivos ruins em relação a ela, e aos outros tantos personagens nessa história, que não cativam nem um pouco.



As justificativas dela de fazer o que fez também não me convenceram. São fracas e objetivas demais. As vezes é importante saber como aquilo chegou naquele ponto de maneira mais poética, saca? Para dar credibilidade a certas atitudes. Até o mais fuleiro dos psicopatas tem um histórico que pode ser aterrorizante. Esse passado dela foi apenas pincelado, e esse traço de pincel não foi suficiente.



E outra, depois que li eu fui assistir ao Talentoso Ripley, que foi onde a autora se inspirou para escrever essa história - ela conta isso nos agradecimentos do livro. E pra que eu fui fazer isso? Até ter lido apenas o livro eu tinha dado 4 estrelas, depois de ver o filme eu dei três e só para fazer favor. Teria dado facilmente 2 porque o livro é uma cópia total do filme. Inclusive alguns diálogos, mudando apenas o gênero dos protagonistas. E mais, percebi o quanto o livro era raso, porque o Ripley é um personagem absurdamente bem construído e carismático - viram só? - Já a Jules não é nenhuma das duas coisas.



Esperava um final com um belo plot twist, que não apareceu. Tem lá uma certa revelação que pode ser que pegue um ou outro leitor, mas nada daquilo me surpreendeu. Só revelou que o título do livro fazia muito mais sentido do que se esperava dele. E sinceramente? Não sei se por ter lido um livro da autora, mas já estava preparada para algo assim.



Ao final de tudo, cheguei a conclusão de que Lockhart pode ser um desses autores que só funcionam maravilhosamente bem numa primeira leitura. Ela tem um estilo bem próprio e que deixa o leitor confortável, e isso não é de um todo bom, visto que ela escreve reviradas que tendem a ser extraordinárias. Mas se um leitor já conhece e está preparado, dificilmente vai cair nelas.



Enfim, é um livro (plágio) razoável. Não mais do que isso.

site: www.terradecarol.blogspot.com
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Karina 19/01/2018

FRAUDE LEGÍTIMA - E. LOCKHART | Por Karina Rodrigues (Colunista Coisas de Mineira) | Na íntegra em www.coisasdemineira.com
A minha resenha desta semana é sobre o lançamento da editora Seguinte "Fraude Legítima", da autora E. Lockhart (que ficou muito conhecida por "Mentirosos"). Com uma proposta de thriller psicológico envolvendo duas amigas adolescentes, o livro inova ao não contar a história em ordem cronológica e sim do final para o começo, porém seu enredo não é tão inovador assim e talvez você se lembrará de ter visto EXATAMENTE essa mesma história antes...

Acompanhamos a vida de Jule, uma jovem órfã de 16 anos, que no início da história encontra-se em um resort no México. Apesar de citar diversas vezes sua melhor amiga Imogen e estar em um quarto onde todas as coisas dela também estão, a garota está sozinha. Viciada em esportes, musculação, histórias de super-heróis e com grande facilidade em se reinventar, certo dia na academia do hotel Jule é abordada por Noa, uma mulher que ela suspeita ser policial, e prontamente planeja uma fuga de urgência e... bom, este é o final da história. Como eu disse, os fatos são contados do final até o começo (mas terá um desfecho).

No capítulo seguinte voltamos então algumas semanas para encontrar em Londres a misteriosa Jule, hospedada sozinha no apartamento de sua amiga Imogen. Imogen Sokoloff foi adotada ainda bebê por uma família rica, sempre teve tudo o que quis e decidiu largar a faculdade para se "conhecer" com o namorado Forrest. Porém, no seu apartamento em Londres, Jule encontra uma carta de suicídio escrita pela jovem, o que causa indignação e descrença em seus familiares, amigos e namorado. O que será que existe por trás deste mistério? Qual é a relação entre Jule, Imogen e seu repentino suicídio? Por que Jule acabará sendo perseguida pela polícia?

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração."

Apresentando uma trama até envolvente, o livro é de leitura fácil e rápida (principalmente por ter menos de 300 páginas). É difícil se identificar com as personagens, o que dificulta que você entre rapidamente no clima do livro, mas quando isso acontece é bem interessante. Apesar de ser diferente contar a história de forma invertida, confesso também ser bem confuso. Fica difícil entender e organizar os fatos quando estes são jogados a você de uma forma complicada e cansativa.

Agora lembram que eu mencionei que talvez você já tenha visto essa história antes? Pois bem, durante a leitura eu comecei a ficar extremamente desconfortável com a semelhança à "O Talentoso Ripley" de Patricia Highsmith (e que tem um filme, lançado em 1999). Mas não é qualquer coincidência de fatos, é uma completa releitura trocando apenas o gênero dos personagens e os países onde tudo acontece. Ao final do livro, nos agradecimentos, a autora menciona Patricia e agradece pela inspiração, mas sendo sincera ela devia agradecer pela obra completa pois até as cenas marcantes acontecem exatamente iguais.

Narrado em primeira pessoa pela personagem Jule, "Fraude Legítima" não supera as expectativas, que aliás estavam lá no alto devido à qualidade de "Mentirosos". Infelizmente ele fica na minha lista de "capas bonitas", mas a história fica a desejar. Agora, se você ainda não conhece a história de "O Talentoso Ripley" e não se importa com muitas pontas soltas, talvez se aventure a arriscar.

"O amor era o que se deixava para trás quando se tornava o que ela era agora. Grandiosa. Perigosa. Havia corrido riscos e se reinventado."
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lafacchini 01/04/2024

Livro mais louco do mundo, começa do final, e a cada capítulo a história vai fazendo sentido.
Endoidei. Recomendo.
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Thuanne Hannah 19/02/2018

Quando vi esse lançamento, logo me interessei, pois já li outros dois livros da autora e gostei bastante. Com esse não foi diferente, gostei demais do que encontrei nas páginas e me surpreendi mais uma vez com sua obra.

Logo de cara nos deparamos com Jule, uma jovem misteriosa que está hospedada em um hotel no México. Bem nesse comecinho já dá pra saber que tem algo errado, pois ao se apresentar para uma hóspede, a jovem usa o nome de Imogen, sua melhor amiga que cometeu suicídio há pouco tempo atrás. Com isso, podemos perceber que ela está fugindo de algo. Mas porquê? O que a levou a tomar essa atitude?

As duas garotas tiveram problemas na infância. Imogen foi adotada e Jule teve seus pais assassinados, isso foi um dos motivos pelo qual as duas se sentiam tão ligadas. Também percebemos que logo no começo do livro Jule quer fazer as mesmas coisas que Imogen, usar as mesmas roupas que a amiga... Será que ela ainda não superou a perda?

“Não tinha mais certeza de onde traçar a linha entre elas. Jule usava perfume de jasmim como Imogen, falava como Imogen, amava os livros que Imogen amava. Aquelas coisas eram verdadeiras. Jule era órfã como Immie, uma pessoa que se inventou sozinha, como um pássaro Misterioso. Havia tanto de Imogen em Jule, e tanto de Jule em Imogen.”

O livro é escrito de trás para frente, é isso mesmo! Começa do capítulo dezoito e vai voltando, até chegar ao capítulo um. No final, nos deparamos com o 19º capítulo, que seria um epílogo da história. No começo achei um pouco confusa esse tipo de escrita, mas fui me adaptando, prestando bastante atenção e concluí que seria bem interessante. A cada página ia mergulhando mais e mais na história, que me intrigou a cada acontecimento. A autora vai brincando com o leitor, nos fazendo deduzir várias coisas, mas ao ler os capítulos seguintes vamos vendo que não era nada daquilo que estávamos imaginando, era algo muito melhor.

Ao decorrer das páginas vamos entendendo a relação de Jule e Imogen e os motivos que as levaram a tomar certas decisões. Não vou poder descrever muito sobre a personalidade das duas para não acabar com os mistérios, mas digo que Imogen é muito mimada e acha que o mundo gira ao seu redor e Jule é calculista e esconde muitas coisas.

Em livros assim, tenho mania de tentar adivinhar o final, e nesse caso, não era nada do que imaginei no começo. A cada capitulo eu era surpreendida e o que achava no capítulo anterior já não fazia mais sentido. Por isso, tratei de correr com a leitura, para saber logo o final.

O final (que na verdade é o começo) me deixou chocada e pensando em como uma coisa levou a outra, como as ações de uma personagem ia se baseando nas atitudes da outra. É só uma pena que o livro seja tão curtinho, desejei ter mais detalhes do passado das duas, para entender melhor algumas coisas. Indico a leitura para todos, mas prestem bastante atenção, porque a escrita atemporal pode dar um nó na cabeça!

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2018/02/fraude-legitima-e-lockhart.html
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Coisas de Mineira 22/02/2018

A minha resenha desta semana é sobre o lançamento da editora Seguinte "Fraude Legítima", da autora E. Lockhart (que ficou muito conhecida por "Mentirosos"). Com uma proposta de thriller psicológico envolvendo duas amigas adolescentes, o livro inova ao não contar a história em ordem cronológica e sim do final para o começo, porém seu enredo não é tão inovador assim e talvez você se lembrará de ter visto EXATAMENTE essa mesma história antes...

Acompanhamos a vida de Jule, uma jovem órfã de 16 anos, que no início da história encontra-se em um resort no México. Apesar de citar diversas vezes sua melhor amiga Imogen e estar em um quarto onde todas as coisas dela também estão, a garota está sozinha. Viciada em esportes, musculação, histórias de super-heróis e com grande facilidade em se reinventar, certo dia na academia do hotel Jule é abordada por Noa, uma mulher que ela suspeita ser policial, e prontamente planeja uma fuga de urgência e... bom, este é o final da história. Como eu disse, os fatos são contados do final até o começo (mas terá um desfecho).

No capítulo seguinte voltamos então algumas semanas para encontrar em Londres a misteriosa Jule, hospedada sozinha no apartamento de sua amiga Imogen. Imogen Sokoloff foi adotada ainda bebê por uma família rica, sempre teve tudo o que quis e decidiu largar a faculdade para se "conhecer" com o namorado Forrest. Porém, no seu apartamento em Londres, Jule encontra uma carta de suicídio escrita pela jovem, o que causa indignação e descrença em seus familiares, amigos e namorado. O que será que existe por trás deste mistério? Qual é a relação entre Jule, Imogen e seu repentino suicídio? Por que Jule acabará sendo perseguida pela polícia?


"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração."

Apresentando uma trama até envolvente, o livro é de leitura fácil e rápida (principalmente por ter menos de 300 páginas). É difícil se identificar com as personagens, o que dificulta que você entre rapidamente no clima do livro, mas quando isso acontece é bem interessante. Apesar de ser diferente contar a história de forma invertida, confesso também ser bem confuso. Fica difícil entender e organizar os fatos quando estes são jogados a você de uma forma complicada e cansativa.

Agora lembram que eu mencionei que talvez você já tenha visto essa história antes? Pois bem, durante a leitura eu comecei a ficar extremamente desconfortável com a semelhança à "O Talentoso Ripley" de Patricia Highsmith (e que tem um filme, lançado em 1999). Mas não é qualquer coincidência de fatos, é uma completa releitura trocando apenas o gênero dos personagens e os países onde tudo acontece. Ao final do livro, nos agradecimentos, a autora menciona Patricia e agradece pela inspiração, mas sendo sincera ela devia agradecer pela obra completa pois até as cenas marcantes acontecem exatamente iguais.

Narrado em primeira pessoa pela personagem Jule, "Fraude Legítima" não supera as expectativas, que aliás estavam lá no alto devido à qualidade de "Mentirosos". Infelizmente ele fica na minha lista de "capas bonitas", mas a história fica a desejar. Agora, se você ainda não conhece a história de "O Talentoso Ripley" e não se importa com muitas pontas soltas, talvez se aventure a arriscar.


"O amor era o que se deixava para trás quando se tornava o que ela era agora. Grandiosa. Perigosa. Havia corrido riscos e se reinventado."

Por: Karina Rodrigues
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/01/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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