Fraude Legítima

Fraude Legítima E. Lockhart




Resenhas - /////


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"Ana Paula" 25/09/2017

Fraude Legítima é o terceiro livro da autora publicado no Brasil. Como não li os outros, fui totalmente surpreendida por sua escrita e narrativa. Lockhart me encantou, confundiu e me deixou curiosa durante toda a leitura.
A sinopse é bem explicativa e nos leva a crer que encontraremos um enredo mais do mesmo. Ledo engano: a trama é tão complexa que o leitor não consegue prever o que acontecerá nos próximos capítulos e nem imagina o que está por vir.

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha.
Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração.
Acreditava que a forma como se falava era, na maior parte das vezes, mais importante do que qualquer coisa que se tivesse a dizer.
Também acreditava em filmes de ação, em musculação, no poder da maquiagem, em memorização, em direitos iguais e que vídeos do YouTube podiam ensinar um milhão de coisas que ninguém aprende na faculdade."

Comecemos pelos capítulos: a ordem numérica dos mesmos é de trás para a frente, ou seja, começamos a leitura pelo último capítulo e assim vamos acompanhando até o primeiro capítulo, que é onde o livro acaba. Confuso? Sim, mas faz sentido depois que pegamos o ritmo da leitura e passamos a conhecer melhor a personagem principal: Jule West Williams.
Jule é uma órfã que foi criada pela tia. A princípio, acreditamos piamente em tudo o que ela diz, mas depois começamos a desconfiar da veracidade de suas palavras. Jule é uma garota capaz de se adaptar a qualquer lugar ou situação. Consegue imitar sotaques, pessoas; inventa histórias como ninguém. É uma ótima lutadora, sabe se defender se necessário for.

Assim como Jule, Imogem também é órfã, mas Immie foi adotada por um casal rico. É mimada e manipuladora. Quando as duas se reencontram, depois de muito tempo, a amizade renasce quase que instantaneamente. Juntas, vão aproveitar tudo o que o dinheiro pode comprar até que Immie mostra seu verdadeiro lado e as coisas desandam. Jules agora tenta seguir a vida sem sua melhor amiga e é com este fim que vamos começar a leitura.

"Se pelo menos pudesse voltar no tempo, poderia ser uma pessoa melhor. Ou uma pessoa diferente. Seria mais ela mesma. Ou menos. Não sabia o quê, porque não tinha mais certeza de qual era a forma do seu verdadeiro eu. Talvez não existisse nenhuma Jule, mas sim uma série de personas que ela apresentava em diferentes contextos."

Acredito que Fraude Legítima tenha sido inspirado em histórias de anti-heróis ou trapaceiros órfãos. A crença de Jule em ser uma heroína, uma justiceira é crível e nos faz acreditar em suas palavras e atitudes. Sua habilidade de se adaptar também é crível, levando o leitor a desconfiar de sua real identidade durante boa parte do livro.
Ambas as personagens apresentam caráter duvidoso e personalidade complexa, o que nos deixa mais curiosos para saber mais sobre a trama.

A narrativa é em terceira pessoa, pelo ponto de vista de Jules. Lockhart nos apresenta duas protagonistas diferentes uma da outra em uma trama sombria e repetitiva. É suspense do começo ao fim e, quando pensamos que enfim descobrimos algo, a reviravolta acontece, deixando o leitor curioso e confuso; o que não é ruim, pelo contrário! A leitura é rápida e a escrita fluída, o que torna o livro pequeno diante das possibilidades de final que encontramos para ele.

"Podia ser Immie. Podia ser Jule.
Não tinha mais certeza de onde traçar a linha entre elas. Jule usava perfume de jasmim como Imogen, falava como Imogen, amava os livros que Imogen amava. Aquelas coisas eram verdadeiras. Jule era órfã como Immie, uma pessoa que se inventou sozinha, com um passado misterioso. Havia tanto de Imogen em Jule, e tanto de Jule em Imogen."

Ambas são inteligentes e não podem ser subestimadas. São anti-heroínas, carregam a dubiedade de fazer o bem ou o mau. Elas são humanas, passíveis de erros, o que as tornam essenciais e diferentes. Lockhart também critica o protagonismo masculino que sempre acompanha esse tipo de livro, trazendo feminismo para a trama e abordando temas que vivemos no cotidiano de uma sociedade machista.
Confesso que Jule foi a personagem que mais me iludiu durante a leitura. Mesmo assim, adorei conhecê-la e fiquei fascinada por sua garra e força.

A ambientação do enredo também não deixou a desejar: as personagens viajam para lugares maravilhosos como Porto Rico, Inglaterra e México. Mesmo com as poucas descrições das viagens, observamos que os lugares são sempre luxuosos.
Do mais, só posso indicar o livro. Gostei muito da trama e das personagens, não vou falar sobre a edição pois este é um livro prova para resenha antes do lançamento.

"Jule sabia que ela havia se desviado pra cacete do bem. (...) Nunca haveria um salvador que pudesse resgatá-la daquilo. Nunca tinha havido um salvador para ela."

site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2017/09/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html#.WckNl1tSzDc
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Ju Zanotti 26/09/2017

Recebi a prova de Fraude Legítima da Editora Seguinte para resenhar, acontece que fiz o pedido no impulso, quando o livro finalmente chegou eu não tinha qualquer expectativa positiva sobre ele. Obviamente que já tinha lido maravilhas sobre a autora e seu tão famoso "Mentirosos", mas depois de parar e prestar atenção sobre o que "Fraude Legítima" realmente se tratava eu percebi que talvez aquele não fosse um livro que eu escolheria para ler se pensasse duas vez. Acontece que E. Lockhart apresenta aqui uma história investigativa, cheia de mistério e complexa a seu modo, e por não ser uma entusiasta de romances policiais eu achei que não ia curtir. Bom, eu estava enganada sobre algumas coisas, ainda assim preciso dizer que este não foi um livro que me cativou.

Em Fraude Legítima somos apresentados a Jule West Willians e Imogen Sokoloff. Jule é versátil e consegue se adaptar facilmente a qualquer situação e Imogen é uma jovem milionária que tira um tempo sabático para fugir de suas responsabilidades, ou seja, são duas garotas completamente diferentes, a única coisa que ambas tem em comum é que são adotadas e estudaram por um tempo no mesmo colégio. Anos depois, em torno de seus 20 anos elas se reencontram e a partir daí criam um forte laço de amizade. Porém, Imogen comete suicídio e o que resta a Jule é seguir em frente e "esquecer" o trágico fim que a vida de sua amiga levou.

Ao iniciar a leitura senti certa confusão com relação as personagens, logo nas primeiras páginas a autora transfere para nós uma dúvida que irá permanecer por boa parte do livro: Quem é realmente a primeira personagem apresentada? Esta dúvida é que vai levar o leitor por uma onda de mistérios e confusão. O que colabora muito com isso é o fato de a história ser narrada de trás para frente. Conhecemos primeiro o fato, o suicídio de Imogen, e vamos regredindo no tempo para traçar o verdadeiro mistério da trama. Não há uma narrativa paralela que seguem eventos futuros, a cada novo capitulo a autora nos apresenta uma situação ocorrida dias ou semanas antes, para no fim desvendar o grande mistério da obra. Isso torna a narrativa confusa e complexa, portanto é essencial o leitor estar atento e perceber logo no começo a particularidade da narrativa regressiva.

Nossas piores ações nos definem? Ou somos melhores do que as piores coisas que já fizemos?

Confesso que para mim foi bastante estranho e demorei certo tempo para me acostumar. Além disso, eu não gosto de não saber e a meu ver Lockhart demora tempo demais para dar informações relevantes a trama. Apesar de cada capitulo ter algo essencial ela mantém o leitor por bastante tempo na dúvida até que finalmente chega ao ponto de começar a apresentar fatos importantes. Até que quando as peças começam a se encaixar o ritmo da leitura flui bem mais rapidamente. Outro ponto que devo ressaltar é que os capítulos são bastante curtos e subdivididos, o que dá a sensação de ser uma leitura rápida, mas é essencial não se deixar levar pela fluidez da narrativa e se ater aos detalhes.

Tive a impressão que a autora não subestima o leitor, ela não se fixa muito em coisas irrelevantes, não busca explicar cada pormenor da obra ou o passado das personagens, ela apresenta o que é e como acontece o resto fica a cargo da imaginação do leitor. Talvez, apesar de apreciar essa qualidade da escrita, isso tenha me atrapalhado no momento de compreender as personagens. Apesar de bem estruturadas não senti afinidade ou sintonia com suas personalidades, não houve uma identificação.

Ao terminar de ler senti certa imprecisão sobre o que realmente achei da obra, principalmente pela contradição entre achar interessante a narrativa, mas ao mesmo tempo ter alguns problemas por causa dela. Acho que o que quero dizer é que fiquei em um meio termo, não amei, nem odiei.

Enfim, Fraude Legítima não é um livro excelente, mas é um livro que se torna complexo por sua narrativa, acredito que sem esta particularidade seria bem menos interessante (talvez eu devesse lê-lo de trás para frente para provar meu argumento). Contudo, apesar de não ter sido um livro tão atraente para mim, tenho certeza que vai conquistar muitas pessoas.

"Ficou imaginando se estava sendo ela mesma. Se podia continuar sendo ela mesma. E se alguém podia amar a pessoa que ela era."
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Quel 02/10/2017

Foi tudo uma mentira...

"Para todos aqueles que aprenderam que bom é sinônimo de pequeno e silencioso..."

Em Fraude Legítima, E.Lockhart surpreende o leitor com uma narrativa onisciente que apesar de não revelar o que há por trás da mente de seus personagens não deixa de dar detalhes importantes para a compreensão do quão assombrosa é sua estória e a relação que surge em sua narrativa. Isso me fez refletir sobre a complexidade que é a amizade, o amor e o luto. É uma loucura.

Eu fiquei assustada com Fraude Legítima, acredito que esse livro expõe uma mente que nunca será compreendida, pois simplesmente está em uma frequência que não é normal, é doentio. É essa a palavra que encontrei para nomear Fraude Legítima, não há um mistério grandioso, não há sequer um mistério, o que prende o leitor em sua narrativa é os porquês e a vontade que surge em nos aprofundamos mais e mais nesta mente turbulenta, entramos em um jogo psicológico irresistível, isso não só assusta, nos faz questionar de uma maneira o certo e o errado, o bem e o mal... A heroína, a vilã. Em Fraude Legítima, quem é quem? É difícil distinguir um do outro, parece ser um só, e talvez seja.

Em Fraude Legítima somos apresentados a Jule West Williams e Imogen Sokoloff, duas personalidades bastante singulares que têm seus caminhos entrelaçados e posteriormente separados tragicamente.

"Você me faz sentir como uma boneca com que quer brincar e não dividir com mais ninguém.(...) Você só quer usar minhas roupas, ler meus livros e brincar de fazer de conta com o meu dinheiro. Não é uma amizade de verdade."

Jule Williams é uma jovem solitária que sofreu com uma educação rígida e por isso busca um lugar no mundo. Jule é um mistério. Já Imogen Sokoloff é uma jovem calorosa, sua fácil educação surte o efeito contrário e em vez de buscar um lugar no mundo, ela foge. Imogen é um mistério.

Jule e Imogen duas mulheres com realidades tão distintas são unidas repentinamente por uma amizade. Não haveria como prever que um estranho sentimento marcaria e destruiria a vida de uma delas de uma forma irreversível.

A linha de tempo de Fraude Legítima intriga e ao mesmo tempo é confusa. Essa escolha de narração de trás para frente dificultou o meu julgamento sobre Jule e Imogen. É uma narrativa tortuosa, e me deu a impressão de que tudo aconteceu muito rápido. É uma história muito curta.

Informei anteriormente que não havia um mistério nesse thriller porque desde a primeira página temos a confirmação que uma delas é uma mentirosa. Uma fraude legítima. O que nos fascina é a curiosidade que essa trama nos desperta. Constantemente eu me perguntava: Foi tudo uma mentira?

Foi tudo uma mentira...

Uma mentira...

Mentira...

Isso ecoava em minha mente, e mesmo no final isso continua ecoando porque por um lado nunca saberemos. Eis uma mente estranha, imperfeita, quebrada. É complexo demais para entendermos, ou julgarmos, mas certamente alguns leitores fará a seguinte pergunta: Quem nunca?

Ao final somos só humanos, algumas coisas nos desagrada outras nos fascina. Jule e Imogen são mulheres fascinantes. Isso me assusta, mas com certeza em momentos eu me vi fascinada.

"Quero me sentir em casa em algum lugar e quero fugir. Quero estar conectada e quero afastar as pessoas. Quero estar apaixonada e escolho caras dos quais nem sei se gosto tanto. Ou os amo e estrago tudo, talvez de propósito. Nem sei o que é. Quão maluca eu sou?"

site: https://raquel-ebooks.blogspot.com.br/
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lafacchini 01/04/2024

Livro mais louco do mundo, começa do final, e a cada capítulo a história vai fazendo sentido.
Endoidei. Recomendo.
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Nina 04/10/2017

E. Lockhart fez tanto sucesso com Mentirosos que há muito tempo eu tinha curiosidade em ler algo da autora. Assim, quando a Editora Seguinte disponibilizou a prova do livro para o blog eu não hesitei em mergulhar de cabeça no livro. E agora estou aqui, olhando para essa página em branco e tentando me decidir sobre o que achei desse livro tão diferente de tudo que já li.

Para começar, não dá para falar muito do enredo sem spoilers, algo inaceitável nesse blog! Apenas que Jule e Imogen são muito amigas, apesar de serem completamente diferentes, e que Immie surpreende a todos com seu suicídio. Enquanto a família e o ex namorado dela tentam entender o que aconteceu, Jule precisa continuar sem a companhia da amiga, mesmo que isso signifique mudar totalmente de vida.

Pode parecer uma história até bem clichê, temos várias resenhas aqui no blog de enredos bem semelhantes, mas o diferencial é que essa história é contada de trás para frente. Ou seja, ela começa no penúltimo capítulo e vai regredindo até o primeiro, tendo o último capítulo no final - e isso foi algo muito inusitado para mim. Já tinha lido livros que começam no final é que depois a história voltava ao começo para explicar o que estava acontecendo, de uma maneira linear. Mas em Fraude Legítima, tudo começa em junho de 2017 a vai votando até junho de 2016, e cada capítulo conta o que aconteceu antes.
"Sua vida era cinematográfica. Ela brilhava sob a luz dos postes. Depois da briga, suas bochechas estavam coradas. Hematomas se formavam sob suas roupas, mas seu cabelo estava incrível. E suas roupas vestiam super bem. Sim, era verdade que ela era violenta. Até mesmo brutal. Mas esse era seu trabalho, e ela era qualificada de uma maneira única, e isso a tornava sexy."

No começo eu estranhei um pouco, mas não foi difícil me apaixonar por esse jeito inovador de se contar uma história. Cada vez que algo acontecia, eu ficava louca para entender quais fatos anteriores levaram àquela situação, e isso foi muito instigante para mim. Além disso, o enredo foi muito bem pensado e ficamos presos nele, tentando montar o quebra cabeças que é reconstruir a jornada de Jule de trás para frente.

No entanto, nem tudo são flores nesse livro, pois apesar de ser um personagem muito bem construído, eu não consegui me conectar com Jule. Eu entendia os motivos e os fatos e mágoas que a levaram a tomar todas as decisões que tomou, entretanto, não conseguia torcer por ela. Nem por Imogen. Me pareceu que, no desejo de surpreender os leitores com a essa narrativa tão inusitada, a autora deixou de ser preocupar em conseguir empatia para seus personagens.

Mas essa é uma opinião bem pessoal e imagino que muita gente vá discordar, mas acho que esse livro vai mesmo gerar muita polêmica. Com certeza haverá quem ame e quem odeie, mas dificilmente, quem saia dele ileso. Então, a melhor dica que dou a vocês é: leia!


site: http://www.quemlesabeporque.com/2017/10/fraude-legitima-e-lockhart.html#.WdV4RmhSzIU
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Amanda Thais 31/10/2017

Primeira vez que leio um livro assim, em ordem decrescente. Curiosidade bateu!
É uma leitura rápida. Gostei! Mesmo sendo parecido com outra obra.
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Mila F. @delivroemlivro_ 09/11/2017

Essa escritora sempre me deixa de QUEIXO CAÍDO
Genuine Fraud no Brasil: Fraude Legítima é mais um livro de E. Lockhard publicado no país, precedido por O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks (2013) e Mentirosos (2014).

Quando a Editora Seguinte divulgou que lançaria Fraude Legítima fiquei absurdamente eufórica, pois minha experiência lendo E. Lockhard não poderia ter sido melhor. Pequeno detalhe: esse livro tem previsão de lançamento para o dia 29 de setembro, mas já se encontra em pré-venda em várias livrarias online.

Nesse lançamento vamos acompanhar Jule West Williams - que é uma garota capaz de se adaptar há qualquer coisa e isso vale para tudo - e Imogen Sokoloff - uma herdeira milionária que está fugindo de suas responsabilidades e curtindo a vida de luxo que seu dinheiro pode pagar. O que essas duas tem em comum? Basicamente nada além do fato de serem órfãs e de já terem estudado no mesmo colégio e após anos sem se verem se reencontram e desenvolve uma grande amizade, porém, perigosa e cheia de mistérios, segredos, inveja.

Essas duas jovem passam os dias viajando e curtindo o luxo e o privilégio que Imogen pode pagar, mas várias coisas começam a ficar estranhas, sobretudo com o trágico suicídio de Imogen que Jule tenta esquecer e tocar sua vida para frente.

Fraude Legítima é um livro muito louco, começando pela narrativa fragmentada, cheia de fashbacks e muitas referências literárias e cinematográficas - a própria E. Lockhard afirma que seu romance é construído de camadas sobre camadas de referências - além disso uma das peculiaridades e mágicas desse livro está na narrativa contada de trás para frente, isto é aparentemente o primeiro capítulo é o último e o último capítulo é o primeiro.

Em outras palavras, começamos a ler o livro pela parte final e no decorrer da leitura oscilamos entre o passado e o presente para irmos conectando os pontos, costurando a trama e montando o esquema em nossa cabeça, uma prova disso é que o livro mesmo começa pelo capítulo 18 e termina com o capítulo 19, mas antes dele temos o capítulo 1 onde podemos dizer que tudo começou... A narrativa singular e fantástica me deixou eufórica.... mas exigia uma leitura atenta para conectar todos os fatos com as datas (presentes nos capítulos) e os fatos já narrados ou que ainda poderiam ser mencionados.

O fato é que mesmo com essa narrativa fragmentada não vi fios soltos, tudo foi bem resolvido, exceto o final que foi impactante e que E. Lockhard deixou por conta de nossa imaginação, como já é de praxe em seus finais de livros. Um ponto a favor da escritora é que ela não duvida da capacidade de seus leitores, tipo ela não perde muito tempo explicando minunciosamente as coisas e nem descrevendo demais, ela deixa a nosso cargo, ela também não vitimiza e nem condena seus personagens, como se deixasse para nós, também, a opção de julgá-los e entendê-los. Nossa.... sem palavras, é fantástico!

Outro ponto favorável para que o leitor fique preso à leitura de Fraude Legítima é que além dos mistérios e da narrativa fluída e envolvente, os capítulos são subdivididos em partes e estas partes são bem pequenas e acabamos lendo rápido.

A princípio, Fraude Legítima pode parecer um livro confuso e de difícil leitura, mas logo também fica claro que estamos diante de uma colcha de retalhos e isso nos estimula a ler e tentar descobrir cada peça do quebra-cabeça, assim sendo, nos acostumamos a narrativa e nos apegamos ao mistério loucamente. Para completar E. Lockhard é direta e não nos pouca alguns detalhes chocantes e é bom preparar o coração para várias bombas, porque por mais que esperemos jamais imaginamos como vai acontecer, não é?

O final pode até deixar um pouco a desejar para vários leitores, afinal você já sabia mais ou menos o que iria acontecer, portanto, não tem muita ação acontecendo, apenas soluções dramáticas, sabe? Obviamente, quando terminei o livro, fiquei com a mesma sensação e quando termino a leitura de um livro dessa escritora: choque, revolta, inquietação, vontade de soltar spoiler, de falar palavrão, de conversar com alguém sobre o livro, e o principal: aquela relação de amor e ódio que faz com que a leitura tenha valido a pena.

Nem preciso acrescentar que indico o livro, não é? Apenas se joguem...

site: www.delivroemlivro.com.br
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Carol 18/01/2018

Dessa vez não foi, Lockhart!
Vou confessar, eu fui uma das leitoras que gostou de Mentirosos. Amei o final que a autora deu a trama e ela marcou muitos pontos comigo com aquele livro. Temos um outro dela traduzido, que tem um nome imenso, mas aquele eu nunca sentei para ler, apesar de ter no Kindle. Quando ganhei Fraude Legítima de amigo secreto, fiquei eufórica. Já imaginava um big plot twist e um enredo que de fato prendesse, mas não foi exatamente o que aconteceu.



Fraude Legítima tem uma construção inversa de roteiro. Ele é contando a partir do fim, então você já começa sabendo parte dos finalmentes. O importante do livro é te contar como aquilo aconteceu, e é daí que a história começa a se desenrolar. De início eu achei complicado me prender na trama. Por ter essa ordem inversa, passei por umas boas 50 páginas de confusão até entender como deveria interpretar a leitura. Depois que isso aconteceu, fui embora na história.



Não é de todo um livro ruim. A ideia de construção dele é ótima, e tem momentos realmente instigantes. Mas de modo geral é muito inferior do que foi para mim o outro livro da autora. Os momentos ruins dele superaram os bons.



A protagonista não tem carisma algum. E repito que não é porque ela é uma anti heroína que deveria ser pouco carismática. O Coringa é um vilão e no entanto é mega carismático. Entendem onde quero chegar? Jule é chata. Apática. Estranha.... Eu poderia dar milhões de adjetivos ruins em relação a ela, e aos outros tantos personagens nessa história, que não cativam nem um pouco.



As justificativas dela de fazer o que fez também não me convenceram. São fracas e objetivas demais. As vezes é importante saber como aquilo chegou naquele ponto de maneira mais poética, saca? Para dar credibilidade a certas atitudes. Até o mais fuleiro dos psicopatas tem um histórico que pode ser aterrorizante. Esse passado dela foi apenas pincelado, e esse traço de pincel não foi suficiente.



E outra, depois que li eu fui assistir ao Talentoso Ripley, que foi onde a autora se inspirou para escrever essa história - ela conta isso nos agradecimentos do livro. E pra que eu fui fazer isso? Até ter lido apenas o livro eu tinha dado 4 estrelas, depois de ver o filme eu dei três e só para fazer favor. Teria dado facilmente 2 porque o livro é uma cópia total do filme. Inclusive alguns diálogos, mudando apenas o gênero dos protagonistas. E mais, percebi o quanto o livro era raso, porque o Ripley é um personagem absurdamente bem construído e carismático - viram só? - Já a Jules não é nenhuma das duas coisas.



Esperava um final com um belo plot twist, que não apareceu. Tem lá uma certa revelação que pode ser que pegue um ou outro leitor, mas nada daquilo me surpreendeu. Só revelou que o título do livro fazia muito mais sentido do que se esperava dele. E sinceramente? Não sei se por ter lido um livro da autora, mas já estava preparada para algo assim.



Ao final de tudo, cheguei a conclusão de que Lockhart pode ser um desses autores que só funcionam maravilhosamente bem numa primeira leitura. Ela tem um estilo bem próprio e que deixa o leitor confortável, e isso não é de um todo bom, visto que ela escreve reviradas que tendem a ser extraordinárias. Mas se um leitor já conhece e está preparado, dificilmente vai cair nelas.



Enfim, é um livro (plágio) razoável. Não mais do que isso.

site: www.terradecarol.blogspot.com
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ANA - @aspaceforbooks 10/12/2017

(...) Havia um verdadeiro eu?
Duas coisas sobre esse livro:

1. INSTIGANTE
2. ORDEM (?) decrescente, isso mesmo, os fatos não segue como estamos acostumados, o livro começa no "penúltimo" capítulo e as supresas já começam a partir daí.

Nesse livro seguimos, em terceira pessoa, a vida de Jule West Williams, uma garota decidida e capaz de fazer o necessário para sobreviver. Ela consegue se adaptar a basicamente qualquer situação e nos deixa curiosos sobre quem realmente é.

Sua melhor amiga, Imoge Sokoloff, também se torna protagonista da história, devido o mistério que se tornou. Diferente de Jule, ela têm tudo, menos o que mais deseja: liberdade.

Algo acontece e amizade das duas se mostra como realmente é. Jule deseja ser como Imoge, ela quer ser a protagonista.

Os personagens são enigmáticos, o livro todo é.

É difícil saber quem é quem de verdade, se são bons ou ruins, se as atitudes foram corretas ou não, mas talvez tenha sido essa a intenção. Sinceramente, não me apeguei a nenhum, mesmo assim não deixam de serem interessantes.

Mesmo que tenha uma organização diferente, o livro não é confuso, e pra mim, não deixou pontas soltas durante a leitura, a autora vai trabalhando cada detalhe e a cada capítulo vamos descobrindo mais sobre o que acontece e ficando com curiosidade lá em cima.

É um livro que prende a atenção do leitor do início ao fim! Mesmo que não tenha surpreendido tanto no final depois de tudo que já tinha acontecido. Para fãs de um suspense leve, recomendo bastante.

INSTAGRAM - @aspaceforbooks
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Queria Estar Lendo 22/12/2017

Resenha: Fraude Legítima
Lançado no Brasil pela Editora Seguinte (que cedeu um exemplar para esta resenha), Fraude Legítima é novo livro de E. Lockhart, e sem decepcionar, apresenta em cada palavra o potencial genial da autora para criar histórias envolventes.

Nas primeiras partes da leitura, achei que nesse livro a autora cometeria os mesmos erros encontrados em O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, um dos maiores, é a superestimação da personagem e de como ela é “legal” ou “evoluída”, ou seja, muito melhor do que já foi um dia e reconhece isso de maneira bem forçada. Porém, chegando na metade da história, as coisas começaram a se revelar bem interessantes e lendo mais, percebi que era a autora de Mentirosos que escrevia (porque eu amei Mentirosos). Ainda assim, pode-se dizer que E. Lockhart ainda não decidiu para onde quer pender (espero que penda para o lado de Mentirosos), e Fraude Legítima mostra isso, mas, não decepciona.

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração. Acreditava que a forma como se falava era, na maior parte das vezes, mais importante do que qualquer coisa que se tivesse a dizer."

A história começa com Jule, uma menina visitando um resort, mas não temos muita noção de quem ela é ou por que está lá. Começamos a perceber coisas sobre a personagem quando outra entra em cena, querendo saber mais sobre ela, o que deixa Jule nervosa e desconfiada. A partir daí, cada capítulo regressa um pouquinho ao passado, como, uma semana antes do momento em que ela encontrou essa personagem, depois, um mês antes do momento daquele capítulo e assim vai. A história, tirando os primeiros capítulos, é basicamente contada de trás pra frente, o que vou dizer, me deixou ligada e querendo saber o que iria/tinha acontecido.

"Jule assistiu a uma porrada de filmes. Ela sabia que mulheres raramente eram o centro desse tipo de história. Não passavam de um refresco para os olhos, companheiras, vítimas ou interesses amorosos. Em geral, existiam para ajudar o grandioso herói branco e heterossexual em sua jornada épica e muito foda. Quando havia uma heroína, ela era muito magra, usava quase nenhuma roupa e tinha dentes perfeitos."

Conforme as páginas passam, vemos que grande parte do que acontece com Jule é por causa de sua melhor amiga, Imogen, uma menina rica e fascinante, que atrai admiração e fidelidade por parte de Jule. Eu realmente não posso dizer muito mais sem dar spoiler e essa história (assim como Mentirosos), só pode ser lida sem spoiler. Mas é na hora em que os capítulos se dirigem ao passado que revi a genialidade de E. Lockhart, o poder que ela tem de criar uma história envolvente com reviravoltas interessantes.

Nos primeiros capítulos, que ocorrem no presente, Jule é uma menina que sabe quem é, que tem muita confiança em si o mesma – o que pode ser um pouco irritante do modo que foi colocado, mas quando a história vai se desenvolvendo e o passado é revelado, Jule tem uma base para sua personalidade e é possível perceber o quão bem construída é. Há suspense, há um clima de espionagem e fuga, há enganação e obsessão, é uma história diferente e dá pra dizer que a autora arriscou muito a escrevê-la, mas chegou a um bom resultado.

Apesar disso, pela publicidade da edição original, acredito que se vendessem o livro de outra forma, focando mais no passado de Jule, seria muito mais interessante. Frases como “o oponente a subestimou” – o que é uma ofensa para a Jule do presente -, focam na parte menos cativante da história. Pois a parte notável, é realmente o passado, e também a parte melhor construída.

A leitura é muito fluída, li em uma tarde e foi difícil largar nos intervalos. Pelo título e pela capa, eu não consegui adivinhar o conteúdo, mas isso dá um clima relacionado à história, pois pensei que era uma coisa, e na realidade, outra completamente diferente. A capa é mesma que a edição original e a escolha de cores realmente a deixam mais atrativa. As páginas são amareladas e a fonte de um tamanho bom.

Esse livro me deixou ansiosa pelas próximas criações da autora e espero, seriamente, que ela consiga seguir no ritmo, no clima de Mentirosos e de grande parte de Fraude Legítima, porque se o fizer, cada história será melhor que a anterior.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/12/resenha-fraude-legitima.html
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 26/12/2017

Será que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?
Classificação: 3,5/5
Livro: Fraude legítima (E. Lockhart)

Imogen Sokoloff é uma herdeira em fuga, buscando liberdade. Foi adotada quando criança por pais ricos, e com a criação vieram diversas responsabilidades que ela odeia e foge, como faculdade e compromissos sociais/familiares. Tudo que ela deseja é usufruir de sua fortuna viajando pelo mundo, livre de qualquer pressão e expectativa alheia.

"Ela tenta ser fiel a si mesma em vez de ficar agradando os outros o tempo todo." (p.143)

Jule West Williams é uma sobrevivente. Desde nova foi criada para se adaptar a qualquer tipo de lugar e situação, independente das circunstâncias ou imprevistos. Mestra em camuflagem e disfarces.

"Acreditava que, a melhor forma de evitar ter o coração partido, era fingir não ter coração." (p.12)

Imogen e Jule se reencontram anos depois de terem estudado juntas, e além do fato de serem órfãs, elas não tem muitas coisas em comum. Mas quando se trata de amizade, isso pouco importa, e logo elas se tornam melhores amigas. Após o reencontro, elas vivem juntas viajando para vários lugares regados à luxo e mordomia -tudo pago com a fortuna de Imogen- aproveitando do bom e do melhor, sem hora para acabar.

"Mas acho que você é capaz de entender. Porque você conhece uma parte de mim que ninguém mais é capaz de amar. Se bem que já não sei se alguma parte de mim ainda está viva." (p.91)

Obviamente nem tudo são flores, e as coisas mudam quando uma série de eventos estranhos e cheios de particularidades estranhamente semelhantes começam a acontecer e ocasionam o suicídio de Imogen Sokoloff, a herdeira em fuga. Jule então se vê sem rumo, tendo de viver sem sua melhor amiga e com toda a repercussão de desconfianças que o fim da vida dela trouxe.

"Quando se fica longe tempo o bastante, não parece haver muito motivo para voltar." (p.169)

Mas o que ninguém sabe, é que muito provavelmente a história de ambas possuam laços inquebráveis que as ligam de forma imutável, e muitas, mas muitas coisas não são bem como parecem ser. Assim como as pessoas.

Em "Fraude Legítima", E. Lockhart mais uma vez presenteia seus leitores com uma história impactante protagonizada por personagens femininas enigmáticas e poderosas, assim como em "O histórico infame de Frankie Landau-Banks. A trama é diferente, pois a narração é feita ao inverso: do final para o começo. Isso pode ocasionar uma confusão, eu mesma fiquei perdida no começo, mas depois me adaptei -é tudo uma questão de costume e ler com atenção.

A grande questão é que, diferente dos outros livros da autora, Fraude legítima não me impactou, nem me emocionou. Não consegui me conectar com nenhum dos personagens -até porque nenhum além de Jule possui recorrência o suficiente para gerar conexão- e tudo o que acontece, as ações, as razões e justificativas, infelizmente não fizeram muito sentido para mim.

Porém eu tenho uma queda pela escrita da E. Lockhart, a sua narrativa é diferente de tudo que eu li, -instigante, inteligente e reflexiva- e isso continuou nesse livro (AMÉM!). Há também o fato de que nos livros dela, não há nenhuma mocinha boazinha e bobinha, existem sempre mulheres fortes, independentes e fiéis aos seus ideais independente da idade, e isso também não mudou (AMÉM NOVAMENTE!). Não é tão bom quanto os outros, mas é de E. Lockhart que estamos falando, né?

Às vezes, nossas ações são o reflexo de quem sabemos que somos. Mas às vezes, as nossas ações podem refletir alguém que não conhecemos. Será que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?

"O importante é isso: ser capaz a qualquer momento de sacrificar o que somos pelo que poderíamos nos tornar." (p.248)
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Terapia em Livro 27/12/2017

Não é marcante.
Coragem, tem que ter coragem. É um livro pequeno com apenas 273 paginas, do gênero new adult, com os capítulos curtos e a narrativa que é escrita na terceira pessoa. Não é tão simples de compreender o livro. O que ajudou bastante nisso foi o fato de que está escrito de trás pra frente. No início é bem parado pq a autora demora a nos dar as informações relevantes para os mistérios por trás dos acontecimentos citados e também por plantar uma dúvida no leitor de quem realmente é primeira personagem do livro. Quando a autora começa a apresentar fatos importantes o livro acaba fluindo um pouco. Não foi uma leitura que me prendeu, não tem nada de surpreendente e você precisa estar muito atento para compreender a história.
Terminei de ler e não consigo dizer o sentimento que esse livro deixou. Não amei e nem odiei.

site: https://www.instagram.com/terapiaemlivro/
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PorEssasPáginas 02/01/2018

(...)
Eu fiquei curiosa em ler Fraude Legítima por causa de Mentirosos. A nossa resenha foi feita pela Karen e eu concordo com tudo o que ela disse. O final foi impactante e ele me marcou até hoje. Eu descobri o segredo um pouco antes de chegar no final e fiquei sentada na pontinha na cadeira pensando “Será que é isso mesmo? Que plot twist maravilhoso!”. E era.

Só que plot twist do plot twist foi que isso não aconteceu em Fraude Legítima.


Um ponto que eu achei muito interessante no livro é que ele é contado de trás pra frente. Sim, o livro começa no capítulo 18, com Jule West Williams hospedada em um hotel de luxo no México. Logo descobrimos que a amiga dela, Imogen Sokoloff pulou de uma ponte em Londres. Jule está tentando se tornar uma pessoa diferente mas o passado parece querer assombrá-la. A partir desse capítulo, nós vamos começar a entender o que levou a protagonista a chegar nesse ponto. Então nós vamos para o capítulo 17, 16, 15… Quando eu falei que a história era ao contrário, é realmente ao contrário: cada capítulo começa semana ou dias antes que o anterior. Eu sei que existem outros autores que já utilizaram esse artifício, mas eu nunca tinha lido um livro assim. Confesso que fiquei muito confusa, principalmente quando eu não conhecia os personagens direito. Se você lê o livro direto, em poucas horas ou dias, acredito que fique mais fácil. Mas eu demorei em torno de uma semana então eu tinha que ficar fazendo uma linha do tempo na minha mente para não me confundir. Agora, analisando o livro como um todo, foi isso que salvou Fraude Legítima porque o enredo mesmo deixou muito a desejar.

Quando eu acabei a leitura, vim correndo para o computador procurar por resenhas e confirmar que eu tinha entendido o final. Sabe aquela coisa de “Não estou acreditando?”. Talvez pela minha experiência com Mentirosos, eu estava esperando um grande plot twist, algo que me deixasse de boca aberta e impactada por dias. Isso não aconteceu! Na verdade, lá pela metade do livro, eu já tinha pensado nesse final. Eu esperava que isso fosse acontecer mas que a autora também fosse puxar o meu tapete com algum detalhe que eu não tinha prestado atenção. Eu gostei de uma ironia que ela utilizou na final, mas nem de longe ele tem o impacto que um livro desses merecia. Talvez era exatamente esse o plano de E.Lockhart: ela não queria nos surpreender com “o que aconteceu” e sim em “como”. Mesmo levando isso em consideração, ainda achei o enredo fraco.

Um dos pontos que eu li em outras resenhas foram que algumas pessoas reclamaram que elas não conseguiram “gostar das protagonistas”. Atrás do livro tem uma citação do Booklist que diz “Os leitores que adoram odiar anti-heróis vão ficar maravilhados” e é exatamente disso: não era para gostar das protagonistas. Em algumas cenas Fraude Legítima é quase um estudo sobre a mente humana e sobre o que nós somos capazes de fazer. As três estrelas que eu dei para o livro foram exatamente por causa dos personagens (e por causa da piadinha do título que quem ler o livro vai entender). (...)
***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-fraude-legitima
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Kelly Reis 05/01/2018

Expectativas e decepção
Apesar da forma da narrativa ser bem interessante as protagonistas e o desfecho deixaram a desejar.
Difícil explicar o que salvou a leitura porque pra mim nada se sobressai... não gostei em especial de nenhum dos personagens.... muitos trechos cansativos e muitas pontas soltas que poderiam ter sido mais esmiuçadas.
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nikki 15/01/2018

...
Foi o primeiro livro que li com esse tipo de ordem cronológica e confesso que isso me incomodou, bastante. Eu esperava que, no decorrer da leitura a autora apresentasse a história de maneira mais sólida, e que se aprofundasse mais nos "porquês" da protagonista, porém a realidade foi bem rasa.
A protagonista Jule me deixou tão frustrada que eu senti vontade de largar a leitura, mas isso não foi possível porque eu realmente queria saber o final. E este foi bem... digamos assim.. fraco. Pareceu inacabado e nem deixou gostinho de quero mais.
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