Fraude Legítima

Fraude Legítima E. Lockhart




Resenhas - /////


199 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kety Samantha 16/02/2023

Apenas... tudo mt chato e mt esperado, só gostei da narrativa ser de trás pra frente, fora isso: q personagens chatos do crlh, q motivação bosta e q plot twist inexistente
comentários(0)comente



Guilherme 16/03/2023

Quem é mais perturbada? Jules ou E. lockhart?
O livro começa com uma trama interessante que chamam bastante atenção:

1. A protagonista rouba a identidade das pessoas, não sabemos como, de quem ou quando começou, inclusive não sabemos se ela é quem diz ser logo de cara

2. A história é contada de trás para frente, começando com o capítulo 18 até o 1, o ?começo? da história da personagem

Contudo a história é confusa, mal planejada e os personagens são pouco cativantes.

O fato da história começar com capítulos decrescentes parece ser apenas um artifício da autora para tornar o livro interessante, mas na prática ?a ordem não faz sentido e deixa vários furos narrativos e ao longo do livro todo.

A protagonista é uma personagem rasa, sem motivação e sem personalidade, mesmo tendo como hobbie principal ou furto de identidade de outras pessoas.

O único ponto positivo da história é a escrita da autora, que apesar de mal executada e planejada consegue entreter com uma narrativa simples.

Um fato que me surpreendeu sobre história foi o comentário da autora no final da obra dizendo que se inspirou no livro o talentoso Ripley para escrever fraude legítima, sei que muitos outros leitores comparam as duas obras?? e Dizem que a segunda é uma cópia do clássico de Patricia Highsmith. Agora, quero lê-lo para comparar as duas narrativas, os protagonistas e a qualidade de ambos os livros.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



kahreads 02/10/2023

Bem diferente
Começa pelo quase final, e vai voltando no tempo. Jule e Imogen são duas meninas órfãs que são amigas: uma é pobre e a outra é rica. Só que Imogen morre, e Jule tá tentando superar a morte da amiga. Tem plot twist. O final poderia ser melhor, mas é surpreendente
comentários(0)comente



Kenia.Ceballos 06/03/2024

Mais ou menos
A história contou com uma estrutura narrativa diferente, uma história contada de trás pra frente o que é de longe o ponto mais interessante da história. Como as peças iam se encaixando a medida que avançamos na leitura e voltamos no tempo na história. Nunca havia lido algo dessa forma e isso foi o que me manteve na história até o final.

Sobre a história, tive alguns altos e baixos com a protagonista de achá-la inteligente a previsível, embora o livro me tenha sido indicado como um "você vai gostar se gostou de O Talentoso Ripley" na verdade achei que a autora se inspirou um pouquinho demais ao ponto que eu podia prever certos acontecimentos de Fraude Legítima apenas seguindo a lógica do livro inspiração. A história foi boa mas poderia ter sido mais original em algumas partes, tenho certeza que aliada a estrutura narrativa diferente tinha tudo para ser um livro excelente e surpreendente, o que não foi o caso dessa vez.
comentários(0)comente



FlAvia1497 25/03/2024

Odiei. Achei o livro sem começo e sem fim, ao mesmo tempo q eu achei o final aberto achei ele fechado tbm. Eu sei q a proposta do livro é ser de trás para frente, mas sinceramente foi uma perda de tempo ler ele, existem livros muito melhores q esse e com essa mesma proposta. A escrita em si é boa.
comentários(0)comente



Tony 23/09/2017

Resenha: Fraude Legítima - E. Lockhart
Recebi a prova antecipada de "Fraude Legítima" e comecei a lê-la sem saber o que esperar. A sinopse não entregava muito da história e nunca havia lido nada da E. Lockhart. Não sei se foi por isso ou porque o livro é realmente maravilhoso, mas o fato é que me surpreendi com ele e o amei com todas as minhas forças. Amei tanto que demorei bastante para consegui escrever essa resenha!

Eu não sei vocês, mas eu amo anti-heróis. E a protagonista de "Fraude Legítima" é uma exímia anti-heroína. No decorrer da obra, Jule West Williams toma decisões ruins e atitudes condenáveis, mas é impossível não gostar da garota. Ela é uma sobrevivente. Faz o possível e o impossível pensando no seu bem estar e isso é uma qualidade notável. A personagem também foge completamente do clichê "donzela em apuros". Luta, consegue memorizar qualquer coisa, imita vários sotaques, é feminista e bem bad-ass. Para quem gosta de personagens femininas fortes como a Mulher-Gato e a Viúva Negra, vai amar Jule.

"Quando se fica longe tempo o bastante, não parece haver muito motivo para voltar." - página 169

Já falei como é a narrativa do livro? Acreditem se quiser, mas a história é contada de trás para frente. O primeiro capítulo é o penúltimo, o segundo o antepenúltimo e assim vai... Parece confuso, né? E de fato é. Mas com o prosseguimento dos capítulos as peças começam a se encaixar e quando chega no início/fim você só consegue ficar boquiaberto e dizer: GENIAL! E. Lockhart ousou ao sair do padrão na hora de contar a história das amigas Jule e Imogen, mas sua estratégia se mostrou eficaz e acertada. O resultado final foi um livro extremamente inteligente, viciante e surpreendente do início ao fim.

Sugiro que vocês procurem poucas (ou nenhuma) informações a respeito do livro. O quanto menos souberem, melhor. Esse é um daqueles livros onde devemos ser cautelosos na hora de falar sobre ele, pois o risco de alguma coisa crucial acabar sendo revelada é muito grande. Estou me esforçando ao máximo para não entregar muita coisa relevante sobre o enredo, pois quero que a experiência de vocês com a obra seja tão surpreendente e deliciosa quanto a minha.

"O importante é isso: ser capaz a qualquer momento de sacrificar o que somos pelo que poderíamos nos tornar." - (Charles Du Bos) página 248

Como eu gostaria de discorrer sobre a complexidade dos perfis psicológicos de Jule e Imogen! Mas aí teria que soltar alguns spoilers. Enfim, só saibam que Lockhart nos entregou personagens extremamente bem construídos. As protagonistas da obra são extremamente complexas e possuem uma série de camadas que vão sendo exploradas no decorrer da trama. Ambiguidade, instabilidade, astúcia, insanidade... Esses só são alguns dos vários adjetivos que descrevem Jule West Williams e Imogen Sokoloff.

Sendo assim (com muito medo de soltar algum spoiler), encerro essa resenha recomendando fortemente a leitura de "Fraude Legítima". Para quem procura por uma história recheada de mentiras, segredos, assassinatos, reviravoltas, viagens ao redor do mundo e empoderamento feminino, esse é o livro ideal.


site: http://tonylucasblog.blogspot.com.br/2017/09/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
comentários(0)comente



"Ana Paula" 25/09/2017

Fraude Legítima é o terceiro livro da autora publicado no Brasil. Como não li os outros, fui totalmente surpreendida por sua escrita e narrativa. Lockhart me encantou, confundiu e me deixou curiosa durante toda a leitura.
A sinopse é bem explicativa e nos leva a crer que encontraremos um enredo mais do mesmo. Ledo engano: a trama é tão complexa que o leitor não consegue prever o que acontecerá nos próximos capítulos e nem imagina o que está por vir.

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha.
Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração.
Acreditava que a forma como se falava era, na maior parte das vezes, mais importante do que qualquer coisa que se tivesse a dizer.
Também acreditava em filmes de ação, em musculação, no poder da maquiagem, em memorização, em direitos iguais e que vídeos do YouTube podiam ensinar um milhão de coisas que ninguém aprende na faculdade."

Comecemos pelos capítulos: a ordem numérica dos mesmos é de trás para a frente, ou seja, começamos a leitura pelo último capítulo e assim vamos acompanhando até o primeiro capítulo, que é onde o livro acaba. Confuso? Sim, mas faz sentido depois que pegamos o ritmo da leitura e passamos a conhecer melhor a personagem principal: Jule West Williams.
Jule é uma órfã que foi criada pela tia. A princípio, acreditamos piamente em tudo o que ela diz, mas depois começamos a desconfiar da veracidade de suas palavras. Jule é uma garota capaz de se adaptar a qualquer lugar ou situação. Consegue imitar sotaques, pessoas; inventa histórias como ninguém. É uma ótima lutadora, sabe se defender se necessário for.

Assim como Jule, Imogem também é órfã, mas Immie foi adotada por um casal rico. É mimada e manipuladora. Quando as duas se reencontram, depois de muito tempo, a amizade renasce quase que instantaneamente. Juntas, vão aproveitar tudo o que o dinheiro pode comprar até que Immie mostra seu verdadeiro lado e as coisas desandam. Jules agora tenta seguir a vida sem sua melhor amiga e é com este fim que vamos começar a leitura.

"Se pelo menos pudesse voltar no tempo, poderia ser uma pessoa melhor. Ou uma pessoa diferente. Seria mais ela mesma. Ou menos. Não sabia o quê, porque não tinha mais certeza de qual era a forma do seu verdadeiro eu. Talvez não existisse nenhuma Jule, mas sim uma série de personas que ela apresentava em diferentes contextos."

Acredito que Fraude Legítima tenha sido inspirado em histórias de anti-heróis ou trapaceiros órfãos. A crença de Jule em ser uma heroína, uma justiceira é crível e nos faz acreditar em suas palavras e atitudes. Sua habilidade de se adaptar também é crível, levando o leitor a desconfiar de sua real identidade durante boa parte do livro.
Ambas as personagens apresentam caráter duvidoso e personalidade complexa, o que nos deixa mais curiosos para saber mais sobre a trama.

A narrativa é em terceira pessoa, pelo ponto de vista de Jules. Lockhart nos apresenta duas protagonistas diferentes uma da outra em uma trama sombria e repetitiva. É suspense do começo ao fim e, quando pensamos que enfim descobrimos algo, a reviravolta acontece, deixando o leitor curioso e confuso; o que não é ruim, pelo contrário! A leitura é rápida e a escrita fluída, o que torna o livro pequeno diante das possibilidades de final que encontramos para ele.

"Podia ser Immie. Podia ser Jule.
Não tinha mais certeza de onde traçar a linha entre elas. Jule usava perfume de jasmim como Imogen, falava como Imogen, amava os livros que Imogen amava. Aquelas coisas eram verdadeiras. Jule era órfã como Immie, uma pessoa que se inventou sozinha, com um passado misterioso. Havia tanto de Imogen em Jule, e tanto de Jule em Imogen."

Ambas são inteligentes e não podem ser subestimadas. São anti-heroínas, carregam a dubiedade de fazer o bem ou o mau. Elas são humanas, passíveis de erros, o que as tornam essenciais e diferentes. Lockhart também critica o protagonismo masculino que sempre acompanha esse tipo de livro, trazendo feminismo para a trama e abordando temas que vivemos no cotidiano de uma sociedade machista.
Confesso que Jule foi a personagem que mais me iludiu durante a leitura. Mesmo assim, adorei conhecê-la e fiquei fascinada por sua garra e força.

A ambientação do enredo também não deixou a desejar: as personagens viajam para lugares maravilhosos como Porto Rico, Inglaterra e México. Mesmo com as poucas descrições das viagens, observamos que os lugares são sempre luxuosos.
Do mais, só posso indicar o livro. Gostei muito da trama e das personagens, não vou falar sobre a edição pois este é um livro prova para resenha antes do lançamento.

"Jule sabia que ela havia se desviado pra cacete do bem. (...) Nunca haveria um salvador que pudesse resgatá-la daquilo. Nunca tinha havido um salvador para ela."

site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2017/09/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html#.WckNl1tSzDc
comentários(0)comente



Ju Zanotti 26/09/2017

Recebi a prova de Fraude Legítima da Editora Seguinte para resenhar, acontece que fiz o pedido no impulso, quando o livro finalmente chegou eu não tinha qualquer expectativa positiva sobre ele. Obviamente que já tinha lido maravilhas sobre a autora e seu tão famoso "Mentirosos", mas depois de parar e prestar atenção sobre o que "Fraude Legítima" realmente se tratava eu percebi que talvez aquele não fosse um livro que eu escolheria para ler se pensasse duas vez. Acontece que E. Lockhart apresenta aqui uma história investigativa, cheia de mistério e complexa a seu modo, e por não ser uma entusiasta de romances policiais eu achei que não ia curtir. Bom, eu estava enganada sobre algumas coisas, ainda assim preciso dizer que este não foi um livro que me cativou.

Em Fraude Legítima somos apresentados a Jule West Willians e Imogen Sokoloff. Jule é versátil e consegue se adaptar facilmente a qualquer situação e Imogen é uma jovem milionária que tira um tempo sabático para fugir de suas responsabilidades, ou seja, são duas garotas completamente diferentes, a única coisa que ambas tem em comum é que são adotadas e estudaram por um tempo no mesmo colégio. Anos depois, em torno de seus 20 anos elas se reencontram e a partir daí criam um forte laço de amizade. Porém, Imogen comete suicídio e o que resta a Jule é seguir em frente e "esquecer" o trágico fim que a vida de sua amiga levou.

Ao iniciar a leitura senti certa confusão com relação as personagens, logo nas primeiras páginas a autora transfere para nós uma dúvida que irá permanecer por boa parte do livro: Quem é realmente a primeira personagem apresentada? Esta dúvida é que vai levar o leitor por uma onda de mistérios e confusão. O que colabora muito com isso é o fato de a história ser narrada de trás para frente. Conhecemos primeiro o fato, o suicídio de Imogen, e vamos regredindo no tempo para traçar o verdadeiro mistério da trama. Não há uma narrativa paralela que seguem eventos futuros, a cada novo capitulo a autora nos apresenta uma situação ocorrida dias ou semanas antes, para no fim desvendar o grande mistério da obra. Isso torna a narrativa confusa e complexa, portanto é essencial o leitor estar atento e perceber logo no começo a particularidade da narrativa regressiva.

Nossas piores ações nos definem? Ou somos melhores do que as piores coisas que já fizemos?

Confesso que para mim foi bastante estranho e demorei certo tempo para me acostumar. Além disso, eu não gosto de não saber e a meu ver Lockhart demora tempo demais para dar informações relevantes a trama. Apesar de cada capitulo ter algo essencial ela mantém o leitor por bastante tempo na dúvida até que finalmente chega ao ponto de começar a apresentar fatos importantes. Até que quando as peças começam a se encaixar o ritmo da leitura flui bem mais rapidamente. Outro ponto que devo ressaltar é que os capítulos são bastante curtos e subdivididos, o que dá a sensação de ser uma leitura rápida, mas é essencial não se deixar levar pela fluidez da narrativa e se ater aos detalhes.

Tive a impressão que a autora não subestima o leitor, ela não se fixa muito em coisas irrelevantes, não busca explicar cada pormenor da obra ou o passado das personagens, ela apresenta o que é e como acontece o resto fica a cargo da imaginação do leitor. Talvez, apesar de apreciar essa qualidade da escrita, isso tenha me atrapalhado no momento de compreender as personagens. Apesar de bem estruturadas não senti afinidade ou sintonia com suas personalidades, não houve uma identificação.

Ao terminar de ler senti certa imprecisão sobre o que realmente achei da obra, principalmente pela contradição entre achar interessante a narrativa, mas ao mesmo tempo ter alguns problemas por causa dela. Acho que o que quero dizer é que fiquei em um meio termo, não amei, nem odiei.

Enfim, Fraude Legítima não é um livro excelente, mas é um livro que se torna complexo por sua narrativa, acredito que sem esta particularidade seria bem menos interessante (talvez eu devesse lê-lo de trás para frente para provar meu argumento). Contudo, apesar de não ter sido um livro tão atraente para mim, tenho certeza que vai conquistar muitas pessoas.

"Ficou imaginando se estava sendo ela mesma. Se podia continuar sendo ela mesma. E se alguém podia amar a pessoa que ela era."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Karini.Couto 29/09/2017minha estante
Quero ler


Lina DC 29/09/2017minha estante
Eu recebi a prova dele ;)


Karini.Couto 29/09/2017minha estante
Gostou??


Lina DC 29/09/2017minha estante
Sim, achei bem interessante. Me lembrou o talentoso ripley


Karini.Couto 29/09/2017minha estante
Hum.. Vou ler




Quel 02/10/2017

Foi tudo uma mentira...

"Para todos aqueles que aprenderam que bom é sinônimo de pequeno e silencioso..."

Em Fraude Legítima, E.Lockhart surpreende o leitor com uma narrativa onisciente que apesar de não revelar o que há por trás da mente de seus personagens não deixa de dar detalhes importantes para a compreensão do quão assombrosa é sua estória e a relação que surge em sua narrativa. Isso me fez refletir sobre a complexidade que é a amizade, o amor e o luto. É uma loucura.

Eu fiquei assustada com Fraude Legítima, acredito que esse livro expõe uma mente que nunca será compreendida, pois simplesmente está em uma frequência que não é normal, é doentio. É essa a palavra que encontrei para nomear Fraude Legítima, não há um mistério grandioso, não há sequer um mistério, o que prende o leitor em sua narrativa é os porquês e a vontade que surge em nos aprofundamos mais e mais nesta mente turbulenta, entramos em um jogo psicológico irresistível, isso não só assusta, nos faz questionar de uma maneira o certo e o errado, o bem e o mal... A heroína, a vilã. Em Fraude Legítima, quem é quem? É difícil distinguir um do outro, parece ser um só, e talvez seja.

Em Fraude Legítima somos apresentados a Jule West Williams e Imogen Sokoloff, duas personalidades bastante singulares que têm seus caminhos entrelaçados e posteriormente separados tragicamente.

"Você me faz sentir como uma boneca com que quer brincar e não dividir com mais ninguém.(...) Você só quer usar minhas roupas, ler meus livros e brincar de fazer de conta com o meu dinheiro. Não é uma amizade de verdade."

Jule Williams é uma jovem solitária que sofreu com uma educação rígida e por isso busca um lugar no mundo. Jule é um mistério. Já Imogen Sokoloff é uma jovem calorosa, sua fácil educação surte o efeito contrário e em vez de buscar um lugar no mundo, ela foge. Imogen é um mistério.

Jule e Imogen duas mulheres com realidades tão distintas são unidas repentinamente por uma amizade. Não haveria como prever que um estranho sentimento marcaria e destruiria a vida de uma delas de uma forma irreversível.

A linha de tempo de Fraude Legítima intriga e ao mesmo tempo é confusa. Essa escolha de narração de trás para frente dificultou o meu julgamento sobre Jule e Imogen. É uma narrativa tortuosa, e me deu a impressão de que tudo aconteceu muito rápido. É uma história muito curta.

Informei anteriormente que não havia um mistério nesse thriller porque desde a primeira página temos a confirmação que uma delas é uma mentirosa. Uma fraude legítima. O que nos fascina é a curiosidade que essa trama nos desperta. Constantemente eu me perguntava: Foi tudo uma mentira?

Foi tudo uma mentira...

Uma mentira...

Mentira...

Isso ecoava em minha mente, e mesmo no final isso continua ecoando porque por um lado nunca saberemos. Eis uma mente estranha, imperfeita, quebrada. É complexo demais para entendermos, ou julgarmos, mas certamente alguns leitores fará a seguinte pergunta: Quem nunca?

Ao final somos só humanos, algumas coisas nos desagrada outras nos fascina. Jule e Imogen são mulheres fascinantes. Isso me assusta, mas com certeza em momentos eu me vi fascinada.

"Quero me sentir em casa em algum lugar e quero fugir. Quero estar conectada e quero afastar as pessoas. Quero estar apaixonada e escolho caras dos quais nem sei se gosto tanto. Ou os amo e estrago tudo, talvez de propósito. Nem sei o que é. Quão maluca eu sou?"

site: https://raquel-ebooks.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Taty Assis 03/10/2017

Meu primeiro contato com a escrita da autora E. Lockhart foi em Mentirosos. Terminei a leitura dele completamente sem chão, sério, não estava preparada para o desfecho. Então é claro que eu fiquei superempolgada em poder ler a prova antecipada de Fraude Legítima, e gente a mente dessa mulher não tem limites. Que imaginação!!! Fiquei mais uma vez embasbacada com o desfecho de suas histórias.

O livro começa a partir do penúltimo capítulo, é isso mesmo. O livro começa pelo fim. Bem interessante, não é mesmo? E mais interessante ainda é a trama que autora criou.

Aqui somos apresentadas a duas jovens, Jule West e Imogen Sokoloff.

Jule e Imogen são órfãs, mas vivem em mundos completamente diferentes. Enquanto Imogen tem o "mundo" aos seus pés, pois é milionária – já que foi adotada por um casal muito rico, Jule não tem uma vida fácil, a verdade é que ela está acostumada a ter que se virar para sobreviver e se adaptar.

Ambas se conheceram na escola e depois de anos se reencontraram e se tornaram melhores amigas.

Immie está fugindo das responsabilidades, como faculdade e família, e tendo o dinheiro que tem ela acaba viajando para alguns lugares levando consigo Jule. Elas se tornaram inseparáveis, até que Imogen comete suicídio.

“Queria que houvesse alguém que a amasse incondicionalmente, que lhe perdoasse por tudo. Ou melhor, que já soubesse de tudo e a amasse por isso.”

Agora Jule está sozinha e com uma herança para gastar, já que Imogen deixou tudo para ela. Só que Jule está se passando por Imogen, o que a levou a isso? E é a partir daí que a história fica interessante, afinal, quem seriam elas?

No primeiro capítulo somos apresentados a Jule e como a história é contada de forma inversa, demorei um pouco para me sintonizar e começar a compreender qual era a proposta da autora. Com capítulos curtos e uma escrita instigante, a autora acaba nos prendendo.

Jule é uma anti-heroína e nos prova isso a cada capítulo. Confesso que não consegui me identificar com ela e com nenhum outro personagem, mas é inegável que são personagens interessantes e que me fizeram adorar a história e o desfecho, mesmo tendo ficado confusa em alguns momentos, mesmo achando que eu estava certa sobre algo, só para logo mais tarde descobrir que a história era ainda mais eloquente do que a minha imaginação.
“Jule se sentia livre de culpa e pesar, como se tivesse trocado de pele. Ela se via como uma justiceira solitária, uma super-heroína de folga, uma espiã. Era mais corajosa do que qualquer um naquele hotel, mais corajosa do que Londres inteira, muito mais corajosa do que uma pessoa normal.”

E. Lockhart mais uma vez me surpreendeu com sua imaginação e com a criação de personagens tão distintos.


Apesar do livro ter duas personagens principais, ele é focado em Jule. Narrado em terceira pessoa, e de forma retroativa vamos aos poucos entendendo as personagens e os mistérios que as cercam.

Um suspense inteligente que vai envolver os leitores desde o primeiro capítulo, ou melhor, desde o penúltimo capítulo.

Gostei muito de Fraude Legítima, e preciso dizer que a capa e o título condizem muito bem com a proposta da autora para sua história.

Se estão em busca de um thriller, com mortes inesperadas e anti-heroínas, fica aqui a minha recomendação.
comentários(0)comente



Nina 04/10/2017

E. Lockhart fez tanto sucesso com Mentirosos que há muito tempo eu tinha curiosidade em ler algo da autora. Assim, quando a Editora Seguinte disponibilizou a prova do livro para o blog eu não hesitei em mergulhar de cabeça no livro. E agora estou aqui, olhando para essa página em branco e tentando me decidir sobre o que achei desse livro tão diferente de tudo que já li.

Para começar, não dá para falar muito do enredo sem spoilers, algo inaceitável nesse blog! Apenas que Jule e Imogen são muito amigas, apesar de serem completamente diferentes, e que Immie surpreende a todos com seu suicídio. Enquanto a família e o ex namorado dela tentam entender o que aconteceu, Jule precisa continuar sem a companhia da amiga, mesmo que isso signifique mudar totalmente de vida.

Pode parecer uma história até bem clichê, temos várias resenhas aqui no blog de enredos bem semelhantes, mas o diferencial é que essa história é contada de trás para frente. Ou seja, ela começa no penúltimo capítulo e vai regredindo até o primeiro, tendo o último capítulo no final - e isso foi algo muito inusitado para mim. Já tinha lido livros que começam no final é que depois a história voltava ao começo para explicar o que estava acontecendo, de uma maneira linear. Mas em Fraude Legítima, tudo começa em junho de 2017 a vai votando até junho de 2016, e cada capítulo conta o que aconteceu antes.
"Sua vida era cinematográfica. Ela brilhava sob a luz dos postes. Depois da briga, suas bochechas estavam coradas. Hematomas se formavam sob suas roupas, mas seu cabelo estava incrível. E suas roupas vestiam super bem. Sim, era verdade que ela era violenta. Até mesmo brutal. Mas esse era seu trabalho, e ela era qualificada de uma maneira única, e isso a tornava sexy."

No começo eu estranhei um pouco, mas não foi difícil me apaixonar por esse jeito inovador de se contar uma história. Cada vez que algo acontecia, eu ficava louca para entender quais fatos anteriores levaram àquela situação, e isso foi muito instigante para mim. Além disso, o enredo foi muito bem pensado e ficamos presos nele, tentando montar o quebra cabeças que é reconstruir a jornada de Jule de trás para frente.

No entanto, nem tudo são flores nesse livro, pois apesar de ser um personagem muito bem construído, eu não consegui me conectar com Jule. Eu entendia os motivos e os fatos e mágoas que a levaram a tomar todas as decisões que tomou, entretanto, não conseguia torcer por ela. Nem por Imogen. Me pareceu que, no desejo de surpreender os leitores com a essa narrativa tão inusitada, a autora deixou de ser preocupar em conseguir empatia para seus personagens.

Mas essa é uma opinião bem pessoal e imagino que muita gente vá discordar, mas acho que esse livro vai mesmo gerar muita polêmica. Com certeza haverá quem ame e quem odeie, mas dificilmente, quem saia dele ileso. Então, a melhor dica que dou a vocês é: leia!


site: http://www.quemlesabeporque.com/2017/10/fraude-legitima-e-lockhart.html#.WdV4RmhSzIU
comentários(0)comente



Lis 28/10/2017

Intrigante
E. Lockhart construiu uma narrativa bem fluida e mais rápida do que em seu livro anterior, Mentirosos. Devorei cada capitulo, foi um livro instigante e delicioso de ler principalmente por seus capítulos serem em ordem não cronológica. O ponto fraco que me decepcionou um pouco foi o final, achei que a autora poderia ter melhorado isto, mas de resto, eh uma leitura rápida e intrigante
comentários(0)comente



199 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR