Pai Goriot

Pai Goriot Honoré de Balzac




Resenhas - O Pai Goriot


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Maya | bookig: @umabeletrista_ 11/05/2021

Uma boa primeira experiência com Balzac :)
Na volta às aulas, uma amiga muito especial, a Vitória, me presenteou com esse livro incrível e um abraço maravilhoso. Ela disse “espero que você goste, porque eu amo Balzac”. Mal ela sabe que nem gostei, eu adorei e fiquei muito grata e empolgada com a leitura!

Qualquer pessoa em sã consciência sabe que o melhor presente do mundo para um beletrista é ganhar livros. E fiquei muito feliz de ter ganhado esse – feliz em dobro porque foi ela que deu -, ansiosa por conhecer o tão renomado Balzac. Isso, foi meu primeiro contato com o autor.

O livro retrata a sociedade parisiense do século XIX, do ponto de vista socioeconômico. Conta a história de um jovem estudante de Direito chamado Eugéne Rastignac, que, por ambição, sai do interior da França e se instala na pensão Vauquer a fim de enriquecer em Paris; conquistá-la. Nessa mesma pensão, conhece o pai Goriot.

Goriot é um senhor que enriquecera durante a revolução francesa pela venda de trigo e dera praticamente toda a sua fortuna para suas filhas, no intuito de ver a ascensão destas na sociedade vigente à época. Entretanto, decepciona-se ao ser esquecido por sua prole, que, uma vez afortunadas, mostram-se indiferentes a seu pai, visitando-o poucas vezes e pouco falando com o mesmo, envergonhadas pela origem da riqueza do homem.

Com isso, o pai Goriot acaba sendo ridicularizado pelos moradores de Vauquer, que nem acreditam que o velho possui filhas, tamanha indiferença que é tratado por estas. Quando as damas visitam-no, todos indagam-se quem podem ser aquelas belas ricas mulheres e por que estão ali. Rastignac é o único que acredita em Goriot, sendo este o narrador da história, que vai contando as tramas da pensão.

Ao decorrer da obra, Balzac explora as facetas de uma sociedade burguesa, mostrando como o demasiado fascínio por poder e dinheiro pode ter a capacidade de até mesmo destruir famílias.

No geral a leitura me agradou bastante, mas percebi que Balzac demanda paciência. Às vezes, senti vontade de parar o livro e terminar depois, mas talvez fosse por estar lendo num período de muito estresse universitário. Adorei ter conhecido a escrita de Balzac, que pensei que fosse ser pesadíssima, mas me surpreendi ao notar ser extremamente acessível. É gostosa, flui fácil e me rendeu até mesmo boas risadas. Vale a pena! 😉

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alex santos 25/03/2021

A hipocrisia como forma de vida
Balzac nos descortina a hipocrisia e ganância da sociedade parisiense do começo do século XIX, tão familiar aos olhos atentos de qualquer pessoa do século XXI.
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Augusto.Gabriel 24/03/2021

"Era a morte dos pobres, que não tem luxo, nem seguidores, nem amigos, nem parentes."
Os motivos para se ler essa obra? É saber que não terá uma trama baseada em uma redenção moral. Balzac em Pai Goriot, demonstra o pior e o melhor do ser humano, só que nas histórias balzaquianas, o pior sempre ganha. Leia Pai Goriot, se você não espera se apegar por nenhum personagem, pois acho eu, que não irá.
É um livro sobre o dinheiro, não ganância em si, mas ter dinheiro, de uma forma ou outra. Podemos julgar o caráter deles? Em situações que Balzac nos descreve, é até difícil saber se nós mesmos não agiríamos como os pensionista da Casa Vauquer.
Balzac, entrega um história trágica e sem grandes esperanças. O valor da leitura, só cada leitor para saber.
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Samylle 09/03/2021

...esse grande canibal da afeição
?A isso acrescente-se o amor, essa gratidão ardente de todas as almas francas pelo princípio de seus prazeres, e o leitor compreenderá uma profusão de singularidades morais.?
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Ely 20/02/2021

- Senhora duquesa - tornou Eugène -, não é natural querer se iniciar nos segredos do que nos encanta?
Que experiência única que me foi apresentada pelo Pacote de Textos de agosto de 2020. Única de um jeito bom.
"Que prazer seguir as inspirações da consciência!"
O livro no início tem uma leitura lenta, principalmente o prefácio que tem uma linguagem um pouco difícil. Logo a escrita de Balzac acalma um pouco nossa mente, mas mesmo assim em um ritmo lento. Um pouco mais próximo da metade a história vai tomando uma forma maior e a leitura vai ficando cada vez mais interessante.
Nela vemos Eugène de Rastignac saindo do interior e indo a Paris estudar direito e entrar para a grande sociedade, fazer seus contatos. Ele é pego por dificuldades ao entender que para atingir esse objetivo ele precisa de muito mais dinheiro do que realmente tem. Na busca de resolver essa situação, ele tem uma ajuda da senhora viscondessa de Beauséant, que vai lhe mostrando um pouco algumas verdades sobre o lugar que quer alcançar. Durante a história, Eugène mora na pensão Vauquer, uma pensão bem comum. Lá é onde se encontra com os conhecidos que vão fazer parte de sua aventura, Goriot, Vautrin e seu grande amigo Bianchon. Além da história de Eugène, temos também de fundo a história do tão bem apessoado Vautrin e a história triste do pai Goriot, que vivia pela felicidade de suas filhas e se deteriorava em reação a isso. O laço que ele cria com Eugène é lindo de presenciar.
Sinceramente, de todas as pessoas que ele conheceu e que fizeram abrir seus olhos para a realidade, este personagem, o estudante de medicina Bianchon, que pouco apareceu foi o que para mim teve mais afinidade e foi mais verdadeiro com Eugène. E das relações que espero que tenham perdurado, que seja a deles.
Todos, e principalmente Vautrin, Goriot, Delphine e Anastasia tiveram esse papel importante em sua vida, para bem ou para o mal, mas para mim Eugènene também mostrou uma esperteza, mostrou ser inteligente, mostrou ser humano com suas dúvidas, receios, erros, acertos. Fiquei muito feliz em ter ele como um dos personagens principais e ver seu crescimento a olhares críticos durante a leitura. Ao final, fiquei como que saciada!
Vale a pena! ♥
"Quero trabalhar com nobreza, com pureza; quero trabalhar noite e dia, só dever minha fortuna a meu labor. Será a mais lenta das fortunas, mas a cada noite deitarei a cabeça no travesseiro sem um único pensamento torpe."
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Tais Zeni 16/02/2021

O pai Goriot
Achei o livro bom e interessante.
Não gostei dos capítulos e paragrafos serem tão gigantes e nem da ingratidão das filhas que tem um pai que faz tudo por elas.
Mas achei lindo como Eugene realmente se importava com ele. Foi um verdadeiro filho para esse pobre homem.
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CB 07/01/2021

Filhão, Confia no pai, ... ,só vai kkkk
Balzac, prazer enorme em lhe conhecer, seja muito bem vindo ao meu Top 10 autores.
....
Imagina a vila do chaves do inferno, com todo mundo morando na mesma casa,..., pois assim é a pensão da Sra Vauquer, com personagens amavelmente odiáveis. Todos tem sua parcela de bondade e crueldade, e nada é de fato como aparenta. Se você gosta do tio Machado com certeza vai amar o Pai Balzac ^^.
Abre o olho pro prefácio que da uns spoilers, se você não curte, pule, mas tenha certeza de voltar ao final do livro pq vale muito a pena ^^. Não estragou minha experiência, na verdade eu ficava toda hora querendo saber quando e como determinado fato ia acontecer.
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O Ciclista 19/12/2020

Um pai cria dez filhos, mas dez filhos não cria um pai
Uma historia que toca o âmago das pessoas. O amor aos pais, que tudo fazem pelos filhos. E so querem em troca esse mesmo amor, que não o recebem. Isso me faz lembrar da música Couro de Boi, interpretada por Sergio Reis, onde se diz que "um pai cria dez filhos, mas dez filhos não cria um pai"
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Isabel472 10/12/2020

Meu primeiro livro de Balzac!
Minha primeira leitura certamente me convenceu a voltar mais vezes aos livros de Balzac. O livro é envolvente, interessante, te apresenta algumas coisas que nos parecem muito distantes - por exemplo, uma monarquia constitucional cheia de nomenclaturas para nobres e a exposição da imperfeição que se dá por trás dos sorrisos e acenos das baronesas, duquesas,condessas e viscondessas - e, claro, do conflito de alguém que consegue se aproximar de toda essa realidade tão inesperada e pavorosa e deve decidir se quer mesmo se integrar a ela. O final não deixa a desejar, esse é um dos melhores livros que já li! Mais do que recomendado!
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Angelica185 22/11/2020

Uma viagem à Paris do século XIX
Luxo, ambição e intrigas. O que é preciso fazer para entrar nos salões de baile mais concorridos de Paris.
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Rinaldo 09/11/2020

PAi goriot
Balzac transforma uma história francesa corriqueira num grandioso clássico de um pai louco por suas filhas.
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kiki.marino 22/09/2020

O Pai Goriot (No esgoto de Paris)
"Você sondará o quanto é profunda a
corrupção feminina e medirá a extensão da miserável vaidade dos homens. Embora eu tenha lido muito no livro da vida, ainda havia páginas que eu desconhecia. Agora sei tudo."

Balzac é um escritor prolixo ,uma caracteristica boa na sua obra, outras vezes durante a leitura,cansativo. Aqui mais uma estória com observações astutas e minuciosas de ambiente e personagens, os vários narradores dessa história é que dão os seus pontos de vistas sobre como "enxergam" o Pai Goriot, que dá o nome do livro, mas é quase um personagem silencioso. Goriot é o mote da qual surge o verdadeiro protagonista da obra e sua educação e transição pela corrupta,enlameada,pecaminosa Paris, onde o dinheiro é tudo,onde até mesmo filhas usam até o bagaço o próprio pai,o pobre Goriot,"uma mula do meio social", o personagem sacrifício que dá a lição de vida mais marcante ao jovem e inexperiente Eugène de Rastignac.
Para sobreviver à este mundo a que ser cínico e esconder os sentimentos mais profundos,onde você pode se tornar a vítima ou o carrasco.
Esse é um clássico pois descreve de forma genial, sem fogos de artifício, ou excesso de drama, o lado mais sombrio da natureza humana, através de diversos personagens, que mesmo que apareçam por poucas páginas são marcantes. É um talento pra poucos. É depois de tudo a via crucis de Pai Goriot, do qual o leitor e todos os outros personagens indiferentes só podem observar.
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Renata 14/09/2020

Mágico
Como sempre Balzac nos embala a uma França cheia de guerras de personalidades.
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