Pai Goriot

Pai Goriot Honoré de Balzac




Resenhas - O Pai Goriot


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Isabel472 10/12/2020

Meu primeiro livro de Balzac!
Minha primeira leitura certamente me convenceu a voltar mais vezes aos livros de Balzac. O livro é envolvente, interessante, te apresenta algumas coisas que nos parecem muito distantes - por exemplo, uma monarquia constitucional cheia de nomenclaturas para nobres e a exposição da imperfeição que se dá por trás dos sorrisos e acenos das baronesas, duquesas,condessas e viscondessas - e, claro, do conflito de alguém que consegue se aproximar de toda essa realidade tão inesperada e pavorosa e deve decidir se quer mesmo se integrar a ela. O final não deixa a desejar, esse é um dos melhores livros que já li! Mais do que recomendado!
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Angelica185 22/11/2020

Uma viagem à Paris do século XIX
Luxo, ambição e intrigas. O que é preciso fazer para entrar nos salões de baile mais concorridos de Paris.
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Rinaldo 09/11/2020

PAi goriot
Balzac transforma uma história francesa corriqueira num grandioso clássico de um pai louco por suas filhas.
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kiki.marino 22/09/2020

O Pai Goriot (No esgoto de Paris)
"Você sondará o quanto é profunda a
corrupção feminina e medirá a extensão da miserável vaidade dos homens. Embora eu tenha lido muito no livro da vida, ainda havia páginas que eu desconhecia. Agora sei tudo."

Balzac é um escritor prolixo ,uma caracteristica boa na sua obra, outras vezes durante a leitura,cansativo. Aqui mais uma estória com observações astutas e minuciosas de ambiente e personagens, os vários narradores dessa história é que dão os seus pontos de vistas sobre como "enxergam" o Pai Goriot, que dá o nome do livro, mas é quase um personagem silencioso. Goriot é o mote da qual surge o verdadeiro protagonista da obra e sua educação e transição pela corrupta,enlameada,pecaminosa Paris, onde o dinheiro é tudo,onde até mesmo filhas usam até o bagaço o próprio pai,o pobre Goriot,"uma mula do meio social", o personagem sacrifício que dá a lição de vida mais marcante ao jovem e inexperiente Eugène de Rastignac.
Para sobreviver à este mundo a que ser cínico e esconder os sentimentos mais profundos,onde você pode se tornar a vítima ou o carrasco.
Esse é um clássico pois descreve de forma genial, sem fogos de artifício, ou excesso de drama, o lado mais sombrio da natureza humana, através de diversos personagens, que mesmo que apareçam por poucas páginas são marcantes. É um talento pra poucos. É depois de tudo a via crucis de Pai Goriot, do qual o leitor e todos os outros personagens indiferentes só podem observar.
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Renata 14/09/2020

Mágico
Como sempre Balzac nos embala a uma França cheia de guerras de personalidades.
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Laura 12/09/2020

De realismo basta a vida
De um literatura muito atual, discute a hipocrisia das elites. Porém esse estilo realista tem uma narrativa muito lenta. Isso não me cativa, torna a leitura cansativa, não consegui me conectar aos personagens.
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Etiene ~ @antologiapessoal 29/08/2020

O pai Goriot
Honoré de Balzac
Realismo Francês

~

Pra começar esse texto, me perguntei por que eu gosto tanto de ler Balzac? Por que? Porque mesmo que suas narrativas pareçam estar longe de nossa realidade e distantes no tempo - afinal estamos falando de um autor do século 19 - cada palavra invoca uma potente dose de reavaliação pessoal, tão necessária no presente. Balzac me coloca sutilmente frente a um cruel espelho e permite que eu me veja refletida nas atitudes de seus personagens. A trama toda é tão possível, é retratada de modo tão verossímil, que fica difícil não pensar nos pontos em que sou tal qual eles, ou nos momentos em que faria coisas parecidas com as que fazem. Aliás, pensando melhor, será que já não fiz?

Goriot é o arquétipo deveras decadente de um amor paternal incondicional, beirando o irracional. E vamos além: quantos 'Pais Goriots', usando saias inclusive, vemos por aqui? Encontramos essa pergunta logo na introdução do livro, mas que segue martelando durante a leitura, e permanece muito depois dela. Os demais personagens, que despertaram em mim pura ojeriza, são retratados na sua mesquinhez e individualismo. Na Paris de Balzac, as pessoas são medidas por suas poses; o amor conjugal é obtido com dinheiro; as mulheres fingem, desesperadas, aparentar beleza e felicidade absolutas. Até a capa da minha edição da obra é sugestiva: indivíduos sem conteúdo, em que aquilo que vestem está em primeiro plano.

Pare para refletir: esse ?teatro de variedades? - a própria Comédia Humana - não está tão diferente assim, mesmo após dois séculos de caminhada. Fica o questionamento: a hipocrisia, hoje, é a maior virtude social?

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?Pois bem! Quando fui pai, compreendi Deus. Ele está inteiro em toda parte, já que a criação saiu Dele. Sou assim com minhas filhas, senhor. Só que gosto mais de minhas filhas do que Deus gosta do mundo, porque o mundo não é tão belo como Deus, e minhas filhas são mais belas que eu.?
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natália rocha 19/08/2020

A vontade de ler Balzac surgiu numa ida à livraria. Eu lembro que me deparei com uma prateleira inteirinha só com obras do autor. Pedi ajuda do livreiro, e ele me deu uma breve aula sobre Balzac e me indicou ??O pai Goriot?? para adentrar nesse universo. E aqui estamos.

??O pai Goriot?? foi publicado em 1835 e faz parte da obra máxima de Balzac: A Comédia Humana (vou fazer um post sobre Balzac e sua obra). Inserido na transição do romantismo para o realismo, o livro é repleto de descrições de cenários e personagens, cada detalhe é mencionado ? tive um pouco de dificuldade de engatar a leitura por causa disso.

O enredo começa em 1819 e se passa principalmente na pensão Vauquer, estabelecimento pobre e de atmosfera triste, num isolado e desconhecido bairro.

??O mais indiferente dos homens ali se entristece como todos os caminhantes, o ruído de um veículo torna-se um acontecimento, as casas são melancólicas, as muralhas cheiram a prisão. ??

Os pensionistas são dos mais variados: viúvas, ex-comerciantes fajutos, solteirões, estudantes e antigos fabricantes falidos. A história do livro em si foca em dois personagens: Eugène de Rastignac, um jovem estudante de Direito, de família pobre, que aspira fazer parte da sociedade rica parisiense; e pai Goriot, um comerciante que enriqueceu durante a Revolução Francesa, mas que agora mal tem condições de se sustentar.

?? [...] quase todos apresentavam corpos rijos, constituições que haviam resistido às tempestades da vida, rostos frios, duros apagados como os de moedas fora de circulação. ??

Ao longo do livro vamos conhecendo mais afundo os rumos da vida desses dois personagens, mas nesse post ? parte um ? quero dar uma visão geral do livro.

Nas obras de A Comédia Humana, Balzac procura fazer um retrato fiel da sociedade francesa da época, e faz isso com maestria. Pelo enredo nos deparamos com o dilema entre trair seus princípios morais em busca da rápida ascensão social, ingratidão àqueles que fariam de tudo por nós, e como o dinheiro é mais valioso do que a honestidade e a vida.
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Celso.Mirim 17/06/2020

Burguesia francesa da primeira metade do século 19
Balzac descreve com perfeição toda a superficialidade, desonestidade e mesquinhez da burguesia francesa do início do século 19.
Viajamos por esta selva suja parisiense por meio dos olhos de três grandes personagens, o inocente Rastignac jovem do interior que chegou a Paris para estudar, o lúcido Vautrin e o honesto Goriot.
Ótima leitura!
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Luigi.Schinzari 15/06/2020

Algumas palavras sobre "O Pai Goriot"
Dentro da vasta obra de Honoré de Balzac (1799-1850) - compilada em sua "A Comédia Humana" e com mais de 90 histórias completas, além das dezenas de incompletas, ao longo de seus vários volumes -, "O Pai Goriot", de 1835, é uma das mais célebres.

A história, centrada em uma pensão modesta em uma região suburbana de Paris e em seus habitantes, centra em Goriot, velho alvo de gozações de boa parte de seus vizinhos, e Rastignac, estudante de direito que sonha em entrar nos círculos aristocráticos da cidade pós-revolução (a história se passa em 1819), ambos moradores da pensão da Sra. Vauquer. Não entregando o ouro da narrativa, mas é necessário dizer que Goriot foi um pai devoto às suas duas filhas, a quem deu tudo e mimou muito, acabando por realizar a vontade de incluí-las, por meio de seus maridos, na alta Sociedade (e o S maiúsculo é proposital para Balzac). Com isto, o rico Goriot, que enriqueceu durante a Revolução cobrando alto por suas massas para uma maioria miserável, foi empobrecendo e, por problemas com seus agora genros, acabou se afastando de suas únicas preciosidades (suas filhas) e sendo relegado ao núcleo da suburbana pensão. Rastignac, como forma de adentrar a almejada Sociedade, se envolve com uma das filhas de Goriot, Delphine, casada com o barão Nucigen, e está formada a história base, que terá um desenvolvimento impecável.

A contextualização e a sinopse são válidas para o leitor interessado, mas algo um fator é ainda mais determinante para a qualidade da obra: as questões por ela abordadas.

Balzac, autodenominado historiador de costumes, demonstra uma Paris corrompida pela mesquinharia, pela superficialidade. E, fato este que lustra sua qualidade e que o distingue dos pensadores medíocres, tanto de sua como, principalmente, de nossa época - suas críticas não são atreladas a um único grupo: estes sintomas estão incrustados por todas as camadas.

Em uma leitura superficial, podemos pensar que o único honesto da história seja Goriot, aquele que literalmente se sacrificou por suas filhas, mas, em uma breve reflexão, percebemos que nem ele é poupado; é até mesmo um reflexo para todo o resto: se torna irascível quando ameaçam sua paz (lê-se: suas filhas), foi pragmático ao enriquecer por meio de métodos escusos durante a Revolução de 89, e, o principal: está nesta condição miserável por suas próprias falhas, pois mimou as filhas e, literalmente, alimentou este monstro da luxúria (ambas têm amantes, uma, especialmente, com o aval do próprio Goriot, que é Delphine com Rastignac) e da mesquinharia, da insensibilidade. Ao fim, o romance é um retrato triste da solidão (não só da morte, mas a solidão intrínseca a nossa estrutura urbana) em uma sociedade individualista e insensível, mas não um retrato maniqueísta.

Este texto é apenas uma apresentação, uma recomendação, da obra "O Pai Goriot", de Honoré de Balzac. Não consigo e nem quero esmiuçar todas as suas nuanças; para isso precisaria de mais espaço e mais intelecto. Mas caso não tenha sido convincente, fica aqui uma citação do protagonista Rastignac, após sua primeira desilusão com sua crença: "Acredite em todas as coisas ruins que lhe falarem da sociedade!" C'est le mot.
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Karla 07/06/2020

Balzac não decepciona!
Balzac não decepciona.... !
Este é um belo livro que nos narra a ascensão e a queda do ser humano.
O pano de fundo é a sociedade parisiense, a burguesia a quem os meios justificam os fins, a qualquer custo.

Os personagens principais, na minha opinião, sao dois:
Rastignac, o jovem estudande ambicioso por adentrar nesta Paris que o fascina...
E o velho Pai Goriot, um comerciante já decadente que vive em uma pensão muito simples. Pai Goriot acaba por tornar-se um símbolo de paternidade ao jovem Rastignac e ambos se unem até o fim dos dias.

Estas duas personalidades se conhecem e se apoiam uma à outra por laços de ternura e admiração. Mas também por uma certa pena... Um velho pai que venera suas filhas, mas que recebe atenção e carinho de um estudante que até pouco tempo não conhecia. Mas que passa a tratá-lo como a um filho.

O mais incrível nessa história é o modo como o autor nos mostra a elite parisiense em suas entranhas, com sua moral e costumes questionáveis. A ambição e a aparência acima de tudo???
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books_resenha 04/06/2020

Clássico de linguagem simples
A idéia principal da obra é mostrar os núcleos sociais de uma Paris de 1850. Pai Goriot, o protagonista, que enriqueceu com seu trabalho de vendedor de massas e criou duas filhas que levaram-no à falência. Morando, assim, no núcleo pobre da história, os novos amigos, abondono das filhas que casaram-se e o abandonaram são retratados de forma minuciosa nessa obra linda.
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mrsnone 08/05/2020

Não sei o que dizer. Estou muito triste. Que livro magníficamente triste.
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