Vasto mundo

Vasto mundo Maria Valéria Rezende




Resenhas - Vasto Mundo


40 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Gabi 06/03/2024

De Maria Valéria Rezende, havia lido apenas "O voo da guará vermelha", a pegada é semelhante neste "Vasto Mundo" feito a partir de seus habitantes. Cada conto, apesar de poder ser lido separadamente, forma um quebra-cabeça no qual a imagem é Farinhada, uma cidadezinha que de tão pequena nem se encontra no mapa. Apesar de ter gostado bastante, sinto que talvez não tenha me conectado tanto com as histórias.
comentários(0)comente



Carlabknho 08/02/2024

A ARTE DE SOFRER, SORRIR E RESISTIR
O Romance Vasto Mundo é composto de mini narrativas, tipo contos, que se entrelaçam, apresentam personagens em comum, ocorre num vilarejo ficcional chamado Farinhada na Paraíba, mas sem necessariamente ter uma ordem de leitura.
O que conduz e interliga cada narrativa é o personagem narrador: O chão. Sim, temos contato com cada história, cada fato pitoresco, cada personagem, cada aventura / situação a partir da perspectiva do chão. Que expressa seus sentimentos em relação ao povo que está sobre ele.
A escrita é leve, simples e fluída, os causos contatados retratam muito bem as vivências e cotidiano do nordeste brasileiro, nos transporta para “Brasil de dentro”, nos inspira com situações e personagens que expressam todas as inquietudes humanas, suas dualidades, fragilidade, resistência e enaltecendo a capacidade de se reinventar, adicionar leveza nas piores situações e resistir (típico do nordestino).
comentários(0)comente



Solitário 04/02/2024

Este livro de conto foi uma surpresa maravilhosa. Sou nordestino é minha indentidade está no livro estamos conectados.
comentários(0)comente



ClaudiaMF 25/01/2024

Vou embora para Farinhada
Há dias que desejo sair da cidade e viver numa vila como Farinhada. Que ilusão! O cotidiano se impõe em cada personagem de Farinhada, cada história que se cruza. O menino judo, a moça mais bonita, o padre alemão... Cada um pode ser de qualquer lugar. Farinhada é o mundo. Vasto mundo.

Fazia tempo que queria ler Maria Valéria Rezende e me demorei a acabar. Saboreando.
comentários(0)comente



Yasmin V. 18/01/2024

Um primor!
Amo livros que me proporcionam aquela sensação boa de ouvir "causos" da vida de alguém. Daqueles que prendem nossa atenção, e que passaríamos o dia ouvindo acompanhados de um cafezinho e um bolo. Este livro é assim. Eu ficaria lendo por dias e dias as histórias de Farinhada.

"Vasto Mundo" marcou a estreia literária de Maria Valéria Rezende em 2001, aos 60 anos. O romance narra as vidas dos habitantes da fictícia Farinhada, uma pequena cidade no sertão da Paraíba. Embora as narrativas sejam independentes, todas estão conectadas por um fio condutor: o chão da cidade. Esse chão arenoso e quente é o palco onde todas as histórias se desenrolam, uma testemunha fiel de tudo que acontece e de todos que por ali passam.

Apesar dos capítulos breves e independentes, as personagens não passam superficialmente diante de nossos olhos; ao contrário, são profundas e conseguem nos tocar em poucas páginas, despertando em nós empatia, raiva, tristeza e diversos outros sentimentos, graças à escrita primorosa de Maria Valéria.

É tocante, bonito, comovente. Não queria que o livro terminasse, mas pelo menos ainda tenho um vasto mundo de Maria Valéria Rezende para conhecer e espero que acompanhada de um cafezinho e um bolo também. :)
Flávia Menezes 18/01/2024minha estante
Como são incríveis livros dessas histórias que se interligam! Confesso que não conhecia a autora (?), mas sua resenha desperta bastante a vontade de conhecer!


Yasmin V. 18/01/2024minha estante
São mesmo, Flávia!! ? Eu a conheci recentemente e mal posso esperar pra ler mais livros dela!


Cleber 18/01/2024minha estante
Linda resenha, Yasmin! Não conhecia essa autora, fiquei curioso para ler tbm, obrigado pela dica.


Vania.Cristina 18/01/2024minha estante
Que interessante!!, vou colocar no meu radar. Obrigada, Yasmin!


CPF1964 18/01/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Yasmin. De extrema sensibilidade. ??


Yasmin V. 18/01/2024minha estante
Cleber e Vania, fico feliz que ficaram interessados na história! ?


Yasmin V. 18/01/2024minha estante
Cassius, obrigada!! ?


Débora 19/01/2024minha estante
Que delicadeza de resenha, Yasmin!??


Yasmin V. 19/01/2024minha estante
Obrigada, Débora!! ??




Ariele.Carvalho 16/01/2024

Não me cativou
Sempre quis ler Maria Valéria Rezende e ainda pretendo ler outra coisa da escritora, mas esse em específico não me pegou.
A premissa é ótima e eu estava muito na vibe de realismo mágico no Brasil, por isso me interessei pelo livro.
Talvez seja uma questão de perfil de leitor, porque eu, particularmente, não gosto de contos. Por serem curtos, tenho mais dificuldade em criar conexão com os personagens.
Existem contos bem legais e personagens muito interessantes, mas, no conjunto da obra, achei apenas ok. Nada grandioso. Nada ruim. Mas muitas vezes entediante.
Rezende escreve muito bem, percebe-se a criatividade nas páginas.
Só não foi o suficiente para me cativar mesmo.
comentários(0)comente



Geo 13/12/2023

Literatura regionalista ?
Oi, pessoas! Tudo bem? ?

Então, o que falar dessa obra? Uma delícia de leitura. É adentrar no cotidiano do interior, ou seja, em no núcleo familiar.

Maria Valéria Rezende retrata muito bem as suas andanças por meio desta obra. Pra quem não sabe, ela era/é educadora popular e sempre viveu no mei do mundo. Dessa forma conheceu muita gente, muita história.

Apesar de parecer um livros de contos, é um romance. Eu sinto como fosse várias fofocas kkkkk. Ela narrando várias histórias, de diversas pessoas de Farinhada. Nós conhecemos muito sobre a Paraíba (para que for de fora) como moro no nordeste, e sou paraibana, é como falar da minha casa.

Uma literatura regionalista, mas como muita reflexão e piadas internas inteligentes. A autora fala sobre, feminismo, comunismo, ?intelectuais?, revolta, religiosidade e vários outros assuntos. Uma riqueza!

Então, vale a leitura? Sim! Com certeza! E se tiverem a oportunidade de conhecê-la, vão! Ela é carisma em pessoa. Paraibana, brasileira, e muito gente boa. Livro gostoso! Bom demais! ??
Geo 13/12/2023minha estante
*em nosso núcleo




jota 05/10/2023

Vou-me embora pra Farinhada, lá sou amigo do padre Franz
Mesmo que algumas das histórias de Vasto Mundo terminem com final infeliz, digamos assim, sempre fica o encantamento que a autora nos proporcionou antes ao apresentar uma narrativa cativante, um personagem singular, qualquer coisa assim que nos transporta para o interior nordestino ou melhor, da Paraíba, muito além daquele lugar que está na nossa cabeça, que é também um sítio imaginário povoado por prosa poética.

Poesia essa que o título já remete para Carlos Drummond de Andrade, para seu Poema de Sete Faces: ”Mundo mundo vasto mundo, / se eu me chamasse Raimundo / seria uma rima, não seria uma solução. / Mundo mundo vasto mundo, / mais vasto é meu coração.” Vasta é a imaginação de Maria Valéria Rezende, que no campo da poesia ainda se faz acompanhar da evocação de Manuel Bandeira e seu Vou-me Embora Pra Pasárgada, como quer um de seus personagens.

Falando neles, o mais cativante de todos é certamente o padre Franz, que tem um conto próprio em que nos é apresentado e também aparece nos demais, assim como outros personagens porque as histórias todas estão interligadas, em grande parte são circulares. E elas, os acontecimentos que encerram, parece que se dão num tempo um tanto indistinto, em que tanto alguém aparece usando computador quanto um outro ainda vive com luz de lamparinas à noite. E Farinhada, mesmo existindo num tempo e num lugar imaginários, indistintos, nesse vasto mundo que é a imaginação, diz muito aos nossos sentimentos, mente e coração, como a boa literatura é capaz de fazer.

Lido entre 29 de setembro e 04 de outubro de 2023.
comentários(0)comente



Maria 10/09/2023

Simplesmente ela
Que autora incrível vei!!!! cria personagens, cenários, situações e tudo isso de um jeito IMORAL. é um conto melhor que o outro e os personagens vão se ligando, um aparecendo no conto do outro e no final todo mundo se conhece.. como uma boa cidade do interior. massa demais
comentários(0)comente



Max 27/04/2023

Farinhada...
Os contos alinhavados pelo mesmo tema, a cidade de Farinhada, vão se discorrendo sobre a simplicidade de posses e da riqueza de histórias de seus habitantes. A delicada, sutil e bem humorada maneira com que aborda temas espinhosos como feminismo, politica, religião, dentre outros é impar.
A autora foi uma grata surpresa!
Vou já procurar outras obras dela!
Recomendo!
comentários(0)comente



bela 17/04/2023

Queria ter gostado mais
Os contos se passam em Farinhada, um lugar pequeno e fictício no interior da Paraíba. Os personagens são os moradores dessa terra, e são figurinhas já conhecidas por quem conhece ou vive em regiões assim, como eu. Por exemplo, tem o padre, o capataz do "dono" da região, a moça que espera o casamento perfeito, etc. Muitas pessoas humildes, com pouco ou nenhum letramento, mas a maioria com o coração enorme. O narrador é o chão do lugar, e ele fala das lutas, amores e desventuras dessas pessoas. Em alguns momentos, senti um aconchego na leitura por ver retratadas tantas coisas que eu já vivi, mas em outros momentos, senti o desgosto de uma narrativa crua, seca e pesada, tão real também.
Gostei muito mais de "40 dias", que é um dos meus livros favoritos, pensei que gostaria mais desse. Enfim, apesar da identificação pessoal com as histórias, não me apaixonei.
comentários(0)comente



Lucikelly.Oliveira 16/04/2023

Eu amei
Eu me senti em casa lendo o livro! Como é divino como se desenrola o livro e suas histórias entrelaçadas e forma tão magnífica e sensível. E o melhor a história se passa na Paraíba, coisa rara.
comentários(0)comente



JAQUELINE.ARGOLO 08/04/2023

Narrativas cativantes
A autora apresenta narrativas de vida do povo da vila fictícia: de Farinhada. Suas personagens e histórias são cativantes. Adorei!!!
comentários(0)comente



maria 07/03/2023

Vou-me embora?
Não cheguei a amar o livro, mas gostei muito dos contos ?A guerra de Maria Raimunda? e ?Vou-me embora?? - em especial o última.
Quando eu estava no primeiro ano do ensino médio, li o poema de Manuel Bandeira pela primeira vez. Lembro que meu olho encheu d?água, lá mesmo, no meio da sala. Eu também queria ir ?embora pra Pasárgada, que aqui eu não sou feliz?.

Ao ler o conto do professor, me lembrei desse tempo e em como eu ainda sinto vontade de ir pra um lugar de sonho, de pertencimento. Ainda hoje eu digo ?Vou-me embora pra Pasárgada?.
comentários(0)comente



Isabelle Lopes 05/03/2023

Quando o narrador é chão da terra em que vivemos não há parcialidade, os fatos são como são. Ele conhece e aceita as nossas idiossincrasias.

Um pedacinho de chão que narra as vivências universais da humanidade (vasto mundo)através dos casos corriqueiros que testemunha.

"Mais pesada, quando voltam é a carga invisível que trazem por dentro, das perdas e culpas que deixaram sabe Deus onde. Não posso nem penso em prendê-los a meu chão. O mundo é vasto e eu os quero livres, embora me doam".

" A vida é o que se vê, o que se sonha, o que se narra, o que se lembra ou se esquece? A vida é para sempre?".
comentários(0)comente



40 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR