Tudo o que nunca contei

Tudo o que nunca contei Celeste Ng




Resenhas - Tudo O Que Eu Nunca Te Contei


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Clarice.Drumond 14/11/2022

alexa, play mirrorball by taylor swift.
caras.. não sei nem por onde começar a falar sobre esse livro. vi no tiktok que era para ?mirrorball girls? e eu precisei ler. confesso que no começo eu não tava gostando tanto, achei BEM enrolado, mas ao longo dos capítulos, você vai percebendo como tudo vai se encaixando e como o passado de outros personagens também é importante pra entender a morte da Lydia.

eu achei a construção de tudo MUITO bem feita, de verdade. confesso que fiquei c ódio de algumas cenas e das atitudes dos personagens, mas no final você percebe que tudo que eles fizeram foi um reflexo da vida deles, então nada foi por maldade ou raiva, sabe? os personagens são muito bem elaborados, todas as ações deles fazem sentido (mesmo que eu tenha sentido raiva em algumas partes) e como, de alguma forma, tudo se completa ??

gostei muito do livro, mas recomendo que você procure os gatilhos antes de ler porque algumas cenas foram bem pesadinhas de ler :) ?
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Diã 14/11/2022

Muito interessante.
Um livro que prende do incio ao fim e que aborda questões necessárias: xenofobia, maternidade real, conflitos familiares... O quanto nossos traumas, nossas espectativas frustradas podem ocasionar desastres na vida dos filhos.
Sem dúvida, vale a pena ler.
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Audry 13/11/2022

Uma beleza triste
Uma história lindamente triste sobre uma família que se amava mas que não deveria estar junta. Como decisões do passado moldam o seu futuro e o daqueles que estão ao seu redor.
"Antes disso, ela não tinha se dado conta de como a felicidade era frágil, como se a qualquer momento, se não fosse cuidadosa, ela poderia cair e quebrar."
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Sofia 11/11/2022

O que tornava algo precioso? Perdê-lo e encontrá-lo.
Lydia é a filha do meio do caso James e Marilyn. A filha perfeita. A menina estudiosa, com grandes notas e avançada nas matérias. A garota popular da escola, cheia de amigos. Mas quando seu corpo é encontrado no fundo do lago da sua cidade, sua família começa a se questionar o que aconteceu com Lydia, uma menina tão feliz e cheia de realizações.

Para entender o que aconteceu, começamos a explorar mais da sua família. O que os levou até ali, como era o seu dia a dia e o que levou a essa tragédia. O irmão mais velho Nath faz de tudo pra encontrar uma resposta. A irmã mais nova Hannah, só que alguém com quem dividir a dor. Enquanto isso, seus pais estão devastados tentando processar a perda.

Um livro muito mais profundo do que eu esperava e muito incrível de ler. Meu primeiro contato com a escrita da Celeste e eu já não vejo a hora de ler mais da autora. É muito bonito como ela explora todos os personagens, mostrando a visão de cada um e mudando de um para outro de forma tão sutil, que parecem que todos fazem parte de um só.

Uma grande reflexão sobre a pressão da nossa família sobre nós, sobre espelhar os nossos próprios sonhos e desejos no outro e sobre como cada um carrega a sua dor, que o outro pode não conhecer e, por isso, acabar não respeitando. Uma leitura muito válida, envolvente e cheia de aprendizados.
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Agnes.Camargo 27/10/2022

um bom livro
da mesma autora de ?pequenos incêndios por toda parte?, esta obra segue a mesma linha: história familiar profunda, tratando de temas espinhosos e envolvendo determinado mistério.

a leitura te prende, isso é inegável. também acho muito bacana o fato de abordar a xenofobia e a exclusão de minorias como um tema (não exatamente central), mas que permeia toda a história.

vale a leitura.
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caroliknow 26/10/2022

To muito triste
No começo não botei fé nenhuma nessa história e tava achando até que bem chato mas pra mim depois da página 100 mais ou menos ele ficou espetacular, fiquei bem triste mesmo e o ponto de vista da Lydia me surpreeendeu pq eu n tinha imaginado que ?aquilo? tivesse acontecido desse jeito, tenho pena e ódio pelos pais delas e adoro muito o Nath, a Hannah(tadinha?) e o Jack. Eu tenho alguns sentimentos conflitantes com a Lydia mas ela merecia mais
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haidy 11/10/2022

menina passa 2minutos sem receber atenção e morre
decidi pegar esse livro pq ouvia muitas comparações entre a escrita da celeste ng com outra autora que é uma das minhas favoritas, a liane moriarty. de fato os estilos de histórias são bem parecidos mas várias coisas deixaram a desejar pra mim.
a escrita é muito lenta e arrastada, tive que fazer um esforço enorme pra conseguir ler mais de 1capitulo por vez. ela te leva pra tantos lugares e te conta tantas histórias que até fazem sentido pra narrativa mas eu ficava com a sensação de que lia lia lia e não chegava a lugar nenhum.
os personagens são bem xoxos, o início da história com os pais foi interessante mas depois que os filhos nasceram viraram dois cuzoes. o nath era legalzinho mas não foi aprofundado ao ponto de criar uma conexão com o leitor e a pobe da hanna fazendo jus aos pais que nem lembravam da existência dela e quase não aparecia.
a própria lydia que eu achei que seria a estrela do livro me irritou muito, achei ela uma mimadinha do 🤬 #$%!& que só sabia choramingar pelos cantos, era uma puta egoísta com o irmão querendo que ele consolasse ela e cagando pras coisas que ele próprio passava em casa.
por fim, algumas tramas foram interessantes de acompanhar mas o resultado final não valeu a pena.
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Bruno Araújo 10/10/2022

Lydia está morta...
"Lydia está morta. Mas eles ainda não sabem disso". Sim, não é spoiler, é exatamente assim que começa a história: pelo fim, sem rodeios, cortante, de uma violência velada e sem espaço para a piedade. Lydia morreu. Mas é preciso pedir licença para a gramática e toda a sua definição de intransitividade verbal porque NECESSITAMOS saber como, onde e quem a matou.

Contudo, antes de mais nada, preciso partir do início, mas não da narrativa, e sim do começo do meu envolvimento com Celeste Ng. Em algum momento durante os quase dois anos de quarentena, eu e algumas amigas ficamos completamente obcecadas por "Little fires everywhere", uma minissérie adaptada de um livro homônimo escrito por Ng. Não escondo de ninguém a minha admiração pelas as atrizes Kerry Washington e Reese Witherspoon; e são elas as fenomenais protagonistas desse seriado muito bem executado. E por conta da minha grande curiosidade em me envolver ainda mais com a obra, fui em busca do livro. Porém acabei encontrando uma publicação anterior e decidi experimentá-la.

"Tudo o que nunca contei", um título que, por sinal, é muito sugestivo, conta a história de uma família norte-americana que procura, ao mesmo tempo que tenta fugir, a sua adequação aos moldes familiares tradicionais das décadas de 60 e 70, mas que falha catastroficamente.

James, filho de imigrantes chineses, vítima de racismo e envergonhado de sua ancestralidade, busca a todo custo apagar a sua identidade da maneira que conseguir encontrar e, por isso, torna-se professor universitário e historiador da cultura americana com o seu principal objeto de estudo sendo os caubóis (quer algo mais americano do que isso?).

Marilyn, por sua vez, completamente inserida neste contexto familiar tipicamente americano, tenta escapar disso o mais rápido e o mais longe possível. A sua mãe é uma fiel seguidora de Betty Crocker e uma dona de casa caricata: leciona "as lições de boas maneiras" para meninas em uma escola e quer que a filha também siga o mesmo caminho com casamento, casa, marido e filhos perfeitos. Marilyn, contudo, não quer ser mais uma a perpetuar esse tipo de comportamento e decide que será médica e independente de qualquer figura masculina.

Em meio às aulas na universidade, ambos se apaixonam um pelo outro e tudo o que eles nunca imaginariam acontecer, acontece: para James, uma mulher americana ser capaz de amá-lo apesar de suas características orientais; para Marilyn, se apaixonar inesperadamente por um homem fora dos padrões ocidentais que nem ela e nem sua mãe planejaram.

Mas por terem seus planos frustrados, as suas vidas tomarem um rumo súbito e estarem mergulhados e afetados pelos preconceitos enraizados na sociedade (racismo, machismo, xenofobia e homofobia), essa família está destruída, nós a arruinamos e como destruímos muitas outras, e isso é percebido antes mesmo da morte de um dos seus.

Nathan, Lydia, Hanna, frutos desse casamento, desde muito pequenos são obrigados a enfrentar o desequilíbrio de seus pais, além de seus próprios problemas íntimos.

"Tudo o que nunca contei" é um livro necessário para a discussão dessas instituições familiares tradicionais indubitavelmente falidas. A narrativa não teria a sua genialidade se Celeste Ng não tivesse construído este narrador onisciente perfeitamente dosado com pequenas quantidades de ironia. A leitura enjaula a nossa atenção e ficamos cada vez mais envolvidos com os sujeitos dessa família que experiencia os lutos e os traumas da morte, da incompreensão, da dúvida, do abandono, da traição e das expectativas impostas e não correspondidas. Tinha já algum tempo que eu não era afetado por uma literatura assim. Ng trouxe, para mim, uma deliciosa, porém impactante e emocionante surpresa.
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Gabi Mulhmann 07/10/2022

Perfeito
Eu gostei TANTO desse livro!!! É doloroso perceber, mas em muitos momentos me encontrei com a Lydia? Nos fechar é um caminho sem volta, sufocante, amedrontador, mas as vezes é o melhor que podemos ser e fazer. Ela aprendeu a lidar com as coisas da forma que ela acreditava ser o correto, mas infelizmente não conseguia enxergar o egoísmo enraizado.. é triste. Livro necessário, um dos melhores do meu ano.
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edna.ribeiro 01/10/2022

Uma vida em silêncio
Quando Lydia aparece morta, o mundo de seus pais desaba e toda a estrutura familiar que parecia harmoniosa entra em colapso. Aos poucos eles vão perceber, com surpresa, que não conheciam a própria filha.

Um livro sobre frustração e expectativa, sobre solidão e pertencimento; uma reflexão sobre como, muitas vezes, não compreendemos os outros e baseamos suas necessidades nas nossas.

"Como aquilo começou? Como tudo sempre começa: com mães e pais. Por causa da mãe e do pai de Lydia, por causa das mães e dos pais de sua mãe e de seu pai. (...) Porque sua mãe queria, acima de tudo, se destacar; porque seu pai queria, acima de tudo, se integrar. Porque as duas coisas eram impossíveis."
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Sávio 01/10/2022

Preconceito e Traumas
Não consigo descrever tudo que senti, muitos sentimentos, o maior a tristeza, li quando os chineses estavam sendo alvo de preconceito do mundo por conta do corongav1rus (fevereiro de 2020), o livro fala de preconceito, não se encontrar, pressão familiar, os problemas que os pais passam para os filhos, incrível demais o livro, me fez refletir muito, descanse em paz L. (Fevereiro 2020)
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Gabriela - @livrosdegab 27/09/2022

Tudo o que nunca contei - Celeste Ng
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Descobri esse livro anos atrás, numa lista pro setembro amarelo. Junto dele tinha A Redoma de Vidro, O Papel de Parede Amarelo e outros. Todos foram pra minha lista infinita e ficaram lá esquecidos, até uma amiga sugerir que a gente lesse no clubinho das migas.
Saímos todas derrotadas de Crime e Castigo querendo algo fluido com suspense e mistério e ele PARECIA se encaixar. Mas EU DISSE QUE TINHA VISTO ELE NUMA LISTA DE SETEMBRO AMARELO! Kkkkkkkkk (cada k é uma lágrima)
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Então, primeiramente, ele tem gatilhos enormes de depressão, vou logo avisando. Se não tiver com a cabeça ou remedinho em dia, não leia!
Mas ele é muito bom e necessário! Mesmo sendo ficção, todos os pais deveriam ler pra entender o QUANTO eles são responsáveis pela construção psicológica dos filhos e do quanto isso é passado por gerações.
FAÇAM TERAPIA! CONVERSEM COM SEUS FILHOS! São as mensagens principais desse livro.
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Ambientado na década de 70, onde as mulheres ainda eram subjugadas no mercado de trabalho e quando, sem dúvida, terapia era “coisa de louco”, o livro mostra as marcas profundas que os preconceitos que sofremos e decisões que tomamos deixam no nosso íntimo e o quanto elas refletem nas pessoas ao nosso redor.
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O final deu uma decepcionada, o último capítulo foi bem aleatório, como se a autora tivesse pensado “preciso terminar mas não sei como”. Hahahahaha
Apesar disso, a obra continua com sua “beleza triste” e vale muito a pena!
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Bia 27/09/2022

Tchau ressaca
Foi um livro que conseguiu me tira de uma ressaca de 2 meses ! Me prendeu bastante, no começo achei que ia ser uma investigação pra sabe que matou Lydia,mas não, é um drama familiar. É bom gostei, mas não é uns dos melhores!!!
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