Quero andar de mãos dadas

Quero andar de mãos dadas Victor Lopes




Resenhas - Quero andar de mãos dadas


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Bia 21/09/2020

Esse livro me lembrou como é complicado ser lgbt no brasil mas também me lembrou como é estar completamente apaixonada pelo seu primeiro amor e achar que sua vida depende daquilo. É um livro incrível e cru, mostra perfeitamente toda a dificuldade e leveza de um primeiro relacionamento e a angustia de ser lgbt em família conservadora
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Lu.Santana 23/06/2021

Uma retrato da vida...
Acho que todos nós que pertencemos à comunidade LGBTQI+ já passamos por alguma das situações apresentadas neste livro que conta a história de Jhonny e Nicholas: um abertamente gay, que sofre pelos abusos de um padrasto homofóbico e machista; e o outro que entende-se como a decepção de sua família e, por este motivo, se anula a todo e qualquer momento, sentindo-se culpado por ser quem é.
Trata-se de uma jornada em busca da própria aceitação, de poder ser quem se é e de ser respeitado e aceito pelos que estão em seu entorno.
Além deste tema tão presente em nossa sociedade, o livro aborda ainda a depressão e as consequências desta doença na vida de suas personagens.
Mais um livro que nos traz representividade e nos possibilita enxergar-se dentro da literatura.
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Rickelmy.Pessoa 06/03/2021

Tão real que dói
Eu estou completamente apaixonado por esse livro. Entrou para a lista dos meus favoritos. Ele ativou alguns gatilhos pra mim, mas a maneira que o autor escreveu não prejudicou minha experiência de leitura.
Book store 30/01/2022minha estante
Tmb tive gatilho , é um livro necessário. Envolve religião , preconceito , tudo que muitos LGBTQIA+ passam na vida .




Caio Ubirajara 04/07/2021

Lindo demais
Esse livro é maravilhoso,eu gostei muito do Nicolas e do Jhonny,os dois passam por problemas pesados,e o legal do livro é que mostra a versão dos dois personagens,eu amei a Lavínia kkk
o livro é cheio de gatilhos,fala sobre auto mutilação, depressão, violência doméstica e auto aceitação,e mostra o tanto que é importante ter o apoio dos nossos pais.
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maria. 07/07/2021

Adorei o livro. Ele conseguiu trazer temas como romance e amizade, mas também trouxe muitas pautas importantes como depressão, auto-mutilação, homofobia, etc. Amo livros em que temos diferentes pontos de vista, e adorei isso neste. Sofri com os personagens, mas também ri e fiquei feliz com eles.
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@bardoriano 29/07/2019

Maravilhosamente lindo
Resenha / 473 p.

Johnny e Nicholas se conhecem numa pizzaria, se atraem (em segredo) e não imaginam que dali em diante uma amizade começará, um amor surgirá e que serão o porto seguro um do outro.

Johnny tenta mascarar seus problemas com seu humor inabalável. Resolvido com sua sexualidade. Tudo começou quando o pai os abandonou, sua avó morreu, a mãe entrou em depressão e arrumou um marido, que acaba se mostrando machista e tóxico. Brigas, insultos e uma convivência insuportável.

Nicholas tem uma família tradicional perfeita, eles são cheios de expectativas quando se trata do futuro dele. O que não sabem é a dor dilacerante que ele carrega, o quão sufocante se sente e a mentira o mata. A automutilação é seu único alívio. Não resolvido com sua sexualidade.

Quebrados e machucados, quando juntos esquecem seus problemas e vivem o melhor nos braços um do outro. A pressão irá aumentar e descobrirão que só segurando na mão um do outro é que terão forças para enfrentar os problemas.

EU SOLUCEI DE TANTO CHORAR, AO TERMINAR ME ENCOLHI EM POSIÇÃO FETAL.

Maravilhado com essa obra incrivelmente visceral, linda e dolorosa. Achei que seria mais um clichê gay adolescente, mas me surpreendeu muito. Escrita excelente, capítulos curtos, narrados e intercalados pelos dois. Leitura flui perfeitamente.

Eu senti cada emoção na pele, me envolvi tanto que até hoje estou na história. Doloroso ver Joh não poder fazer muito e Nicholas com seu segredo e sufocado pela família "tóxica". 

Tudo bem construído e encaixado, enredo que entrega drama real e personagens para amar.

Joh e Nicholas se tornaram meu casal favorito, coisa mais linda do universo. Vontade é de colocar num potinho e proteger tanto. Me deixaram na Bad.

ALERTA DE GATILHO

Pois tem cenas pesadas, vai abordar depressão, automutilação (me arrepiei horrores numa cena) e suicídio. Bem abordados por sinal.

O Victor fisga leitor, garante muitas emoções, lágrimas e um final de surtar e chorar o dobro, mas que nem tudo está perdido.

Favoritado. Um dos melhores do gênero que já li. Amei tão fortemente e indico super. Zero defeito.

#resenhamaníaca
#julhonacional
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Tooooonny 11/11/2018

Valeu cada minuto lendo...
Um livro intenso e que te prende do começo até o final, a história do Johnny é bastante pesada e no decorrer do livro aprendi a admirar bastante esse personagem, não só pela forma que ele tem de encarar a vida mas também pelas lições que podemos tirar de tudo isso.

O Nicholas tem uma história de vida bem diferente da do Johnny e com algumas regalias. Por mais que ele ainda não tenha se assumido para a família e que essa também seja uma situação difícil, no decorrer da história é fácil perceber que ele permite que sua própria mente sabote a si mesmo, criando histórias e receios que talvez não aconteceriam da forma como ele imaginou, confesso que isso me deixou um pouco impaciente e com certa raiva do personagem, mas no decorrer da história você aprende a gostar dele tanto quanto gosta do Johnny.

O fato do livro ter a versão do Johnny e em seguida a do Nicholas deixou a leitura incrível, é ótimo poder ler os dois pontos de vista sobre as mesmas situações, é o primeiro livro que leio com esse tipo de narrativa e posso dizer que amei muito!!!

A escrita do Victor é tão boa, tão leve e tão gostosa de ler que se o livro tivesse mais páginas eu não me cansaria nunca dessa leitura.

Confesso que eu esperava um pouco mais do final do livro, eu entendo que acabou com um final feliz, mas deixou alguns pontos da história desencontrados e que mereciam ter sido melhor abordados (exemplo: a reação dos pais do Nicholas ao descobrir o que o Johnny significava para ele, dentro do quarto do hospital).

Fora isso, eu SUPER recomendo o livro, o Victor foi fantástico no desenvolvimento da história, na escrita e na forma da narrativa. Me prendeu realmente e não sosseguei até terminar a última página, com certeza é um livro que lerei mais vezes e estou ansioso para ler o outro livro do autor: Te encontro às Onze, começo na semana que vem!

É um orgulho ter um livro com essa pegada e esse tema na literatura nacional, parabéns Victor! Se no futuro houver outros livros que você venha a lançar (pfvr, diz que sim, nunca te pedi nada), pode ter certeza que terei o maior prazer em ler e indicar... =)
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Vick 28/09/2018

Pesadíssimo
Não estava preparada, simplesmente. Me iludi com o começo fofinho, só que depois o negocio ficou tenso. Tecnicamente falando o livro é ok, achei algumas partes meio longas demais, principalmente no começo. Do meio pro final, que é quando as coisas ficam mais pesadas, achei que a escrita melhorou e na verdade me pegou meio desprevenida, mesmo que tivesse um alertazinho no começo não dei muita bola, então pra quem for ler, prestem atenção no aviso de gatilho, por favor. De qualquer forma gostei do livro, os personagens são legais, pela introdução acho que esperei um pouco mais, mas mesmo assim não chega a ser ruim, tem bons momentos e eu pelo menos me identifiquei em vários deles com os personagens. Enfim, vale a pena ler, vale a pena buscar entender vivencias diferentes ou semelhantes da sua, mesmo que fictícias. Recomendo o livro, mas esteja preparada(o) e boa leitura!

PS: Fico muito feliz por terem autores brasileiros escrevendo livros LGBTQI+, fico feliz por terem livros LGBTQI+, fico feliz por termos acesso a eles (não todo mundo, infelizmente), fico feliz por por mim e por todos que podem e querem ler livros desse tipo.
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Julia776 13/06/2020

Um romance fofo e que te tira suspiros, , porem é pesado e pode conter partes bem pesadas, principalmente pra quem é lgbt e já passou/passa pelas situações descritas
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Sara Hayasaka 11/01/2021

Um romance com muitos sentimentos fortes envolvidos. As últimas páginas me deixaram angustiada!
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Vivianne 08/08/2020

Meu irmão, que porrada!!!
Esse livro deveria ser obrigatório nas escolas.
Amei e não foi pouco. Muito angustiante, muito verdadeiro, muito sofrido mas muito necessário.
Estou impactada! Uau!
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Paula1882 21/06/2020

O único defeito desse livro é que ele acaba.
Já é a segunda vez que leio e sinto que vou querer reler muitas vezes a história de Johnny e Nicholas. E que em todas vezes vou ficar encantada pelo amor dos dois e emocionada/triste com tudo que eles tem que passar, principalmente o Nicholas que sofre tanto por se sentir culpado por ser simplesmente quem ele é.

"Eu quero que meu mundo se pareça mais com o mundo no qual me imagino quando fico sozinho no meu quarto pensando na solidão da minha vida."
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Reeh 04/10/2022

Quero andar de mãos dadas
No começo pensei se tratar de um romance clichê, mas ao longo da história - e que por sinal possui bastante gatilhos - me senti como alguém que já vivenciou algo parecido.

Ja abriguei amigos que sofreram agressões e que foram expulsos de casa, é uma história que pode parecer nova para muitas pessoas, mas que é realidade para muitas outras.

Na medida que avançava no leitura, tinha a impressão que o final fosse negativo, pois geralmente é, mas o brilhantismo do Autor fez com que esse infortúnio - se é que podemos chama-lo assim - ficasse apenas na realidade e não em sua história abrindo margem para que outras realidades possam existir.

Seja lá infortúnio, desalento, ou oque seja q vc queira chamar, fato é que deve ser esclarecido e divulgado a situação com que essa população é violentada, tanto pelas pessoas quanto pelo Estado, e é exatamente por isso que devemos dialogar tomando posicionamentos, pois se trata de uma luta sem fim.

4,5 de 5,0 ?
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ranniery 05/01/2018

Livro para ser sentido
Das histórias que mais marcaram a minha vivência literária durante 2017, uma das principais vieram de um autor iniciante, com um livro lançado no início do ano, mas em cujas páginas me envolvi somente neste fim de 2017. Com uma narrativa delicada e, ao mesmo tempo, angustiante, “Quero Andar de Mãos Dadas” (Amazon), nos conta sobre as dificuldades da descoberta de si mesmo, com a história de dois adolescentes, Nicholas e Johnny, que se veem apaixonados um pelo outro.

“Quero Andar de Mãos Dadas” é a estreia de Victor Lopes como escritor. Com apenas 23 anos ele já possui um domínio singular da escrita, que quase nos força a ler capítulo por capítulo de forma ininterrupta. A obra conta uma história de luta, com conflitos bastante similares aos vividos diariamente por tantos jovens que se percebem homossexuais. De um lado, Johnny, já assumido para a mãe, com uma família totalmente desestruturada. De outro, Nicholas, vivendo o pesadelo de não poder mostrar-se como ele mesmo é perante à família aparentemente perfeita e que deposita diversos desígnios de futuro para o filho. Entre Johnny e Nicholas, a primeira experiência de amor crescente por uma outra pessoa.

Poder conviver com esse sentimento, contudo, é a grande questão da narrativa. Como se relacionar com alguém do mesmo sexo, quando não se tem certeza da tolerância da própria família e dos amigos? Se às vezes a carga dramática da narrativa parece excessiva, é necessário lembrar o quanto as situações vividas pelos personagens podem ser catárticas para o leitor, em especial aqueles que também dividem com as personagens o receio pela descoberta da própria sexualidade.

Aliás, lembrar nem chega a ser preciso, pois as angústias pessoais vividas por Nicholas, principalmente, são intensamente presentes também nas histórias de quem vive o medo de não ser aceito por quem mais ama, e por isso não consegue aceitar e compreender a si mesmo. Nicholas é o filho do meio de uma família cheia de expectativas sobre o futuro do jovem: seguir o exemplo do irmão mais velho, encontrar uma boa esposa e construir uma nova família na acepção mais padrão possível da palavra. O contexto familiar sufoca e frustra Nicholas, por compreender internamente que jamais poderá seguir esse modelo, pelo simples (porém ao mesmo tempo complexo) fato de ser gay.

“Eu quero que meu mundo se pareça mais com o mundo no qual eu me imagino quando fico sozinho no meu quarto pensando na solidão da minha vida. Porque, na verdade, nesses momentos eu não penso exatamente que sou sozinho, somente penso que estou sozinho por não poder nem mesmo estar com quem eu sou de verdade. Eu minto para o mundo sobre quem eu sou, mas, antes disso, minto para mim mesmo” (Nicholas, em Quero Andar de Mãos Dadas)

Johnny, por sua vez, vive um outro tipo de desafio familiar. Uma mãe em meio à depressão, que vive em um relacionamento abusivo e um padrasto que, por diversas vezes, o ameaça e o humilha motivado principalmente pela orientação sexual do jovem, gay assumido. Todos esses desafios servem como cenário para a história de amor entre Nicholas e Johnny.

Mesmo trazendo uma história entremeada de percalços pelo amor entre os dois jovens, a escrita de Victor Lopes tem a capacidade de aquecer o coração do leitor em momentos tenros. As primeiras trocas de mensagens entre os protagonistas, passando pelos encontros entre os dois, nos mostra uma comovente descoberta um do outro, que se transforma na construção de um amor e de uma confiança que passam não apenas pelos momentos bons, mas, principalmente, pelas provações.

Ter a estrutura do livro alternando entre as narrações de Johnny e Nicholas também é um ponto positivo na construção da atmosfera da história. Temos um bom equilíbrio nos dramas pessoais de cada um, ao mesmo tempo que acompanhamos como aquele sentimento novo para ambos, o de amar alguém, vai se desenvolvendo nos corações de cada um.

O livro inteiro retoma o leitor a uma torcida constante para que Nicholas e Johnny possam viver seu amor num contexto de tolerância, aceitação e respeito. Que os dois possam viver seu amor sem temer quaisquer represálias. Um desejo que transborda a narrativa, e traz à tona a urgência dessa querença para as nossas vidas reais.

“Ele me abraçou ali mesmo, na frente de quem pudesse ver. Podia ser só um abraço de amigo, mas eu sabia que era mais do que isso, que havia sentimentos extremamente fortes ali, e então retribui o seu abraço o mais forte que pude. Meu mundo estava em meus braços e eu não queria largar”, (Johnny, em Quero Andar de Mãos Dadas).

site: https://sobrenarrar.wordpress.com/2017/12/30/resenha-quero-andar-de-maos-dadas-de-victor-lopes/
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Diego 03/12/2020

Quase clichê, porém vale a leitura.
Achei o livro bem mediano, a história parece um clichê de romance LGBTQ, porém tem umas partes bem interessantes.

Não posso negar que chorei copiosamente no último capítulo, especialmente na última página.

Vale a pena pra se emocionar um pouco e se reconhecer em alguns trechos.
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