O Lago das Sanguessugas

O Lago das Sanguessugas Lemony Snicket




Resenhas - Desventuras em Série: O Lago das Sanguessugas


697 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Tatah 06/10/2017

"Cidadãos frustrados tendem a executar reis e rainhas e criar uma democracia"
Dos três volumes, esse foi o mais "chatinho" de ler. Tia Josephine era chata, o ritmo da narrativa era lento, pouca coisa realmente acontece e aqui eu não consegui desapegar da maneira que o filme adaptou a história (nem consegui desver a Meryl Streep na Josephine).

Mesmo que lá no meio do livro exista um capítulo ótimo e engraçado - nas devidas proporções dramáticas - a história parece enrolada e escrita de um jeito corrido, sem cuidado. Só de pensar no filme eu lembro da cena em que a casa despenca, e em que todos os medos da Josephine se tornam reais de um jeito surreal. No livro isso não acontece... e toda a história dos medos fica num subtexto fraco de "nunca se deixe levar por suas inseguranças".

Tem muito pouco Conde Olaf, a perna - que deveria ser um macguffin - se torna deus ex machina e o final é atrapalhado e bobo. Tudo é extremamente focado nos irmãos Baudelaire, seja na relação entre eles ou neles por eles mesmos; o que funciona pra "mensagem oficial" do livro de que eles tem apenas a si mesmos. Mas, infelizmente, já dá pra saber que poderia ter sido feito muito mais - e nessa hora fica chato ver que uma adaptação pra cinema fez melhor que uma obra com tanto potencial.

Enfim, que venha o próximo - que deve ser a história do trem, um dos meus momentos preferidos!
comentários(0)comente



Conta-se um Livro 16/10/2017

Resenha conjunta de 4 livros da série!
O autor desde o começo já deixa muito claro que em todos os livros, só veremos infelicidade nessa história, e que se não é o que procura, deveria logo fechar este livro e procurar outro. A escrita é feita como uma forma de conversa, e ele diversas vezes interrompe a narrativa para colocar seu ponto de vista, ou explicar alguns erros de personagens. Por vezes é interessante, mas algumas vezes foi cansativo. Ele também sempre deixa claro as habilidades únicas dos três irmãos, em todos os livros.

Leia a resenha completa no blog Conta-se um Livro

site: https://contaseumlivro.blogspot.com.br/2017/03/resenha-desventuras-em-serie-1-2-3-4.html
comentários(0)comente



Isabela.Lopes 31/12/2017

Em comparação com os livros anteriores, este não tem muita coisa diferente. Porém, os métodos utilizados pelos Baudelaire para escaparem do Conde Olaf e a moral da história no final me surpreenderam.
comentários(0)comente



Nina @vicioseliteratura 11/01/2018

Nunca coma e vá nadar
E chegamos a terceira desventura dos órfãos Baudelaire. Após perderem seu último tutor, o tio Monty, os órfãos rumam para outra cidade, para conhecer sua nova tutora Josephine Anwhistle.

Josephine mora no topo de uma colina em uma casa que parece tudo, menos estável, acima do Lago Lacrimoso. Ao chegarem, os Baudelaire já percebem que, apesar de boazinha, Josephine é a maior fã de gramática que você poderia encontrar na vida e extremamente neurótica. Ela não cozinha nada, pois tem medo que o fogão cause um incêndio, não toca em maçanetas, pois tem medo que elas caiam da porta e a deixem trancada, não fala ao telefone, pois tem medos irracionais demais para serem todos lembrados. Uma forte tempestade se aproxima da cidadezinha em que agora vivem, e, sinceramente, não saberia dizer se aquela casa aguentaria uma ventania.

Josephine também tem medo de taxis e veículos no geral, então, toda vez que queriam sair de casa os órfãos eram obrigados a enfrentar o frio, a pé, e descer a colina.

Acontece que, obviamente, o Conde Olaf, aqui também conhecido (e reconhecido) como Capitão Sham, aparece em algum momento da história com planos malignos para conseguir a guarda dos Baudelaire e também sua fortuna.
O livro é curto, assim como os dois primeiros, mas a história deste é me conquistou. Eu queria saber mais e mais como os irmãos iriam se livrar das garras do Conde Olaf, que é tudo, menos bobo.

Como de costume, o autor coloca ótimas tiradas engraçadas em momentos tensos do livro, o que deixa a leitura gostosa e divertida.
“Roubar não é desculpável, por exemplo, se a pessoa está num museu, resolve que um determinado quadro ficaria melhor em sua casa e simplesmente leva o quadro para casa. Mas se a pessoa está morrendo de fome e não tem outro meio de conseguir dinheiro, é desculpável que ela leve o quadro para casa e o coma.”
O autor continua colocando nas narrativas o fato de os adultos não confiarem nas palavras das crianças. Apesar de terem reconhecido o Conde Olaf no primeiro olhar e contado a Josephine e também ao Sr. Poe, ninguém acredita neles! Se não fossem tão expertos como são, a série já teria acabado no primeiro livro. Era de se esperar que, depois de terem lidado com o Conde por duas vezes, o Sr. Poe (e outros adultos) passassem a acreditar mais na palavra das crianças, mas não, eles são sempre induzidos ao erro.

E sobre o título? Só lendo para saber. hihi. O próximo livro vai ser uma aventura bem diferente para mim, já que, até aqui, eu já conhecia a história por causa do filme que foi feito, onde o Jim Carrey era o Conde Olaf. =)

site: http://www.vicioseliteratura.com.br/2017/10/eu-li-o-lago-das-sanguessugas.html
comentários(0)comente



Arthur_TSU 12/01/2018

Esse livro inovou um pouco diante o anterior, conseguiu fazer bem nas poucas páginas que teve, o meio foi bem desenrolado e mais uma vez, mostraram ainda mais para o que os protagonistas foram feitos. Ainda sim é um pouco repetitivo.
comentários(0)comente



Tay 14/01/2018

Desventuras
" Se você não tem estômago para engolir uma história que inclui um furacão, uma invenção para sinalizar pedidos de socorro, sanguessugas famintas, caldo frio de pepinos, e um medo horrendo de um vilão "
...
Este terceiro livro foi tenso sinceramente, achei enrolado e a terceira tutora é fascinada pelo Português e a escrita perfeita.
...

Muito doidinha e lunática, e também mais uma que não escuta as crianças. Fiquei decepcionada, até agora foi o livro mais sem graça. Porém, o autor não nos deixa desistir da leitura. Ainda assim, ele instiga ao seu leitor para entrar na estória e compreendendo os sentimentos e tudo que os personagens passam.
comentários(0)comente



Taci.Souza 11/02/2018

⚓ Na lista de pessoas mais infelizes do mundo, Violet, Klaus e Sunny Baudelaire com certeza ocupam posição de destaque, uma vez que eles viveram mais coisas terríveis do que qualquer outra pessoa. A maior parte das desventuras dos irmãos, se deve à presença indesejavel e sempre constante do vil conde Olaf, um homem horrível capaz de realizar os mais hediondos atos de vilania para conseguir se apoderar da enorme fortuna dos Baudelaire.

⚓ Em "O lago das sanguessugas", terceiro volume da série de desventuras dos infaustos irmãos Baudelaire, as coisa vão literalmente por água a baixo. Ainda que o início da história possa sugerir que as crianças estão prestes a embarcar numa empolgante e divertida aventura, o leitor não deve se enganar. Pois nesse novo capítulo os órfãos passarão por experiências momeráveis, no pior e mais aterrorizante sentido da palavra.

⚓ O livro narra a tumultuada estadia dos irmãos Baudelaire na casa da 'tia' Josephine , uma mulher exageradamente paranóica, que sofre de um medo injustificado de corretores. A permanência dos irmãos na vacilante casa da tia Josephine é marcada por estranhos acontecimentos envolvendo caldo frio de pepinos, um lago lacrimoso, sanguessugas famintas, uma invenção para sinalizar pedidos de socorro, uma boneca chamada Perfeita Fortuna e um vilão horrendo com uma perna de madeira.

⚓ Lemony Snicket segue sua narrativa dotada de estranha franqueza, deixando alertas constantes aos seus possíveis leitores para que deixem de lado a triste e melancólica saga dos Baudelaire, e aventurem-se em uma história mais alegre. No entanto, os avisos constantes e dramáticos desse narrador tão peculiar, surtem um efeito totalmente contrário ao que ele espera, pois ao leitor torna-se praticamente impossivel abandonar a leitura antes de conhecer o desfecho das trágicas aventuras dos desafortunados irmãos.

⚓ A cada novo capítulo da desventurada trajetória dos irmãos Baudelaire, eu me vejo mais envolvida e mais apaixonada por essa série incrível. O livro, a exemplo dos seus antessessores, é rápido, divertido e empolgante. Continuarei acompanhado a saga catrastrófica dos órfãos, mas quem não tiver estômago forte, talvez não seja capaz de suportar esta história de horrores.
comentários(0)comente



Gabyh 21/05/2018

"Enquanto Violet, Klaus e Sunny olhavam para o lago escuro e pensavam em sua nova vida com tia Josephine, sentiam-se invadidos, eles próprios, por um certo medo, e mesmo para um especialista mundial em medo seria difícil determinar se esse era um medo racional ou irracional."

E mais uma vez vemos os irmãos serem levados para um parente que eles nunca conheceram e que tem suas próprias manias, mas tia Josephine é uma pessoa que tem medo de absolutamente tudo, é surpreendente ver que a pessoa está viva até o momento.

Mais uma vez os irmãos Baudelaire se deparam com o Conde Olaf e seu mais novo disfarce - que nunca engana as crianças - o de Capitão Sham.

É absurdo ver como a cada livro vemos que os adultos apresentam grande resistência a acreditar nas crianças, por vezes alegando que tudo o que eles veem - o Conde Olaf principalmente - não se passa de algo da imaginação delas ou de algum trauma já vivido, e isso acaba obrigando os irmãos a se envolverem em novas confusões onde eles precisam dar um jeito para provar que o Conde continua indo atrás deles, o que até o momento resultou na morte do novo tutor e na fuga do Conde.

O Sr. Poe, por mais que tenha seu trabalho para fazer e precise arrumar um novo lar para as crianças só se mostra cada vez mais irresponsável, afinal, é absurdo pensar em considerar a guarda das crianças para alguém de quem nunca ouviu falar só porque está escrito em um bilhete.

O livro é rápido de ler e se mostra uma ótima distração, é divertido em alguns momentos e outros acaba se mostrando um tanto bobo, mas ainda sim é o tipo de leitura que foi feito pensando em um público mais novo.
comentários(0)comente



@injoyce_ 02/06/2018

O Lago Das Sanguessugas - Desventuras Em Série
Quando os irmãos Baudelaire se mudam para uma casa estranha em cima de um grande morro, com um lago incrível e assustador embaixo, descobrem que, melhor está ali, que na terrível casa de Conde Olaf, porém, sua tia é sozinha e solitária, sabendo disso, Conde Olaf coloca em prática seus planos maldosos, e é a partir desse volume, que ele começa a matar pessoas de verdade, o que fico muito intrigada com a série, mais é assim que as pessoas gananciosas são.
As crianças colocam seus planos em ação para salvar sua tia e acabar com os planos de Conde Olaf.

Acho que o que o leitor tem mais vontade é, que Conde Olaf seja pego, coisa que nunca acontece.
Oremos e esperaremos. rs.
comentários(0)comente



Marci 24/09/2018

O terceiro livro da série "Desventuras em série".

Após perderem a guarda do Tio Monty, os Baudelaires são levados para a tutela da Tia Josefine, uma senhora medrosa e viciada em gramática que mora acima de um lago, em uma casa que está quase a cair os pedaços.
O dia a dia não vai bem, mas mesmo assim eles acreditam que tudo pode melhorar, até o Conde Olaf, disfarçado de Capitão, cruzar seus caminhos novamente.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



JP_Felix 27/09/2019

Divertido
Terceiro livro, e segue bem os dois anteriores. Não consigo deixar de pensar que tudo parece um enorme livro e que cada parte seria apenas um capítulo, mas por serem vários livros curtos, a leitura fica bem dinâmica e não decai em qualidade. A narrativa única e belíssima de desventuras em série nunca deixa de fascinar.
comentários(0)comente



Thiarlley 26/10/2019

Achei Tia Josephine uma traidora!
“O lago das sanguessugas” começa da mesma maneira que o livro anterior: os órfãos Baudelaire ansiosos pelo futuro que os espera. Mais uma vez, nunca ouviram falar dessa Tia Josephine e nem sabia qual o parentesco dela com os seus pais. A figura do sr. Poe e sua irritante tosse volta a aparecer, agora direcionando as crianças para o Cais de Dâmocles, lugar onde sua nova tutora vive.

O filme de 2004 apresenta a maravilhosa Meryl Streep como Tia Josephine e, apesar de uma atuação INCRÍVEL (como sempre), senti que a personagem foi pouco explorada dentro de suas peculiaridades. A série da netflix, por sua vez, apresenta Alfre Woodard da tutora deste livro que entregou uma atuação do mesmo nível que a de Meryl. Entretanto, tentando ao máximo segurar o spoiler, o desfecho da personagem do filme foi bem mais fiel que a da série.

Inseridos nesse novo ambiente, numa cidade costeira que tem o Lago Lagrimoso como uma de suas principais fontes de renda e locomoção, o lugar é frio e cinzento, como a vida dos órfãos nos últimos meses. De início, ao conhecerem sua tutora, as crianças se deparam com uma mulher ridiculamente medrosa de tudo e de todos, além de ter uma obsessão por gramática. Tia Josephine, também, vive sozinha a beira do Lago Lacrimoso, apesar de ter medo do lugar.

Os Baudelaire deram uma olhada. De início, os três garotos viram apenas algo semelhante a uma caixinha quadrada que tinha uma porta branca com a pintura descascando e que parecia ser um pouco maior do que o táxi que os levara até ali. Mas quando saíram do carro e se aproximaram da construção, viram que a caixinha quadrada era a única parte da casa situada no cume do morro. O resto dela – uma grande pilha de caixas quadradas grudadas umas nas outras como cubos de gelo – pendia das encostas, prendendo-se no morro por estacas metálicas que eram como patas de aranha. Ao olhar para seu novo lar, os três órfãos tiveram a impressão de que a casa inteira se agarrava ao morro como se ele fosse uma tábua de salvação. [...] Os órfãos não conseguiram deixar de pensar como uma mulher que tinha tanto medo do Lago Lacrimoso suportava viver numa casa que parecia prestes a se lançar em suas profundezas.

As coisas pareciam caminhar bem – dentro das limitações de tia Josephine, é claro – mas as crianças sentiam que poderiam chamar aquela casa de lar. E, quando Violet, Klaus e Sunny relaxaram, quando os órfãos acreditaram que talvez aquele fosse o momento em que estariam livres para descansar e deixar suas aflições de lado, ele apareceu. Usando um gorro azul de marinheiro e uma venda preta cobrindo o olho esquerdo. As crianças se apressaram para dizer “este é o conde Olaf”, agoniados e desesperados ao se depararem com o pior de seus pesadelos, mas, como era de se esperar, não foram ouvidos.

Aquele homem, para os adultos, era o simpático capitão Sham.

Uma das coisas mais interessantes que esse livro apresenta é como a linha entre o medo racional e o irracional é bem tênue. É apresentado, também, como as crianças são ridicularizadas na grande maioria das vezes – neste livro com mais ênfase que os anteriores – unicamente por serem crianças. Inúmeros foram os momentos que os órfãos Baudelaire tentam contar a verdade para os adultos ao seu redor e são ignoradas.

Como o conde Olaf sempre consegue nos achar? E onde está a sua perna? Como ele consegue se equilibrar na perna de pau? Quem era Belo e o que ele escondia?

A leitura continua sendo curta, com menos de 200 páginas, e nós do lado de cá continuamos a nos perguntar “Quem são essas pessoas? Por que Olaf insiste em sequestrar os órfãos Baudelaires?”, porém, tais perguntas não serão respondidas... ainda.

Ou, talvez, nunca sejam.

site: http://www.apenasfugindo.com/2019/01/resenha-desventuras-em-serie-o-lago-das-sanguessugas.html
comentários(0)comente



Karlla Loane 10/02/2020

Mais desventuras...
O autor já avisa, é melhor fechar o livro. Os órfãos Baudelaires se encontram mais uma vez a mercê de sua sorte. Dessa vez, surge em seus caminhos uma tia distante, Josephine, como gosta de ser chamada. Viciada em gramática, e com medo da própria sombra, tia Josephine nem mesmo liga o fogão, receando que a casa exploda, e as três crianças vivem dias com o estômago gelado à base de sopas frias. O que os Baudelaires logo descobrem é que a comida gelada é o menor de seus problemas e, mais uma vez, são obrigados a reunir forças para escaparem das garras do Conde Olaf.

Mesmo repetindo a fórmula do livro anterior, mudando apenas o personagem e o cenário, é encantador ler sobre as crianças, descobrindo mais sobre seus gostos e habilidades, sobre como o Conde Olaf executará seus planos para colocar as mãos na fortuna dos órfãos.

Mesmo com um ritmo de leitura agradável, não podemos esperar um final feliz para está série de livros.
comentários(0)comente



697 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR