Victoria e o Patife

Victoria e o Patife Meg Cabot




Resenhas - Victoria e o Patife


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@alvorecerliterario 21/03/2018

Melhor cura-ressaca | @apequenabiblioteca
"Victoria e o Patife" é um romance de época, ambientado na Grã-Bretanha de 1810, voltado para o público juvenil e escrito pela maravilhosa Meg Cabot (se você não conhece - o que duvido muito, é a criadora da série de livros "O Diário da Princesa"). Se tem Meg, já sou apaixonada.

Victoria, nossa protagonista, é uma jovem órfã criada pelos seus tios (apenas homens, ricos e solteiros) na Índia, e ao completar seus 16 anos, é enviada a Londres afim de desposar (e também porque já estava deixando seus tios loucos com tanta mania de corrigi-los e dar sua opinião sem ser pedida). Ao embarcar no navio que a traria de volta à sua cidade natal, Victoria conhece Hugo Rothschild, um conde cheio de charmes, bonito e boa pinta. Ainda na viagem, eles ficam noivos, porém os dois sofrem com a interferência constante do capitão do navio, Jacob Carstairs que tenta se aproximar de Vic para lhe alertar sobre o nono Conde de Malfrey. Mas que mal Hugo poderia lhe fazer? Ele era amado e querido por todos os que lhe conhecessem. Como Victoria já não havia simpatizado com o capitão, ela decidiu-se a defender a honra de seu noivo e mostrar que Jacob era tão errado quanto seu colarinho.

Meg conseguiu juntar lindamente a personalidade da "Jovem Rainha Victoria" (ambas teimosas, ricas, de espírito abelhudamente aventureiro e independente), as tramas de "Orgulho e Preconceito" e a doçura e atrapalhadas de "Emma" de uma maneira leve, cômica e bem irônica.

Li em menos de 2 dias (leio bem devagar), é super gostoso e levinho, com uma escrita impecável. Se você está procurando um livro pra curar sua ressaca literária, pra rir bastante, com temática de época e inocência, ou pra ler numa tarde ensolarada, Cabot será sua melhor companhia.

site: https://www.instagram.com/p/Bml-CUfnliR/
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Anne - @literatura.estrangeira 01/03/2018

Victória e o Patife é narrado em terceira pessoa e conta a história de Victoria (óbvio, rs) e Jacob Carstairs. Victoria é uma menina de apenas 16 anos que vem da casa dos tios na Índia morar com sua família de Londres. A viagem de meses em um navio acaba resultando em um noivado com o Conde de Malfrey, por na verdade, pura implicância com Carstairs.

"Um dia, Lady Victoria, dissera Jacob, você vai conhecer um homem cuja vontade não poderá ser moldada para de adequar a seus interesses. E, quando isso acontecer, você vai se apaixonar por ele."

Já no início percebemos que Victoria é bem petulante e mimada, mas também altruísta. Ela não percebe o quão implicante e chata ela realmente é por conta disso.


"E, assim que se casasse, ela sabia qual seria o primeiro desastre que corrigiria: o cabelo da sogra. Se não conseguisse persuadir a viúva a deixá-lo naturalmente grisalho, a jovem poderia pelo menos convencê-la a usar uma peruca de um tom mais natural que a cor de ébano das atuais madeixas. "

Quando eles chegam à Londres, Jacob faz de tudo para convencer a Victoria a não se casar com Malfrey. A princípio achei que era apenas porque ele tinha uma quedinha por ela, mas aos poucos a gente vê que não é apenas isso. Tem mais nessa história. O enredo vai então girar em torno desta questão. Victoria não ama Malfrey, mas também não quer reconhecer seus sentimentos por Jacob, que adora essa menina. Jacob é um mocinho muito bom e achei que ele não merecia tanto descaso por parte de Victoria.

"— Então ainda está noiva dele? — questionou Jacob. — E pretende continuar assim?
— Sim — confirmou Victoria. — Por que não deveria?
— Porque Hugo Rothschild — soltou o Capitão Carstairs — é um patife!"

Victoria e o Patife é bem mediano. A escrita não é ruim, mas os acontecimentos são muitos lentos e até 85% a história é bem cansativa. Quase chegando ao final acontece uma pequena reviravolta, mas não chega a compensar a lentidão do livro inteiro.

Eu indico esse livro para leitores mais jovens, por volta da idade da Victoria e que não tenha muita experiência com romances de época. Para você que é mais velho e já tem alguns romances no currículo, esse livro pode ser altamente tedioso.


site: http://www.literaturaestrangeira.com.br/2018/01/resenha-victoria-e-o-patife-por-meg.html#more
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Cristina Henriques 04/02/2018

“Alguma coisa no olhar dele, desde que ele olhou para baixo na direção dela, começou a fazer Victoria se sentir claramente desconfortável. Os olhos cinzentos de Jacob Carstairs eram inteiramente sábios – e brilhantes demais – para a paz de espírito de Victoria. Porque, da maneira que ele a olhou, ela se sentiu quase como se... bem, como se ele pudesse ler a mente dela! Ler a mente dela ou ver por baixo de seu corpete, ela não sabia qual. De qualquer forma, o encarar dele estava fazendo-a se sentir como se o quarto fosse quente demais – e era – e o espartilho dela estivesse apertado demais – ele não estava. Era curioso que um homem que ela desprezava tão exaustivamente como Victoria desprezava o Capitão Carstairs, pudesse fazê-la se sentir tão... bem, vulnerável. Um segundo depois, ela estava certa de que ele podia ler a sua mente quando ele alertou:
– Um dia, Srta. Victoria, você estará indo conhecer um homem que não estará propenso a satisfazer seus objetivos. E eu não estou falando de Lorde Malfrey , tampouco. Eu quero dizer um homem de verdade. E quando isso acontece... – Victoria levantou as sobrancelhas.
– Sim? – ela questionou.
– Você se apaixonará por ele, – Jacob Carstairs disse imediatamente.”

“Porém, Victoria não iria permitir que sua auto piedade deslizasse entre seus pensamentos. Ela tinha que estar agradecida, por tudo, e aquelas coisas incluíam, é claro, suas quarenta mil libras. Seus dentes e constituição, seus excepcionais tornozelos, e o mais importante, seu talento para consertar coisas que se tornaram, bem, uma bagunça. Quem não tem uma existência livre de um drama desprazeroso e catastrófico? Era por isso que pessoas como Victoria tinham sido postas no mundo: para trabalhar em prevenções para tais coisas.”

“– O que você precisa agora é encontrar alguém quem não precise de você, e se casar com ele. – Victoria, inteiramente mais consciente do que ela se importava da boca de Jacob Carstairs, que estava a poucos centímetros da sua, cortou seu olhar com ele, e tentou pensar em nada, além de sua indignação sobre a impertinência do capitão.
– E como seria, – ela perguntou, olhando apenas para o quadro pintado atrás da cabeça de Jacob Carstairs. – que eu faria isto, rezando?
– Todo mundo ao seu redor, – Jacob Carstairs disse, – precisa de uma ou outra coisa de você. Sua tia precisa de sua ajuda para gerenciar sua ninhada de indisciplinados e seu cozinheiro incompetente, sua prima Rebecca precisa de ajuda para navegar nas águas difíceis de sua vida romântica, o seu tio precisa de sua ajuda para retirar sua mania de dizer ‘harumph’, os coxins de Londres precisam de sua ajuda para evitar a forca. Não seria mais tranquilo, Senhorita Abelha, se, após um longo dia saindo e ajudando as pessoas, você poder voltar para casa com alguém que não precisa de absolutamente nada seu? – Victoria olhou para ele, perfeitamente incapaz de compreender o que, exatamente, ele estava tentando dizer. Isso quase soou – mas certamente não – como se ele fosse...
Bem, a propor.”

“– Eu acho que não seria nem um pouco monótono, – o capitão disse em uma voz que ela nunca tinha ouvido-o usar antes. Ela percebeu, enquanto observava seus dedos entrelaçarem-se com os dela, que era uma voz completamente desprovida de provocação, ou qualquer coisa que pudesse ser interpretada como vexatória ou falsa. Porque, ela pensou com alguma surpresa, ele estava falando sério! – Na verdade, – disse ele, ainda na mesma voz profunda e séria, – eu acho que seria muito interessante se casar com alguém que não precisa de você, mas que só... quer você.”

“E os lábios do capitão eram tão ótimos nos dela! Seus braços, ao seu redor, a fizeram sentir tão segura, tão quente e – sim, não havia como negar isso – querida. Não necessária, mas querida, uma sensação que era tão estranha para Victoria como, bem, a pobreza. Jacob Carstairs a queria! Não precisava dela – como na Terra um homem como ele precisa de uma garota, mesmo uma menina com tais opiniões muito definidas sobre a altura que um colarinho deve ser usado, como ela?
Não, ele a queria, e que era, Victoria estava ficando convencida, ainda melhor do que necessário.”
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Janine 02/02/2018

Eu tinha esperanças pra esse livro. Ele tendo sido escrito há um bom tempo pela Meg Cabot, eu achei que iria gostar dele assim como gosto dos livros mais antigos dela... Mas não :(
A personagem principal é mto chata, enxerida, e faz coisas que não quer fazer só por teimosia!! Que ódio!
Não foi um livro ruim de tudo, ainda tinham momentos em que eu me lembrava da "era de ouro da titia Meg", mas foi tão pouquinho, queria mais disso.
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Marlene C. 24/01/2018

[Resenha] Victoria e o Patife - Meg Cabot
Victoria é uma jovem de 16 anos que está em um navio indo para Inglaterra, depois de morar muitos anos com seus tios na Índia, pois perdeu seus pais ainda muito jovem em um surto de malária.

Desde muito jovem, aparentava ser uma menina a frente do seu tempo, tudo era administrado por ela com mãos de ferro e isso no começo era bom, mas com o passar dos anos, seus tios perceberam que ela estava se tornando cada vez pior ao ponto de querer casá-los com mulheres que nem conheciam, estão eles a despacham para a Inglaterra, para ir morar com outros tios, os Gardiners, até que encontre um marido.

Ainda no navio, ela conhece o conde de Malfrey, homem de boa aparência o modos impecáveis, por quem ela nutria uma paixão, ele sempre tentava encontrá-la a sós, para fazer o tão esperado pedido de casamento, mas eles sempre eram rudemente interrompidos pelo Capitão Jacob Carstairs, como forma de desafio ela decide então aceitar o pedido, mas ela só não esperava a confusão que viria pela frente.

Quando ela enfim chega ao seu destino, encontra seus tios e se depara com um novo cenário, tudo é diferente da Índia principalmente a família superpopulosa com quem ira viver, 2 tios e 9 crianças fora os empregados e animais de estimação.

Para a infelicidade de Victoria, ela logo descobre que o insuportável Capitão Jacob é amigo da família, e que terá que conviver constantemente com sua presença, e com o infeliz apelido que ele lhe deu de Senhorita Abelha.

Uma das personagens secundarias que teve bastante destaque foi Rebeca, ela nutria um certo interesse no Capitão Jacob, o que Victoria não poderia aceitar, e logo começa a mexer uns pauzinhos na vida amorosa da prima, de modo que a faça esquecer o Jacob de uma vez por todas.

Victoria estava prestes a declarar que o colarinho de Jacob Carstairs era tão baixo quanto seu conceito sobre ele, quando lhe ocorreu que não seria bom alimentar Rebecca. A jovem tinha planos para ela. Pois, assim que a vira de olho em Jacob Carstairs no cais, havia decidido que ele era o último homem na face da Terra com quem ela permitiria que a prima se envolvesse.

E foi a partir daqui que comecei a nutrir uma certa antipatia pela personagem, ela se mostra uma pessoa fútil, impulsiva, e muito mimada além de ser bastante controladora e acima de tudo manipuladora, e isso no começo não foi algo bom ao meu ver.

Em alguns momentos, foi até bom essa sua personalidade, principalmente para colocar ordem na casa dos seus tios, que era um caos total, mas em relação a vida amorosa de outras pessoas, não posso dizer a mesma coisa.

Quanto os seu desentendimento com o capitão foi até compreensível, ele realmente era insuportável de um jeito fofo, ele se mostrou bastante preocupado com ela, ao ponto de fazer qualquer coisa para abri-lhe os olhos, além de não perder uma oportunidade de fazer seu ponto válido seja com um insulto ou não.

Ela esperava que Jacob a bajulasse como os outros pretendentes, mandasse flores e escrevesse poemas apaixonados, mas não foi bem isso que ela encontrou, ele apenas não declarava sua beleza como era esperado que fizesse e isso trazia o pior dela sobre ele, mas mal sabia ela que esse era o jeito dele de dizer, que ela era dona do seu coração.

O amadurecimento dos personagens aqui é bem perceptível, principalmente a Victoria, ela não mudou 100% mas deixou de ser aquela pessoa antipática o que me surpreendeu bastante e sua mudança em relação ao Capitão foi uma das melhores partes do livro, claro, eles ainda tinham suas desavenças, mas aprenderam a deixar o orgulho de lado e seguir o coração.

O livro é narrado em terceira pessoa, o que nos da uma visão mais ampla de tudo o que acontece nesse meio tempo. Os diálogos são bem construídos e é fácil identificar o humor que a Meg trás nos seus livros, a escrita é uma mistura de romance de época com contemporâneo, há umas palavras bem elaboradas aqui, mas nada que dificulte o entendimento ou a leitura.

No geral, Victoria e o Patife foi um livro muito bom, me divertir muito lendo e apesar dele não ter sido o melhor livro que li da autora, ele é com certeza para um dos meus favoritos do gênero.
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Suelen 17/01/2018

“Victoria e o Patife” me ganhou pela capa, além da autora, é claro. Meg Cabot tem um cantinho especial no meu coração, então quando ganhei este livro sabia que pelo menos iria me divertir um pouco. E realmente, eu me diverti. Um pouco. O livro é pequeno, não chega a 300 páginas, quem tem o hábito de ler rápido termina ele em um dia talvez. A leitura é igualmente veloz e a narrativa tem as características da Meg Cabot, sem mistério, e só mostra o ponto de vista da Victoria.

Victoria é uma menina de 16 anos, órfã, criada por dois tios homens na Índia, que a despacha para a casa da tia na Inglaterra para debutar e arrumar um bom casamento. Na longa viagem de navio, já que na época demorava meses para chegar no destino final, Victoria conhece o Conde de Malfrey, Hugo Rothchild, e se apaixona perdidamente por ele. Rothchild é amoroso, romântico, atencioso, tudo que uma garota quer. Ela não poderia acreditar que antes mesmo de pisar em terra firme já teria arrumado um noivo!

No navio ela também conhece o Capitão Jacob Carstairs, seu pior pesadelo. A pessoa que se intromete em seus assuntos sem ser convidado. Ele ganhou a antipatia de Victoria instantaneamente. Um parêntese, o começo da viagem não é mostrado para os leitores, então não sabemos como ela conheceu todos do navio ou outros detalhes.

Jacob é irônico e adora provocar Victoria, uma vez que ela se irrita com ele facilmente. Ele é um homem rico, apesar de não parecer, e mantém negócios com o tio da moça, o que a desagrada imensamente. Como todo mocinho da autora, ele nos cativa instantaneamente, sempre querendo ajudar a mocinha, tentando alertá-las do perigo e levando diversas patadas e foras.

O livro é um pouco diferente dos Romances de Época que estou acostumada a ler. Talvez por este ser direcionado a outro público, o infanto-juvenil, justifique algumas das atitudes “de adolescente” da personagem principal. Victoria, a meu ver, é bem inconsequente e bastante mimada. Talvez por ter sido criada por dois homens e ter tido algumas liberdades dava a ela o poder de mandar e desmandar de tudo e de todos, e o pior é que a família dela se deixa dominar, talvez pelo dinheiro, não sei. Em poucas páginas ela já está mandando nos empregados da casa da tia de por medo neles. Uma garota de 16 anos. Ou quando os primos que não podiam brincar dentro de casa porque fazia barulho e a incomodava.

Ela também é muito, muito mesmo, ingênua. De dar agonia. Talvez seja essa ingenuidade que a deixa inconsequente e querendo tomar conta de vida de todo mundo. E não é bem assim. Ela pensava que deveria controlar a vida de todos, só que era o contrário, ela tinha que aprender a controlar a dela. E essa mania de controle a faz entrar em uma cilada que vocês descobrirão ao ler o livro. Se eu colocar mais alguma informação aqui sobre a estória em si, vou entregar tudo.

Apesar da minha chateação com a protagonista em algumas partes, o livro é gostosinho de ler. É bem clichê, nada de novo sobre a luz do sol. As vezes descobrimos o que acontece antes mesmo de acontecer, mas é bom para quem procura algo para se divertir, ou uma leitura rápida e fácil. Ou até mesmo quem quer começar a ler romances de época e não sabe por onde começar, já que este é bem light.

site: http://up-brasil.net/livros/resenha-de-livro-victoria-e-o-patife-meg-cabot/
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Marciele 10/01/2018

Romance histórico para adolescentes
É uma história bem leve e gostosinha, um romance de época completamente adolescente e apaixonante. Recomendado para leitores de qualquer idade.

O livro conta a história de Lady Victoria Arbutthnot, uma moça órfã, rica e mimada. Ela foi criada por três tios solteiros na Índia. Quando Victoria atingiu a idade de 16 anos foi despachada pelos tios para a fria e chuvosa cidade de Londres a fim de arrumar um noivo.
Embarcada no navio Harmonia Victoria conhece o doce e gentil Lorde Malfrey por quem acredita estar apaixonada. Nesta mesma embarcação ela conhece o charmoso e irritante Jacon Carstairs, capitão do navio, por quem Victoria tem completa aversão, principalmente por ele estar sempre com o colarinho bem abaixo do que manda a etiqueta, tornando-o em sua opinião completamente fora de moda (pode acreditar, isso é muito importante pra ela).
Antes mesmo de desembarcar Victoria é pedida em casamento por Lorde Malfrey, tento a total desaprovação do capitão Carstairs. Por esse motivo e por Hugo Malfrey ser lindo de morrer ela aceita o pedido, mesmo tendo se conhecido a menos de 3 meses.
Mas Jacob Carstairs não vai deixa-la em paz assim tão facilmente...


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Kelly 05/01/2018

Victoria e o Patife
Estamos no ano de 1810. Victoria perdeu os pais muito cedo e foi criada pelos tios na Índia, um lugar nada propício para uma dama como ela, mas Vic aprendeu a tomar as rédeas da própria vida e até ensinou os bons modos para os homens da família. Se não fosse por ela, eles seriam tão indisciplinados quanto um animal selvagem. No entanto, com os famigerados 16 anos batendo na porta, os tios da moça sabem ela precisa procurar um marido que seja digno de seu posto. Victoria, então, parte para Londres, onde deverá morar com a família Gardiner até encontrar um homem à sua altura.

Apesar de Victoria parecer uma dama indefesa, ela sempre foi à frente do seu tempo, lidando com situações inusitadas que uma lady jamais pensaria em vivenciar. Mas seu coração ainda é imaturo, o que a faz cair de amores logo no primeiro contato com o nono Conde de Malfrey, um jovem bem-intencionado e com os aspectos mais lindos que Victoria já viu. Literalmente no meio do caminho e do mar aberto, ele a pede em casamento, mas os dois resolvem guardar segredo até que Hugo retorne de uma viagem que precisará fazer nos próximos dias. E assim seria feito, se Jacob não tivesse visto o momento íntimo do casal e começasse a atormentar a moça por sua escolha precoce.

Ao desembarcar na Inglaterra, Victoria é recebida de braços abertos pelos novos tios, mas logo percebe os olhares apaixonados de sua prima Rebeca para o capitão Carstairs. A dama, então, começa a colocar em prática um plano para interferir no coração da prima e fazê-la se esquecer desse amor, mas o que ela não esperava era que Jacob desse com a língua nos dentes durante o jantar, anunciando para a família sua escolha amorosa. Assim, entre ajudar a prima a se livrar de um futuro que poderá ser infeliz e tentar entender o motivo de Jacob ser contra seu noivado, Victoria se vê perdida entre sentimentos, fazendo loucuras que, mais tarde, nem ela mesmo será capaz de entender.

Victoria e o Patife é de uma premissa extremamente simples. Eu li algumas resenhas em que os leitores criticam a previsibilidade da história, afirmando que é um ponto negativo, caracterizando-a como própria para o público infantojuvenil, mas eu discordo até certo ponto, uma vez que qualquer leitor que preze pela sua sanidade mental precisa ler livros mais soltos de vez em quando. É claro que eu já critiquei alguns livros aqui no blog justamente por conta disso, mas desta vez não enxerguei como algo ruim, apenas como um descanso, uma vez que a história é muito bem construída.

A narrativa é feita em terceira pessoa e a escrita fluída da autora é perceptível em todos os momentos. Por mais que a história se passe em uma época distante, o humor também foi muito bem trabalhado e os personagens ganharam características únicas que conquistam o leitor. Além disso, um ponto super positivo é a representatividade do poder feminino na sociedade. Victoria é uma personagem forte e independente que encontra mil e uma soluções para os problemas visíveis.

site: http://www.caligrafando-te.com
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Libna Dourado 29/12/2017

Amei
Li super rápido. Leitura muito gostosa, viciante e leve.
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Isabela.Lopes 27/11/2017

Nada de surpreendente
A autora me surpreendeu um pouco por se tratar de seu primeiro livro de romance de época. Porém, não encontrei nada inovador nele. É uma história agradável.
Obs: Encontrei dificuldades na leitura em relação à tradução.
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Isabela.Lopes 27/11/2017

Nada de surpreendente
A autora me surpreendeu um pouco por se tratar de seu primeiro livro de romance de época. Porém, não encontrei nada inovador nele. É uma história agradável.
Obs: Encontrei dificuldades na leitura em relação à tradução.
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CRIS LI 14/11/2017

Emma ( Jane Austen ) para pré-adolescentes
Primeiro livro que li na íntegra da Meg C. Um livro bem leve, com a pegada de Emma: uma menina orfã ( Victoria, de pai e mãe) que está sempre mais preocupada em ajudar os outros a chegar no patamar dela de ideal, seja no modo de se comportar, de conseguir um marido/ esposa, de comer, brincar ou até de se vestir.
Peguei esse livro despretensiosamente na livraria, li que tinha um capitão de navio e me joguei já que estou na vibe de romances de época. É divertido se você lembrar que Victoria é intrometida, a verdadeira Sra Abelhuda que Jacob tanto repete no livro. Ela insiste em um casamento com o primeiro cavalheiro que a corteja, o lindo Conde de Malfrey, na viagem da Índia para Londres. Os 3 tios que a criaram depois da morte dos pais, resolvem mandá-lá para Londres em busca de um marido adequado. Ela fica muito irritada com o capitão Jacob Carstairs, aquele que tem a coragem de lhe chamar à razão e falar a verdades que ninguém se atreve a dizer para a jovem rica e voluntariosa. Mas Carstairs é amigo dos Gardiners, tios de Lady Victoria e ele pode ser bem mais irritante e desejável do que a moça previu. Mas ela insiste no plano de casar com o Conde e ser últil ao marido, ajudando-o a se restabelecer social e financeiramente.
Se você espera grandes reviravoltas, esse livro não é pra você. Acho que alcança bem o público a que se pretende e talvez possa ajuda na formação de futuros leitores de romances (de época ou não).
Jaque Ferreira 14/11/2017minha estante
Romances históricos são meus favoritos . De época , de banca , de livraria , amo todos . Mas esse aí realmente não consegui terminar , acho que fui esperando encontrar algo parecido com a escrita de Patrícia Cabot( diva !!!!)


CRIS LI 14/11/2017minha estante
Ah, não. Não tem nada a ver com a Patricia Cabot. É bem adolescente. E a premissa é de Emma, que a protagonista é irritante. Rsrsrs


Jaque Ferreira 14/11/2017minha estante
Eu li umas 100 paginas mas foi sofrido , nada me prendia e a personagens não conquistou mesmo minha simpatia . Rs




Angel Sakura 11/11/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Sabe quando você ama tanto um autor que leria sua lista de compras? É basicamente meu caso com a Meg, eu leio absolutamente tudo dela. Alguns marcaram a minha vida literária outros foram extremamente esquecíveis, mas no geral as leituras valem a pena. Porém, eu sofri tanto com essa leitura que posso afirmar que foi um dos piores livros dela que já li. É claro que a escrita da Meg salva o livro, mas o enredo era tãooooooo morno, sem sal e sem graça que nem o final bonitinho salvou a experiência. Quero deixar bem claro que este livro é bem infantil e o público alvo deve ser jovem, mas pra aqueles que leram este e não gostaram preciso dizer algo: não desanimem, a Meg Cabot tem inúmeros livros maravilhosos. De verdade, ela não é uma das minhas autoras favoritas à toa.

“Se Lorde Malfrey a tivesse beijado daquele jeito em algum momento, Victoria provavelmente não daria a mínima para o fato de o conde se casar com ela por dinheiro, desde que continuasse beijando-a da mesma maneira todos os dias. Mas como fora o detestável Jacob Carstairs quem a beijara com tanta paixão e entrega, e não Hugo, ela se sentia apenas agitada com aquela situação.”

Victoria é uma jovem rica de 16 anos que foi criada na Índia com os tios, agora está indo para Londres em busca de um marido (já que seus tios não aguentavam todas as ordens da jovem). Apesar de ser muito jovem é essa a vida que ela aspira, e antes mesmo que seu barco aporte no país inglês Victoria já possui um pretendente e um pedido de casamento do nono Conde de Malfrey, Hugo Rothschild. Porém, os planos de Victoria sofrem constantes críticas, todas partindo do capitão do navio o Senhor Jacob Carstairs que inclusive presenciou o pedido de casamento feito pelo Conde à nossa jovem Victoria. Jacob é um homem jovem que já é dono de uma frota de navio e que desde o início demonstra uma atenção exagerada em Victoria. Entre muitas brigas eles terminam a viagem e Victoria se vê livre do jovem, exceto que não, pois o homem em questão é um amigo íntimo da família da tia de Victoria. Ou seja ele frequenta a casa onde Victoria estará hospedada para desespero da jovem.

“O amor e o ódio são, ambas, emoções muito fortes, logo, naturalmente, ambas provocam reações muito fortes.”

Para manter as aparências até o pedido formal de casamento em seu lar, Victoria terá que manter o seu noivado em segredo, quer dizer ela bem tenta isso, massssss Jacob está lá para estragar os planos da jovem e os compartilha “com as melhores intenções”, preciso nem dizer que isso causou um enorme reboliço na família né? Deste ponto Victoria e Jacob começam uma guerra pessoal especialmente quando ele quer impedir o casamento da jovem, sabemos os motivos de Victoria para detestar Jacob e querer matá-lo, mas ao longo do livro vamos descobrindo os motivos que leva, Jacob, um homem sério, a se comportar como um adolescente com a jovem lady. Com o retorno do nono Conde as coisas andam, mas Jacob continua insistindo em atrapalhar o casamento e a família de Victoria vai aos poucos concordando com ele. Então, Victoria começa a lutar pelo direito de fazer o que quer, como quer da forma que quer como sempre fez.

“- Na verdade – continuou ele, ainda usando aquele tom grave e sério -, acho que seria bem emocionante se casar com alguém que não precisa de você, mas que apenas… deseja estar com você.”

[...] Para ler completa visite o blog Ei Insisto.

site: http://euinsisto.com.br/victoria-e-o-patife-meg-cabot/
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Mari 05/11/2017

Lady Victoria está voltando para a Inglaterra!
Aos 16 anos, a jovem está voltando da Índia para a temporada de casamentos. Ela ficará hospedada na casa dos tios e não pode estar menos contente com isso. Além de sua família ser barulhenta, difícil e grande, ela sabe que não terá a mesma liberdade que tinha na índia. Fora aquele monte de regrinha que sabe que precisará seguir a partir de agora.

Porém, parece que a sorte está a seu favor quando ela encontra seu amor no navio para a Inglaterra. O Conde de Malfrey parece o noivo que toda garota gostaria de ter: ele é lindo, carinhoso e quer se casar com ela! Poderia ser mais perfeito? Claro que não! Sua viagem só não foi perfeita por causa de Jacob Castairs, o capitão do navio que ficava pegando em seu pé a viagem inteira!

Assim que a garota coloca os pés em terra novamente, a bomba de que já está noiva é jogada em seus tios por ninguém menos que Jacob. Obviamente sua família não aceita esse noivado rápido, sem ela ter ao menos conhecido os outros pretendentes, e a reputação do Conde não é a das melhores entre as casas nobres.

A partir daí, Victoria se vê em um impasse enorme: ela quer se casar com Conde Malfrey, mas para isso precisa convencer sua família de que ele é um bom partido e de que essa união vale a pena. O que não vai ser nada fácil, já que Jacob vai usar tudo o que estiver ao seu alcance para provar as verdadeiras intenções do Conde.

Victoria e o Patife é um YA leve, sem grandes reviravoltas e bem morno. Infelizmente, Meg não conseguiu com que eu me apaixonasse perdidamente pelos personagens e tudo foi tão previsível e rápido que me deu até raiva em alguns momentos. Claro, a escrita dela continua sendo impecável e com seus toques de humor que me conquistam, mas faltou muito para chegar lá. Apesar de eu gostar de livros do gênero infanto-juvenil, esse pareceu infantil demais.

Não posso deixar de dizer que é leve, fofinho e uma ótima escolhe para quem não quer pensar muito em uma leitura, mas acho que criei expectativas demais antes de ler. É aquele tipo de livro que te deixa confusa: você gosta e não gosta, mas quando para e coloca os prós e contras um ao lado do outro, percebe que existem muito mais contras... Difícil!

Sem falar que Victoria é bem chatinha e eu só queria que ela parasse para se ouvir. Tenho certeza que ela não faria metade das frescuras se prestasse atenção no que estava falando. O único personagem que teve alguma chance comigo foi Jacob Castairs. Depois que conhecemos suas intenções e sua verdadeira história, fica mais fácil de gostar dele. Porém, o resto não me cativou.

Tenho certeza que os leitores de uma faixa etária – bem – mais jovem podem se apaixonar pela trama, mas quem se acostumou a ler os romances de época dela como Patricia Cabot, não vai nem reconhecer a autora. Depois dessa experiência, acho que não vou ler a continuação ):

Espero que vocês possam tirar suas próprias conclusões. Não se esqueçam que eu quero saber o que vocês acharam, então deixem seus comentários! Beijinhos.

site: http://galaxiadosdesejos.blogspot.com.br/2017/11/victoria-e-o-patife-meg-cabot.html
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Hemy Gomes 01/10/2017

A Srta. Abelhuda não respondeu porque estava ocupada demais beijando Jacob Carstairs. (Página 254)
Victoria é uma garota criada pelos tios na Índia após a morte de seus pais. Aos 16 anos, é enviada a Londres para conseguir um marido. Mas já na viagem até a Inglaterra que Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey a pede em casamento e tudo estaria em paz se o capitão do navio, Jacob Carstairs não ficasse atrapalhando tudo.
Na casa dos tios ingleses, Vicky acaba ajudando a gerenciar a vida da família: deixando os primos comportados, dando um jeito nos criados, arranjando um casamento para a prima Becky e ajudando seu tio a ser mais sociável. O problema é que Vicky deveria tentar gerenciar a própria vida, principalmente a amorosa: porque Jacob sempre contesta sua escolha sobre se casar com Hugo? Ela deveria dar ouvidos à ele ou ao próprio coração?
Ao descobrir que Jacob estava certo sobre Hugo: ele só queria se casar com Vicky por causa do dinheiro e cancelar o casamento, ela acaba sendo "sequestrada" e por pouco, com a reputação péssima, mas tudo se resolve por causa de Jacob, o "desprezível e arrogante" homem o qual Victoria está apaixonada. E para a sorte dela, ele também a ama.

Eu vim sem expectativa nenhuma pra esse livro prowue tive péssimas experiências com a Meg Cabot (odiei O Diário da Princesa e A Garota Americana) e nunca tinha lido romance de época, mas no fim das contas eu AMEI! O romance é muito fofo, a escrita da Meg está ótima e o enredo, mesmo clichê, ficou muito bom, li em apenas 3 horas. Só não dei 5 estrelas porque eu sei que é um romance de época bem dos básicos.

Recomendo muito!

Nota 4 de 5
Booksforcel 12/07/2018minha estante
Também não gostei de Diário da Princesa dela, mas dar uma chance para a séroe a Mediadora vai se surpreender. Eu me surpreendi bastante!




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