Resenhas - O Leitor

Zé 08/08/2013

"O leitor" é um livro que para compreende-lo você ou deve ser um filósofo que nem o autor que escreveu a trama ou deve ler-o várias e várias vezes.

Ele é completo de singularidades e de interpretações. A história acontece logo após a Alemanha Nazista onde Michael se apaixona por Hanna - onde acontece um ritual Banho, sexo e leitura. Em alguns momentos da leitura testei a leitura em voz alta, apesar de não me acostumar é mágico de alguma forma.

O livro é melancólico, triste e amoroso. AO longo que vai nos mostrando clássicos da literatura, que não tive oportunidade de ler ainda. Isto me entristece. A gente enxerga a maturidade no personagem e nos fatos contados, Bernhard, o autor além de colocar como narrador o personagem principal ele narra como personagem principal mais velho que olha para os fatos passados. Isto muda tudo.

Hanna um personagem egoísta em relação a si mesma, mas um fato interessante é o julgamento dos guardas de campos de concentração e outras pessoas, será que eles realmente merecem o que receberem? Seus anseios, seus pensamentos, talvez eles eram realmente bons. Tão quanto bons que eles poderiam ser seres humanos não como a gente os julga, sem conhece-los.

"O leitor" é um livro interessante, diferente, não marcante. Ele realmente foge de todos os clichês possíveis.

Leo Augusto 21/07/2013

É UM LIVRO QUE DEVEMOS LER!!!
É, realmente um livro triste, mas não é amargo!
Na verdade, é um acerto de contas com o passado. Uma conta que se mostra cara, dura de pagar e de resolver. Pode ser tão somente um grande amor que não teve o fim merecido e por isso ficou com um fantasma durante a vida de Michael Berg. Ou pode ser um acerto com o passado do próprio país do autor:
A Alemanha...
...Alemanha nazista.
...Alemanha dividida e destroçada ao final da 2ª Guerra Mundial
...Alemanha buscando sua identidade no mundo moderno
...Alemanha reunificada
...A Alemanha!
Mas, o que conove no livro - aqui conto o 'segredo' do livro - é o analfabetismo de Hanna! Nós, que sabemos ler, não imaginamos como é o mundo dos inletrados... Somente despois que li o excelente artigo "Os meninos-lobos" - Cláudio Moura Castro - Revista Veja 2120 - ano 42 - nº27 - 08/07/2009 - é que percebi como é soltário o mundo dos analfabetos:

"Pensamos com palavras e com as conexões entre elas, a nossa capacidade de usar palavras tem muito a ver com a nosssa capacidade de pensar. Dito de outra forma, pensar bem é o resultado de saber lidar com palvras e com a sintaxe que concta uma com a outra... Grande parte do nosso mundo moderno requer a inteligência que se estrutura por intermédio das palavras. Quem não aprendeu bem a usar palavras não sabe pensar. No limite, quem sabe poucas palavras ou as usa mal tem um pensamento encolhido..."

Por isso, Hanna é tão dura consigo e com o seu amor.
Assim, um país analfabeto é tão duro com o povo...
É UM LIVRO QUE DEVEMOS LER!!!

kell 19/07/2013

Soturno, conciso, cru e mesmo assim sensível.
De uma objetividade tocante.

César 18/07/2013

Capítulo 15, Parte I.
Foi então que comecei a traí-la.
Não que eu tivesse contado segredos ou comprometido Hanna. Não revelei nada do que deveria silenciar. Calei o que deveria revelar. Não assumi o lado dela. Sei que renegar é uma variante invisível da traição. De fora, não dá para ver se alguém está renegando ou apenas sendo discreto, ponderando, evitando pesares e aborrecimentos. Mas aquele que não assume sabe perfeitamente. E o relacionamento retira da renegação tanto o solo como as espetaculares variantes da traição.

Isabela 05/07/2013

Sutileza
Livro excelente! Demonstra os personagens com muita sutileza, porém é possível encontrar um tom de realidade neles.

Suzana 13/06/2013

O que o orgulho é capaz de fazer?
Intrigante este livro, principalmente quando você descobre o motivo pelo qual a história se passou. Fica a reflexão: O que importa para mim? O que é valioso para a sociedade, vale pra mim também? Qual é o preço de uma mentira?

Magella 11/01/2013

Um dos poucos livros em que você começa e não quer largar até chegar a última página,um menino por volta dos seus 15 quinze anos começa uma amizade por uma mulher de 21 anos mais velha e todos os encontros ele lê para ela clássicos como Tolstói, Dickens e Goethe até o dia em que ela desaparece sem deixar pistas.Cheio de eventos históricos misturados com essa amizade que passa pelo sexo e pela literatura ao mesmo tempo.Ele fará cada um refletir sobre os horrores do Nazismo.O Leitor é a uma história que nos levará a questionar todas as nossas mais profundas verdades.

Bia 03/01/2013

Fidelidade com o filme
Adorei...um dos muito poucos livros que o filme é muito fiel!

Tatita 16/12/2012

Muito Bom
Este livro ensina muito sobre o orgulho. Genial, apesar do envolvimento dos personagens, com narrativas um pouco picantes, a maneira como o autor escreve as experiências dos personagens, sem ser pornográfico ou com linguagem chula. Gostei. A moral do livro deixa ensinamentos. O filme mudou muitas coisas do livro, vale a pena ler o livro para conferir esses detalhes.

Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/o-leitor-bernhard-schlink.html

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Tks!

Serivaldo 09/11/2012

Nesta obra, o advogado Michael Berg, narra em forma de digressão, o relacionamento que houve entre ele, um então jovem de quinze anos, com uma misteriosa mulher, vinte e um anos mais velha, Hanna Schimtz. Ele um estudante e ela uma cobradora de bonde.
O encontro se dá de forma inusitada, quando o jovem, passando mal, é acolhido pela bela mulher. Os dois passam a se encontrar, envolvidos num relacionamento recheado de amor e sexo. Durante o relacionamento o casal se delicia com o prazer e com a leitura das obras de autores clássicos da literatura universal, como Homero, Goethe, Tolstoi, os quais Michael lê para Hanna.
A misteriosa mulher desaparece subitamente de sua vida, sendo revista por Michael, anos depois, em um tribunal, onde Hanna estava sendo acusada de atrocidades cometidas por ela, quando integrante da guarda de Hitler, as SS, durante a Segunda Guerra Mundial.
Ela é condenada à prisão perpétua. Enquanto estava presa, Michael vive sua vida normalmente, se casa, tem filho, separa-se. Michael não entende porque Hanna preferiu se auto condenar do que assumir que era analfabeta e envia constantemente para Hanna, na prisão, fitas com as gravações das obras que ela não podia ler.
Ponto significativo na obra é a vergonha que Hanna tem por não saber ler e escrever, pois a fez sentir idiota em ser uma mera cobradora de bonde impossibilitando-a de ser promovida e, ainda, ter que assumir a responsabilidade de um crime afirmando ter sido ela quem havia elaborado um relatório.
Livro de leitura fácil e envolvente, nos conduz numa trama romântica, sensual e erótica, problemas individuais, envolvimento entre pessoas de faixas etárias diferentes, relacionamentos familiares, analfabetismo, holocausto, literatura, direito etc.

Renan 06/09/2012

Interessante
Interessante ler o sentimento de um alemão sobre o Nazismo. Sempre vemos a opinião/visão de alguém que sofreu, ou que participou e se arrependeu. O personagem é da geração seguinte, do tipo Por que meu pai fez isso ou perdoou os que fizeram?

Mas claro que isso é pano de fundo para uma história entre duas pessoas, e que história... Original. Surpreendente...

Luane 03/09/2012

Não é o tipo de mistério que te segura até descobrir o que se trata, mas ainda assim após a descoberta vc se surpreende. Esperava um suspense e tive um romance. Bela história, mas ainda esperava mais.