Resenhas - Não Durma

The Wallflower 03/05/2018

Como faço pra desapaixonar?
Olha, vou ser sincera: comprei o livro não esperando nada dele. Achei que seria só mais um romancinho de terror escrito por um escritor best-seller nem tão bom e que só era pra matar o tempo, mas eu levei um baita de um murro na cara .-. . Além de eu ter sido surpreendida ao máximo com a história envolvente, virei uma noite lendo esse livro e ele me assombra desde então. Nunca fui muito chegada a assuntos sobre experiência de quase-morte ou coisas do tipo (como espíritos e etc.), mas ele me chamou atenção, e eu não podia ter feito uma escolha melhor. Incrivelmente assustador (de um jeito que te deixa confortável por você não ser do mesmo jeito que o Elliot, por mais que eu ame) e apaixonante. Não consigo tirar ele da minha cabeça e essa história de corpo separado de alma está me deixando atordoada, a ponto de querer ler e reler livros sobre o assunto.
RECOMENDO!

Jeny 13/08/2018

Tenha fé .
Que livro incrível, gente todo mundo deveria ler, apaixonada estou 💓💖

“ "— Qualquer coisa dá certo se você acredita. A mente é capaz de maravilhas, mas, às vezes, precisa de alguma ajuda para encontrar o foco.”"

Douglas 30/06/2017

O MELHOR LIVRO QUE LI ATÉ AGORA, INESQUECÍVEL

Suka 23/07/2017

Diferente
Adorei a narrativa do livro, super diferente.
Gosto muito qndo os autores saiem daquela premissa, menina que vê gente morta e tem um rapaz super corajoso pra ajuda la. Não fica tão piegas.
Adorei a narrativa, a história sobre a paralisia do sono (podia ser melhor descrita mas valeu a leitura, não atrapalhou mto não)
Gostei como livro começou uma história de meio q de terror, um romance no meio é um suspense eletrizante no final.
Ophelia e Elliot uns fofos!!
Resumindo me surpreendeu bastante a história.

Taila 02/08/2017

Bem levinho ;)
Foi meu primeiro livro de "terror", me recomendaram esse pra começar. É bem leve mesmo, pra sentir um pouco de medo eu tinha que ler de noite, no escuro só com uma luzinha. O final me surpreendeu e foi uma boa leitura.

Suellen.Nobre 03/10/2017

Surpreendente
Achei interessante a forma como a autora abordou o tema de Paralisia do Sono.
Já passei por isso e é horrível estar sonhando e consciente ao mesmo tempo, mas claro que comigo não houve eventos sobrenaturais como no livro.
Gostei da narrativa. Bem fluida e por ser narrado em 1° pessoa, me fez sentir na pele do personagem, principalmente, nas partes em que ele sofria com a paralisia. Tenso!
O desfecho foi surpreente! Nunca imaginaria o que aconteceu.
Valeu muito a pena essa leitura!

Jeff.Rodrigues 01/02/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Experiências de quase-morte são temas interessantes para histórias de suspense e terror. Existem centenas de possibilidades para os autores brincarem com a criatividade e entregar para nós, ávidos leitores, aquela trama de gelar a espinha ou causar um incômodo na hora de dormir com a luz apagada. Não Durma, de Michelle Harrison, tem bons ingredientes para o suspense e chega a flertar, na minha opinião timidamente demais, com o terror.

Com uma boa pegada narrativa, naquela linguagem bem tranquila, Não Durma consegue envolver facilmente com a história de Elliott, um garoto que passou alguns minutos clinicamente morto e vivenciou uma experiência extracorpórea (em que a pessoa conscientemente se move, mas o corpo permanece inerte. Podemos chamar de espírito ou alma, porém a pessoa encontra-se viva). Agora, constantemente Elliott, se pega repetindo essas experiências. Aparentemente ele não tem controle sobre quando elas podem ocorrer. E o pior é que com isso ele acabou se transformando num ímã para os mortos.

A partir dessa promissora ideia, Michelle Harrison desenvolve um ótimo suspense, mas que envereda pelo caminho do romance juvenil e perde muito do lado sombrio. A construção da relação entre o drama de vida de Elliott e sua nascente paixão por Ophelia é envolvente. Ao mesmo tempo, porém, todos os mistérios que vão surgindo criam uma expectativa que não se concretiza no momento em que as verdades vêm à tona. A autora seguiu um ritmo tranquilo de narração e quando deveria levar tudo para o clímax, o fez de forma veloz. A pressa em revelar tudo e finalizar o livro prejudicou muito a qualidade da obra para quem se envolveu com cada detalhe apresentado.

Aos leitores menos afeitos ao terror e que curtem a mescla de suspense sobrenatural com adolescentes apaixonados, Não Durma é uma ótima pedida. Não vai assustar ou impressionar ninguém, mas vai garantir uma ou outra passagem mais tensa. Por outro lado, aos fãs de histórias de tirar o sono, a obra vai deixar a desejar e soar fraca e inocente demais. Na dúvida, vale a leitura.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/01/19/resenha-nao-durma-michelle-harrison/

bia :) 12/01/2023

Não superou minhas expectativas
Achei uma leitura muuuuito arrastada, cansativa, com algumas pontas soltas e com cenários que eu considero desnecessários pra trama. O plot é legal, mas normalmente outras obras conseguem me deixar mais vidrada do que essa, acredito que a autora pecou um pouco na condução do roteiro. Considerando as cenas ?assustadoras?, dava pra ser mais emocionante. Estava com uma expectativa muito grande por gostar do assunto, mas infelizmente poderia ser melhor. Enfim, vale a leitura pra dar uma diversificada, mas eu não recomendaria.

suzyjard 14/05/2018

experiencias extracorporeas
Livro gostoso de se ler . Mistura fantasmas com mediunidade e espíritos fora do corpo criando um clima empolgante e de suspense. Vale a pena ler.

Paula1735 23/04/2024

Muito bom
Normalmente eu evito livros, filmes e séries que envolvam espíritos, pois sou extramamente medrosa, porém ganhei esse livro de presente e resolvi dar uma chance.
O que posso dizer é que o livro é muito bom, dá um medinho na medida certa e te deixa super envolvido tentando descobrir os mistérios apresentados, inclusive, gostei muito do fato que demorei pra desvendar o plot do livro. Talvez outras pessoas entedam mais rápido, mas eu demorei um pouco e gostei disso.
No fim, senti um pouco de falta de saber mais sobre o que aconteceu com outros personagens, mas, no geral, foi um desfecho justo.
Enfim, o resumo é que recomendo demais a leitura.

Caverna 01/10/2018

Aos 17 anos, Elliot sofrera um acidente que mudara por completo a sua vida. Desde então, ele não conseguia mais dormir em paz. Todos os seus sonhos eram assombrados, e para piorar, Elliot também sofria da famosa paralisia do sono.

Se dá por paralisia do sono quando a consciência da pessoa se torna ativa no meio do sono REM, o mais profundo. A pessoa ainda está dormindo, mas seus olhos estão abertos e ela consegue enxergar tudo ao seu redor, mas não se mover. Além da sensação de impotência motora, tudo à sua volta é pesado e sufocante. É como se algo maligno estivesse junto da pessoa, e alguns relacionam essa experiência com demônios e bruxas.

No caso de Elliot, ele vê apenas um espírito durante sua paralisia: Tess, a antiga moradora de seu apartamento, que se suicidara na banheira. Desde o acidente, Tess vem o assombrando. Com a escuridão do quarto, Elliot entra em desespero toda vez que se dá conta que não está acordado de verdade. A cada noite que passa, Tess e sua forma sinistra se aproxima mais, e tomado por medo e terror, Elliot não pensa que pode haver um motivo para ela estar ali, deixando a banheira cheia toda vez que ele ou seu pai entram no banheiro. Ele só quer descobrir como se livrar dela.

Seu pai e seu irmão escutam os relatos de Elliot, mas não dão muito crédito para suas histórias. Eles tem conhecimento da morte da ex moradora, mas pouco creem no que Elliot vem enfrentando.

Cogitando estar enlouquecendo, Elliot sabe que deve tomar uma atitude para tentar afastá-la e enfim ter uma noite de sonhos tranquilos, mas ao invés disso, ele vai atrás de um emprego, e o primeiro lugar que lhe oferece uma vaga é logo um museu mal-assombrado.

Arthur Hodge é o oposto do que Elliot esperava. O dono do museu é um gordinho arrogante que aceita Elliot como funcionário apenas quando o garoto comenta sobre o acidente. Elliot então começa a trabalhar como guia turístico no museu, e sua primeira visita de treinamento é guiada por Ophelia, uma garota simples de língua afiada.

Apesar da ironia na situação, Elliot torce para que dessa forma Tess não seja capaz de alcançar os seus sonhos, já que para trabalhar no museu ele tem que dormir algumas vezes por lá. Mas seus medos não são destruídos por completo, uma vez que Elliot é apresentado à histórias e espíritos que assombram o lugar. A possibilidade de Elliot acabar com não apenas um, mas vários espíritos o aterrorizando em suas paralisias eram grandes.

Ainda assim, Elliot se vê envolvido com o museu, seus segredos e seus mistérios. Ao longo dos dias de trabalho, ele descobre muitas coisas sobre os funcionários, a credibilidade do local e sobre si mesmo. Talvez, ele possa ter encontrado a ajuda que tanto precisava, e um amor em Ophelia que ele nem mesmo esperava.

Mas a jornada não seria fácil. Ophelia escondia um passado traumático, Hodge se mostrava cada vez menos digno de confiança, e Elliot por fim se depara com espíritos diferentes de Tess, com intenções verdadeiramente ruins e vingativas. Qual seria o papel de Elliot, dividido entre o real e o horror da paralisia? Poderia ele ajudar as almas, ou teria que se proteger delas?

Peguei Não Durma para ler de uma forma totalmente despretensiosa. Tinha me interessado pela sinopse, mas não estava na minha lista de prioridades. Quando ganhei recentemente um kindle, resolvi passar alguns livros pra lá, e foi quando escolhi a obra para testar o leitor digital. E eis que eu deixei todos meus livros físicos de lado pra devorar essa história maravilhosa e tenebrosa.

Não é novidade pra ninguém que eu amo histórias de terror, mas Michelle conseguiu escrever uma obra de outro nível. Elliot uma vez fora um rapaz comum que só pensava em garotas e em festas. Principalmente no início, ele lembra bastante da sua vida antes do acidente e também de sua mãe falecida. Esses pontos ressaltados são importantes para enxergarmos como Elliot cresce como pessoa ao longo do livro. Ele deixa de ser aquele adolescente para se tornar um homem quando enfrenta problemas muito mais sérios e desafiadores.

O livro já começa impactante. Nas primeiras páginas, somos apresentados de cara à Elliot e Tess durante uma paralisia do sono. A autora escreveu uma nota no final do livro dizendo que os relatos são de uma amiga próxima que sofre do mesmo que o personagem. Eu já vivenciei duas vezes a paralisia do sono e foi extremamente desesperador. Não vi demônios ou bruxas como o pessoal alega ter visto, mas a escuridão à minha volta era densa e completamente pesada. Isso deve ser simplesmente pelo próprio cérebro interpretar que aquela situação está completamente errada, mas o nervoso de não conseguir se locomover transforma a cena inteira em algo muito mais assustador do que realmente é. É a nossa própria mente que prega peça e começa a enxergar o que não existe. Ainda assim, é uma experiência que não desejo pra ninguém.

Óbvio que unindo o terror ao meu interesse na paralisia do sono era certo que eu ia gostar da obra, mas a autora quis ousar um pouco mais e inseriu um museu mal-assombrado na história. Clichê? Totalmente, mas funcionou perfeitamente! Elliot não é medroso e não passa o livro inteiro em loucura. Ele é focado e incrivelmente corajoso. Ele tem medo, é claro, mas sua força o carrega em frente, e sua ânsia por respostas vence qualquer indecisão que ele possa ter. E o que torna as passagens no museu extraordinárias e críveis é que não são muitas. Elliot trabalha lá, mas as aparições dos supostos fantasmas são mínimas, o que imagino que seria desanimador se a autora abusasse e utilizasse desse artifício em exagero.

Ophelia também é uma personagem sagaz e peculiar. É honesta, não tenta agradar os outros, e é firme em suas decisões. O passado que carrega consigo é triste e doloroso, e suas mãos estão sempre cobertas por luvas, o que desperta a curiosidade de Elliot. Não é a beleza ou a química que atrai Elliot. É a natureza de Ophelia, seu jeito e sua determinação que encantam Elliot e o faz se apaixonar. Sim, temos romance também! Não tinha como essa história ficar melhor.

Ao longo das páginas, além da paralisia, a autora discorre mais também sobre experiências extracorpóreas, sobre a existência de um cordão que nos conecta ao nosso próprio corpo, e o dom que determinadas pessoas possuem de ver os mortos. Apesar dos temas e do assombro que o livro possa transmitir ao leitor, a leitura é frenética, graças à escrita extraordinária e envolvente da autora.

Com uma mescla de terror, romance e mistério, Não durma entrou pra minha lista de favoritos e terminei a leitura desejando reler novamente para provar mais um pouco da história sensacional criada por Michelle. E você, vai arriscar dormir depois de conferir um pouco do que Elliot passou nos sonhos?

site: http://caverna-literaria.blogspot.com/2018/10/tocandoterror-nao-durma.html

LT 21/10/2018

Oie! Como sempre, trago uma resenha simples, mas um pouco diferente, dividida em duas partes, sendo a primeira sem spoilers e a segunda contendo apenas isso, às vezes de forma mais leve, às vezes não. Vou sempre sinalizar bem, mas para aqueles que não gostam de spoilers, atenham-se aos avisos.

Sem mais delongas, sigam-me os bons!

[Parte I – sem spoilers]

Elliot possuía uma vida como de qualquer outro adolescente popular, até sofrer um acidente, e por dois minutos, permanecer morto. Enquanto isso, Elliot tem uma EQM (experiência quase morte), onde ele vê que morreu ao encontrar seu corpo sem vida estirado no chão enquanto os paramédicos tentam ressucita-lo.

A EQM que Elliot sofreu, o deixa com sequelas, sendo a maior delas, o dom de ver e se comunicar com fantasmas durante o sono REM. E isso, faz com que ele deseje nunca dormir, afinal, em sua própria casa, há um fantasma.

Tess Fielding, cortou os pulsos e sangrou até a morte na banheira da casa de Elliot, e sendo ali o local onde teve seu último suspiro, é onde ela fica presa até ter seus assuntos serem resolvidos. Mas enquanto isso, ela perturba o sono de Elliot constantemente.

Se vendo sem saídas, Elliot acaba decidindo procurar por mais respostas em seu novo emprego no Vidas Passadas, um estilo de museu-hotel, onde ele trabalha como guia. Mas o que atraiu seu interesse, foi o fato de o lugar ser considerado mal assombrado. Ali, ele poderia tirar a prova real de que realmente via assombrações, ou que estava ficando louco.

No Vidas Passadas, Elliot conhece Ophelia, uma apaixonada por cavalos, que vai colocar sua vida de cabeça para baixo enquanto ele descobre os segredos mais obscuros do museu, de suas assombrações e até mesmo os seus próprios. Porém, não é só isso. Elliot vai descobrir que o seu corpo não é habitado apenas por sua alma, mas por uma outra que tem cede de vingança também.

[A PARTIR DAQUI, LEIA POR SUA CONTA E RISCO!]

[Parte II – com spoilers]
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Caso você já tenha lido “Não durma" continue aqui comigo, mas se você não leu o livro e não curte spoilers, não recomendo ler essa segunda parte, pule direto para o fim da resenha, no entanto, se continuar por aqui, fica por sua conta e risco!

CLIQUE NO BOTÃO E BOA SORTE!

De todos os personagens, acho que o que mais me incomodou foi aquele Adam sonso e o Arthur sendo super babaca. Me simpatizei até com os fantasmas, mas esses dois, foi difícil. E ao descobrir as proezas de Arthur, não foi difícil ter certeza que ele era um embuste.

Senti falta de mais informações sobre a mãe de Ophelia, sobre Lesley e a sua igreja, e até mesmo como foi a conversa com Bradley. Mas os demais desfechos me agradaram, até mesmo porque eu imaginava que Arthur era um trambiqueiro, mas não que ele havia assassinado Sean.

A história de Elliot e Ophelia merecia mais atenção, mais detalhe, cenas dos dois juntos, como a relação deles seguiram. O final foi bem raso ao meu ver, mas foi "ok".

[Finalizando] Quando comecei a ler Não Durma, era por volta de 2 horas da madrugada, eu fui ler já no intuito de pegar no sono, não tinha me tocado com o nome do livro, nem nada. Mas quando li o primeiro capítulo, eu fiz jus ao título, e não durmi!

Nisso, coloquei muita expectativa nos demais capítulos, o que tornou o livro maçante em certos momentos, mas ainda assim, consegui ser surpreendida com o desfecho da história.

Sendo assim, desconsiderando as partes que considerei maçante ao colocar muita expectativa na leitura, o livro nos traz cenas muito bem construídas, e desfecho para as várias — mas não todas — pontas soltas. É uma leitura difícil, mas agradável.

Mereceu 4 estrelas, mas certamente há muitas pessoas que o considere 5 por aí.

Mas, e vocês? Já leram? O que acharam de “Não Durma”? Caso não tenha lido, se interessou? Deixem seus comentários, vamos adorar!

Por enquanto, é só! Espero que tenham gostado. Um beijo, e até a próxima!

Resenhista: Dara Mendes.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/

Nayeli 04/11/2018

Na medida
O livro é bom (3 estrelas) as descrições dos episódios de experiência de paralisia do sono são assustadores e as de experiência extracorpórea também, mas o que gostei foi a relação honesta do Elliot com a morte, as coisas que a autora nos diz, você consegue acreditar que ela realmente acha aquilo, por exemplo, "se você acredita que é real então é real o suficiente". Gostei da personagem Ophelia, apesar de ter ficado extremamente irritada com a teimosia do Elliot em deixar ela no escuro sobre tudo (o jogo com os nomes das personagens Ophelia/Juliet engraçado) o final é previsível, mas legal de toda forma.

Roberta Galdino 03/01/2019

Não Durma
Titulo: Não Durma
Autor: Michelle Harrison
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 378
Ano: 2017 (Aline Sirlene... me desculpe jurava que era 2018)

Gente... Terminei esse livrineo ontem... e desde então fiquei pensando, o que escrever sobre ele...

Trata-se de um suspense, cuja construção narrativa é em primeira pessoa... A história é linear... com uma escrita simples... e fluida. Os personagens principais, não são redondos, alguns até surpreendem, mas apenas no desfecho.

No início parece se tratar de um enredo denso, que nos aterrorizará... como nos filmes, de terror... estilo sobrenatural.

Contudo, com o desenrolar da narrativa, nos deparamos com uma história paralela aos eventos paranormais... e por conta dela, o enredo deixa de ser tão denso, para assemelhar-se com histórias psicografadas.

Infelizmente, a autora se perde na história de alguns personagens coadjuvantes, deixando muitas pontas soltas.

Mesmo assim a leitura me prendeu, até porque não consigo ler livros muito trevosos... isso porque eu tenho sérios problemas com a minha imaginação, então evito dar-lhe asas erradas... rsrsrs (se for pra imaginar coisas, que sejam menos apavorantes)...

Enfim... como não tenho hábito de ler sinopses ou qualquer comentário antes de ler de fato o livro, não sabia muito o que esperar.

O núcleo da história, explicita-nos, um distúrbio do sono, do qual tenho algumas experiências... contudo em um grau muito diminuto... (acho que todo mundo tem), claro que não se compara as experiências narradas no livro... e já acho absurdamente horrível quando acontece comigo... minha mãe dizia quando eu era criança: "O pesadelo te pegou", o que acontece é que as vezes estou dormindo e acordo, mas não sei porque, parece que na verdade acordou a minha mente, mas não o meu corpo... então fico tentando me mover e não consigo... ou então tenho a sensação de inclinar a cabeça para traz e não consigo puxá-la de volta... é muito ruim, normalmente acordo chorando... com arritmia... e aí lascou, não consigo mais dormir. ainda bem que é muito difícil acontecer... pq é muito chato.

Depois de adulta soube que esse evento é na verdade denominado paralisia do sono, um mecanismo que serve para nos proteger de reagir durante o sono, quando estamos sonhando, o que evita que nos machuquemos... então é normal... só deixa de ser, quando há um atraso do cérebro que acorda a mente, estando o corpo ainda paralisado.

No caso do enredo, soma-se esse evento com, experiências extra-corpóreas e encontros espirituais, com obssessores... seéloko... dar de cara com um fantasma estando paralisado... gzus é aterrorizante.

Durante a narrativa, é possível percebermos alguns detalhes, que torna os eventos paranormais mais próximos do que estamos acostumados a ouvir, inclusive na doutrina espirita (espíritos desencarnados, que estão de alguma forma presos neste plano espiritual por que desencarnaram deixando assuntos inacabados).

Como disse antes, mesmo sendo esses espíritos obssessores, a história paralela que é vivida pelo personagem principal ameniza tais acontecimentos.

Muito próximo do final, acontece um fenômeno que me deixou bem apavorada... parecia que as coisas iriam sair completamente do controle.

Contudo, o final foi um tanto quanto previsível.... Para quem gosta de livros com um suspense paranormal e com uma história de amor e superação, recomendo... livro nota 8.