Oathbringer

Oathbringer Brandon Sanderson




Resenhas - Oathbringer


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Renata_ Pandora 08/01/2024

Tudo vai mudar, o plot dos verdadeiros arautos do vazio explodiu a minha cabeça, Taravangian e Moash ainda vivos e fazendo tudo o que o diabo gosta me dá um ódioooo!!! Aceitar sua jornada e saber que o passo mais importante é sempre o próximo passo, e que seus erros não podem te impedir de ser uma nova pessoa, que você pode se perdoar e carregar a sua dor e fazer o que é certo da melhor maneira é um grande poder, Dalinar é incrível, incrível e incrível ??
Elvis23 08/01/2024minha estante
Esse é o livro de 2000 páginas?


Renata_ Pandora 08/01/2024minha estante
Sim hahahah


Elvis23 08/01/2024minha estante
Nossaaaaaa


MatheusSilvaa 11/01/2024minha estante
Essa frase me arrepia! "O passo mais importante é sempre o próximo passo"
Você tem que ouvir o audiobook pela GraphicAudio dessa série, é perfeito. Cada personagem tem seu ator de voz, existe efeitos sonoros..é de arrepiar. E ouvir o Dalinar soltando essas frases de efeito me deixa arrepiado e pronto pra combater centenas de Voidbringers ahahaha


Renata_ Pandora 11/01/2024minha estante
Nossa!! A quero ouvir agora hahaha, obrigada pela dica ??




Andre 17/06/2021

Brandon Sanderson vai se tornar, ou já se tornou, um dos maiores autores de fantasia de todos os tempos. Eu acho que no Brasil só chegou a série Mistborn dele mas essa série, Stormlight Archive, é sua obra prima. Na verdade todas as suas séries fazem parte do mesmo universo e é incrível ver as ligações.
Ainda me irrito demais com esse puritanismo pra não magoar o adolescentinho americano mas fazer o que, poderia ser bem melhor se fosse mais adulto.
Arthur Peixoto 17/06/2021minha estante
Tem a série os Executores também, já li , é muito boa


Andre 17/06/2021minha estante
É mesmo, eu li tbm. Gosto bastante.




spoiler visualizar
Lari 04/11/2023minha estante
Também odeio todos os casais dessa série, meu sonho Brandon parar de meter romance nos livros dele, ele não é bom nisso kkk




Lucas1429 12/04/2021

Épico e emocionante
Até agora esse foi o mais paradinho dos três livros, tanto que eu demorei um pouquinho mais pra ler. O 'miolo' dele acaba ficando meio repetitivo, mesmo que seja de uma maneira agradável. A real é que a sensação que esse livro dá é que o Brandon tá ficando muito à vontade nesse mundo, quase como se estivesse - com razão - orgulhoso dele e quisesse nos mostrar vários pequenos detalhes. É um livro com muita infodump também, tem diversos trechos que eu tive que parar e reler pra ter certeza de que eu absorvi tudo o que estava sendo dito. Ele explica melhor muitas das coisas que estavam nubladas nos livros anteriores, e é bem impressionantes pensar o que esses três livros fizeram com os personagens. Olhar pra eles agora, principalmente os três principais e lembrar de como a jornada deles começou é um exercício recompensador. É lindo. Eles me dão uma sensação parecida da que eu sentia quando lia a Roda do Tempo, a sensação de que sempre que eu abro o livro e começo a ler aquelas histórias estou reencontrando amigos queridos.
Afinal, quem é que não queria dar um abraço apertado no Kaladin? Ou bater um papo maluco com a Shallan? Ou, sei lá, tomar um esporro de Dalinar? HAHA
Fernando 24/03/2023minha estante
A Shallan deve ser gostosa!




marcosm 09/12/2017

Jornada antes do destino
Livraço, não diria que é inferior a WoR, o problema é que WoR supera e gera muita expectativa, e OB fica no mesmo nível, mas o leitor espera o mesmo salto que teve de TWoK para WoR. Não tem esse salto, mas só de manter o nível já é um feito e tanto. Oathbringer, como bem definiu um amigo, é mais intimista, entra profundamente na subjetividade de alguns personagens, explorando suas jornadas até o 'chamado'. Sanderson expande seu mundo e coloca em cena figuras importantes que foram apenas mencionadas de passagem nos livros anteriores. Mais de uma vez, me surpreendi segurando lágrimas, e em algumas dessas vezes, no meio de uma batalha e sem que um personagem querido tivesse morrido. Não dá pra saber aonde levar essa série, mas já se pode dizer que a jornanda é mais importante do q o destino.
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Bernardo235 12/02/2018

Não existem palavras suficientes pra descrever essa série e esse livro em particular, Sanderson ensina (de novo) como escrever uma fantasia!
A resenha está em inglês pois escrevi em um site estrangeiro, e não vou me dar ao trabalho de traduzir tudo. Creio que para quem está olhando o livro, como não existe uma versão traduzida, esse review não vai ser problema. Aí vai:

Until now I've read some books by Sanderson, having began with Elantris a few years ago and kept going with Mistborn, Legion and Warbreaker. In all of these series I got caught by the different atmospheres and characters displayed and marveled at the ingenious magic systems, which were at the same time most familiar and utterly unique. But most of all, the narrative and complexity of the world got to me.

I'm not one of those people that stops while reading to ponder the descriptions and imagine what they represent exactly. What I like the most and makes me admire some authors is their capacity at making a movie play in my head, with all the scenes coming together without me having the trouble to understand. And Sanderson does that wonderfully in many aspects, such as in the presentation of his worlds and characters.

But why am I saying all of this without having even mentioned the book I'm actually reviewing yet? That's because I can't simply jump to the review without an introduction that can (possibly) make you understand how much I admire his works and what Stormlight is representing to me right now. Mistborn is among one of the best series I've read in my entire life, Legion was a nice surprise for the light tone and different approach and Warbreaker introduced me to another interesting view on magic, with funny and intriguing characters. All great books with great characters, but Stormlight takes that all and makes it look like child's play. Perhaps that is the obvious path to be followed, since it's basically the ultimate series in the Cosmere, compiling what has been seen in the aforementioned ones and extending it in gigantic proportions. But understand, all of those series were great and meaningful to me in different ways, so when I say that SA surprised me the most, it should mean it is a BIG deal by my standards.

After all this praising, let's get started on what makes this amazing to me. I will try to be concise and avoid spoilers, but be warned there will be some few hidden.

The Narrative: Sanderson has a way to write that I believe everyone who has ever read something by him should probably have noticed already. In SA it isn't different, on the contrary it gets way more explicit. In the beggining the books (mind you that I'm not referring to smaller pieces such as the ones presented in the Arcanum Unbounded) often are slow paced, introducing basic elements concerning the world itself, characters backgrounds and the magic systems. With time the momentum unfolds and starts to build the plot in a more steadied pace, in which are presented a lot of questions that will only be answered by the end of the book or in future ones.
In Oathbringer the rythm grows way faster than in the previous ones. I love the parallels made between past and present and the fact that as a whole there is more action. It's awesome to see the world/character buildings accomplished in the first two books coming together in the scenes of Oathbringer. Beyond that, it is great to read a book that makes you think. Each time I put it down, I spent a good amount of time trying to put the pieces of the puzzle together in order to better digest what was happening and what could happen before coming back to resume it. This many pieces of information come in the form of interludes, paragraphs preceding the actual chapters and hints throughout the events. It is A LOT to consider.
Following a whole lot of pages destined to contextualize the state of the world and direct the events toward the middle/end, Sanderson's code of writing states that the last 200 or so pages is where all hell breaks loose and you just can't put the book down until its ending.
I know a lot of people who wouldn't like something built like this, but if you like me have the patience and appreciates the effort put into all the possible details of the universe created, both the series as a whole and this book in particular won't disappoint.

The Universe and the Magic: For all that Oathbringer brought of good, for me this was the most beautiful part. Have you ever felt like you knew something but you didn't know you knew until it's splashed right into your face? That was exactly my feeling. It just makes so much sense. The connections to another realms, the souls of objects and people, the personification of emotions and nature elements, even the effects of human work on the world.
Even if ou don't have a specific creed, these aspects should appeal to you in a personal matter since they are open to interpretation and points of view. I always say that the fantasy genre is the best one for us to reflect upon our daily lives because of how it takes complex things and cast them into a brighter light, without which we could possibily not even think about, ever. Besides, the universe in itself (the Cosmere) links often in subtle ways but in direct ones as well, which makes everything more interesting. P.s.: The images within the book are gorgeous!

And don't even get me started on the magic system. It is really well done, with lots of specifics to each power and ways to use that we surely haven't seen half until now. For those who like stories containing superhumans, monstrosities and lots of fighting, this is absolutely one for you. There are 10 types of magic (called Surges) going from changing the gravitational field to weaving illusions, and each one has its own use and cost upon which to be drawn. They are really well designed and the possibilities are a big part of what keeps you absorbed into the story, always wanting to know what comes next and how things are going to be solved. Even if you don't have the patience to read the 1000+ pages of each book, it's worth to look at the Ars Arcanum at the end, where the Surges and elements are explained.

The Characters: I know I said the Universe and Magic are the most beautiful part.... but well, the characters are part of the universe and the magic executed by each one makes part of who they are, so I think it's proper to say they are also the most beautiful things.
As I pointed out at the beggining, I kinda loath being forced to stop and imagine everything. The books that are atop my list are those that made me watch the scenes happen instantly before my eyes as I read and made me feel what the characters felt just by the sheer strenght of the narrative. So all comes together to this. I'm unable to read something if I don't get attached to at least one character and damn, in Stormlight I love at least five. It is extremely gratifying to read something when you know the motivations, feel the pain, the despair and fear for the safety (physical or not) of some characters. I know that I love the story not only when the world is well-built, but when its inhabitants cause me to have genuine reactions and feelings as much as real people would.

So give this series a try if you are a fantasy fan, or not even that. Just someone trying to understand yourself better through others' perspectives or live majestic and complex lives through memorable characters that will make you cry and laugh simultaneously. I swear by the Heralds that if you give it a try, even if it is not your genre of book and you come to abandon it after a while, you will get something good out of it. Something about living life, being strong and enjoying the journey not as a means toward an end, but as a destination in itself.
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Vagner46 26/12/2018

Desbravando Oathbringer
"I will take responsibility for what I have done. If I must fall, I will rise each time a better man."

Livrão da porra, pra variar, que melhora muito depois da página 900 e pouco, naquela avalanche doida do Sanderson. Que venha o 4º!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/
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Dani 06/11/2019

4,5
Mais uma excelente adição para a série. Sanderson não decepciona e continua à expandir o universo , aprofundar o desenvolvimento dos personagens e aumentar cada vez mais o caráter épico da história.
Stormlight é, sem dúvida, a obra prima do autor até o momento.
Devo admitir , entretanto, que apesar de ter adorado esse volume, ele é também o que menos gostei até agora. Isso se deve muito ao ritmo da leitura. Achei bem mais lento e cansativo que os volumes anteriores. Deu para sentir bem o quanto o livro é longo.
O excesso de POV acho que influenciou muito nisso, pois sempre que eu estava em um bom ritmo de leitura, mudava o ponto de vista e levava um tempo até eu me interessar, logo mudando novamente. Isso acontece com uma frequência tão grande que há momentos de vários POVs em um mesmo capítulo. Mas apesar desse impacto inicial nas mudanças de POV alterando o ritmo, todos acabam sendo muito interessantes e trazendo informações e desenvolvimentos importantes para história.
Um único outro ponto que me incomodou, é que achei que os personagens aceitam determinadas revelações de forma muito rápida., sem quase nenhuma repercussão ou reflexão. Alguns relacionamentos também mereciam um pouco mais de desenvolvimento, mas o autor já melhorou muito nesse quesito em relação à obras anteriores.
No restante, adorei toda a história e fiquei bem animada em perceber alguns crossover com outras série da Cosmere.
Agora é esperar pacientemente pelo próximo volume : )
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Evelin 27/03/2020

"I will take responsibility for what I have done," Dalinar whispered. "If I must fall, I will rise each time a better man."

What is the most important step a man can take?
It's the next one. Always the next step.
What are the most important words a man can say?
"I will do better."
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Padfoots 04/07/2020

Dalinar, querido.
Gostei bem mais deste terceiro volume do que de seu antecessor. Por mais que me esforce, não consigo gostar da Shallan e o WoR acabou sendo um suplício para mim. Graças a Deus esse terceiro é do POV do Dalinar, viu!?

De modo geral, o Sanderson continua aprofundando bem o universo que ele criou. As outras nações tendo um papel maior e enfim a formação de uma nova ordem de Radiants foram pontos muito positivos, assim como os flashbacks do passado do Dalinar. Finalmente descobrimos a história por trás do Blackthorn! Ah, Dalinar, como eu adoro o seu personagem.

Também gostei bastante do aprofundamento do Szeth e da Venli. Espero que eles tenham uma participação maior nos próximos livros, gostaria muito de ver os POVs deles.

Um ponto negativo, para mim, foi o pouco desenvolvimento do Kaladin durante o livro. Eu sei que ele já foi o protagonista do primeiro livro e é o Radiant que mais desenvolve seus surges e tal, mas fiquei com o sentimento de que ele poderia ter participado mais. Lá pelo fim, achei que o Sanderson fosse dar um pouco mais de desenvolvimento para ele, mas fui tapeada; mero alarme falso.

Resumindo: gostei demais, mal posso esperar pelo próximo.
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julia 05/07/2020

Resenha: Oathbringer
Oathbringer me matou. O livro é tão rico em termos de universo detalhado e desenvolvimento de personagem e enredo. O ritmo volta a ser um pouquinho devagar durante a primeira metade, mas o livro ainda tem tantas revelações que acaba compensando. Esse livro é um monstro de ler e nenhum capítulo é desperdiçado.

O jeito que o Sanderson escreve as diferentes perspectivas e os interlúdios mostra a qualidade do trabalho dele. É tudo muito bem feito e trabalhado. A leitura flui em todos os momentos e contrói muito bem as revelações ao longo do caminho.

Os personagens são, como sempre, complexos e intrigantes e muito bem desenvolvidos. O Sanderson faz um ótimo trabalho em fazer com que os personagens pareçam humanos mesmo e é muito fácil se conectar com ele.

E o enredo!!! São tantas tramas pra seguir e todas elas são conectadas. O meio do livro é um pouco arrastado, mas é muito bom ler sobre todas as revelações que acontecem e como isso afeta o enredo. Esse é um universo tão gigante, mas fica muito evidente que todas as partes dele são relacionadas.
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Ana Glowacki 13/09/2020

Vida antes da Morte, Força antes da Fraqueza, Jornada antes do Destino!
"As palavras mais importantes que um homem pode dizer são 'eu serei melhor' ... Uma jornada terá dor e falhas. Não devemos apenas aceitar os próximos passos. São os tropeços. As tentativas. O conhecimento de que iremos falhar. De que iremos machucar àqueles próximos a nós. Mas se pararmos, se aceitarmos a pessoa que somos quando caímos, a jornada acaba. A falha se torna nosso destino. Amar a jornada é não aceitar esse fim. Eu descobri, através de experiências dolorosas, que o passo mais importante que uma pessoa pode dar é o próximo passo." (Oathbringer - tradução livre)

Eu estou, como sempre, sem palavras. Ler algo do Sanderson sempre me faz filosofar sobre a vida. Esses livros ficam cada vez melhores e eu mal posso esperar pra ver o que ele vai aprontar em Rhythm of War. Já estou apaixonada pela Venli, e estou sentindo uns crossovers literalmente divinos nos próximos livros (Sazed,apareça!). Porém, o Taravangian está oficialmente desconvidado de todos os meus futuros aniversários, quando achei que teria uma redenção ele agiu com egoísmo e decepcionou. Não irei sentar com ele no recreio.
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Carlos398 24/04/2024

"If I must fall, I'll rise each time a better man" - Dalinar
Estou aqui para fazer mais uma resenha sobre a série Stormlight Archive, dessa vez do 3º livro que se chama Oathbringer. E novamente, por mais que eu tente expressar em palavras, eu não consigo fazer jus ao quanto estou curtindo essa série e o quando esse 3 volume foi bom!

Oathbringer trouxe novos personagens, respondeu várias perguntas que eu tinha desde o primeiro livro, e tudo está se encaixando muito bem! Nesse volume tivemos um foco maior em Dalinar Kholin, descobrindo sobre o seu passado, suas mudanças recentes, e como ele pode se tornar o homem que vai juntar os Radiantes! O vilão principal da série também nos é apresentado, Odium deixa de ser apenas um nome a ser citado, e se torna uma ameaça mais concreta.

Dentre os tópicos interessantes desse livro, está a inserção da política, com a tentativa de realizar uma coalizão entre os reinos de Roshar (algo que não é feito desde a época dos radiantes). A revelação dos mistérios relacionados à origem da desolação, da traição dos radiantes, foi espetacular também!

Tivemos um menor tempo de "tela" do Kaladin, o que foi um pouco triste. Mas ao mesmo tempo pude ver uma grande evolução em seu personagem, juntamente da sua interação com a Syl!
Finalmente tivemos a apresentação da Lift, melhor personagem! Eu li o livro 2.5 que foi exclusivamente dela, e ajudou muito a entendê-la quando ela apareceu no livro 3.
Enfim, mais um livro 5 estrelas dessa série!
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Gigi 27/11/2020

Galera
Olha esse livro foi incrível do inicio ao fim e brandon sanderson conseguiu provar novamente que a gente tem que prestar mais atenção no que ele fala.
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carlosmrocha 25/02/2021

Ok
Chegamos ao terceiro volume da série Stormlight Archives, iniciada em The Way of Kings e continuada em Words of Radiance. Não é que o Brandon Sanderson tenha escrito um livro totalmente fora do que a série era, mas relamente sofri para conseguir terminar de ler esse terceiro livro.

Veja a ironia, ao final da minha resenha do segundo livro da série eu disse coisas como: “Sinta-se com sorte se puder ler esses dois livros, mas prepare-se para esperar bastante para ler as continuações. Uma sensação que pode surgir é que a despeito do tamanho enorme do livro, você vai continuar querendo ler, simplesmente por não haver nenhuma outra coisa mais divertida para fazer. (…) fica aquele desejo de que Words of Radiance fosse maior e não tivesse acabado.”

E agora eu digo o contrário: “Eu queria que Oathbringer tivesse sido menor, mais sucinto e objetivo…” Enfim, o livro foi longo demais, com muitas subtramas, algumas delas um pouco tediosas, na qual você não tem tempo de se identificar com os personagens, ou mesmo a situação de conflito. Mas o que teve de bom? Bem vamos falar um pouco da história.

Sinopse

Em Oathbringer, a humanidade enfrenta uma nova Desolação com o retorno dos Voidbringers, um inimigo com números tão grandes como a sede de vingança.

Os exércitos de Alethi de Dalinar Kholin ganharam uma vitória fugaz a um custo terrível: os inimigos Parshendi convocaram uma violenta Everstorm, que agora varre o mundo com destruição, e em sua passagem desperta os parshmen uma vez pacíficos e subservientes ao horror de sua escravidão de milênios por humanos.

Enquanto estiver em um vôo desesperado para alertar sua família da ameaça, Kaladin Stormblessed deve enfrentar o fato de que a recém-inflamada raiva dos parshmen pode ser totalmente justificada.

Aninhado nas montanhas acima das tempestades, na torre da cidade de Urithiru, Shallan Davar investiga as maravilhas da antiga fortaleza dos Cavaleiros Radiantes e descobre segredos obscuros que espreitam nas profundezas. Enquanto isso, Dalinar percebe que sua santa missão para unir sua pátria de Alethkar era de alcance muito estreito.

A menos que todas as nações de Roshar possam deixar de lado o passado embebido em sangue de Dalinar e ficarem juntas – e a menos que o próprio Dalinar possa confrontar esse passado – até mesmo a restauração dos Cavaleiros Radiantes não impedirá o fim da civilização.

Estamos perto do apocalipse. Uma mega tempestade, a Everstorm, agora circula o planeta, despertando os Parshmen (antigos escravos dos humanos) e causando destruição em todos reinos do mundo. Ressugem os Cavaleiros Radiantes para fazer frente ao antigo deus Odium.

O livro segue a estrutura dos seus antecessores, e desta vez, é Danilar Kholin o personagem que é foco dos (muitos) capítulos de flashback. Algo terrível aconteceu ao alto príncipe Danilar em seu passado, ao ponto de causar nele perdas de memória. Essa linha de história, apensar de ter altos e baixos, manteve mais meu interesse como leitor.

Em paralelo aos flashback, vemos a narrativa em torno de um grande elenco de personagens enfrentando os desdobramentos da Everstorm e o avanço dos exércitos inimigos e seus terríveis Voidbringers.

Enquanto vemos a transformação de Danilar ao se confrontar com as camadas de acontecimentos de seu passado e sua atual tarefa, de unir os reinos contra uma ameça maior, Shallan Davar vive transformações internas, ao lidar com suas outras personalidades, Veil e Radiant. É muito interessante como o autor desenvolveu um aspecto de elasticidade moral em Shallan, que divide aspectos de sua personalidade entre suas personas “ilusórias”.

Kaladin, que foi o astro do primeiro livro ficou um pouco apagado neste e houve até espaço para inclusão do ponto de vista narrativo a sua trupe, a Bridge Four. Entre estes, vários trouxeram para a história um ponto de vista narrativo refrescante, com algum humor ou esquisitice.

A relação de Danilar com o seu spren, o Stormfather é bem interessante e fica mais claro nesse volume o artifíco dos flashbacks interativos, algo como uma realidade virtual e que pode ser compartilhada com outras pessoas.

A relação entre personagens e seus sprens, com a Syl de Kaladin e o Pattern de Shallan é interessante, e neste livro, conhecemos um pouco mais sobre o mundo de onde vem os sprens, Shadesmar.

Os sprens da série são um conceito muito interessante, são hora objetos, hora seres de luz, flutuantes… Bizarro ficar pensando que a espada de alguém, feita para ferir e matar, é um ser consciente… O Pattern (meu favorito), por exemplo, me lembrou uma inteligência artificial avançada convertida num ser mágico. Inclusive, na medida em que mais elementos de magia e do próprio universo ficcional foram sendo introduzidos, foi me dando uma canseira adicional.

O livro já é grande, tem muitos personagens, muitas tramas, e a complexidade desses aspectos do sistema de magia e funcionamento das dimensões, nessa história, me fez descolar um pouco… Tive a sensação de que muitos personagens e lugares surgiram para justificar/ocupar o espaço “livre” que há num mundo tão grande. De fato, é notável e louvável o esforço do autor para construir um mundo complexo, cheio de reinos e culturas, mas neste livro deu uma sensação de sobrecarga. Ainda que as muitas ilustrações e mapas seja ótimas.

Um dos pontos da trama que achei interessante foi o de mostrar um pouco mais o ponto de vista de alguns personagens da raça Parshendi e sobre o passado desse povo.

E como se o livro já não tivesse personagens, tamanho e complexidade demais, ainda foi dividido em cinco partes com interlúdios, de certa forma, crípticos. É difícil conectar as pontas de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Enfim, levei uns 10 ou 11 meses para conseguir terminar de ler o livro com uma sensação de alívio: UFA, consegui terminar, não desisti!

Apesar de ter boa parte do miolo, bem cansativa, os 20% finais do livro tiveram um ritmo narrativo mais rápido e me ajudarm muito a chegar ao final.

Eu ainda recomendaria o livro, especialmente se você leu os dois anteriores, mas estou muito receoso quanto aos próximos livros da série. Por outro lado, se você for ler as resenhas, verá que a grande maioria deu cinco estrelas a este livro, mostrando que o Brandon Sanderson ainda é capaz de agradar muito seus fãs.

site: http://www.selo-multiversos.com.br/resenhas-2/oathbringer-brandon-sanderson/
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