Resenhas - À Primeira Vista

Ana 29/09/2017

Eu sempre vou me interessar por qualquer coisa escrita pelo David Levithan, com ou sem parceria. É impossível não se admirar com a forma real e sucinta com que ele descreve a vida dos adolescentes, o que faz dele um dos melhores — se não o melhor — escritores do gênero YA, na minha opinião. À Primeira Vista não é uma história extraordinária e cheia de reviravoltas, mas é impossível não se afeiçoar aos personagens criados por Levithan e LaCour.

Mark e Kate são dois jovens que não tem, aparentemente, absolutamente nada em comum a não ser a matéria de Cálculo que fazem juntos. Porém, em uma noite qualquer, enquanto Kate está fugindo de um encontro que vinha esperando há meses — já ouviram falar do famoso medo das coisas não darem certo? —, ela dá de cara com Mark em uma boate gay e decidem que eles devem ser amigos, mesmo sem nunca terem se falado antes. O mais bacana de tudo é que essa amizade surge em um momento delicado para a vida dos dois, já que Mark é apaixonado pelo melhor amigo e, aparentemente, Ryan não dá a mínima para ele.

O livro é narrado em primeira pessoa pelos protagonistas, sempre intercalando os capítulos entre os dois. A especialidade de Levithan é criar personagens incríveis e bem construídos, mas o diferencial de À Primeira Vista é que LaCour não fica para trás nesse quesito. O que eu senti durante a leitura é que Mark e Kate eram o complemento um do outro, o que fazia deles uma ótima dupla.

A história não segue uma estrutura pré determinada, isso porque não existe um ápice ou uma reviravolta que prende, mas puramente o dia a dia dos personagens, o que não foi ruim. A verdade é que poucos autores conseguem a proeza de uma história que segue apenas um ritmo sem torná-la maçante. Acompanhamos Kate e Mark durante semana do Orgulho Gay, que tem um espaço enorme nessa história justamente pela mensagem que passa: amor, independente de tudo. Eu sempre me assusto com o fato de estarmos tão cercados de preconceito.

Nina e David combinaram tanto na escrita que não parece um livro escrito por duas pessoas e isso é sensacional. A delicadeza dessa história é de se admirar. Estamos sempre acostumados com as mesmas pessoas de sempre, a mesma rotina de sempre. Mark e Kate são a prova viva que é possível sair da zona de conforto, perder os medos, conhecer pessoas novas — que, incrivelmente, nos conhecem melhor do que as pessoas que conhecemos há anos.

À Primeira Vista é um livro simples, mas é tudo. Os autores conseguem encantar pela narrativa, que é especial, e por terem construído uma amizade verdadeira em tão pouco tempo. É uma leitura leve e fluida, ideal para aqueles dias de ressaca literária. A mensagem final é muito simples, mas importante: o poder da amizade e como isso é refletido em nós mesmos.

site: http://www.roendolivros.com.br

isabstyle 27/09/2017

Resenha | À Primeira Vista | Blog Globo Literario
Mark é apaixonado pelo seu melhor amigo a muito tempo, mas guarda o sentimento pra si porque mesmo que eles já tenham ficado, em segredo, ele tem medo de estragar a amizade entre os dois. Só que vai ficando cada vez mais difícil amar calado, principalmente depois do que acontece na louca e primeira noite deles na Semana do Orgulho Gay de São Francisco.

Kate conhece Violet apenas por fotos e por histórias que sua melhor amiga conta, mas isso não a impediu de se apaixonar pela garota. Ela não só ama Violet sem a conhecer, ela pensa na garota em todos os momentos, sendo esses pensamentos que a salvam em vários momentos de ansiedade e pânico. Então chega o dia de finalmente conhecer a menina dos seus sonhos e sentimentos escondidos, a garota que inspira a maioria de suas pinturas. É ai que o pânico começa tomar espaço, a insegurança, o medo, e ela foge.

É nessa noite incrivelmente longa e cheia de acontecimentos que Kate e Mark se encontram. Kate, na sua fuga disfarçada de "só estou andando para me acalmar e já volto", acaba entrando na boate em que Mark está, com todos os olhares voltados para ele na verdade. Eles se conhecem da escola, mas nunca se falaram. No começo é um desespero, mas naquele momento Kate só consegue admirá-lo pela coragem e pensar que quer ser amiga dele, muito amiga.

É aí meus amigos que o título do livro entra em ação. Não é a história de um amor à primeira vista e sim de uma amizade. Kate escolhe Mark como amigo assim que o vê. Ela fez uma reflexão e percebeu que sua melhor amiga não foi escolhida por ela, foi escolhida por um momento de nervosismo pré escola nova e pelo alívio de ver alguém aproximar e não ficar sozinha. Então ela escolheu Mark, e em pouco tempo, pouquíssimo mesmo, eles perceberam que se conheciam como se fossem amigos a anos.

A partir daí os dois começam a enfrentar os problemas juntos, a se ajudar. Eles se apoiam muito, sentem realmente que tem alguém que se importa com eles.

Em menos de vinte e quatro horas eu consegui finalizar a leitura, que é super leve e engraçada. Cheia dos sentimentos que sentimos na adolescência, de medo e ansiedade que sentimos quanto ao futuro, brigas e reconciliações de amigos. Tive uma visão de como é viver sendo homossexual, de tudo que é tão igual e ainda assim tem muita coisa difícil pra lidar.

No começo eu estava um pouco receosa de ler, pensei que ia ser só mais um clichê bobo, mesmo gostando de clichês. A capa é super fofa e linda, mas o título me deu a impressão de ser mais uma história repetida. Nem preciso dizer que estava errada. Conheci uma história linda de amizade, presenciei o crescimento dos personagens, tanto aqueles que surtavam com pressão como outros que aprenderam que amar é liberdade. E foi lindo.

site: https://isabellefelicio.blogspot.com.br/2017/09/resenha-primeira-vista.html

Larissa 19/09/2017

Blog Por Livros Incríveis
Mark e Kate estudam na mesma escola e se sentam lado a lado nas aulas de cálculo mas nunca se falaram... até se encontrarem em uma das festas da semana do orgulho gay em São Francisco.
Apaixonado pelo melhor amigo que não da indicios de que sente - ou não - o mesmo por ele, Mark aceita um desafio inusitado que mudará a sua vida. Enquanto isso, Kate está na platéia fugindo da garota que ela ama a distância a vários meses e cheia de pensamentos confusos por não se achar mais em sintonia com suas amigas. Até que avista Mark, se encanta por ele e decide que eles vão ser amigos.
Uma ligação instantânea que se torna mais forte em meio a fotógrafos famosos, festas exclusivas e exposições em galerias de arte e os faz perceber que em pouco tempo já conhecem um ao outro como ninguém.
Uma história encantadora sobre uma amizade à primeira vista e as alegrias e tristezas do primeiro amor.

"Já me disseram que, se eu for me apaixonar por alguém, é sempre melhor me apaixonar por alguém que me ame também."

Sempre gostei muito do David Levithan mas, apesar de ter vários títulos dele na minha estante, há tempos eu não lia nada escrito por ele. Mesmo depois de solicitar esse livro a editora, levei um tempo até me decidir a iniciar essa história por parecer ser um livro mediano e quando o fiz tudo o que eu conseguia pensar era "Tá aí o livro que vai finalmente me tirar da ressaca literária!". Dito e feito!

Kate e Mark estudam juntos mas nunca trocaram uma palavra até, numa ocasião bem inusitada, se tornarem grandes amigos. A partir daí, juntos eles passam a enfrentar as mazelas do primeiro amor, de se apaixonar pelo melhor amigo e não ter certeza se ele sente o mesmo por você e do medo que todos sentimos das mudanças da vida.

Mark e Kate são personagens adoráveis e não teve como não me encantar com eles e com seus dramas e inquietações, que possuem uma dose cavalar de realidade, desde as primeiras páginas. Mark é um daqueles personagens que da vontade de colocar no colo e consolar, dizendo que tudo vai ficar bem. Já Kate me deixou com uma imensa vontade de chamá-la para conversar e dizer: "Vem cá, me conta o que está acontecendo. Vamos tentar resolver isso.".

As escritas de Levithan e LaCour combinam e se encaixam de forma primorosa, formando uma narrativa extremamente agradável e fluida, além de conseguir ser tocante mesmo não havendo uma carga dramática relevante. Dividido em sete sessões que equivalem aos sete dias da semana - tempo em que dura a trama -, os capítulos se alternam entre os dois protagonistas, nos trazendo a visão de ambos, o que ajudou a deixar a leitura mais instigante e mais rápida.

Os autores trouxeram uma bela quantidade de representação e de assuntos relevantes; de problemas emocionais e insegurança aos relacionamentos homoafetivos e o grande passo de se assumir gay. O único ponto fraco que eu destacaria seria a falta de profundidade em algumas partes da trama, como o relacionamento dos personagens principais com seus pais por exemplo, que seria um excelente acréscimo.

"A maioria das vidas é longa, e a maioria das dores é curta. Os corações não se partem de verdade; eles sempre continuam batendo."

À Primeira Vista é uma bela história sobre amizades, primeiros amores, o início da vida adulta, o medo do desconhecido, das escolhas e tomadas de decisão. Medos reais que todos nós já enfrentamos ou iremos enfrentar em algum momento da vida e que faz a identificação com os personagens de David e Nina ser imediata. Uma leitura pela qual é impossível não se apaixonar.

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/09/resenha-primeira-vista-david-levithan-e.html

Nicoly Mafra 08/09/2017

#ResenhaNickMafra: À Primeira Vista | @davidlevithan & @nina_lacour | @galerarecord | Nota: 4.
Mark e Kate são dois adolescentes que, embora estudando no mesmo colégio e tendo algumas aulas juntos, nunca trocaram uma palavra; porém, tudo está prestes a mudar.

Mark é apaixonado por Ryan, seu melhor amigo; os dois ficam de vez em quando, mas eles nunca tiveram “a conversa” para entender qual é a real situação deles – se eles são apenas amigos ou se são de fato um casal.

Kate está muito ansiosa para conhecer a prima de sua melhor amiga, uma garota por quem está apaixonada há meses - mesmo sem ter nunca conversado e visto a garota; porém, Kate é muito insegura e sabe que será muito difícil ter coragem para encontrá-la.

Durante uma festa de abertura da Semana do Orgulho Gay de São Francisco, enquanto Mark está dançando no bar – um desafio que ele se propôs a cumprir para chamar a atenção de Ryan –, o olhar de Mark se encontra com o de Kate; e é ali, naquele momento, que a linda amizade entre Mark e Kate tem início e a vida dos dois adolescentes começa a mudar.
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"Esconder e negar e sentir medo não é jeito de tratar o amor. O amor exige coragem.".
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À Primeira Vista é um livro muito especial. Abordando temas como superação, aceitação e amor, David Levithan e Nina LaCour, com uma escrita envolvente e cativante, trouxeram uma história linda sobre amizade.

Mark e Kate são personagens adoráveis e muito reais; é muito fácil compreender as dúvidas, os questionamentos e as dificuldades dos personagens, e foi muito gostoso acompanhar o desenvolvimento dos jovens e vê-los superar seus problemas.

Achei este livro um amorzinho. A leitura é muito leve e agradável, aquele tipo de leitura bem rapidinha, e o enredo transborda amor. Recomendo muito a leitura!
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"Aqui estamos nós, por dias difíceis e dias bons, por desespero e por euforia, apaixonados e decepcionados, só agora ou para sempre. Aqui estamos nós. É nossa parada.".

site: www.instagram.com/nickmafra

Garotas Devorando Livros 05/09/2017

[...]

A história se passa na Semana do Orgulho Gay em São Francisco. Os personagens principais Mark e Kate apesar de estudarem na mesma escola só se conhecem de verdade quando uma situação inusitada os une. Fugindo por medo de encontrar a garota que ama pela primeira vez, Kate encontra Mark dançando só de cueca em cima de um balcão de bar. A coragem do rapaz é a primeira coisa que chama a atenção da menina e nesse momento ela resolve que ele será seu amigo. Unidos pelo mesmo problema: "relacionamentos" em crise, ambos precisam lidar com seus próprios problemas pessoais além de ajudar um ao outro.

[...]

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG!!!


site: http://www.garotasdevorandolivros.com/2017/08/resenha-primeira-vista-david-levithan-e-nina-lacour.html

Driely Meira 24/08/2017

Quero mais!
A Semana do Orgulho Gay estava apenas começando, e Mark já estava dançando seminu no balcão de um bar, cumprindo um desafio que Ryan, seu melhor amigo e paixão desde sempre, não esperava que ele cumprisse. Mas Ryan tinha olhos para outra pessoa...
Por outro lado, Katie (agora Kate) estava fugindo de um encontro com Violet, quem ela sonhava em conhecer há meses, e acabou indo parar naquele mesmo bar, e ao ver Mark, seu colega da turma de cálculo dançando no balcão, ela decidiu que precisava ser sua amiga.

Os gritos são altos, e o DJ toca “Umbrella” de Rihanna nos alto-falantes. Não faço ideia do que devo fazer. Estou em cima do bar com minha cueca boxer vermelha e azul, com medo de derrubar a bebida das pessoas. Os clientes fazem a gentileza de pegar seus copos, e, antes que perceba o que estou fazendo, eu estou...me mexendo– página 18

Mark e Kate se sentavam juntos na aula de cálculo, e nunca tinham se falado. Mas naquela noite, eles se tornaram amigos, e em semanas já conheciam um ao outro como mais ninguém.
Enquanto Mark sofria com os sentimentos que nutria por Ryan, [com quem ele constantemente ficava, sem dar um nome especifico para o que faziam] e a possível paixão do amigo/crush por outro rapaz, Kate tentava lidar com seus medos e com o fato de que se sentia cada vez mais distante de suas amigas, e cada vez mais angustiada em relação à faculdade.

Eu tô boba com esse livro. Não é segredo pra ninguém que eu sou fã de carteirinha do David Levithan, mas de todos os livros que ele escreveu em parceria com alguém, eu só gostei de um. Então estava receosa em ler À primeira vista, pois temia que isso fosse acontecer aqui também. E se eu disser que a escrita do David fica perfeita junto com a da Nina, e que eles criaram não só uma história deliciosa e rápida de ser ler, mas também apaixonante?

Eu não o amo por quem ele é agora. Não o amaria por quem ele vai ser daqui a dois anos. Eu o amo por todos os Ryans que ele já foi comigo. – página 120

Me encantei por Mark já nas primeiras páginas do livro, e me entristecia ver o quanto ele sofria por guardar seus sentimentos para si, e o quanto doía nele ver que ele se esforçava tanto por Ryan, e não recebia muito em troca. Já de Kate eu demorei um pouco mais para gostar. Ela parecia perdida e confusa em relação à faculdade. Sabia que deveria estar animada, então por que não estava? Por que fugia sempre que alguma coisa incrível acontecia? Ela também é uma personagem incrível, e seus medos são tão fortes e reais que eu me sentia tensa por ela, imaginando o que poderia acontecer.

De início eu achei que este seria mais um daqueles livros onde a história toda se passa em uma noite, como foi com Londres é nossa!, mas não foi bem assim. A história se passa em poucos dias, é verdade, mas muita coisa acontece nesses dias. Me vi mergulhada nos problemas e sentimentos de Mark e Katie, e estava doida para ver o que iria acontecer no final, que... devo dizer, não é nem um pouco previsível.

Eu sabia que o perderia se dissesse alguma coisa. Eu disse alguma coisa. Eu o perdi. Como posso culpa-lo por isso? – página 162

À primeira vista foi uma leitura rápida e maravilhosa que eu adorei fazer, e agora, mais do que nunca, estou confeccionando um pote para guardar dinheiro e visitar São Francisco durante a semana do Orgulho Gay, pois, pelo o que vi neste livro e em outros mais, parece ser incrível!
David Levithan conseguiu me conquistar mais uma vez, e devo dizer que agora também sou fã da Nina LaCour! A editora Galera Record fez um trabalho incrível na diagramação do livro, e que venham mais histórias de David Levithan e Nina LaCour, de preferência, juntas!


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br

Ane 14/08/2017

Existem autores que são praticamente uma unanimidade dentro do gênero que escrevem e o autor, David Levithan sempre me passou a impressão de ser um desses casos. À Primeira Vista escrito em coautoria com a autora Nina LaCour foi meu primeiro contado com a escrita de ambos. E apesar de pequenos detalhes que em minha opinião podiam ter sido mais trabalhados, no geral gostei bastante do que encontrei aqui.

David Levithan e Nina LaCour escreveram uma história simples e gostosa de se acompanhar, só que senti falta de um aprofundamento maior em questões importantes como por exemplo, o relacionamento de Mark e Kate com os pais. No caso da Kate isso ainda acontece, mas assim como tudo na narrativa em geral, acabou sendo um pouco superficial. Além disso, em diversas situações tive a impressão que os autores se perdiam em detalhes que não agregavam muito na narrativa e com isso deixavam de explorar outros pontos que eram relevantes.

Porém o que mais me marcou na leitura de À Primeira Vista, foi à reflexão e percepção maravilhosa que os autores trazem sobre a comunidade LGBT. Em pleno 2017 (quase 2018), ainda fico assustada em perceber o quanto o preconceito ainda está fortemente presente em nossa sociedade, e encontrar em um livro voltado para o público jovem uma reflexão tão verdadeira e bonita, fez com que a leitura valesse a pena e principalmente, com que meu coração ficasse preenchido e amor e esperança.

Resenha completa no blog:

site: https://goo.gl/3SHFww

Dani 13/08/2017

Mais um livro apaixonante de David Levithan
À Primeira Vista é o mais novo livro do David Levithan com a parceria de Nina LaCour. Levithan é um dos autores que mais gosto, e como ainda não conhecia a escrita da Nina, foi uma agradável surpresa para mim.

O livro traz uma narrativa gostosa, bem leve e envolvente, ao estilo David Levithan. Passamos a conhecer Mark e Kate. Duas pessoas que nunca conversaram, mas que depois de uma noite, descobriram que tinham mais em comum do que imaginavam. Mark é apaixonado pelo melhor amigo, Ryan. Os dois já ficaram algumas vezes, mesmo sem nunca assumir um compromisso. Mark não consegue enxergar Ryan como apenas um amigo. Já Kate sonha com a garota que sempre ouviu falar: sua melhor amiga planeja apresentar sua prima, Violet a Kate e, esse sempre foi o que ela mais quis... conhecer essa garota. No entanto, no dia marcado para as duas se conhecerem, Kate acaba fugindo. É aí que ela conhece Mark. O garoto estava dançando em cima de uma mesa num bar por causa de um desafio. Quando Kate o vê, ela decidiu que eles precisavam ser amigos a partir daquele momento.

A narrativa é contada toda ao longo de uma semana e vai mostrando um pouco mais sobre a vida dos dois jovens. O começo e desenvolvimento do romance entre Kate e a garota dos seus sonhos; enquanto Mark precisa rever seus sentimentos com relação ao melhor amigo. Como sempre David Levithan nos apresenta um livro impossível de não se apaixonar. A história do livro é contada durante a semana do Orgulho Gay e trazem de uma forma apaixonante personagens que estão lutando pelos seus ideais.

À Primeira Vista não tem uma carga dramática, mas consegue nos encantar com a amizade de Mark e Kate e, também, com a amizade entre Mark e Ryan; com o começo do amor entre Kate e Violet. Nos identificamos com o medo que Kate sente do desconhecido, de ter que assumir – a partir de uma certa idade –, a responsabilidade da vida adulta. De como às vezes não sabemos o que fazer, não sabemos o que escolher. Temos medo de nossas escolhas, medo de escolhermos errado. Temos medo de enfrentarmos o mundo sozinhos. Isso é o que mais gosto nos livros do Levithan: a forma como nos identificamos com os personagens criados por ele.

É uma leitura rápida, deliciosa e fluida. Mais um livro do David Levithan que me encantou. Também gostei muito da escrita da Nina LaCour. Agora estou à espera de mais um livro desses dois autores.

site: www.livrosecafe.com

Juliano 09/08/2017

À Primeira Vista
Uma história de amizade entre um garoto gay apaixonado e uma garota lésbica com medo das resoluções da vida que se encontram em meio a semana do orgulho gay, e que longe de todos os clichês que uma história LGBT possa ter consegue trazer esperança em todas as pessoas que acreditam no amor e na irmandade.

Diane Ramos 05/08/2017

À PRIMEIRA VISTA ( David Levithan, Nina LaCour )
À Primeira Vista é um trabalho em co-autoria entre David Levithan e a Nina LaCour, ainda não li nada dessa autora, mas, em compensação já li três livros do Levithan e ambos foram leituras muito agradáveis, então, desde que a Galera Record anunciou o lançamento dessa obra já estava com as expectativas lá no céu!!! Apesar do título, o livro não é sobre um amor à primeira vista, porém, é uma história sobre uma amizade à primeira vista... ou quase isso.
O livro traz a história de Mark e Kate, dois jovens que são da mesma turma de cálculo, mas nunca trocaram uma única palavra. Fora da escola, seus caminhos nunca se cruzaram… Até uma noite, em meio à semana do orgulho gay de São Francisco. Mark, apaixonado pelo melhor amigo — que pode ou não se sentir do mesmo jeito —, aceita o desafio que mudará sua vida. E sobe no balcão do bar em um concurso de dança um pouco diferente… Na plateia, Kate, fugindo da garota que ela ama a distância por meses e confusa por não se sentir mais em sintonia com as próprias amigas, se encanta pela coragem e entrega do rapaz. E decide: eles vão ser amigos.
Em meio a festas exclusivas, fotógrafos famosos, exposições em galerias hypadas, essa ligação se torna cada vez mais forte. E Mark e Kate, após trocarem algumas palavras, juntos decidem que irão se tornar melhores amigos e ajudar um ao outro e, assim, logo descobrem que conhecem um ao outro melhor que qualquer pessoa.

À Primeira Vista é narrado em primeira pessoa, alternando os capítulos entre o ponto de vista dos protagonistas Mark e Kate, desta forma acompanhamos o desenrolar da história dos dois amigos, mas é importante ressaltar que ambos tem a mesma importância na história, fazendo com que o leitor torça o tempo todo para os dois superarem os obstáculos de suas vidas. Em geral, a história é muito simples, se passa em apenas uma semana, porém, David Levithan e  Nina LaCour soube muito bem trabalhar na história e toca o leitor na medida certa.
Os personagens foram bem construídos e fala perfeitamente a língua dos jovens. Kate é uma garota interessante, mas, ao mesmo tempo é muito indecisa, não acredita no seu talento e tem uma péssima mania de fugir de acontecimentos importantes em sua vida; já Mark, é um garoto que vive um dilema em sua vida, ele está completamente apaixonado por seu melhor amigo, mas, ainda não teve coragem de falar exatamente o que sente, e isso sempre o deixa para baixo. Usando a vida desses dois personagens e seus exemplos de vida, os autores falam sobre jovens querendo descobrir seus caminhos, sobre jovens que ainda não sabem o que vão ser daqui a 1, 5, 10 anos e sobre jovens que tentam se encontrar e se agarram a qualquer fio de esperança que os levem a um futuro melhor.
David Levithan e  Nina LaCour ainda acha espaço para falar sobre o amor, esse sentimento fabuloso, mas, que pode ser bastante traumático também, quando não correspondido. Dessa forma, ao longo da narrativa acompanhamos a trajetória do amor e suas dores, e os autores deixam uma mensagem bem singela ao nos dar demonstrações de que, ás vezes, é melhor desapegar de uma paixão e desistir de teimar em um relacionamento que nunca terá futuro.
À Primeira Vista é uma leitura leve, fluída e muito tocante que fala sobre as alegrias e tristezas que cercam a vida de jovens que ainda não se descobriram por completo... Pode soar exagerado, mas, acredito que seja uma obra obrigatória para todos os jovens!

site: http://coisasdediane.blogspot.com.br/

Leo 30/07/2017

Li o livro em uma só sentada, ele flui muito rápido, e acho que pelo fato de não ter um clímax. A história não possui nenhum ápice, é apenas marcada por encontros e desencontros dos personagens que estão se desenvolvendo.
A tradução do título não faz muito sentido com a história; ponto a menos.
Bom, amizades serão exploradas pelos personagens, que terão que lidar com sentimentos confusos.
Sinceramente, é um dos meus livros menos preferidos do David Levithan, e já tive a oportunidade de ler todos que foram traduzidos.
Apesar de enrolar a maior parte do tempo, o último capítulo (NÃO É UM SPOILER), traz uma reflexão muito linda sobre a comunidade LGBT+. Inclusive, na pagina de Agradecimentos descobrimos que ele foi finalizado na semana em que o casamento homoafetivo foi aceito legalmente nos Estados Unidos, e David diz que pode sentir seus personagens e de Nina comemorando com eles nas ruas.

Karini.Couto 25/07/2017

“À primeira vista” é um livro narrado em primeira pessoa, com os capítulos narrados de forma alterada pelos protagonistas Mark e Kate.

Kate e Mark frequentam o último ano do ensino médio. Mark tem uma amizade colorida com Ryan. Apesar de ser divertido e os dois terem uma forte amizade, é um relacionamento complicado, pois é mantido em segredo.

“Na verdade, estamos no Castro, em uma boate chamada Happy Happy, nos acabando na gigaytesca festa de abertura da Semana do Orgulho Gay de São Francisco. A galera toda está presente hoje, respirando e dançando ao som do arco-íris. Ryan e eu somos menores de idade, temos pouca experiência, estamos com roupas inadequadas para a ocasião e totalmente encantados pelo cenário ao nosso redor. Ryan parece meio assustado, mas tenta disfarçar com sobrancelhas arqueadas e uma cortina de fumaça de sarcasmo. Se alguém de quem não gosta se aproxima, ele segura minha mão fazendo parecer que está acompanhado, mas, em qualquer outra situação, as mãos ficam bem longe. No contexto do nosso relacionamento, isso faz todo sentido: somos só amigos, exceto pelos momentos em que, ops, somos mais que só amigos. Não falamos sobre esses momentos, e eu acho que Ryan acredita que, se não falarmos sobre eles, significa que não acontecem.”

Mark está confuso sobre os seus sentimentos e em dúvida se sua situação com Ryan vai evoluir ou vai ser sempre um segredo. E eis que na festa de abertura da Semana do Orgulho Gay de São Francisco, enquanto ele e Ryan estão dançando e se soltando, Mark se depara com Katie Cleary, sua colega da aula de cálculo.

Após esse episódio, Mark e Katie se aproximam e começam a conversar e é quando se dão conta de que tem muito em comum, principalmente em relação as confusões e sentimentos conflitantes.

Katie também tem uma paixão, mas seus medos não a deixam se declarar ou dar um passo à frente para. Ela é muito tímida nesse ponto e não tem coragem para expor os seus sentimentos.

“À primeira vista” é uma história de amizade, de apoio incondicional e de descobrimento da própria sexualidade. É tudo escrito de forma leve e divertida, mas com lições valiosas e intensas.

Os personagens são carismáticos, detalhados e fáceis de se conectar. O enredo foi muito bem desenvolvido e a leitura é rápida e leve.


site: http://www.pslivros.com.br/

Aione 25/07/2017

Basta um livro ter “David Levithan” escrito na capa para que eu me interesse por sua leitura, e À Primeira Vista, co-parceria entre o autor e Nina LaCour, foi mais um YA que entrou direto na minha lista de favoritos do gênero.

Mark é apaixonado pelo melhor amigo, Ryan. Embora eles fiquem de vez em quando, a situação entre eles não é clara pra ele. São apenas amigos? São mais do que isso? Kate, por sua vez, está para conhecer a prima de sua melhor amiga, uma garota com quem tem sonhado há meses. Contudo, Kate tem o hábito de fugir de situações que a amedrontam. Então, quando ela se depara, em uma noite, com Mark dançando em um bar – um desafio que ele se propôs a cumprir para chamar a atenção de Ryan – ela sente que ela e Mark devem ser amigos, já que são colegas em sala de aula e nunca se falaram.

A narrativa de À Primeira Vista, sempre em primeira pessoa, intercala as perspectivas de Mark e Kate, de forma que tanto ambos assumem a mesma importância na história quanto podemos acompanhar seus anseios. E com uma escrita leve e envolvente, David Levithan e Nina LaCour conseguem cativar o leitor para a história e, de certa forma, enganá-lo: de uma maneira despretensiosa, ela exibe muito mais força do que aparenta.

A trama pouco a pouco se desenrola e não vai muito além dos dramas de ambos adolescente ao longo de apenas uma semana. Contudo, há uma força inegável na narrativa, de maneira que me vi acompanhando uma história de duas pessoas deixando suas respectivas zonas de conforto, sendo obrigadas a encararem seus receios e, assim, serem mais honestos sobre quem realmente são e o que realmente querem. E isso me tocou profundamente.

Assim, À Primeira Vista tem uma história simples, escrita de maneira simples e, de certa forma, transmite uma mensagem simples. Entretanto, é impossível não sentir a paixão com que o livro foi escrito e não ser tocado pelos ideais ali transmitidos. O livro transborda amor, transborda orgulho, transborda amizade e transborda a importância de se ser quem se é, de se seguir o que se quer e se acredita. Acima de tudo, o livro transborda movimento: a importância de deixarmos nossa comodidade para trás e encararmos o que nos amedronta. Só assim é possível superar. Só assim é possível avançar. E, se cairmos no meio do caminho, isso não importa – nós conseguimos levantar, ainda mais se houver quem nos ampare.

Terminei À Primeira Vista com um sorriso nos lábios e singelas lágrimas no rosto, após uma leitura extremamente rápida, leve e fluida. David Levithan e Nina LaCour me tocaram por meio de Mark, Kate e tantos outros que compõem a história sem fazer dela algo além de simples. Porque, na maioria das vezes, as coisas são simples. A gente é que costuma complicar.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2017/07/25/resenha-a-primeira-vista-david-levithan-nina-lacour/

Jéss GrGh 21/07/2017

A PRIMEIRA VISTA
Uma ode à amizade!
Não foi como imaginei que seria...
Mas nem por isso foi menos do que eu esperava!

Fernanda 18/07/2017

À primeira vista
Resenha no blog:

http://www.segredosemlivros.com/2017/07/resenha-primeira-vista-david-levithan-e.html

site: http://www.segredosemlivros.com/2017/07/resenha-primeira-vista-david-levithan-e.html