Um Verão Para Recomeçar

Um Verão Para Recomeçar Morgan Matson




Resenhas - Um Verão para Recomeçar


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Nicoly Mafra 24/04/2017

Um Verão para Recomeçar | @morganmat | @novo_conceito | Reeditada.
A família Edwards não é muito unida, cada um vive no seu canto e leva a vida do jeito que quer, porém, no fim, eles acabam se entendendo. Mas tudo está prestes a mudar. Quando o Robin, o pai da família, recebe uma péssima notícia sobre a sua saúde, ele decide que quer passar o verão na casa do lago da família, em Phoenix, e que todos devem acompanhá-lo.

Taylor Edwards, uma garota de 17 anos, não está nada feliz com o fato de que terá que voltar para casa do lago; há cinco verões atrás, Taylor acabou ferindo duas pessoas muito importantes na vida dela, Lucy, sua melhor amiga, e Henry, seu primeiro namorado, e ela não sabe como reagir se encontrá-los.

Ao chegar na casa de veraneio, Taylor precisa se acostumar com a nova rotina da família e se preparar para lidar com os seus antigos problemas. Porém, durante o verão, Taylor tenta refazer os laços que foram desfeitos no passado; a família que antes não se dava muito bem, torna-se uma família unida, e, mesmo tendo que enfrentar problemas terríveis, momentos de muita felicidade são vivenciados.
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Um Verão para Recordar é um livro lindo, emocionante e que enche meu coração de amor. Está foi uma releitura, então já sabia o que iria acontecer, mas mesmo assim, fiquei emocionada em acompanhar o desenvolvimento de Taylor e sua família.

À primeira vista este livro tem jeitinho de ser uma leitura adolescente cheia de momentos clichês; realmente, esse livro possui partes assim - um romance aqui, uma questão de amizades interrompidas ali -, mas a lição desse livro é como as segundas chances são importantes; são oportunidades para que a gente possa realizar tudo que a gente deixou de fazer – passar um tempo com alguém especial, tentar se aproximar das pessoas e até dizer “eu te amo”.

Um Verão para Recomeçar é um dos meus livros favoritos; nunca terei palavras suficientes para descrever o quão incrível é este livro. Leiam este livro, por favor, e me contem como foi a sua experiência.
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“E percebi que os Beatles entenderam errado. O amor não é tudo que precisamos — o amor é tudo que existe.”

site: www.instagram.com/nickmafra
Carol 02/05/2017minha estante
preciso dizer que só esse quote no fim já me convenceu a ler o livro kkk
amei que teremos referências a beatles de novo (since you've been gone é recheado de beatles).


Carol 02/05/2017minha estante
fiquei muito feliz de ver que enfim alguma editora trouxe a morgan pro brasil! agr se renovam minhas esperanças de ver since you've been gone publicado por aqui (tenho o livro em inglês, mas este é um livro que eu leria e releria em qualquer idioma, sinceramente kkk). definitivamente quero ler este, e já me preparando pra ter meus feelings abalados.


Nicoly Mafra 25/07/2017minha estante
Carol, esse é definitivamente o meu livro favorito da autora. Se você gostou de SYBG, você vai morrer de amores por esse. Quero muito os outros livros da autora sendo publicados aqui, ela merece demais!


Sabrina Meire 05/10/2018minha estante
Acabei de comprar por sua indicação...




aleitora 12/03/2018

falta de empatia por um personagem realmente pode estragar uma boa história
Imagine receber a notícia de que seu pai está doente no dia do seu aniversário. Agora imagine que não é qualquer doença, seu pai tem câncer em fase terminal e os médicos não podem fazer mais nada por ele e o tempo que vocês têm juntos é limitado a no máximo quatro meses. O que você faria durante esse tempo?

Taylor Edwards só pensa em fugir.

Quando o pai convoca toda a família para passar um último verão juntos na casa do Lago Phoenix, a garota tenta ao máximo se esquivar porque em sua última visita, há cinco anos, Taylor magoou algumas pessoas e sabe que se voltar irá precisar encarar e concertar os estragos que deixou para trás. E tentar concertar o relacionamento com uma ex-melhor amiga e um ex-namorado de infância parece ser mais difícil do que encarar a morte iminente do pai.

Henry e Lucy guardam muita mágoa de Taylor e confesso que achei que os dramas do trio foram tratados de forma exagerada, o que a garota fez aos doze anos não justifica tamanho aborrecimento por parte dos amigos tanto tempo depois e numa idade em que eles já deveriam ter se tornado um pouco mais maduros. Taylor tem uma irmã mais nova que só pensa em balé e um irmão mais velho obcecado em fatos curiosos que mais parece uma enciclopédia humana. O pai, advogado, mesmo em seus últimos dias insiste em finalizar os casos que tinha em mãos e a família parece preferir não falar em morte e nem reconhecer que tem os dias contados, eles não conversam, não se abrem e não se apoiam. É triste imaginar alguém encarando um momento desses sem apoio algum e isso me incomodou bastante na história.

Entenda, os Edwards se amam, eles apenas não sabem e nem conseguem falar sobre isso em voz alta porque reconhecer que o fim está próximo o torna mais real, inevitável. Entendi isso. Só considero que a autora demorou para introduzir esse momento de abrir o coração na história e que se desde o início enxergássemos um pouco mais de apoio e entendimento entre eles, poderíamos ser fisgados mais rapidamente para essa família, iríamos sofrer junto com eles e ter empatia por essa perda iminente. O fato de a autora priorizar o relacionamento de Taylor com os ex-amigos e deixar o drama familiar mais como algo de segundo plano acabou transformando a narrativa em uma fórmula muito “seção da tarde”.

Achei que a história seria muito emocionante e que derramaria rios de lágrimas durante a leitura, mas acabou que os personagens não me conquistaram e não me fizeram torcer nem pelo bem nem pelo mal deles, esperava que a narrativa fosse se tornar mais envolvente a cada capítulo mas recebia sempre mais do mesmo. Sempre esperamos que uma história de união familiar e perda de um ente querido resulte em trechos emocionantes e de rasgar o coração, mas em Um verão para recomeçar não senti nada disso.

Morgan Matson parece ser dessas autoras que prefere focar no impacto que grandes acontecimentos têm em nossas vidas e nesse livro as maiores mudanças estão na reconstrução dos laços familiares e na restauração de amizades perdidas, mas jamais esquecidas. Um verão para recomeçar não vai ser uma leitura que vai mudar a sua vida, te impactar e ou te surpreender mas pode ser um alívio para quem está precisando diminuir a carga emocional de leituras pesadas.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/10/resenha-um-verao-para-recomecar.html
Elda.Pimentel 14/06/2018minha estante
Concordo com vc, li mais da metade e fico na esperança de algo acontecer...mas nada demais. O lance de família e doença pensei q teria lágrimas, mas até aqui tô achando um livro se graça


aleitora 30/06/2018minha estante
Fico triste por termos tido essa experiência maa ao mesmo tempo feliz de perceber que não foi algo que só eu senti.




Lucas 10/09/2017

Uma leitura inspiradora...
“- Quer saber algo sobre ginástica olímpica? – perguntou Lucy, acertando o passo comigo.
– Sempre – disse, sem qualquer expressão, e ela sorriu para mim.
– É que as pessoas só se machucam… se machucam de verdade… quando tentam ficar seguras. É assim que as pessoas se machucam, quando elas dão para trás no último instante porque estão com medo. Elas se machucam e machucam as outras pessoas.”

Como é incrível a sensação de se surpreender com uma história, ter aquele momento mágico em que você pega um livro, sem esperar grandes coisas, e acaba descobrindo nele um enredo que irá tocar seu coração e fazer com que você passe a valorizar aquilo que possivelmente está passando despercebido por sua vida.

Um verão para recomeçar foi um livro que eu relutei para começar a ler, pois estava em meio a uma ressaca literária onde nada me prendia, e confesso que quase rolou uma desistência antes mesmo de eu começar a leitura, porque essa capa não me chamou nem um pouco a atenção, sem falar da vibe Nicholas Sparks que ela me trazia (nada contra quem lê Nicholas Sparks, até tenho amigos que gostam, rs), mas felizmente eu dei uma chance e me surpreendi com a forma como essa história tomou conta de mim.

Taylor, nossa protagonista, nunca foi muito próxima a sua família, os momentos de união se resumiam aos verões que passavam juntos no Lago Phoenix, mas que deixaram de acontecer há cinco anos, quando cada um dos filhos escolheu sua própria forma de passar os meses de férias, seja participando de um acampamento oceanográfico (Taylor), fazendo um curso pré-universitário (Warren, o irmão mais velho), ou tendo aulas com a nova professora de balé (Gelsey, a caçula da família Edwards). Mas algo estava prestes a mudar a rotina da família…

Rob, pai de Taylor, foi diagnosticado com câncer, já num estado avançado, e seus médicos deram a ele mais poucos meses de vida. Decididos a aproveitar esses últimos momentos, toda a família resolveu voltar ao Lago Phoenix e viver esse verão que poderia ser o último do pai.

“Olhei novamente para ele, sem saber se poderia perguntar o que mais me preocupava desde que ele nos contara sobre a doença, sentado à mesa da sala de jantar. Porque era uma pergunta que ia contra tudo o que sempre acreditei sobre meu pai. Era ele quem fazia a ronda quando minha mãe ter ouvido um barulho e achava que havia um ladrão em nossa casa; era ele quem chamávamos quando nos assustávamos com uma aranha. Eu achava que ele era capaz de matar os dragões e monstros que habitavam o meu armário. Mas tinha de saber, e não tinha certeza se teria outra oportunidade para perguntar.”

Acontece que, para Taylor, o último verão passado no lago Phoenix, há cinco anos, deixou questões que não foram concluídas, e reencontrar os antigos amigos daquele lugar era algo da qual ela definitivamente não estava preparada. Ela que sempre foi acostumada a fugir de seus problemas, terá agora que enfrentá-los para poder aproveitar os últimos momentos ao lado do pai.

Eu sei que você pode estar aí pensando que essa história é mais um daqueles clichês que envolvem alguma séria doença e um final trágico, mas vão por mim, não é! Uma das coisas que mais gostei no livro é que, diferente do que geralmente acontece nesses romances sick-lit, a doença não foi romantizada. Aqui ela serve apenas como gatilho para que toda a história aconteça.

Outro detalhe que me chamou atenção foi que a autora inseriu diversos personagens na história sem dar aquela impressão de que são dispensáveis. Nessas mais de trezentas páginas, somos apresentados há muitos personagens diferentes e todos eles foram muito bem construídos e, por mais que suas participações fossem curtas, eles foram bem explorados conforme a trama se desenrolava e não deixaram nenhuma ponta solta.

Na minha opinião, Um verão para recomeçar é, acima de tudo, uma história sobre a importância da família e sobre ter as pessoas que ama do seu lado nos bons e maus momentos. Um enredo que te encanta, te prende, e que, provavelmente, te deixará com um vazio no peito ao fim da leitura.

site: http://www.nuncadesnorteados.com/2017/09/resenha-um-verao-para-recomecar.html/
Leeh 21/09/2017minha estante
Esse livro ??




Thalia 21/05/2017

A história começa quando o pai de Taylor recebe uma notícia devastadora sobre a sua saúde, então, a família decide passar o verão inteiro na antiga casa do lago nas montanhas. Mas, eles não vão lá tem cinco anos e as coisas não terminaram muito bem entre Taylor, sua melhor amiga e seu primeiro amor. É sobre segundas chances e realmente mostra a importância da família e o que significa estar lá em tempos de necessidade. Normalmente, eu não choro quando eu leio algum livro, mas, dessa vez foi impossível segurar as lágrimas. Eu me senti feliz e com o coração partido ao mesmo tempo. Com certeza merece TODAS as estrelas.

#MonthofMatson
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Prof. Edivaldo 28/07/2017

Um verão e tanto...
De fato, um romance que nos prende a atenção. Ao longo de suas trezentas e e tantas páginas podemos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos narrados em primeira pessoa pela personagem Taylor - um garota de 17 anos. Pude observar a riqueza de detalhes com os quais a autora compôs seu romance, o que nos leva a visualizar melhor a narrativa. Uma história que parece até real, passível de acontecer na realidade. Uma história de superação, amadurecimento e, sobretudo, de saber que a união familiar é essencial para suportar os grandes golpes da vida. Bonito e emocionante, principalmente no final.
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Queria Estar Lendo 31/07/2017

Resenha: Um Verão para Recomeçar
Um Verão para Recomeçar - recebido em parceria - foi um dos lançamentos da editora Novo Conceito para o mês de abril. Escrito pela Morgan Matson, queridinha aqui do blog, foi minha primeira experiência de leitura da autora - e não poderia ter sido melhor.

Taylor Edwards não querida voltar ao lago Phoenix, mas não teve exatamente uma escolha. O pai foi diagnosticado com câncer e, para aproveitar aquele último verão em família, ele decidiu que deveriam voltar à casa de veraneio que costumavam usar. Acontece que Taylor deixou muitas lembranças ruins para trás naquele parque, e voltar para lá vai trazer todas elas de volta - inclusive as pessoas das quais elas fizeram parte. Taylor se determina a não deixar que essas coisas a abalem mais do que já abalaram, e promete a si mesma que manterá o foco no verão e no tempo que lhe resta com seu pai.

"Tudo mudara. Ou, para ser mais precisa, tudo iria mudar. Mas nada havia mudado ainda. Por isso as condolências eram artificiais - como se as pessoas estivessem dizendo que sentiam muito pelo incêndio na minha casa, quando ela estava intacta, mas com uma brasa acesa queimando por perto, à espreita."

Esse é o tipo de livro para ler e relaxar. Vai mexer com o seu emocional, tenha certeza disso, mas das melhores maneiras possíveis. Um Verão para Recomeçar é o tipo de história que emociona, faz sorrir e chorar com uma facilidade tremenda. Com uma narrativa sensível, personagens cativantes e um enredo simples, mas tocante, essa obra ganhou meu coração.

Morgan com certeza sabe o que está fazendo. Ela escreve com naturalidade através dos olhos da Taylor, dá vida à toda jornada da protagonista. É um young adult que fala sobre medos, sobre perdas e sobre o caminho da superação; equilibra muito bem as diversas emoções presentes na história, fala sobre os personagens como se eles fizessem parte do mundo real. Não há nada de grandioso nesse livro, e acho que por isso eu amei tanto. É uma história simples, e é o bastante para torná-la especial.

"Retribui o sorriso, mas, ao fazer isso, senti imediatamente algo como pavor. Queria congelar esse momento, impedir que o tempo avançasse, afogá-lo nas cinzas de alguma maneira."

Taylor foi uma protagonista adorável. Ela é o tipo de personagem que foge dos problemas, que tem medo em enfrentar coisas que pareçam tão assustadoras e fora da sua zona de conforto. Ela é uma adolescente amedrontada com as possibilidades, basicamente. Uma vez de volta ao lugar que guarda tantas lembranças - tanto boas quanto ruins - Taylor começa a entender que talvez fugir não pode ser sua única opção. Que confrontar as coisas, as pessoas, as situações, isso também faz parte da vida, quer ela queira ou não.

A evolução da protagonista é nítida e amém aos céus por isso; se tem uma coisa que eu amo em livros desse gênero é entender a personagem e acompanhar seu desenvolvimento. Aqui, tive muito disso. Taylor divide seu tempo entre a família, principalmente o pai, e algumas figuras que ela achou que jamais veria novamente - como Lucy, sua ex-melhor amiga, e Henry, seu ex-namorado-crush-primeiro-amor-da-vida. Os motivos para essas separações aparecem com o decorrer da história, e são convincentes dentro da proposta do livro.

"Eu me esquecera de que, na companhia dela, havia sempre a possibilidade de algo acontecer."

Sua relação com os personagens secundários foi importante para o desenvolvimento da história. Principalmente a relação com seu pai, Robin. Foi o que mais me fez chorar; os céus sabem como eu chorei com esse livro!

"Percebi que os Beatles entenderam errado. O amor não é tudo que precisamos - o amor é tudo que existe."

Saber da condição do pai é uma coisa que abala Taylor mais do que ela consegue entender. O medo da perda está enraizado em seus pensamentos, e isso a segura em relação a muitas coisas, especialmente falar. Ela ama o pai, e pensar no que o futuro reserva breca algumas decisões que Taylor deveria tomar. O medo a faz andar para trás, a fugir de quase tudo, e é o pai que está ali para ajudá-la a enxergar o que tem perdido por se deixar abater por esses temores. Robin foi um personagem excelente; é um pai e um amigo, uma figura presente no melhor e no pior da vida dos filhos. Especialmente com Taylor, os momentos mais marcantes foram certamente os mais emotivos.

A família tem lidado com a doença do pai de acordo com as situações nas quais eles se envolvem. Jantares em grupo, passeios pela praia, cinemas ao ar livre, conversas particulares ou em volta da mesa. Situações das quais eles não participavam quando estavam na cidade, quando as coisas eram mais simples, ao mesmo tempo em que eram complicadas. O verão está ali para aproximar todos eles; é uma despedida, mas principalmente um recomeço.

Gostei bastante das interações da Taylor com seus irmãos - a caçula, Gelsey, e o mais velho, Warren. Gelsey é uma garotinha animada e cheia de vontades, enquanto Warren está se preparando para a faculdade e tem um Q.I. de deixar qualquer pessoa irritada, especialmente quando ele começa com seus monólogos para explicar a vida e seus causos. Ainda assim, os três se completam. Onde Warren é conhecimento, Taylor é calmaria e Gelsey é sagacidade. Eles estão ali, um por todos e todos por um, especialmente nos momentos mais difíceis.

A parte família envolve união e compreensão, enquanto a parte da amizade e a do romance dentro da história é muito sobre perdão e aceitação. Taylor deixou histórias mal resolvidas para trás, e reencontrar sua antiga melhor amiga e o ex-namorado certamente são grandes desafios para ela. Foi ótimo ver como Taylor lidou com as situações, amadurecendo conforme se entendia dentro delas. Com Lucy, era mais sobre encontrar os erros, apontá-los e se mostrar disposta a deixá-los para trás, começar de novo; com Henry, no entanto, ainda existe aquela chama de sentimento. Aquela sensação de que o potencial ainda está ali, e que ele ainda ocupa o lugar de primeiro amor da sua vida - um amor que não desvaneceu. Foi tão, tão lindinho ler esses dois. Aquele tipo de romance que dá frio na barriga de tão bem escrito.

"Enquanto conversávamos, lembrei por que sempre fomos tão bons amigos na infância. Era como ele me ouvia falar, como não ficava simplesmente esperando para contar sua história. Era como ele sempre media as palavras e sempre respondia com ponderações. E, sempre que ele ria, sua risada parecia sincera."

A edição da editora Novo Conceito ficou bem legal; a capa é simples, mas tem carinha de young adult, e a diagramação arrasou. Minha única ressalva fica com a tradução. Achei algumas frases literais demais, faltou uma adaptação de texto. Repetições de palavras também pesaram, principalmente nos diálogos (era muito "disse" e "perguntou" para poucos sinônimos que encaixassem ali).

Um Verão para Recomeçar é o título para quem procura uma história fofa e emocionante, para quem adora um romance juvenil que mexa com as suas emoções. Fãs de Rainbow Rowell, Stephanie Perkins e Jenny Han com certeza vão se encontrar nas obras da Morgan Matson - e, assim como eu, começar por esse pode ser uma ótima pedida!
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Bruna 04/08/2017

As vezes tudo que se precisa é um verão para recomeçar...
O que falar quando uma obra te surpreende ao ponto de te fazer chorar? Quando sua profundidade é tamanha que encanta por lidar com questões tão difíceis de forma tão real que chega a ser complexo e transformado? A resenha de hoje é sobre uma obra que transcende limites e que lida com bem mais do que transparece a um primeiro olhar... Escrito por Morgan Matson, Um Verão para Recomeçar é muito mais do que um romance ou uma história para ser esquecida após lida, muito bem escrita e desenvolvida você se verá surpreso com sua intensidade inesperada, mas extremamente gratificante. Um dos melhores lançamentos de Julho da Novo Conceito ao reunir temáticas sérias de forma natural sem se tornar banal ou sem importância. Às vezes um fim pode significar também um recomeço, afinal quantas vidas são capazes de mudar em um verão?

“E percebi que os Beatles entenderam errado. O amor não é tudo que precisamos – o amor é tudo que existe.”

Taylor Edwards é uma jovem de dezessete anos que se encontra em um momento difícil de sua vida ao ter que lidar com situações e questionamentos que apesar de comuns a essa idade, estão longe de fáceis. Ao contrário de seu irmão, Warren de dezenove anos, que já sabe exatamente o que quer e esta prestes a entrar na faculdade – além de passar dias estudando e memorizando fatos que para nenhuma outra pessoa poderia ser interessante -, e de sua irmã mais nova, Gelsey de doze anos, que possui um talento natural para o balé – e é apaixonada por isso -, Tay não acredita possuir nenhum talento especial e nem um caminho a seguir. Acostumada a fugir quando as coisas ficam mais sérias ou quando surge algum problema, ela nunca parou para enfrentar qualquer coisa que desse errado. Agora com a fase mais difícil prestes a começar em sua vida, ela não faz a menor ideia de como conseguirá e fugir não ajudará a mudar as coisas.

Em seu aniversário uma notícia dada pelo seu pai fez a vida de todos mudarem e uma luta contra o tempo ter início. Apesar de não poderem ser considerados como uma das famílias mais unidas, eles sempre encontraram um jeito de se entender apesar das diferenças. Determinados então há aproveitar o tempo juntos, Tay se vê prestes a voltar a um lugar que desejou jamais voltar, mas sem escolhas e com a família firme na decisão de passar o verão juntos, resta ela se conformar e torcer para sobreviver a um verão na velha casa do lago da família, um lugar que ela não visita desde seus doze anos e onde há cinco verões ela acabou por magoar duas das pessoas mais importantes de sua vida com sua imaturidade.

“– É que as pessoas só se machucam... se machucam de verdade... quando tentam ficar seguras. É assim que as pessoas se machucam, quando elas dão para trás no último instante porque estão com medo. Elas se machucam e machucam outras pessoas.”

Ao chegar lá, a antiga casa se mostra igual apesar dela não se sentir mais a mesma desde a última vez que esteve ali. Os problemas também se fazem presentes mesmo depois de passado cinco anos. Por mais que tente evitar cruzar com seu primeiro namorado, Henry, a vida insiste em fazer seus caminhos se cruzarem. Lucy, a quem um dia pode considerar como melhor amiga, se mostrará uma presença da qual ela não poderá escapar, fazendo as magoas do passado se tornarem ainda mais intensas e presentes. Durante três meses, a família se verá aprendendo mais sobre si e sobre aqueles que sempre fizeram parte de sua vida, se tornando mais unida do que nunca. Mesmo com a perigosa sombra do tempo a se aproximar, eles serão capazes de viver momentos repletos de felicidade e descobertas, mas serão capazes de realizar tudo antes que seja tarde demais?

“Foi somente então, quando cada dia que eu passava com ele era contado, que eu percebi o quanto eles eram preciosos. Milhares de momentos para os quais eu não tinha dado o devido valor – principalmente por acabar que teríamos milhares de outros...”

Um Verão para Recomeçar é uma história que engana quem a primeira vista acredita se tratar de uma mera história de amor; com importantes lições sobre amor, família, perdas e recomeços, essa é uma obra extremamente profunda que transmite através de palavras bem escritas sentimentos de tristeza, alegria e muita emoção. Com personagens bem desenvolvidos e que sofrem com dramas reais, é impossível que não nasça em nós o sentimento de empatia diante de situações que ninguém gostaria de viver, mas que ninguém está livre de passar. Esse é um livro que proporciona lições importantes e “tapas na cara” sobre assuntos que ninguém gosta de falar, mas que se fazem presentes a todos.

Taylor é uma protagonista que se mostra desde o início alguém que tem medo de se apegar e possui muita dificuldade em lidar com situações que a assustem ou que a remetam a algo desagradável. Fugir (literalmente) é a sua válvula de escape sempre que algo não está indo bem; apenas ao caminhar pelas ruas sem um destino certo em mente, ela é capaz de pensar e se sentir melhor ou apenas se conformar que é impossível fugir de algo que – querendo ou não – faz parte de sua vida. Com defeitos e qualidades, nos vemos pouco a pouco aprendendo suas características e nos envolvendo com ela, principalmente agora que ela se vê obrigada a enfrentar a pior situação da sua vida sem poder fugir. Henry é um protagonista forte, bonito e assim como Tay tem problemas e está longe de ser um personagem sem defeito. Novamente nos deparamos com alguém fictício que se assemelha tanto a alguém “real”, que se torna impossível não se apegar e desejar que ele possa ser feliz. Não sabemos a maior parte do tempo o que aconteceu entre os dois, mas é nítido que mesmo após todo esse tempo ainda existe um sentimento e uma química entre eles - assim como muita mágoa.

Os seus personagens secundários também são bem construídos e apresentam uma importância essencial na história, onde mesmo não tendo o foco voltado para si ainda roubam a cena e encantam com sua personalidade. O pai de Tay nos emociona com seu jeito e conquista nossos corações sem que notemos. Lucy é a típica amiga que todo mundo já teve um dia ou ainda terá, ela é totalmente fiel a quem é e não se importa com o que vão falar sobre os seus inúmeros relacionamentos; ou seja, uma típica mulher confiante. Os irmãos tem aquela típica relação de implicância, zoeiras, mas com um nítido amor e carinho um pelo outro. Assim como eles existem muitos outros que deveriam ganhar destaque, inclusive um cachorrinho que também se insere na história e ganha o seu recomeço. Através desses personagens tão fortes e diferentes entre si, somos capazes de nos ver dentro de uma família que está longe de ser perfeita, mas que é extremamente real e que nos envolve a todo instante.

Já a construção do enredo é feita de forma linear e contínua, além de contar com espaços para raros flashbacks que ajudarão o leitor a se situar acerca do que ocorreu há cinco verões. Narrado em primeira pessoa sua escrita permite uma maior aproximação do que Taylor está passando e sentindo. Misturando momentos de alegria e tristeza, a autora consegue mexer de forma intensa com o leitor que se vê preso ao drama que a família está a passar ao mesmo tempo em que acompanha o crescimento de cada um e o fortalecimento dos laços e da relação entre eles. Sua narrativa é leve, precisa, bem desenvolvida e emocionante; em nenhum momento nos vemos perdidos ou somos pegos por palavras complexas e situações fantasiosas. Uma obra bem construída e carregada de emoção na dose certa desde o principio até o desfecho.

Outro ponto a ser ressaltado é a edição feita pela Editora Novo Conceito que trouxe uma capa que combina bem mais que a original de Second Summer Chance agregando o clima romântico e dramático que acompanha a obra. A diagramação também está linda contando com fontes especiais para cada capítulo, as divisões das partes da história também receberam uma atenção especial, onde apesar de simples, ainda é encantadora. Não encontrei erros gramaticais durante a leitura, o que foi ótimo, e a letra está no tamanho ideal para mim – mas pode ser considerada como uma letra “pequena-media” para alguns. Suas folhas amareladas também ajudam na hora da leitura, ao não cansarem a visão; ou seja, mais um excelente trabalho feito com esmero pela NC.

Perdão, amor, amizade e família serão mostrados ao leitor de forma clara. Sem nenhuma delicadeza a autora falará abertamente sobre atitudes e situações que muitas vezes insistimos não ver ou achamos não ter tanta importância, mas que na hora da perda adquirem um peso tão grande que chega a sufocar e possui um valor inestimável; ainda mais ao envolver questões acerca do tempo, uma das coisas mais preciosas existentes e sobre o qual o homem não tem o menor controle.

Com uma lição de vida a cada paragrafo Morgan Matson nos ensina que mesmo diante de uma situação difícil, ainda é possível encontrar um recomeço. Acredito que Um Verão para Recomeçar é a típica obra que muitos julgam sem saber e se encantam ao conhecer, profundo e intenso, é o tipo de livro que leva os mais sensíveis às lágrimas e que comove profundamente os “fortes”. Essa é uma história sobre o amor em suas mais diversas facetas sem se tornar meloso ou chato; na medida certa, a autora dosa as demonstrações de amor entre pai e filho e nós faz refletir sobre o quanto desconhecemos sobre aqueles que estão ao nosso lado a maior parte da vida. Com essa obra eu aprendi mais sobre mim mesma e sobre um amor que ultrapassa barreiras e não possui maldade.

Em um mundo onde o egoísmo é cada vez mais presente, encontrar uma história que fala sobre se preocupar com o outro independente da situação em que se está, é algo lindo e devastador. Definitivamente é uma história que eu recomendo a todos que gostam de um enredo profundo e inspirador, mas preparem-se, pois, atrás de uma capa romântica e uma sinopse instigante se encontra um enredo que irá te levar as lágrimas e te transformará. Definitivamente um livro que veio para mostrar que mesmo quando a vida nos derruba ainda sim é possível recomeçar...


site: www.brookebells.com
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Malucas Por Romances 04/08/2017

NC esse ano arrasando nos Dramas
Oie, gente! Hoje vou falar desse livro que foi impossível não me emocionar lendo. Se você gosta de drama e uma história de pai e filha, amizade e cheia de amor, esse livro é pra você. Vem comigo nessa resenha, vou desabafar tudo o que senti lendo e te convencer a ler essa história que foi para lista de melhores de 2017.

"O câncer foi diagnóstico tarde e aparentemente havia pouco o que pudesse fazer. Eu ainda não tinha conseguido pensar naquilo direito. Em algumas séries médicas a que tinha assistido, sempre havia uma solução, algum remédio miraculosamente descoberto na última hora. Ninguém jamais desistia de um paciente. Mas parecia que, na vida real, as coisas não eram bem assim."

O livro começa com Taylor mais uma vez tentando fugir. Sua família está indo para casa do lago no verão por causa do pai dela Rob que está com câncer e quer passar seu último verão lá. O diagnóstico dele não é nada bom, Rob está no estágio 4 do câncer e não tem mais esperança de cura, os médicos deram no máximo 3 meses de vida. Tentando fazer esses último meses os melhores eles vão para a casa do lago, lá Taylor reencontra antigos amigos que ela não ver em 5 anos. Taylor também fugiu desses amigos por causa de alguma coisa do passado. Essa vai ser a chance dela de confrontar tudo, a doença de seu pai, a família, seus antigos, mas velhos hábitos são difícil de abandonar. Um verão para recomeçar é uma história de recomeço, mas mais do que isso, é uma história de amor entre pai e filha e de uma garota tendo que enfrentar seus medos de frente.

Comecei a leitura já sabendo que ia me emocionar por conta do título, só não imaginava tanto. Estou escrevendo essa resenha depois de dois dias da leitura porque ainda estava assimilando a história e confesso que ainda estou. A história se tornou especial porque de certa forma ela me faz lembrar do meu pai que também teve uma doença terminal, só que no caso do meu pai ele teve doença cardíaca. Foi impossível não me pegar pensando nele e me sentir na pele da personagem. Cada momento tenso chorei junto com Taylor, cada conselho, cada palavra de amor. Mas em nenhum momento isso foi ruim, muito pelo contrário, me identifiquei demais com Taylor e a leitura toda não teve como não soltar algumas lágrimas e lembrar de meu pai. Foi uma leitura que chorei sim, mas que também me deixou com um sorriso no rosto por lembrar de alguém que tanto amo.

Taylor é uma menina de 17 anos que pensava que a pior coisa da vida que pudesse acontecer era ela ser traída por seu namorado e não ter amigos, mas a vida deu o revés e seu pai que era cheio de saúde agora está morrendo. Taylor não gosta de confrontos e toda vez que tem um foge. Na casa do lago ela vai ter que enfrentar amigos do passado e um amor de infância que não tem contato a anos. O término foi dolorido para os dois, mas estando no mesmo lago vão ter que deixar isso de lado. Mas será que vão conseguir deixar tudo para trás?

"Foi somente então, quando cada dia que eu passava com ele era contado, que eu percebi o quanto eles eram preciosos. Milhares de momentos para os quais eu não tinha dado o devido valor - principalmente por achar que teríamos milhares de outros."

Henry é o garoto por quem Taylor é apaixonada. O livro não é focado nele, mas boa parte do livro Taylor passa suspirando por ele e tentando voltar a sua amizade. Ela deixou ele quando tinha 12 anos, um amor de infância que deixou o coração de Henry despedaçado quando ela foi embora. Apesar de achar que Henry apareceu pouco, não pude deixar de me apaixonar por esse personagem. Gostaria de saber como Henry estaria mais velho e não reclamaria de um segundo livro. Ele também passa por alguns problemas familiares e junto com Taylor vão poder desabafar.

Resenha completa no blog

site: https://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2017/08/resenha-um-verao-para-recomecar-morgan.html
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Fabi | @ps.leitura 16/08/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Sabe quando você espera uma história de família, mas aquelas tipo "comercial margarina"? Felizes e sem preocupação? Então, era assim que eu imaginava a família desse livro, mas ele me surpreendeu e me ensinou uma grande lição.

Em "um verão para recordar" nós vamos conhecer a querida Taylor. Ela é a filha do meio e sempre se sentiu excluída do mundo. Não sentia que se encaixa em algum lugar. Vivia fugindo de si mesma quando encontrava situações difíceis e isso piorou quando descobriu a doença de seu pai.

Rob, o pai de Taylor, está muito doente e os médicos diagnosticaram como caso terminal. Ele tem apenas alguns meses de vida e seu maior desejo é passar as férias de verão com sua família na casa que costumavam sempre visitar.

Relutante em voltar àquele lugar, Taylor acaba cedendo principalmente por seu pai: quer vê-lo feliz em estar com toda a sua família nesse momento difícil. Mas retomar para a casa de verão é como retornar ao passado e as lembranças assustadoras da sua época de 12 anos.

Mas o que amedrontava tanto uma garota de 12 anos? Lucy era sua melhor amiga e Henry, aquele cara que ela era completamente apaixonada. Mas afinal, qual a chance de encontrá-los por ali, tão longe de tudo?

Eu me surpreendi com esse livro. Saber de todos os acontecimentos passados e presentes foi bem chocante. Taylor é uma garota que tem costume de fugir sim dos problemas e dos sentimentos, mas que acaba entendo a verdadeira razão da vida.

Um livro que vai contar a estória de uma família carismática e unida, mesmo com todos os acontecimentos. Mostra que é possível enfrentar todos os obstáculos que a vida impõe se você tiver seus familiares ali com você, servindo como uma base para a sua vida. E não é só isso: ele mostra também a força do amor mesmo após anos e a amizade verdadeira que foi capaz de sobreviver a diversas dificuldades.

A narrativa flui facilmente e alguns capítulos são intercalados com verões passados para que possamos entender os medos de Taylor. E nem preciso dizer que nos capítulos finais, principalmente, é onde tudo desmorona e o choro flui facilmente. O livro realmente reserva muitas emoções!

Se você tivesse uma segunda chance, o que mudaria? O livro mostra como enxergar a vida através de outros olhos, aprender a apreciar os pequenos momentos e valorizá-los. Um livro que ensina grandes lições para a vida.

Taylor aprende enfrentar o seu passado, a conviver com seu presente e aceitar o que o futuro lhe reserva. O verão que seu pai tanto desejava acabou tornando-se um verão da sua vida, um verão para recomeçar.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2017/08/resenha-um-verao-para-recomecar.html
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Ingrid Micthell 16/08/2017

Resenhado por Alice
Morgan Matson é uma autora que já havia chamado a minha atenção desde que li Amy & Roger Epic´s Detour, um delicioso YA que trata sobre uma road trip de dois adolescentes, que precisam resolver seus problemas, aceitar suas debilidades e recomeçar suas vidas. A escrita profunda e ao mesmo tempo tocante da autora já a tinha convertido em uma das minhas autoras favoritas no romance juvenil. Após ler Um Verão para recormeçar, Morgan definitivamente entra no meu Top 5 de autores queridinhos.

Um Verão para recomeçar é muito mais do que um romance juvenil. Sim, o livro trata sobre o primeiro amor, a primeira decepção, as grandes amizades que se rompem e as dúvidas típicas da juventude. Porém, a história não se resume à apenas isso. Um Verão para recomeçar é uma homenagem às coisas mais simples da vida, uma mensagem preciosa que nos ensina à valorizar àqueles que amamos. Um Verão para recomeçar nos fala sobre a vida, mas também nos fala sobre a solidão, sobre a morte, sobre a culpa, sobre ressentimentos passados e sobre perdão, segundas oportunidades, recomeços. É um livro que te abraça, que fala com o íntimo do nosso coração, usando de palavras simples que deixam marca.

Taylor aprendeu a fugir dos problemas. Isolar-se do mundo sempre foi a solução para quando as coisas pareciam fugir do controle ou ultrapassar os limites. Quando seu pai pede que toda a familia embarque em uma viagem de verão ao lago Fênix, um lugar que eles ja não visitavam à anos, Taylor sente o impulso imediato de fugir, ela não quer lidar com o passado que deixou naquele lugar. Porém, dessa vez a oportunidade de isolar-se não será possivel, e Taylor deverá lidar com a culpa de reencontrar pessoas que um dia foram importantes para ela, e que por conta de seus erros, acabou afastando de sua vida. Nesse caminho nos toparemos com Lucy e com Henry, a ex-melhor amiga e o primeiro amor de Taylor, duas pessoas que Taylor gostaria de poder esquecer, mas cujas vidas voltarão a entrelaçar-se com a dela.

Nao há muito o que dizer. Um Verão para recomeçar é aquele livro que melhor lermos à cegas, sem conhecer previamente nenhum detalhe importante, pois a historia pouco a pouco nos envolve, a narrativa de Morgan Matson nos faz sentir as emoçoes e duvidas de Taylor e sua familia, e ao final dessa comovente historia restaram as lagrimas que teimavam em escapar dos meus olhos. Pois como já disse, a trama é uma verdadeira montanha russa de emoção e identificar-se com Taylor ou com sua familia é inevitavel. A autora nos apresenta personagens tão humanos que por muitos momentos nos enxergamos diretamente dentro deles, vivenciando aquelas mesmas experiencias.
A maneira como a perda, a culpa e a própria morte são abordados na trama fazem a historia ser realista, dura e ao mesmo tempo enternecedora e cativante.

Um Verão para recomeçar me fez sorrir em vários momentos, me fez vibrar em outros mais, e finalmente me fez chorar, porque tudo ali plasmado era demasiado real e humano, são diversas as situaçoes pelas quais passamos ou passaremos em algum momento de nossas vidas. E dar-se conta do inevitável que são certas coisas nos faz querer viver mais intensamente e valorar mais os pequenos momentos que são, na maioria das vezes, aqueles que ficam guardados em nossa memória até o fim.


site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2017/07/resenha-um-verao-para-recormecar-morgan.html
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Hellen @Sobreumlivro 20/08/2017

As vezes fugir é a melhor (e a mais fácil) das opções. Quando ficar fica complicado, Taylor foge. É assim desde sempre, mas algumas situações, por mais difíceis e assustadoras que pareçam, é necessário ficar e encarar de frente.

Tudo que Taylor quer é fugir, mas ela precisa enfrentar o fato de que seu pai está morrendo. Não há escapatória! Assim, numa última tentativa de estar juntos, a família parte para o lago Phoenix, que há tantos anos, Taylor tenta esquecer.

O lago Phoenix é o tipo de lugar pelo qual se almeja retornar, mas para Taylor é o contrário. Foi lá que ela passou as melhores férias da sua vida, mas também que decepcionou as melhores pessoas. Foi de lá que ela fugiu e deixou para trás sua melhor amiga e seu primeiro amor.
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Um Verão para Recomeçar foi uma doce e inesperada surpresa. Quando eu o li, há pouco mais de um mês, pouco havia se falado sobre ele aqui no Brasil, afinal havia acabo de ser lançado pela editora Novo Conceito.

E, como disse, que grata surpresa. Fui facilmente conquistada pela Taylor e pelo lago Phoenix, assim como foi fácil se encantar pela sua família e pelo Harry.

Destaco o modo como a autora desenvolve a história, lentamente, fazendo os personagens crescerem com o virar de páginas, bem como as relações familiares, que vão se intensificando com os capítulos.

Como já é sabido, histórias Young Adult sempre traz temas importantes. E esse não é diferente. Morgan Matson explora as despedidas e os recomeços e o quão importante é saber que há sempre um lugar para onde podemos voltar, lugar esse que chamamos de lar.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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Alyssa @culpadoslivros 22/08/2017

Um verão para recomeçar é um livro lindo e apaixonante, que nos faz refletir. Pode parecer à primeira vista, que se trata apenas de um romance YA, mas a autora conseguiu trazer profundidade ao retratar de uma forma muito fluida, não somente como pode ser complicada a convivência familiar, mas também como é difícil amadurecer emocionalmente quando se tem 17 anos.

A adolescente Taylor Edwards não consegue enfrentar as dificuldades que aparecem em sua vida, então ela tenta fugir; o que nem sempre dá certo. A raiz deste problema está centrada em algum acontecimento do passado, ocorrido exatamente num verão há cinco anos. Naquela época, com 12 anos de idade, Taylor perdeu seu primeiro namorado e sua melhor amiga.

As férias de verão eram alegres, com a família reunida na casa do lago; a última reunião aconteceu há cinco anos e agora, Taylor não queria mais voltar naquele lugar. No entanto, passar o verão junto com a família, é o último desejo de seu pai, que enfrenta um câncer em fase avançada.

Morgan Matson desenvolveu personagens complexos, que vão amadurecendo no decorrer da história. Além de enfrentar os “fantasmas” do passado, Taylor precisa vivenciar diariamente as mudanças que ocorrem com seu pai, antes forte e repleto de vida e aos poucos, se acabando por causa da doença. A família não estava muito próxima, mas acabam por seu unir para enfrentar a grande perda que virá em breve. Os laços familiares se tornam ainda mais importantes, quando sabemos que vamos perdê-los. E cada momento passa a ver precioso.

De volta ao lugar que queria evitar, Taylor reencontra seu primeiro namorado e sua ex-BFF. A narrativa vai mesclando os acontecimentos atuais, com breves relatos do passado; assim, vamos conhecendo aos poucos o que ocorreu naquele verão fatídico. Superar os desentendimentos do passado pode trazer o alívio reconfortante que vai ajudá-la a enfrentar os temores do presente.

Este livro traz uma história muito sensível sobre perda e superação. Difícil não se emocionar!

site: http://www.instagram.com/culpadoslivros/
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@retratodaleitora 23/08/2017

Lágrimas e mais lágrimas.
Taylor Edwards é uma garota de 17 anos que no momento não está muito próxima de ninguém. Seu namoro acabou, seus "amigos" se afastaram depois disso e sua família não é o maior exemplo na hora de demonstrar os sentimentos ou mesmo sentar para conversar; não até o pai de Taylor ser diagnosticado com uma doença severa e sem cura.

Agora a família Edwards está indo para a casa de veraneio do lago Phoenix, onde Taylor não pisa há anos, e para onde definitivamente não quer voltar. Mas é esse o desejo de seu pai, ter todo mundo unido de novo e aproveitar seus últimos meses de vida junto àqueles que mais ama naquela casa repleta de velhas memórias; e são dessas memórias que Taylor quer fugir, ou melhor, continuar fugindo.

Logo em seu primeiro dia ali ela revê Henry Crosby, seu primeiro amor, mesmo tendo feito de tudo para que isso não acontecesse. O problema é que ele parece estar em todos os lugares, e naquela pequena cidade as pessoas vivem se esbarrando, para o seu pesadelo. Foram 5 anos longe de Phoenix, longe de Henry e sua ex melhor amiga, Lucy. Taylor sabe que foi a culpada por ter ido embora de repente e deixado os dois na mão, sem explicações, e sabe também que eles nunca iriam perdoá-la pelo que fez naquele último verão juntos; ou será que ainda existe espaço para o perdão? Será que ela finalmente estará disposta a enfrentar seus medos e receios e ficar, quando tudo a faz querer fugir?


"Enquanto conversávamos, lembrei por que sempre fomos tão bons amigos na infância. Era como ele me ouvia falar, como não ficava simplesmente esperando para contar sua história. Era como ele sempre media as palavras e sempre respondia com ponderação. E, sempre que ele ria - o que não acontecia com frequência -, sua risada parecia sincera e me fazia desejar que ele risse ainda mais. Era o entusiasmo dele pelas coisas e como ao falar sobre algo pelo que era apaixonado, eu me sentia levada junto com ele."


Apresento hoje a vocês o livro que mais me fez chorar na vida: pode entrar, Um Verão Para Recomeçar!

Essa é uma história extremamente emocionante sobre família, primeiro amor e amizade. Acompanhar o amadurecimento dessa protagonista tão acostumada a fugir dos problemas e a descoberta de uma força que ela desconhecia possuir é inspirador, no mínimo. O livro fala, entre tantas outras coisas bacanas, sobre a importância de ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros, enfrentar os seus medos e sobre a arte de perdoar.


"É preciso apenas prestar atenção a alguns sinais. Sempre dá para encontrar a saída, por mais perdido que você imagine estar."


Taylor se mete em muitos problemas quando foge de outros, e isso se transforma em uma característica sua, além de um círculo vicioso no qual ela se encontra desde a infância; quando enxergamos a verdadeira Taylor, sem as amarras da culpa e do orgulho, vemos uma personagem muito diferente da que encontramos no início, o que não é de se estranhar, depois de todas as transformações pelas quais ela passa até o final do livro.

A relação dela com seu pai, um workaholic, sempre foi melhor do que com sua mãe, que é mais ligada à filha mais nova. Seu irmão mais velho também não é dado a muita demonstração de afeto, e eles mal conversam. Nesses 5 anos afastada dos verdadeiros amigos, Taylor se fecha bastante, e acompanhar seu crescimento é também ver o quanto ela perdeu nesse tempo, e o quão mal isso fez a ela.


Resenha completa com fotos no blog:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/08/um-verao-para-recomecar-de-morgan-matson.html
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Bru Fátima 14/09/2017

Sobre família, amizade, perdas, novas chances e recomeços
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"[...] me toquei que não tinha para onde fugir, nenhum lugar para ir. E eu só tinha de permanecer ali, enfrentar essa verdade terrível."
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... para se redimir
... fazer novas escolhas
... resgatar o que um dia ficou para trás
... para se despedir para sempre.
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Um trama sobre relações. Sobre família, amizade e amor.
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"Não havia nada que eu pudesse fazer para consertar ou melhorar isso".
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Taylor desde sempre tem um padrão; fugir, se esquivar, quando as coisas se tornam difíceis de enfrentar. É seu instinto de proteção e sobrevivência, e deu certo, até que não deu mais.
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Não dá pra fugir quando a vida de seu pai está com os dias contados. Ela vai ter que encarar o último verão do seu pai e voltar com sua familiar ao lago Phoenix, onde aos 12 anos, deixou melhor amiga e o primeiro amor para trás, sem dar explicações.
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"Era o melhor dos tempos e o pior dos tempos, tudo misturado em um só".
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Achei que houve muito drama para pouco, quanto ao que Taylor havia aprontado ali no passado. Eles eram crianças peloamordedeus 🙄!
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Apesar da temática pesada, a escrita é fluida e envolvente. Desenvolvendo o tema de forma sutil, porém quando o fim do livro se aproxima, a tensão se instalara pelo desfecho já esperado, mesmo que não desejado. Tinha um pouco de olhos nas minhas lágrimas, inevitável! ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
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Não sou a maior fã de YA Sick-lit. Mas esse foi o melhor que li até hoje! Não houve aquela apelação dramática e sofrida. Abordou a importância de laços familiares e das amizades. Sobre escolhas, se arriscar, fazer diferente, aproveitar melhor as oportunidades, sobre Recomeçar.

site: https://www.instagram.com/naoemprestolivros/
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Leninha Sempre Romântica 18/09/2017

Matson, Morgan. Um Verão para Recomeçar. Tradução: Maria Angela Amorim de Paschoal. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2017. 352p. Título original: Second chance summer.

Tem alguns dias que estou lendo em doses medicinais — pelo simples prazer de prolongar a leitura — o livro Um Verão para Recomeçar, da autora Morgan Matson, e venho agora compartilhar com vocês, amigos e seguidores do blog, todas as emoções e os sentimentos que tive durante a leitura desse que acaba de se tornar uma das minhas melhores leituras do ano.

Foram tantas sensações que senti que fica difícil me expressar por escrito, só quero frisar que chorei horrores nas últimas 60 páginas, um choro doído, dilacerante, mas reconfortante, que apesar de ter me dado uma dor de cabeça daquelas, me deu também um alivio imenso.
Como é gratificante uma leitura que nos acrescenta, que nos faz refletir, que nos enternece, foi isso que a história de Taylor fez comigo e com certeza fará com todos os que lerem o livro. Mas vamos falar um pouco do enredo da trama.

Taylor é uma garota de 17 anos que não é muito de encarar seus problemas, fugir, sair andando sem destino sempre foi a maneira que encontrou de tentar escapar, mesmo que sempre fosse encontrada e trazida de volta à realidade. Porém dessa vez, e na situação que se encontra, fugir não é uma saída. Depois de cinco verões ela volta ao Lago Phoenix onde além de lembranças ela deixou uma ex-amiga e um amor que poderia ter sido para a vida toda. Muita coisa ficou para trás sem ser resolvida naquele lugar e Taylor ainda está passando por um momento que ninguém deseja passar: seu pai está doente e esse será seu último verão em família.

Ao inciar a leitura nos deparamos com uma garota imatura que não é muito de se impor na vida, mas ao longo da narrativa é palpável seu crescimento. Taylor se permite desfrutar cada momento com sua família, principalmente com seu pai o qual ama intensamente, mas que não se lembra da última vez que disse isso em voz alta. Nesse interím ela reencontra Lucy com muita mágoa guardada, e claro, Henry — seu amor de infãncia que ela nunca esqueceu —, cheio de ressentimentos.

Porém a história é muito mais do que reencontros e perdões, temos aqui uma história tão linda em sua simplicidade que envolve o leitor de tal maneira que não fica possível se desprender dela, eu particularmente leria esse livro por meses à fio, talvez por isso eu o tenha lido tão devagar, para saborear cada momento, assim como Taylor curtiu seu pai dia após dia, e também seus irmãos, sua mãe, seus amigos e aquele verão que marcaria sua vida para sempre.

Não tem como passar pela leitura desse livro sem pensar na nossa vida, em nossas falhas e pequenos deslizes, em nossas culpas e nas mágoas que deixamos nas pessoas que amamos apenas pela falta de uma conversa sincera e direta. Muita coisa pode ser apreciada se não deixarmos que coisas pequenas se interponham em nossos caminhos. Por mais difícil que seja nunca é tarde para pedir perdão, para dizer eu te amo, para sentir saudade. Essa é uma das muitas lições que perceberemos nas entrelinhas desse belo romance, escrito de forma leve, fluida e que encanta.

Existem histórias que lemos e passam, algumas que deixam saudade e outras que marcam a alma da gente e Um Verão para Recomeçar é um desses exemplos. Morgan Matson acaba de entrar no rol das minhas autoras preferidas, e claro, sua história entra também na lista dos melhores do ano. Recomendo a leitura!

site: http://www.sempreromantica.com.br/2017/08/um-verao-para-recomecar-morgan-matson.html
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