Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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joaoggur 02/01/2022

Talvez um dos melhores livros que já li.
?Abolimos o mundo verdadeiro: Que mundo restou? Talvez o mundo aparente? Mas não! Com o mundo verdadeiro abolimos também o mundo aparente!?

?O aspecto geral da vida não é a indigência, a fome, mas bem pelo contrário, a riqueza, a opulência, até mesmo a absurda prodigalidade ? onde há luta, é pelo poder.?

?Posso fazer perguntas com o martelo e, talvez, ouvir como resposta aquele famoso som oco que fala das entranhas infladas ? quão agradável para aquele que possui ouvidos por trás dos ouvidos, ante ao qual precisamente aquilo que gostaria de permanecer em silêncio, tem de ser ouvido alto e em bom tom.?

Todas essas frases pertecem a Frederich Nietzche, e Crepúsculo dos Ídolos é seguramente um dos melhores livros de filosofia que já li.
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O Livro Preciso 04/01/2022

A Decepção é um Materlo
O jeito que Niet escreve é legal: como eu disse antes: lembra um twitteiro. Mas sinceramente, as vezes parece que suas ideias saíram da cabeça estadunidense trumpista.

Ele consegue passar certos sentimentos interessantes e realmente põe na mesa boas ideias, mas eu diria que, na maioria das vezes, pelos motivos e argumentos errados. Ainda assim, há o que se salve, tanto que abriu meus olhos para algumas questões da atualidade. Sinto que, de certa forma, vivemos um período semelhante ao do autor.

A leitura não foi difícil, ele não usa tantas terminologias e é um livro conciso e introdutório. Confesso que esperava mais e estou decepcionado - ainda assim, lerei outros livros dele.

As notas são bem interessantes e aprofundam o significado do que é lido, além de trazer informações o suficiente para não atrapalhar a leitura e nem precisar abrir um dicionário ou um a internet para entender o que é dito.
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Dudu 04/01/2022

Recomendado para não iniciantes.
Crepúsculo dos Ídolos, livro lançado em 1888, anos finais em que Nietzsche ainda mantinha sanidade. Trata-se de uma obra em que o autor reafirma e define alguns de seus conceitos já tratados em outras obras.
Nietzsche, vai criticar; Os filósofos, A Razão na filosofia, a moral, a Igreja e muitas outras realidades a que estamos expostos, e que nos impedem de nos superarmos. Ser melhor no hoje, negando o futuro, O futuro de alguma forma é um tipo de ídolo, abandonamos o imediato da vida por uma promessa de futuro.
A obra tem vários pontos interessantes como, O absurdo da predestinação, como pode ser; fazendo o indivíduo parte de toda interação social, todos interagindo fariam também parte deste determinismo, então ele seria individual ou coletivo.
Para Nietzsche o Egoísmo tem um valor em si mesmo, é a superação e a valorização do indivíduo. És o único responsável pelos seus caminhos, deves ser, culpar outro ser ou sistema é Ressentimento. Como fazem os Cristãos e socialistas, o Primeiro, culpa o mundo e a falta de moral, o segundo o sistema.

Citações
"Até mesmo Sócrates falou, ao morrer: Viver significa há muito estar doente".
" A moral antinatural, ou seja quase toda moral até hoje ensinada, venerada e pregada, vista-se pelo contrário, justamente contra os instintos da vida".
"Todo âmbito moral é da religião se inscreve nesse conceito das causas imaginárias".
" A igreja, ela estragou o ser humano, ela o debilitou, mas reivindicou tê-lo melhorado".



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Alek 14/01/2022

Assustador, aterrador, medonho
Admito que em partes discordo do autor. Talvez não por ir contra minhas convicções mas sim por ele fazer afirmações tão ousadas, tão selvagens, que uma parte de mim tem medo de sequer considerá-las corretas. Esse livro é uma crítica extensa e erudita sobre boa parte, senão todos, os aspectos da humanidade. Há trechos em que Nietzsche desnuda vorazmente a "alma" humana. Também confesso que não absorvi 100% da mensagem do autor, afinal para compreender Nietzsche completamente é necessário um conhecimento abismal que vai desde história antiga ao teatro. Mas mesmo assim, mesmo sabendo que mal tateei na filosofia Nietzscheana, digo com propriedade que esse livro contém mensagens as quais não consigo definir em palavras (o que é curioso porque em um trecho o autor diz que a linguagem foi feita para representar apenas conceitos medianos, que as ideias realmente valiosas não podem ser transmitidas através do verbo). O livro introdutório da filosofia Nietzscheana é realmente uma bomba.
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elske 24/01/2022

Uma sopa de críticas: críticas ao cristianismo, a Platão, a Sócrates, ao governo alemão, aos modernos, aos decadentes, enfim, a todos aqueles que, na perspectiva de Nietzsche, negam a vida.
A Renascença, a Grécia Antiga, os romanos, Napoleão e Goethe como exemplos de realização da potência da vida; exemplos de força e integridade.
Nesse curto livro, temos acesso a muitas das "opiniões", ou, melhor dizendo, doxas, de Nietzsche. Algumas partes merecem uma releitura mais atenta de minha parte, que definitivamente farei. O livro me deixou com vontade de ler mais obras do filósofo... e com vontade de fazer exercício físico.
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Ivan 11/02/2022

Como filosofar com um martelo
Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filósofo prussiano do século XIX, nascido na atual Alemanha. Escreveu vários textos criticando a religião, moral, cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo. Crepúsculo dos ídolos, publicado originalmente em 1888, foi um dos últimos livros escritos por Nietzsche e pode ser considerado ao mesmo tempo uma síntese de sua filosofia e uma introdução a ela. A ironia e o sarcasmo ácido do autor estão presentes até mesmo no título do livro, em que Nietzsche faz um trocadilho com o nome da ópera do compositor Wagner: “Crepúsculo dos Deuses”.

Nessa obra, o autor procura condensar os principais problemas abordados por sua filosofia, sua compreensão sobre esses problemas e respectivas críticas, fazendo uma crítica à cultura ocidental moderna.

Há muito tempo eu queria ler este livro para conhecer mais do pensamento filosófico de Nietzsche. Nietzsche em sua obra emprega uma forte crítica contra o cristianismo, a estrutura estabelecida pela Igreja Católica e a sociedade ocidental como a conhecemos. Ele acreditava que a Igreja e a religião exerciam um grande controle e manipulação sobre o ser humano. Ele classifica o homem por dois comportamentos, apolíneo, aquele que se guia pela razão e o Dionísio, regido pelas emoções. Defende a pluralidade de seres, que o ser humano deveria buscar a felicidade seguindo os seus instintos. Sua visão era de que a maior hipocrisia é a exigência da sociedade de que o homem deveria se comportar e viver de acordo com as normas vigentes ou padrões estabelecidos em seu tempo.

Nietzsche demonstra ser favorável a destruição da cultura ocidental da época, a qual idolatrava figuras diversas, colocando-as como ídolos. Além da religião, critica antigos pensadores como: Sócrates, Platão e outros filósofos. Ele tira esses pensadores dos pedestais em que foram colocados e faz profundas críticas sobre seus modos de agir e pensar. Na visão dele, mesmo "ídolos" são suscetíveis aos erros e falhas.

É uma leitura altamente reflexiva. Agora, não espere uma leitura fluída, pois não é. Ao contrário, demanda atenção e concentração do leitor. O livro apresenta complexidade de interpretação, tanto pelo conteúdo quanto pela forma que é escrito, por meio dos aforismos. É um livro para ir lendo aos poucos, refletindo e apreciando.

Nietzsche é um autor ácido, criativo, poético, irônico e radical. E nada humilde. Cuidado para não interpretar Nietzsche ao pé da letra. Como foi escrito usando muitos aforismos, gera muitas dúvidas em relação a informação nele contida. Ler Nietzsche exige estar preparado estar preparado para críticas não ponderadas.

Recomendo a leitura para todos aqueles que desejam estudar sobre o pensamento filosófico, bem como para aqueles que querem conhecer um pouco das ideias de Nietzche. Sempre é importante ter a mente aberta e conhecer visões diferentes sobre determinados temas e campos do saber.
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Mary 27/02/2022

Engraçado ou preciso entender Nietzsche de verdade...
Era o conselho de todo mundo começar a ler Nietzsche por esse livro e, realmente, é um bom começo. Mas eu não esperava rir em alguns momentos! Eu ficava em dúvida se Nietzsche estava sendo irônico ou realmente se ele se sentia daquela forma em relação a certos assuntos que comentava (principalmente no momento em que ele estava falando sobre um certo assunto que era um estouro na época dele e diz que as pessoas não deviam acreditar que aquilo funcionava para gênios, porque ele era o perito kkkkk sério, ainda não consigo não levar na esportiva).

Outra coisa que poderia incomodar é o tom que ele fala sobre mulheres cultas, dizendo o quanto elas são vazias e não mais sei o quê, mas se você souber da relação dele com a Lou Andreas-Salomé vai dar a impressão de que é só uma birra muito grande.

Enfim, apesar de tudo isso, não há o que se falar sobre a interessante perspectiva dele sobre o ato de vontade e o instinto do ser humano versus imposições colocadas para limitar tudo isso, e ainda para nos fazer sentir culpados. Ele mesmo se considerava um imoralista e que a moral (como nós a conhecemos) só serve para o propósito pessoal de outra pessoa ou grupo. Também é muito interessante ver o autor questionar os próprios ídolos (por isso o título). Outro ponto interessante é que esse foi um dos últimos livros escritos por um Nietzsche ainda lúcido.

Falar que ele é ótimo não é inédito, mas não custa nada repetir.
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Paulo 11/04/2022

Meu arrependimento
Esse livro foi feito como introdução ao pensamento dele, o próprio Nietzsche fez ele assim! Então o fato de que eu li ele por último é a prova de que sim, o Eterno possui senso de humor. Quanto ao texto em si, bem é Nietzsche, eu duvido que eu possa adicionar algum comentário a ele, e se for pra falar qualquer coisa, digo que a leitura se justifica pelo último capítulo, que é incrivelmente belo e poético.
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LairJr 27/04/2022

Como já era de esperar, uma obra densa marcada pela crítica mordaz à cultura ocidental, à moral, ao cristianismo e à filosofia socrática, etc.
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João Vinícius 02/05/2022

O martelo da "verdade"
Não sei como iniciar essa resenha, foi um livro denso e de exaustante insistência para compreende-lo. Niezstche antes de mais nada precisa ser lido com um olhar crítico, pois ele se diz como detentor da verdade, não que muita coisa que ele diga seja mentira, muito pelo contrário, creio que grande parte das muletas existenciais que Niezstche cita acaba fazendo-nos ir contra a vida e em busca de ideais que até onde se consta nunca foram alcançados, porém devesse utilizar a filosofia do martelo até contra o seu martelador e ver o que se tem como resultado. Antes dessa leitura minha visão sobre Niezstche era extremamente equivocada comparando-o a um pessimista, porém é totalmente ao contrário, ele diz sim a vida com tamanha voracidade e vontade de potência que você se enche de vigor e enoja todo conceito ou ideia fria e morta gerada pelos delírios das grandes instituições. Enfim foi uma leitura cansativa e revigorante sem dualismos, mas tudo misturado, como é a nossa realidade.
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joaovn1 03/05/2022

Nietzsche fez esse livro como "uma porta de entrada pra sua filosofia", querendo deixar com um gosto de quero mais, porém ao meu ver deixou a desejar em muitos momentos pois deixou seus pontos principais de fora e tratou de assuntos menos interessantes, além de em um momento do livro incentivar explicitamente o suicídio, podendo ser uma leitura muito ruim para certas pessoas.
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Mar 07/05/2022

Nesse livro, o autor faz basicamente uma crítica a sociedade ocidental moderna. Trazendo vários pontos e destilando sua opinião sobre. É um livro complicado, tem muito da personalidade difícil de Nietzsche, tem muitos pensamentos geniais. É uma boa leitura.
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medderao 15/05/2022

As últimas grandes marteladas
Sentenças e flechas pra todos os lados. Uma máquina de avaliações, a peça de um criador.

Leitura obrigatória! Nietzsche em seu melhor.
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