Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Cláudia 09/02/2017

A Insolência de Nietzsche e o Crepúsculo dos Ídolos
O que posso falar de um cara como Friedrich Nietzsche? Eu sou um pouco suspeita, pois tenho uma enorme admiração pelo seu trabalho e sou uma "discípula" de seus pensamentos. Concordo com grande parte das coisas que ele acreditava, e nas demais, acredito ser um lapso de genialidade.
Li "Crepúsculo dos Ídolos", da Editora L&;PM e assim... É Nietzsche meus amigos!... Não precisa de apresentações.
Nessa edição, ele ataca furiosamente, e sem receios, Wagner e sua arrogância, Sócrates - cuja filosofia ele acreditava ser a decadência grega -; e mais, contra um conceito específico, verdadeiro, e um aparente; e conceitos problemáticos como vontade, eu, substância e Deus. Também não falta críticas aos ídolos modernos, o sistema educacional alemão, escritores e pensadores em voga, concepções estéticas como a de Schopenhauer, anarquistas, socialistas e progressistas em geral; e, sobretudo, a presunção moderna de superioridade moral.
Nesse livro declara terminantemente que a vontade é só uma palavra. O que não o impede, contudo, de continuar usando o conceito de vontade de poder...
Essa obra é uma das mais engenhosas e perturbadoras já escritas.
Gosto da maneira como Nietzsche escreve, acho, particularmente, que ele foi um gênio, e continua sendo até hoje. Não encontrei em minhas leituras textos tão realistas, crus - um pouco cruéis! -, e INSOLENTE!
Nietzsche = Insolente!!!
Essa é a melhor definição para ele. E eu gosto disso.
Ele estava MUITO à frente de seu tempo, não estava aqui para fazer amigos. Veio ao mundo para expor suas ideias, doesse a quem doesse e ponto final. E isso só fez dele um gênio querido por muitos e amaldiçoado por todos. Não ligo. Esse é o fim dos maiores gênios. Perseguidos, mal tratados, escondidos e mortos por aqueles que não concordam, ou não 'querem' concordar. Mas isso não tira o seu mérito de ter escrito uma grande página na história da humanidade.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/02/a-insolencia-de-nietzsche-e-o.html
Marcelle Reis 25/02/2017minha estante
Excelente resenha. Parabéns!!




Romulo 15/02/2019

Muito bom
Quando decidi ler Nietzsche, resolvi pesquisar qual a melhor forma de entendê-lo, para não cair no erro de começar com uma obra muito densa.
Assim, percebi que o Crepúsculo dos ídolos, apesar de ser uma das últimas obras do autor, se mostra como a porta de entrada para quem quer iniciar o caminho para ler Nietzsche,
O livro é muito bom, e nos mostra um apanhado geral das ideias do autor, que são muito profundas.
Recomendo.
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milton_rocha 12/05/2023

Mais ácido que toranja
Realmente é o crepúsculo dos ídolos, a tentativa de acabar com cada um dos ídolos venerados pela sociedade, desde a religião (Cristianismo), até às filosofias de vida e a maneira como se leva o toque social (altruísmo) e o próprio final desta (morte).

Nietzsche critica essencialmente tudo que pode, uma consolidação do seu trabalho mas que tem uma leitura palatável (até onde me foi dito). Em grande parte do livro a moral e as questões de liberdade individual, discussões internas sobre como ditar a própria vida e o que de fato deveria ser objetivo para se alcançar o limite de felicidade são bem presentes em críticas

"A moral e a religião se incluem inteiramente na psicologia do erro: em cada caso individual, se confunde causa e efeito; ou a verdade é confundida com o efeito daquilo que se acredita ser verdadeiro, ou um estado de consciência é confundido com a causalidade desse estado."

Livro interessante, muito bom para iniciar a leitura de Nietzsche, mas no geral muito pesado e ácido para quem não está preparado
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Deskvice 03/05/2023

Minha nota foi 3.5 de início, mas depois de pensar um pouco mais, e entender um pouco mais o que ele queria trazer, mudei minha nota para 4 estrelas, não porque o livro é ruim, mas porque são conceitos de mais, e nem tudo eu consegui entender, nossa, longe de ter conseguido entender muitas coisas, mas também não é aquele bicho de sete cabeças que fazem.

Nietzsche realmente foi um escritor exceptional, e muito à frente do seu tempo, ele fala uma coisa nesse livro, que concordo imensamente com ele, e não estou só massageando o ego dele, é que é uma verdade.

Ele fala que ?A natureza sintética deste Crepúsculo é muito bem explicitada numa frase do capítulo ix: "Minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro-o que qualquer outro não diz em um livro". ?

E ele fala sobre inúmeras coisas, liberdade, morte, consciência, eu, sociedade, moral, de tudo um pouco que envolve o humano, ele trás algumas coisas, coisas essas, muito bem colocadas. Como o homem venera ídolos, através ves de uma moral doutrinada, ele vai contra vários pensadores, e mostra a importância de moldar a sociedade, que ela esteja em constante progresso de uma moral que possa ser moldada, e não homens marionetes que devam ser controlados por ideais, e não realidades. A moral, ela é realmente moralista? Ou melhor, os moralistas, são realmente Morais? Esse conjunto de normas e valores precisa fazer sentido para todos, quando é só ideias, então o que é certo ou errado de fato? Sabemos, ou acreditamos saber, porque fulano falou que é imoral?

Seguir a moral preestabelecida nos faz sermos virtuosos? Negar e ir contra a moral, a ideias impostas por uma cultura ou pensador, nos faz sermos não virtuosos? Quando que precisamos ser o que não somos, só para negar a nós mesmo e criar uma ideia de moral, para sermos supostamente ?felizes?, isso deveria ser moralmente coreto? São tantas perguntas? E tantos conflitos, isso é felicidade, ou a criação de ?uma?, com algo irreal? A natureza é hostil a vida, o cristianismo cria dogmas, moral que estabelece normas e valores, condultas que muitas das vezes, é incongruente com o eu, é necessário a transvaloração, a criação de novos valores.
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FabioMartineli 27/07/2023

Livro possui divisão em algumas partes com modalidades diferentes de escrita.
Como é de regra constar em todas as resenhas do livro, este não é um livro indicado para iniciantes... não por subestimar a capacidade de entendimento, mas por conter referências de diversos outros pensadores.
Sugiro ler em versão que tenha notas de rodapé, pois pode auxiliar na contextualização.
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Daiane539 25/02/2021

Se não incomodasse a ninguém, não seria Nietzsche.
Nessa obra ele tece crítica a alguns filósofos, como Platão e Sócrates; mas também faz elogios a filosofia de Dostoiévski. O cristianismo não foge do assunto de desprezo.
Ler Nietzsche sempre foi um misto de sensações para mim, há partes que me identifico e, outras que me incomodam. Nesse livro não foi diferente houve partes que fiquei desconfortável, mas uma em especial: achei uma tremenda irresponsabilidade do autor um trecho em que ele incentiva o suicídio como escape.
Apesar dos pesares, o considero um bom filósofo. Pretendo ler mais livros do mesmo.
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E.Matias 07/03/2021

O que Nietzsche chamou de "um resumo de minhas hetedoxias filosóficas fundamentais" eu chamo de resumo da raiva que ele tinha do mundo e das instituições que o constituem. Há muitas reflexões válidas sobre Religião e moral, mas grande parte da obra são elucubrações. Ele expõe de fato seus desafetos a outros filósofos, a cultura e educação alemã da época, além de anarquistas, progressistas, socialistas, mulheres, etc. mas as explicações e motivações são, ao meu ver, inconsistentes.

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Mirelle 14/12/2021

Como o próprio autor coloca, uma excelente obra pra se introduzir nos conceitos e ideias de Nietzsche. Não deixam a desejar em nenhum momento algum a dureza e profundidade.
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Marcelo 16/12/2021

Crepúsculo do Ídolos
LITERATURA ALEMÃ ??

"Há mais ídolos do que realidades no mundo."

? "Crespúsculo dos ídolos" é um livro escrito por Friedrich Nietzsche e publicado pela primeira vez em 1889. Essa obra foi uma das suas últimas criações antes de sucumbir a loucura e a última que viu publicada em vida.

Quer começar a ler Nietzsche? Comece por este livro, não sou eu quem está dizendo, mas o próprio Nietzsche deixa isso claro na sua biografia (Ecce homo), pois em Crepúsculo dos ídolos o autor irá balançar as bases da Filosofia e derrubar os ídolos que estão fazendo e fizeram com que o mundo entre em 'décadence'.

Sócrates, Kant, Cristianismo, racionalismo, positivismo, comunismo, entre outros instâncias, todos esses são alvos de Nietzsche e recebem críticas severas aos seus ensinamentos. O autor, assim como em outros livros, também crítica sua raça alemã escrevendo que eles se entregaram aos grandes narcóticos europeus: o álcool e o Cristianismo.

O grande objetivo de Nit nesse livro era expor a humanidade e seus grandes ídolos, tentando mostrar que estavámos caminhando para um caminho decadente e que esses ensinamentos não iriam nos levar a lugar algum. Ele foi sempre muito severo em suas críticas.

Não é fácil ler Nietzsche. Não por sua complexidade na escrita, mas por suas ideias saírem de um padrão filosófico que talvez você esteja acostumado. Para ler esse filósofo, é necessário estar com a mente aberta, pois, em muitas passagens, você poderá sentir uma certa raiva, mas entenda o contexto.

É um livro que recomendo pra quem quer começar a ler o autor, creio que possa dar uma ideia geral de sua Filosofia do Martelo. Mas leia com calma e faça marcações.

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Jarbas15 18/12/2021

Complico
Entrei de cabeça em pesquisas sobre filosofia de filosofos e me apaixonei pelas teorias e estudos, vendo alguns posicionamentos de Nietz, resolvi ler seus livros e me indicaram começar por esse. Mas achei um leitura tediosa, cheia de criticas a alemão de forma obsessiva, muitas vezes palavras atrás de palavras sem formar um desfecho concreto, pelo menos da minha inteligencia limitada. Só terminei, porque era curto.
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CharlesSouto 21/07/2023

Nietzsche, o filósofo do martelo.

Neste obra compreendi o termo que pode ser entendido de duas maneiras: como marreta que destrói os ídolos e como diapasão (lembremos que Nietzsche era também músico) que identifica o vazio.

Um livro duro.
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Alek 14/01/2022

Assustador, aterrador, medonho
Admito que em partes discordo do autor. Talvez não por ir contra minhas convicções mas sim por ele fazer afirmações tão ousadas, tão selvagens, que uma parte de mim tem medo de sequer considerá-las corretas. Esse livro é uma crítica extensa e erudita sobre boa parte, senão todos, os aspectos da humanidade. Há trechos em que Nietzsche desnuda vorazmente a "alma" humana. Também confesso que não absorvi 100% da mensagem do autor, afinal para compreender Nietzsche completamente é necessário um conhecimento abismal que vai desde história antiga ao teatro. Mas mesmo assim, mesmo sabendo que mal tateei na filosofia Nietzscheana, digo com propriedade que esse livro contém mensagens as quais não consigo definir em palavras (o que é curioso porque em um trecho o autor diz que a linguagem foi feita para representar apenas conceitos medianos, que as ideias realmente valiosas não podem ser transmitidas através do verbo). O livro introdutório da filosofia Nietzscheana é realmente uma bomba.
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elske 24/01/2022

Uma sopa de críticas: críticas ao cristianismo, a Platão, a Sócrates, ao governo alemão, aos modernos, aos decadentes, enfim, a todos aqueles que, na perspectiva de Nietzsche, negam a vida.
A Renascença, a Grécia Antiga, os romanos, Napoleão e Goethe como exemplos de realização da potência da vida; exemplos de força e integridade.
Nesse curto livro, temos acesso a muitas das "opiniões", ou, melhor dizendo, doxas, de Nietzsche. Algumas partes merecem uma releitura mais atenta de minha parte, que definitivamente farei. O livro me deixou com vontade de ler mais obras do filósofo... e com vontade de fazer exercício físico.
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Paulo 11/04/2022

Meu arrependimento
Esse livro foi feito como introdução ao pensamento dele, o próprio Nietzsche fez ele assim! Então o fato de que eu li ele por último é a prova de que sim, o Eterno possui senso de humor. Quanto ao texto em si, bem é Nietzsche, eu duvido que eu possa adicionar algum comentário a ele, e se for pra falar qualquer coisa, digo que a leitura se justifica pelo último capítulo, que é incrivelmente belo e poético.
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João Vinícius 02/05/2022

O martelo da "verdade"
Não sei como iniciar essa resenha, foi um livro denso e de exaustante insistência para compreende-lo. Niezstche antes de mais nada precisa ser lido com um olhar crítico, pois ele se diz como detentor da verdade, não que muita coisa que ele diga seja mentira, muito pelo contrário, creio que grande parte das muletas existenciais que Niezstche cita acaba fazendo-nos ir contra a vida e em busca de ideais que até onde se consta nunca foram alcançados, porém devesse utilizar a filosofia do martelo até contra o seu martelador e ver o que se tem como resultado. Antes dessa leitura minha visão sobre Niezstche era extremamente equivocada comparando-o a um pessimista, porém é totalmente ao contrário, ele diz sim a vida com tamanha voracidade e vontade de potência que você se enche de vigor e enoja todo conceito ou ideia fria e morta gerada pelos delírios das grandes instituições. Enfim foi uma leitura cansativa e revigorante sem dualismos, mas tudo misturado, como é a nossa realidade.
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