Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


173 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Ellen.Soares 29/01/2021

Obra introdutória à filosofia de Nietzsche
O filósofo que anseia sem medo de ser compreendido, que ataca, defende, impõe. Nietzsche defende uma forma emocional, porém desprovida de romantismo, e instintiva da razão que contradiz os filósofos antigos, tidos como ídolos na perspectiva dele. Nesse livro você encontra verdades que ninguém tem coragem de dizer, que te abrem a mente para ver a filosofia e a moral de uma maneira diferente. É uma obra curta, porém rica para quem gosta de filosofia. Vale os esforços e as reflexões.
comentários(0)comente



Kev 19/07/2020

Incrível.
Um daqueles livros que você sabe que irá ler novamente.

Acho que este trecho resume bem como foi a experiência:

"Criar coisas em que o tempo crave suas garras em vão; buscar uma pequena imortalidade na forma, na substância - jamais fui modesto o bastante para exigir menos de mim. O aforismo, a sentença, nós quais sou o primeiro a ser mestre entre os alemães, são as formas de "eternidade"; minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro..."

Foi uma das leituras mais enriquecedoras que tive, sem dúvidas!
comentários(0)comente



Lucas 25/06/2022

A introdução à Nietzsche
Livro que introduz os pensamentos de Nietzsche a cerca de diversos temas, e ao mesmo tempo, citando diversas outras obras para complementar ideias apresentadas...
Alguns pensamentos são difíceis de acompanhar e outros vão de antemão com alguns próprios à mim, todavia há textos relevantes e boas citações.
comentários(0)comente



Raphael.Zemolin 30/04/2020

Nietzsche sendo Nietzsche. Já em seus aforismos ele "diz mais que qualquer outro não diz em um livro". Esse trecho já diz muito sobre esta obra.
comentários(0)comente



C4io99 30/08/2023

O martelo fala...
Até então, foi a melhor obra do Nietzsche que eu já tive o prazer de ler. Ecce Homo é mais como uma conversa casual e Zaratustra é como uma obra de teatro, mas esse daqui? É uma aula com marteladas.
Nietzsche apresenta pensadores e ideais das quais discorda e explica onde que cada um deles errou, mostrando o quão decadente é a necessidade de um ideal a ser seguido, ou de uma forma perfeita de além-mundo para fugir do mundo real. O bigodudo também explica quais são os grandes erros da traição filosófica e do Cristianismo, (como de praxe) explicando os elementos degenerativos de ambos. Além de explicações claras sobre conceitos como o eterno retorno e o Dionisíaco, também vemos grandíssimos aforismos do pensador, tal como "Sem música a vida seria um erro" e "O que não me mata me fortalece". Recomendo a obra pra quem quiser começar a ler Nietzsche, pra quem gosta de filosofia em geral, e, principalmente... pra quem quer combater o niilismo.
comentários(0)comente



Tomada 22/04/2021

Destrua os pés de barro
Livro de difícil compreensão, tive que assistir Clóvis de Barros Filho dando aula sobre pra entender e assimilar o que se passa nessa obra de arte. Recomendo pra quem não tem o habito de leitura de livros mais complexos leia esse livro com vídeo aula para entender mais a fundo.
comentários(0)comente



Patrick41 01/12/2022

Usando a Filosofia do Martelo pra bater na Minha Cabeça
Deste que eu me entendo por gente, um pré-adolescente talvez, eu tenho uma curiosidade e vontade de ler as obras de Nietzsche, logo, comecei por “Crepúsculo dos Ídolos”, foi o segundo dos cinco pequenos livros que ele escreveu em 1888, seu último dia de vida mental lúcida. Um dos fatos que eu não fazia ideia que ocorreram foi que Nietzsche perdeu a razão em 1889 e passou a viver em um estado de demência por mais onze anos, sob os cuidados da irmã e da mãe. Não sabia que ele era um escritor muito pouco lido, a maioria dos seus volumes foi editada às expensas do próprio autor, às vezes com ajuda de amigos. Mas isso não o impediu de continuar sendo ele mesmo.
Crepúsculo dos Ídolos foi concedido para que fosse uma síntese e introdução ao pensamento de Nietzsche, uma espécie de aperitivo para o que viria. Já no prólogo a obra é caracterizada como uma declaração de guerra, se lançando sobre os “ídolos, tanto antigos (os quatro grandes erros da filosofia), como os novos (as ideias e tendências modernas). No livro, nota-se a ausência de terminologia, o estilo culto comum que contribui para fazer dele o pensador favorito de quem não lê filosofia. Por tanto ele se torna uma excelente opção para se conhecer as obras de Nietzsche. O verme se encolhe ao ser pisado, com isso mostra inteligência, diminui a probabilidade de ser novamente pisado.
Aline 01/12/2022minha estante
Muito massa, arrasou vou ler ?




GauterX 13/02/2023

O ser humano é apenas um equívoco de Deus?
"A realidade nos mostra uma fascinante riqueza de tipos, a opulência de um pródigo jogo e alternância de formas: e algum pobre e vadio moralista vem e diz: 'Não! o ser humano deveria ser outro!'... Ele sabe até como este deveria ser, esse mandrião e santarrão; ele desenha a si próprio no muro e diz 'ecce homo!' [...] - eu, o último discípulo do filósofo Dionísio - eu, o mestre do eterno retorno..."
comentários(0)comente



Hofschneider 06/09/2017

este livro é indicado para iniciantes na leitura de nietzsche, porque ele define muitas coisas, em suas notas estão o que ele define. parecia que ele queria ser compreendido, pois foi um dos últimos livros que ele publicou e ainda continuava no anonimato.

não é fácil ler nietzsche, recomendo que leiam sobre seus conceitos antes de começar a lê-lo. entretanto, falarei um pouco sobre nesta resenha.
se você ler O Príncipe de Maquiavel, vai ver que como nietzsche, ele defendia que o melhor é o mais forte, o que tem mais poder e etc. o autor do crepúsculo dos ídolos usou um pouco da lógica de darwin, ele acredita que somos filhos da natureza, e brigamos assim como os animais, para nos impor.
nietzsche fala mal da religião e dos valores morais inventados, porque eles impedem que essa luta seja franca. as regras de sociedade nos colocaram como racionais e diferentes dos animais, fazendo assim o jogo virar. agora o jogo é dos fracos, é de quem se impõem menos e não luta, entendem?
por isso sua raiva imensa pelo cristianismo e por platão, socrares e muitos outros.
Desativado5 14/11/2018minha estante
Sim! Realmente, a visão de Nietzsche do mundo é muito maquiaveliana. Acredito que ele tenha lido sim "O Príncipe" porque os argumentos que ele utiliza são bastante parecidos com os que Maquiavel utilizou no livro, principalmente quando ele menciona Platão e seu mundo das ideias.
No livro "O Príncipe", o florentino alerta que irá falar sobre governos reais e não sobre governos que nunca existiram e nunca existirão (crítica às ideias platônicas). Aqui, Nietzsche critica bastante Platão por idealizar as coisas e não viver a realidade.
Além disso, ele também crítica o idealismo de Rousseau e até mesmo o excesso de racionalidade de Sócrates, que na opinião dele, utilizava a ironia e a dialética (que deveria ser usada apenas na legítima defesa, o restante era bobagem) apenas como forma de encobrir a decadência grega, a excessiva defesa da razão estava sendo utilizada porque provavelmente os vícios já estavam instalados e eles estavam buscando a "felicidade" ou seja, tentando controlar os instintos.
Para Nietzche, tanto Sócrates quanto Platão eram sábios da "decadência grega" pois, uma vida controlada não podia ser "feliz" e uma vida idealizada não existe.




Vitoria 15/03/2023

LIVRO REFLEXIVO
Apesar de ser um livro teoricamente pequeno, a reflexão e os questionamentos são imensos e é necessário muito tempo para compreender parte do raciocínio de Nietzsche. Acho pertinente frisar que são questionamentos atemporais que existirão enquanto seres humanos coexistirem. Não é uma leitura fácil porém merece atenção.
comentários(0)comente



Romulo 15/02/2019

Muito bom
Quando decidi ler Nietzsche, resolvi pesquisar qual a melhor forma de entendê-lo, para não cair no erro de começar com uma obra muito densa.
Assim, percebi que o Crepúsculo dos ídolos, apesar de ser uma das últimas obras do autor, se mostra como a porta de entrada para quem quer iniciar o caminho para ler Nietzsche,
O livro é muito bom, e nos mostra um apanhado geral das ideias do autor, que são muito profundas.
Recomendo.
comentários(0)comente



E.Matias 07/03/2021

O que Nietzsche chamou de "um resumo de minhas hetedoxias filosóficas fundamentais" eu chamo de resumo da raiva que ele tinha do mundo e das instituições que o constituem. Há muitas reflexões válidas sobre Religião e moral, mas grande parte da obra são elucubrações. Ele expõe de fato seus desafetos a outros filósofos, a cultura e educação alemã da época, além de anarquistas, progressistas, socialistas, mulheres, etc. mas as explicações e motivações são, ao meu ver, inconsistentes.

comentários(0)comente



Daiane539 25/02/2021

Se não incomodasse a ninguém, não seria Nietzsche.
Nessa obra ele tece crítica a alguns filósofos, como Platão e Sócrates; mas também faz elogios a filosofia de Dostoiévski. O cristianismo não foge do assunto de desprezo.
Ler Nietzsche sempre foi um misto de sensações para mim, há partes que me identifico e, outras que me incomodam. Nesse livro não foi diferente houve partes que fiquei desconfortável, mas uma em especial: achei uma tremenda irresponsabilidade do autor um trecho em que ele incentiva o suicídio como escape.
Apesar dos pesares, o considero um bom filósofo. Pretendo ler mais livros do mesmo.
comentários(0)comente



frsco 17/11/2022

Gostei
Por mais que o livro seja cheio de misoginia, ainda é um ótimo livro, ele tem muitas filosofias e críticas que são, no mínimo, interessantes e solavancam um pouco a própria vontade, gostei bastante
comentários(0)comente



Cláudia 09/02/2017

A Insolência de Nietzsche e o Crepúsculo dos Ídolos
O que posso falar de um cara como Friedrich Nietzsche? Eu sou um pouco suspeita, pois tenho uma enorme admiração pelo seu trabalho e sou uma "discípula" de seus pensamentos. Concordo com grande parte das coisas que ele acreditava, e nas demais, acredito ser um lapso de genialidade.
Li "Crepúsculo dos Ídolos", da Editora L&;PM e assim... É Nietzsche meus amigos!... Não precisa de apresentações.
Nessa edição, ele ataca furiosamente, e sem receios, Wagner e sua arrogância, Sócrates - cuja filosofia ele acreditava ser a decadência grega -; e mais, contra um conceito específico, verdadeiro, e um aparente; e conceitos problemáticos como vontade, eu, substância e Deus. Também não falta críticas aos ídolos modernos, o sistema educacional alemão, escritores e pensadores em voga, concepções estéticas como a de Schopenhauer, anarquistas, socialistas e progressistas em geral; e, sobretudo, a presunção moderna de superioridade moral.
Nesse livro declara terminantemente que a vontade é só uma palavra. O que não o impede, contudo, de continuar usando o conceito de vontade de poder...
Essa obra é uma das mais engenhosas e perturbadoras já escritas.
Gosto da maneira como Nietzsche escreve, acho, particularmente, que ele foi um gênio, e continua sendo até hoje. Não encontrei em minhas leituras textos tão realistas, crus - um pouco cruéis! -, e INSOLENTE!
Nietzsche = Insolente!!!
Essa é a melhor definição para ele. E eu gosto disso.
Ele estava MUITO à frente de seu tempo, não estava aqui para fazer amigos. Veio ao mundo para expor suas ideias, doesse a quem doesse e ponto final. E isso só fez dele um gênio querido por muitos e amaldiçoado por todos. Não ligo. Esse é o fim dos maiores gênios. Perseguidos, mal tratados, escondidos e mortos por aqueles que não concordam, ou não 'querem' concordar. Mas isso não tira o seu mérito de ter escrito uma grande página na história da humanidade.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/02/a-insolencia-de-nietzsche-e-o.html
Marcelle Reis 25/02/2017minha estante
Excelente resenha. Parabéns!!




173 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR