A diferença invisível

A diferença invisível Julie Dachez
Mademoiselle Caroline




Resenhas - A Diferença Invisível


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Maravilhosas Descobertas 04/09/2017

A DIFERENÇA INVISÍVEL, MADEMOISELLE CAROLINE E JULIE DACHEZ
Marguerite tem 27 anos, uma casa, uma profissão (que não curte muito), um namorado e o mais importante, um cachorrinho e dois gatos. A vegetariana que ama chocolate e dias ensolarados é diferente, porém igual como todo mundo. A unica coisa que realmente a "diferencia" é ser uma moça muito quieta e que segue seus horários à risca, na verdade até um pouco demais.

A hq originalmente francesa publicada aqui no Brasil pela Editora Nemo conta a trajetória dessa mulher que não consegue se encontrar e é tachada de estranha pelas pessoas que a rodeiam por isso. Mas o que nem todos nessa história sabem, e na verdade nem ela, é que Marguerite sofre da síndrome de Asperge, que é nada menos do que um tipo de autismo.

Tendo uma leitura muito sensível a comic pode ser facilmente denominada como uma grande obra de arte para todas as idades! Com o passar das páginas e Marguerite mais sã de si mesma e se descobrindo cada vez mais os quadrinhos passam do preto e branco pra pouco a pouco um colorido que pode ser simbolizado com sua vida entrando nos eixos.

O livro tem uma forma descontraída e simples de explicar para seus leitores um pouco mais sobre o que é essa tal doença, que por muito tempo foi conhecida como um "retardo" e que no passado taxava seus portadores de "doentes mentais" que não poderiam ser capazes de seguir uma vida normal com certas limitações, como a de qualquer pessoa habitando o mundo!

Na hq, mesmo imaginando que havia algo "errado", a própria Marguerite não sabia o que tinha e porque sempre sentia certas diferenças entre ela e as outras pessoas. O que me fez pensar, que existem tantas pessoas no mundo com os mais diferentes transtornos que não tem o mínimo de informação e que vivem suas vidas com muitas dificuldades em certas coisas apenas por não saberem que tem bipolaridade, TDAH, depressão entre muitos outros.

Com A Diferença Invisível nós podemos lembrar que esses transtornos não só existem, mas que mesmo sendo bem repercutidos por ai, nem sempre mostram um aprofundamento do que realmente são e que se um livro como esse virasse um material acadêmico, por exemplo, poderia estar levando cada vez mais para casa de mais crianças o mais cedo possível que as diferenças existem e que as vezes o "diferente" pode até mesmo ser você e que é extremamente importante se conhecer.


site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2017/08/a-diferenca-invisivel-mademoiselle.html
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Patrícia Morais/@sistersbookaholic 05/08/2017

Resenha em conjunto. Livro Essencial
“ O preconceito é filho da ignorância. ” – William Hazlitt

Marguerite tem 27 anos é vegana e trabalha em uma imobiliária, mora com seu namorado. É bonita e muito inteligente. Até então nada diferencia Marguerite das outras pessoas.
Mas não é assim que Marguerite se sente, ela não se sente “normal” como os outros.
Desde sempre ela se sentia deslocada, quando todos gostam de socializar, ela preferia estar em casa com seus gatinhos e seu cachorro. Se sente incomodada em lugares barulhentos, e socializar é seu maior temor. Ela não consegue entender as piadas que seus colegas fazem, muito menos quando eles estão sendo sarcásticos.

“ Somos todos geniais, mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele passará a vida acreditando que é estúpido “ Pág 136

A HQ conta a trajetória de Marguerite até ela descobrir que tem Síndrome de Asperger.
Mostra como ela se sentiu após sua descoberta. Vemos em poucos diálogos como é sentir na pele ter Transtorno do Espectro Autista. Percebemos como a sociedade ainda é leiga no assunto e tem pensamentos retrógados em relação a Síndrome, e em como falta empatia por parte de todos, não só entre colegas de trabalho, mas também entre amigos e familiares.

No prefacio tem várias informações importantes sobre a Síndrome de Asperger, uma delas é de como é difícil diagnosticar meninas que tem a Síndrome, pois as mulheres conseguem se adaptar melhor do que os homens por terem mais empatia emocional e cognitiva.

A forma que a HQ foi escrita e ilustrada nos faz sentir e entender o que uma pessoa que tem Síndrome de Asperger passa em situações que se sentem incomodadas. No final do livro tem uma interação que nos ajuda entender mais sobre a Síndrome de Asperger nos ensinando a não prejulgar e também a aprendermos conviver melhor sem ultrapassar o limite dos portadores da Síndrome.

É uma leitura essencial, todos deveriam ler e procurar entender mais sobre o assunto, adoramos as ilustrações e a HQ em si. Amamos a personagem Marguerite, que é uma personagem forte e muito fofa, que aprendeu a se conhecer e a se amar. Indicamos de olhos fechados.

“ E para uma hipersensível à dor, é um calvário. “ Pág 158

Nota: 5 (favoritado)
~Paty & Lynn.

site: https://www.instagram.com/sistersbookaholic/
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31/12/2017

A Diferença Invisível é o tipo de livro que vai além de apenas entregar uma história em quadrinhos ao leitor. Além de um enredo praticamente biográfico, esta história tem a incrível capacidade de informar e ensinar o leitor sobre a Síndrome de Asperger. A Síndrome de Asperger é um dos muitos espectros do autismo e é uma doença que precisa ser levada a sério, mas que ainda hoje encontra muita resistência e preconceito por parte das pessoas, especialmente pela falta de informação.
Digo isso porque eu era uma dessas pessoas que pouco sabia sobre o que era ter a Síndrome de Asperger. Reparei no meu preconceito pela forma como fui reagindo à história. Marguerite chegou a me irritar com seu comportamento cheio de manias, detalhes e incômodos. Parecia que nada estava bom para ela.
Mas é só quando vamos acompanhando sua descoberta de que algo, realmente, é diferente nela que a faz sensibilizar-se com coisas que parecem normais para nós é que realmente compreendemos (e aprendemos) sobre o que é essa Síndrome e como ela pode ser tudo, menos frescura.

Desde o começo nós sabemos que Marguerite é diferente. E não é só pelos desenhos em tons de cinza que preenchem as páginas ou a forma como seu semblante parece sempre tenso e tristonho. São seus atos, seus hábitos e o esforço tremendo que ela despende para mantê-los e ocultá-los ao mesmo tempo de todos ao seu redor.
Trabalhando em uma grande empresa, com escritórios separados por pequenas baias, nós temos uma noção do quanto cada ruído, cada atitude de seus colegas a impacta e faz com que ela se feche ainda mais para o mundo exterior. As pessoas parecem não entender seu jeito metódico, recluso e "antissocial". Elas tiram sarro do modo como ela nunca aceita almoçar junto ou como nunca entende uma piada.
Mas tudo isso é realmente muito estranho, até para nós, leitores. Eu, como uma completa leiga acerca da Síndrome de Asperger, me sentia incomodada pela aparente "falta de sal" da protagonista. Ela não entendia ironias, sarcasmos, esperava por ordens diretas e específicas do que deveria fazer, tinha sua rotina meticulosa todos os dias e essa tranquilidade era quase acomodada demais para o meu gosto.
Até mesmo seu namorado, com quem dividia um apartamento, não compreendia porque ela nunca ficava muito tempo nas festas na casa de amigos ou porque parecia dar chilique todas as vezes em que queria ir embora. Depois, quando compreendemos cada traço de seu comportamento e como isso era um mecanismo desesperado para ela tentar se ajustar à vida social, tudo muda. Nos sentimos culpados por ficar bravos com ela.

Marguerite não sabe o que a faz ser diferente. Na sua busca pelo que a deixa "desajustada" perante a sociedade, ela encontra muitos obstáculos. Desde médicos aos próprios parentes e poucos amigos que possui. Não é nada. Está procurando coisas que não existem. Eles a conhecem desde sempre, é só o seu jeitinho.
Até que ela recebe o diagnóstico de Síndrome de Asperger. Ninguém parece querer acreditar. O namorado, a mãe, a irmã, o médico que cuida dela desde a infância, o chefe, os colegas de trabalho. É tudo muito difícil para Marguerite assimilar, mas ela vai em frente, vai pesquisar sobre sua condição e, mais importante, vai cuidar dela mesma.
Uma condição psiquiátrica como essa é muito variável e até mesmo a Síndrome de Asperger pode se manifestar de diferentes maneiras em diferentes pessoas. O autismo é muito mais do que vemos representado (às vezes muito mal) em filmes, séries, novelas e livros. Uma pessoa pode, sim, ter um tipo de autismo e aparentar normalidade, apenas com algumas discrepâncias, mas fica claro em A Diferença Invisível que isso jamais deve ser deixado de lado.

Sozinha, Marguerite finalmente encontra as respostas para as perguntas de uma vida inteira e aprende a viver consigo mesma de um jeito totalmente diferente. O que antes era cinza e sufocante, começa a tomar novos contornos e cores e, assim, ela é capaz de compreender a si mesma e trabalhar em sua condição para melhorar e ter uma vida mais saudável.
A Diferença Invisível é um título autoexplicativo quando você finaliza a leitura. Marguerite era, sim, diferente. Mas essa distinção acabava sendo ignorada pelas pessoas, rotulada de frescura, esquisitice, enfim, algo a ser relevado. E, ao final, temos um pequeno manual sobre a Síndrome de Asperger que, com a leveza de uma história em quadrinhos, tem o imenso poder de entreter e informar ao mesmo tempo.
É uma leitura impactante e muito educativa. Um livro que eu indico a todas as pessoas porque nós, muitas vezes, rejeitamos aquilo que não compreendemos, procuramos por respostas prontas e plausíveis ao invés de investigar a fundo. Eu aprendi muito sobre a Síndrome de Asperger e ter Julie Dachez espelhada em Marguerite, pude ter uma ideia de como era uma sua vida antes e depois do diagnóstico. Ter uma condição psiquiátrica não é o fim do mundo e ouvir e compreender as pessoas pode ser muito mais esclarecedor do que se ater às suas próprias convicções.

site: http://www.onlythestrong-survive.com.br/2017/12/resenha-diferenca-invisivel-julie.html
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Kaiser 05/01/2018

Pegue um momento e pense, leia e reflita
E enquanto refletir sobre tudo que leu verá que aprendeu mais do que qualquer conceito antes criado poderia ter te ensinado.

- Que leitura fascinante! - sim, daquelas que você leva poucos minutos para terminar, um canibal devorando tudo que vê!

Além das belas imagens, que artista, você se delicia vendo um mundo incrível e totalmente novo chamado; TERRA.

Sim, essa mesmo que você tão bem acredita que conhece com todos os seus humanos e dinheiros e toda a sua normalidade tão banal que esquece de perceber que a realidade é mais do que uma linha reta.

E é aí que entra toda a magica do livro. Vemos a nossa realidade pelo olhar de outra pessoa e isso faz toda a diferença.

Não se trata apenas de como ser diferente é incrível,
se trata de como ser diferente pode ser aceitado; deve ser aceitado, aceitado...
a palavra "aceitado" nem deveria estar aqui, somos todos diferentes de alguma maneira e isso é o natural da existência. E é por isso, apenas por isso, que cada página dessa vai te encantar.

Vá logo!
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Lorrane Fortunato 03/02/2018

Resenha: A Diferença Invisível / Dreams & Books
Eu não o hábito de ler HQs. Mas essa em especial, me chamou muito atenção por se tratar de um assuntos tão importantes como autismo, autismo em mulheres, autismo não diagnosticado e ainda como vive e se relaciona uma pessoa autista.

Eu sempre gosto de ler histórias com personagens diagnosticados com autismo, é um aprendizado maior do que outro a cada página. Por isso, fiquei imensamente feliz quando tive a oportunidade de ler e resenhar essa história tão incrível!

A Diferença Invisível é viciante! Eu abri a HQ só pra folhear e dar uma olhada rápida nas ilustrações e quando dei por mim, já estava lendo os agradecimentos.

A história prende de um jeito que é impossível largar. Impossível também é não se sentir tocado por essa história!

Você não apenas lê, você lê, você sente um misto de emoções, você se apaixona, você chora, você aprende... E sai dessa leitura uma pessoa diferente.

A história de Marguerite - que inclusive é o segundo nome de Julie Dachez - é inspirada na vida da autora. E isso torna a história em quadrinhos ainda mais especial.

E especial também é o trabalho lindo feito nessa HQ! As ilustrações são lindíssimas! Me vi querendo fotografar dezenas delas.

A diagramação também está maravilhosa e é nítido o carinho e o cuidado da editora a cada página.

Agora só me resta recomendar essa HQ! Por tudo o que já falei e por abordar assuntos tão importantes de forma sensivel e respeitosa eu recomendo A Diferença Invisível.

Essa é uma historia para refletir e aprender! Se permita ser tocado por ela! :)

"O preconceito é filho da ignorância."
William Hazlitt

site: www.dreamsandbooks.com
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Minha Velha Estante 15/02/2018

Resenha da Mylena Suarez
Sempre fui fã de gibi e agora sou viciada em HQs adultas, principalmente aquelas com traços marcantes e boa mensagem.

A Diferença Invisível traz, de forma sensível e delicada, um alerta sobre a Síndrome de Asperger em mulheres. Baseado na história de vida de Julia Dachez, através do olhar de sua amiga desenhista Mademoiselle Caroline, conhecemos Marguerite e acompanhamos sua trajetória rumo ao Ser Diferente num mundo cheio de exigências em relação a comportamento e "enquadramento".



Marguerite sempre se sentiu um pouco diferente das outras pessoas porém, de repente, as pessoas a sua volta vem insistindo para que ela se adapte a “normalidade” dos grupos onde se força a interagir. Ela trabalha, vive com o namorado e segue a mesma rotina todos os dias, nada pode sair da ordem e, quando sai, ela se sente perdida.





Ela ama estar em sua casa com seus gatos e seu cachorro. No seu refúgio de calma e tranquilidade, sem barulhos nem multidões nem confusões.


Nessa parte os quadrinhos são em preto e branco, com apenas alguns poucos detalhes coloridos como o tênis dela em vermelho ou o cabelo da amiga desenhista em amarelo. Os momentos do dia em que vai crescendo sua angústia são mostrados com uma única cor como sinais de alerta onde ela vai chegando no limite.



A desenhista apresenta, através dos traços, os sentimentos, as dúvidas e angústias de Marguerite sem preconceitos ou julgamentos.

À medida em que a história avança, nossa protagonista fica mais e mais angustiada até o momento em que resolve descobrir porque age desta forma tão metódica e única. Ela acaba descobrindo que pode ter Síndrome de Asperger. Então começa sua jornada rumo a um diagnóstico e se depara com a falta de conhecimento sobre esta síndrome por parte de médicos.

Até o momento em que consegue confirmar suas suspeitas e é aí que tudo muda em sua cabeça. A peça que faltava no seu quebra-cabeça se encaixa com perfeição e a vida começa a ter outro sentido, os traços ganham cores e Marguerite ganha dinamismo e leveza. Começa a lutar para ser aceita do jeito que é e a procurar pessoas que a entendam.



A HQ ainda mostra relatos de outros portadores da síndrome e como começou a pesquisa sobre ela. Além da carta da própria blogueira-autora Julie Dachez.

Como eu tenho uma filha com deficiência, sei muito bem qual o sentimento ao ouvir que a pessoa é normal e que deve se encaixar nos padrões exigidos pela sociedade sob risco de ser excluída.

Parabéns às autoras pela iniciativa e viva a diferença!

Achei fantásticos a capa e o título, passando ao leitor a ideia exata do livro.

Beijos, Myl


site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2017/07/livros-da-gata-diferenca-invisivel.html
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Vida Literária 23/11/2019

Sensibilidade e Consciência!
Marguerite ao longo da narrativa manifesta a sua evolução gradualmente, assim como o transtorno. Por esse motivo, os barulhos da rua em plena eferverscência da hora do rush ou na clausura de seu local de trabalho a incomodam. Esses infortúnios são demonstrados graficamente, inclusive. Ao passo que a tormenta se intensifica, os quadros desenhados tomam formas agoniantes e vermelhas. Há momentos, também, que admite estar cansada de tudo (p. 47). Suas colegas de trabalho mal a compreendem. Na verdade, no dia a dia, a tratam como estranha, como a fora do padrão, no agir, no falar e no vestir. Embora incompreendida, Marguerite ultrapassa os percalços e se encontra no mundo (o que acredito ser a vontade difusa dos humanos). A partir de então, ela, ciente de sua condição, busca orientação e tratamento para viver e conviver melhor com as pessoas ao seu redor.

A primeira questão que me parece essencial na leitura é a diferença. Em tempos de tanta polarização em que a cólera se espraia independente do espectro que o mundo é observado, praticar a comunicação não violenta parece difícil, quiçá impossível. Marguerite fugia do padrão e o diferente, caro leitor, incomoda. Além de escarafunchar isso em nós, Mademoiselle e Julie poem em voga que os sinais do TEA podem ser invisíveis. Os amantes de Linguística do Texto estão tendo orgasmos neste instante.

A Diferença Invisível é uma narrativa de utilidade pública. Acredito (preciso acreditar) que todos se tornarão pessoas melhores ao final da leitura.

site: http://vidaliteraria.net/autismo/
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@Marverosa 29/03/2018

Autismo sem preconceito
Um livro informativo acima de tudo, sem todo dramalhão que envolvem livros sobre doenças

A protagonista conta sua história até o descobrimento de ser portadora de síndrome de asper e todos os enlances que enfrenta.

Leve, rápido, ilustrativo
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Dri - @oasisliterario 06/04/2018

Através dos traços de Mademoiselle, foi possível sentir a tristeza e, posteriormente, a leveza da protagonista.
"A Diferença Invisível" traz a história de Marguerite, uma jovem de 27 anos que sempre viveu sua vida da forma mais habitual possível. Acontece que ela não é como as pessoas que a cercam. Marguerite possui uma rotina extremamente planejada, seus movimentos são repetitivos e barulhos constantes a pertubam absurdamente. Cansada de viver sem explicações, Marguerite passa a se conhecer melhor e descobre que possui transtorno do espectro autista (na época conhecido como "Síndrome de Asperger"). A partir da descoberta, a vida de Marguerite muda completamente.

A graphic novel foi baseada na vida da autora Julie Dachez e transformada em quadrinhos pelas mãos de Mademoiselle Caroline. Juntas, elas deram vida a um livro sensível e cativante que aborda sobre Autismo e características de pessoas autistas.

Trazendo para a narrativa desde a dificuldade no diagnóstico, passando pelo preconceito e resistência e chegando na liberdade proporcionada pelo correto diagnóstico, "A Dificuldade Invisível" me conquistou facilmente.

Eu conhecia pouco sobre o tema, então a leitura foi muito informativa. As autoras conseguiram transmitir a inquietude pela falta de informações, a angústia pelo julgamento das pessoas que exigem que todos se encaixem dentro dos padrões sociais e a libertação que o diagnóstico trouxe à Marguerite. Através dos traços de Mademoiselle, foi possível sentir a tristeza e, posteriormente, a leveza da protagonista.

A edição está impecável, assim como o projeto gráfico recheado de detalhes e cores com grandes significados.
Recomendo muito a leitura!
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Jose.Augusto 11/07/2017

resenha: a diferença invisível
Mais uma história em quadrinho de altíssimo nível. A história de Marguerite, uma jovem de 27 anos que não sabe bem o porquê de não se encaixar no mundo que a cerca.

A HQ, autobiográfica, traz com riqueza de detalhes como é a vida da personagem. É possível por meio da história que algumas pessoas são um pouco "diferentes" e que com respeito e compreensão essas diferenças podem ter a sua beleza

Além de um passatempo fantástico, trata-se de uma obra riquíssima para quem deseja saber um pouco mais sobre a síndrome de Asperger.
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Raffafust 09/07/2017

Quadrinhos quando levam para temas mais sérios me ganham logo de cara, dessa vez a Nemo publicou a história de uma moça autista, mais precisamente com a síndrome de Asperger, um tipo de autismo mais 'light" mas que precisa de atenção e de tratamento específico.
A autora Julie Dachez foi descoberta sendo portadora da síndrome e desde então pôde entender porque era considerada tão diferente das demais pessoas. E é essa a história de Marguerite, que tem 27 anos e não entende como mesmo sendo "normal" pelo lado de fora é considerada tão diferente na sociedade. Escrito em conjunto com a jornalista Mademoiselle Caroline, ela que é famosa na França por ter escrito livros falando de suas depressões, o livro é muito sensível e por vezes emocionante.
Imagine que você se sinta diferente dos demais mas não sabe porquê, ouve piadinhas a todo instante, percebe que nem mesmo seu namorado aceita quem você é ou como se porta, mas mesmo assim os médicos alegam que você não tem nada de diferente, é normal não querer ficar em ambiente barulhentos, em ter pouca concentração, em repetir algumas manias e em principalmente não se adequar a nenhum espaço ou grupo de amigos
O que vai acontecer com Marguerite é que após tantos anos sendo debochada e imcompreendida, ela se sentirá parte de algo grande, algo que tem de fato sua cara e que explicará suas atitudes.
Algo que fará com que ela se conheça. Muitos de nós temos casos de autismo na família ou conhecemos alguém que seja autista que pode ser filho de um amigo, irmão, etc Eu mesma parando para pensar sei que tenho 1 autista no núcleo familiar e pelo menos mais 5 amigas (os) que tem filhos autistas. Todos são homens, e é esse o ponto que também explica o como é difícil receber diagnóstico correto quando se é mulher, porque os médicos, na verdade muitos ainda, acreditam que não existem mulheres com Asperger.
Marguerite lutará pelo seu direito de ser feliz da sua maneira, não que isso seja fácil, mas se descobrir é sempre fundamental para que sejamos felizes, todos temos limites e precisamos entendê-los.
A leitura foi extremamente agradável, que mais pessoas com autismo se descubram, encontrem médicos que entendam de vocês e pessoas que saibam que não é você que deve se adaptar ao mundo, mas o mundo a você. E isso só quem ama de verdade ou sabe o que é sororidade ( Marguerite é julgada demais principalmente por mulheres que a conhecem) é capaz de entender.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2017/07/resenha-diferenca-invisivel-editoranemo.html
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day 07/07/2017

maravilhoso!!
Uma HQ linda sobre a síndrome de aspeger!!
Marguerite é uma mulher independente ,mora com seu cachorro,gatos e namorado.
Tem um bom emprego,mas algo não a deixa a vontade...
Ela se sente mal quando tem muitas pessoas ao redor,barulhos e não entende bem piadas.
Sempre usa as mesmas roupas e não se liga nas tendências de moda que mulheres da idade dela acham primordial.
O namorado dela,as vezes sempre fica chateado com ela ,porque ela prefere ficar em casa,a ter que socializar com as pessoas á sua volta.
Desde que ela se lembra da vida dela ,ela sempre foi assim...e ela acha que a algo diferente com ela..
É um longo caminho até ela chegar á um diagnóstico da síndrome de aspeger.
Sempre o mesmo desconhecimento dos médicos,preconceito das pessoas ,o que gera a dificuldade de ter um diagnóstico.
A HQ é tão meiga!! É tão triste ver o sofrimento dela com esse mundo que não a aceita com suas particularidades.
Mas...enfim ,quando ela descobre seu verdadeiro estado ,as coisas melhoram ,pois ela começa a entender o que se passa com ela,e saber que existe milhares de pessoas que também são portadoras da síndrome.
É uma HQ ,que todos deveriam ler,pois é maravilhosa e muito lindas as ilustrações.

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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Luis 26/08/2019

Emocionante!
Excelente história sobre alguém que se descobre portadora de síndrome de Asperger, mas acima de tudo, sobre se sentir diferente no meio das pessoas "normais, respeitar suas próprias limitações e encontrar sua força.
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