Resenhas - O Imperador-Deus de Duna

Jussara 29/10/2022

Um imperador q hora odeia o q se tornou e hora se refestela com a própria divindade. Mas fora a figura de Leto II, a história em si é basicamente a mesma dos primeiros livros, com jogos políticos, intrigas, não tão elaboradas quanto na primeira trilogia, mas ainda assim consegue sustentar a enredo. Leto é um personagem dúbio, as vezes bom e outras mau em, meio herói, meio ditador, nem sempre nessa proporção. Foi interessante tbm ver as mudanças na paisagem de Duna, q já não lembra em nada o q já foi, e o q pode ser novamente...

I.m.melo´s 31/12/2022

Mil e uma emoções
Este livro foi de 0 a 100 muito rápido, eu tenho que dizer até antes da página 100 enrolei muito pra ler pois sabemos que eu não gosto de termina nenhum livro da saga Duna por ter um grande apego a eles mas tenho que dizer depois da página 100 pra frente uau esse livro te leva a ter mil e uma emoções diferentes, eu sempre disse que nunca entenderia o imperador deus de duna Leto II mas no fim eu acho que entendi ele, e como todos os livros da saga Eu termino esse já com aquela grande curiosidade pro próximo. Não sei oq dizer sobre este livro em específico da saga pq foram tantas emoções no final.
Me apaixonei pela Hwi que me fez ver outro lado do imperador, torci pra Siona desistir mesmo sabendo que ela não desistiria, torci pro Duncan ser o último ghola e foi, eu sentia junto com o Moneo o verme chegando e eu ficava :se eu fosse ele já tinha saído correndo a muito mais tempo"
Que leitura incrível eu jurava que duna o primeiro livro nunca seria superado mas tenho que dizer imperador deus de duna na minha opniao ocupa o primeiro lugar junto com duna os dois andam lado a lado pq ambos são incríveis perfeitos.
Eu me xingo o tempo todo por ter enrolado pra ler esse livro pois se eu não tivesse enrolado teria lido ele em duas semanas que nem o primeiro livro da saga.
Tudo que eu escrevi aqui saiu diretamente do meu coração em relação a este livro, eu recomendo ele com todas as minhas forças assim como recomendo pra todos lerem a saga toda pq ela é incrível.
Eu amo duna!
Eu amo arrakis!
Eu amo o deserto!
Eu amo essa saga!

Aldemir2 22/01/2023

A quem um deus reza?
Continuando a saga que está sendo ler os livros de Duna, chego em um dos livros que eu mais estava curioso para ler: Imperador Deus de Duna. O quarto livro da saga nos traz uma Arrakis 3500 anos no futuro que está coberta por vegetação verde, uma inversão completa da situação do planeta nos três livros anteriores, mas não foi só a geografia do planeta que mudou, na verdade não foi só o planeta que mudou; tudo está diferente ao mesmo tempo que uma coisa continua a mesma: as tramas e luta pelo poder em Arrakis. A resenha completa você pode conferir no blog, link abaixo.

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2023/01/imperador-deus-de-duna-frank-herbert.html

LeticiaSPereira 11/02/2023

Piorou
O livro em si não é ruim, contudo os livros da primeira trilogia são bem melhores do que esse livro.

Taylor 16/02/2023

Que livro!
Depois de algum tempo, resolvi continuar a saga. Imperador Deus de Duna, o quarto livro da franquia, de cara já me parecia ser o mais diferente dos outros ? desde o nome até a capa. Isso me despertava certa curiosidade a respeito dele. Curiosidade essa que me trouxe boas surpresas ao finalmente chegar no quarto livro.

Leto II certamente é um dos personagens mais complexos dentre os que conheço. A trama se desenrola de forma incrivelmente fluida e interessante, te deixando curioso sobre o que vem a seguir.

Os novos personagens que são apresentados ao leitor também cativam e cumprem seu papel no enredo.

A própria história toma rumos bem peculiares e, por meio dela, Frank Herbert consegue apresentar conceitos e reflexões tão interessantes que, apesar de estar no quarto livro da saga, não são nada repetitivos.

Em resumo, é isso: uma excelente história na qual um ditador deificado e "imortal" te faz refletir sobre a humanidade enquanto ele lida com as consequências de seu próprio caminho ? ou de seu sacrifício.

Arthur.Borel 14/03/2024

Imperador Deus complexo e estranhamente excitado de Duna
Absolutamente todos os personagens desse livro tinham que ir pro Horny Jail. Única coisa que essa galera consegue pensar o tempo todo é em ir pra cama kkkkkk

Piadas aparte, esse livro é completamente diferente da primeira trilogia. Tem muito menos ação (na realidade não tem nenhuma) e muito mais momentos reflexivos e introspectivos dos personagens.

Leto já é meu personagens favorito de toda a saga. Ele quebrou totalmente as expectativas de como eu imaginava que seria sua personalidade e participação na história. Ele é arrogante, debochado, cruel e estranhamente emotivo e digno de pena, simplesmente fantástico de acompanhar esse ser tão misterioso.

Em contra partida o Duncan é simplesmente insuportável de acompanhar, pra piorar eu li esse livro sempre imaginando ele como o Jason Momoa, e nunca que um personagem desse ator seria um chato sem carisma assim.

Os relacionamentos durante a trama são extremamente forçados, sem desenvolvimento e surgem do absoluto nada. Casais na minha opinião são o ponto mais baixo no universo de Duna, todos até agora foram muito sem sal.

Sinto que Frank Herbert foi extremamente revolucionário nos temas tratados nesse livro, considerando sua época (ainda que ele seja extremamente retrógrado em outras questões sociais presentes aqui). Esse autor sim sabe escrever uma sociedade futurista que, mesmo pautada em algumas morais conservadoras da época que foi escrita, ainda consegue parecer autêntica e única (bem diferente do universo de um certo autor de ficção científica famoso aí...cof cof Asimov cof cof).

JoAo366 09/04/2023

Leto II?
O Leto deve ser um dos personagens mais loucos já criados. A história em si começa muuuuito arrastada e eu tive muita dificuldade pra conseguir passar da metade do livro, só que o final faz tudo valer a pena com as coisas, finalmente, se encaixando. Não entendi muita coisa, mas espero reler algum dia e ter uma nova experiência!

Death- Melanie Martinez tem a vibe desse livro?

JAssica342 19/05/2023

Foi um desafio!!
Pense num livro DIFÍCIL!!

Foi um desafio. Pois a leitura, não foi nada fácil. Um mundo totalmente complexo, diferente dos três primeiros livros...

Todos os personagens dos primeiros livros, não existem mais. A linguagem também é diferente.


Leto II é uma mão de ferro, que rege o universo.

Saulo Barreto 15/01/2024

Boa Sequência
Volume 4 da saga criada por Frank Herbert. Aqui vemos um novo universo apresentado. Duna como conhecemos nos primeiros volumes já não existe mais. Duna não é mais um deserto total como nos dois primeiros volumes e nem um parcial como no terceiro volume.
O Caminho Dourado do agora Imperador Deus de Duna, Leto II, segue seu curso. Após 3500 anos vemos uma sociedade totalmente diferente. Os Fremem já não existem mais, por assim dizer, não há mais vermes de areia, não há mais Harkonnen nem Corrino nas sombras, mas o Ghoula Duncan Idaho segue sendo criado e servido ao imperador.
Siona, a Atreides mais nova é oposição à Leto II, que sabe seu futuro e sobre onde seu Caminho Dourado vai dar. Honestamente acreditei que estava mais longe, mas aconteceu exatamente como Leto II sempre nos falava.
Com o retorno das trutas de areia e consequentemente dos vermes à Duna, o que virá na continuação?
Este volume foi, para mim, o mais difícil em relação à leitura. Darei um tempo na saga antes de retomá-la.

Marcos Vinicius 11/06/2023

Impecável
Frank Hebert ,até agora, segue sendo um dos melhores escritores que já tive a oportunidade de ler, eu estava meio receoso pela mudança corporal que o Leto II passou, mas ao ler eu consegui me acostumar e até simpatizar com esse Leto, a história segue na linha em que ela se pretende a seguir, o que me faz feliz é que a história é contínua e não um caça-níqueis como livros da atualidade, é uma leitura maravilhosa, as vezes cansa, mas rapidamente puxa o interesse novamente, foi o mais rápido que li da saga até então.

Gostei muito, vale a pena comprar e ler!

bOrganic 12/06/2023

Paz e Liberdade
Como primeiro livro da segunda trilogia de Duna, Imperador Deus de Duna trata de um mundo uma vez tomado pelo frenesi místico da religião pelos homens, que usavam desse transe da razão para destruir e instaurar o caos

Leto II faz o leitor refletir sobre paz, guerra e vida de diferentes formas, principalmente com o jogo de palavras de seus discursos. O uso das palavras carrega múltiplos significados, "A Paz de Leto" significava a supressão da liberdade individual para Siona, Duncan e muitos outros, mas para o Verme significa a retirada do sofrimento e a evolução da raça humana

A paz forçada fará a humanidade refletir sobre oque deseja, as rebeliões esmagadas farão os rebeldes compreenderem seus objetivos, a vida controlada fará as pessoas valorizarem a falta de controle. Discurso e vivências opostas são a fonte de reflexão máxima

André 25/12/2023

O Minhocão
Ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil

Na primeira extensão do que foi o planejamento inicial de Frank Herbert da saga Duna, acompanhamos, em uma escala mais íntima e teatral de eventos (como Messias de Duna) as reminiscências e elocubrações do Imperador Deus Leto II, que governa despoticamente o Universo Conhecido há milhares de anos, promovendo a Paz de Leto - um período de letargia econômica, tecnológica, artística e militar sem precedentes da humanidade - cercado das agora decadentes e ineficazes (ou não) facções da trilogia original, de hereges e fiéis (cujos papéis podem alternar-se) a quem ele educa e testa para o seu precioso Caminho Dourado.
Funciona como um bom epílogo estendido da trilogia original, apresentando de maneira mais clara as consequências do Caminho Dourado e as atitudes a que deve se ater a Humanidade para sobreviver a quaisquer testes que a ela se apresentem, deixando opcional ao leitor continuar com os dois livros seguintes da saga - cuja leitura, entretanto, eu recomendo aos que ainda estão suficientemente fascinados com esse mundo e suas interrogações.

neto0533_ 28/06/2023

Uma ótima, mas confusa introdução para a segunda trilogia.
Quarto livro da saga, Imperador Deus de Duna foi lançado pela primeira vez em 1981. Se passaram 3.500 anos desde o final do último livro, e o Império agora é governado pelo Imperador Deus, uma versão quase imortal de Leto II, em processo de metamorfose desde sua mescla com trutas de areia no livro anterior.

Como seu próprio título diz, o Imperador agora é praticamente cultuado como um Deus, governando de forma tirânica, e cumprindo seus objetivos com o Caminho Dourado com o controle de seu exército pessoal de mulheres ? as Oradoras Peixe.

O deserto de Duna agora foi reduzido a apenas uma pequena parte do planeta ? em relação à sua atual área fértil ? fazendo com que a produção de especiaria diminuísse cada vez mais, e Leto fosse o único responsável pela distribuição da mesma, mantendo assim sua posição como regente do Império. Com viagens pelo espaço proibidas às pessoas comuns e controladas passo a passo pelo Imperador, surge uma rebelião contra seu governo, com parte dela sendo liderada por Siona Atreides, descendente de Ghanima e Farad'n, que acredita que o universo seria melhor com a destruição completa de seu Imperador.

Nesse livro, Herbert dá enfoque para Leto na maioria dos capítulos, tentando passar um senso de humanidade a um personagem que deixa cada vez mais de ser humano. A ideia de Leto II sendo um tirano, controlando o universo com mão de ferro, e tentando justificar seus métodos de forma forçada e presunçosa a outros personagens acaba afastando o leitor um pouco desse personagem, que nem por isso deixa de ter mais camadas. O ritmo é mais lento que o dos livros anteriores e as cenas de ação são mais escassas, dando mais espaço para filosofia, política, religião e ecologia ? assuntos já recorrentes na saga.

Mesmo avançando na construção de universo e apresentando novos conceitos, parece que o modelo de grandes conflitos e tramas dos livros anteriores foi deixado um pouco de lado para contar uma história mais fechada em seu próprio escopo, como se fosse uma pausa no prosseguimento da saga para dar enfoque em eventos específicos, (parecido com o que ocorreu no segundo livro, mas de uma forma mais bem desenvolvida) que podem ser importantes para os próximos livros, mas que acabam prejudicando o ritmo da narrativa.

Toda a construção de universo de Duna acabou sendo um pouco suprimida nesse livro, com várias questões como a presciência, a especiaria e os vermes de areia sendo somente citadas, causando certa estranheza no leitor que já havia se acostumado com essas questões no livro anterior. O foco do livro é desenvolver o protagonista de uma forma complexa e talvez preparar o terreno para os dois últimos livros da saga, cumprindo esses objetivos muito bem e deixando várias questões em aberto para serem solucionadas na parte final da saga.

Como parte de uma saga, o livro não avança totalmente a história, mas cumpre bem sua proposta de ser uma pausa para dar enfoque no governo e personalidade de Leto, e introduzir mais fortemente o conceito do Caminho Dourado apresentado no terceiro livro. É uma leitura meio cansativa por causa dos capítulos filosóficos e os quase monólogos do Imperador Deus, mas é um grande avanço na parte política da saga, desenvolvendo muito bem as questões de uma sociedade governada por tirania, já mostradas no segundo livro, mas tendo um maior foco e desenvolvimento nessa obra.

Maria Helena 14/07/2023

Esse livro me tocou muito, principalmente pelo fato do Leto ll ter se tornado um ser tornado praticamente uma entidade, sendo assim o descaraterizando como humano. A sua solidão me deixou profundamente triste, compreendendo que ele nunca foi compreendido por ninguém, nem pelas pessoas que o rodeavam.
Ele vive uma linha tênue entre a tirania e o altruísmo. Ele se doou para o caminho dourado, dando sua existência como ser humano e recebendo apenas a gentil Hwi e umas dezenas de duncan idaho.
Um livro que faz você sentir raiva e compaixão ao mesmo tempo. Poucos livros causam essa sensação.
Um livro lido e que dificilmente será esquecido por quem ter o privilégio de lê-lo.