Os despossuídos

Os despossuídos Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Ursula K. Le Guin




Resenhas - Os Despossuídos


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Caetano.Bezerra 25/09/2021

Mais um de Le Guin. Depois de ter lido a Mão Esquerda da Escuridão, logo busquei Os Despossuídos por ter gostado DEMAIS como ela trata outros temas em ficção científica.

Excelente como ela usa a ficção para nós fazer questionar mundos diferentes, mas a partir de coisas que já temos hoje, debates que acontecem. N'A Mão Esquerda, gênero e sexualidade. Aqui, anarquismo.

Não achei os personagens tão cativantes quanto o livro anterior, mas o livro é excelente igual.

A forma como ela alterna os capítulos entre os fatos que fizeram Shevek chegar ali com o que de fato está acontecendo, o ele faz com que o penúltimo capítulo seja sua saída de Anarres e o último a chegada, faz todo o sentido com a pesquisa dele.
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Fernanda Fonseca 22/08/2021

Um livro que te coloca para refletir
É até difícil colocar em palavras o que esse livro causou em mim. São tantas reflexões que nos passa e que me faz ficar maravilhada por ver que é um livro publicado em 1974.

Ursula está se tornando uma das minhas autoras favoritas pelo simples fato de colocar tantas pautas interessantes em seu livro e de modo tão casual, que realmente faz muitos questionar o quão seus pensamentos eram pra frente da época.

É o segundo livro que leio, e são livros que lerei de tempos em tempos para voltar a refletir sobre tantas questões.



Deixarei um trecho aqui que muito me foi importante:

"Vocês são ricos, vocês possuem. Nós somos pobres, somos carentes. Vocês tem, nós não temos. Tudo é lindo aqui. Só os rostos que não. Em Anarres nada é lindo, nada, exceto os rostos. Os outros rostos, dos homens e das mulheres. Aqui se veem jóias, lá se veem olhos. E nos olhos se vê o esplendor, o esplendor do espírito humano. Porque nossos homens e mulheres são livres.... por não possuírem nada, são livres. E vocês, os possuidores, são possuídos. Vocês estão presos. Cada um sozinho, solitário, com o monte de coisas que possui. Vocês vivem na prisão, morrem na prisão. É tudo o que consigo ver nos seus olhos... o muro, o muro!"
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Leticia 31/07/2021

Acho que iniciei essa leitura com muitas expectativas, o que com certeza atrapalhou minha experiência de leitura. O livro tem um começo sensacional, mas do meio para o fim começa a ter um ritmo muito arrastado, o livro possui muitas "barrigas". A leitura me prendeu mais por conta das discussões políticas do que pela história em si.
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Danilo sm 31/07/2021

O que há de semelhante em mundos opostos
O que dizer sobre Ursula K. Le Guin?.. Eu já tive uma boa experiência lendo outro livro escrito por ela, A mão esquerda da escuridão. Porém, em Os Despossuídos, o nível que ela atinge em sua escrita mostra o porquê dela estar entre os maiores, não só da ficção científica.

Shevek, um físico renomado, sai do planeta natal Anarres para o planeta irmão desse, Urras, para divulgar uma teoria científica. Lá, a diferença não é somente fisiológica. A diferença é política, econômica e social. Anarres se vê nos moldes anarquistas/comunistas, enquanto Urras mescla capitalismo, um certo liberalismo e (em umas partes) totalitarismo. Não se espante. O livro não é uma "super tese" sobre política e complicada. É melhor que isso.

Todas as sociedades que a autora constrói são tão críveis, cada uma com seus lados positivos e negativos. Ela não "toma um lado" dizendo qual é melhor ou pior que a outra. Ela simplesmente mostra o mais "realista" desses mundos. É um belo exercício de imaginação. Nada utopia e/ou distopia, mas mundos com direções culturais, ideológicas, divergentes e que têm certos problemas em comum.

A trama começa lenta,mas também não é chata, depois a gente se acostuma e flui muito bem, sem ser corrida. A estrutura é alternada, mudando "presente" e "passado" (se você ler ou já leu vai entender por que usei aspas nos tempos), o que no início quebra o ritmo, porém é estável e passa a não incomodar depois, agrega e muito conhecermos ambos os planetas simultaneamente (preste bem atenção nessa palavra). A autora une vários temas sociais, científicos e até filosóficos, os quais deixou o conteúdo do livro muito bem completo. Mas para quem não quiser pensar muito ou fazer análises, a narrativa em si, mesmo que não tenha grandes plots e mais, ainda é boa, desenvolvendo bem as personagens e cenários que me foram envolventes (mas existem alguns temas que, não tem jeito, você vai ser levado a refletir).

Você deve, sem dúvida, ao menos uma vez na vida, dar uma chance para esse livro e lê-lo. E digo isso sem rodeios. Recomendo muito.
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A. Mendes 29/07/2021

Clube do livro 08
Este livro super me tirou da minha zona de conforto nunca tinha lido algo do tipo mas sempre tive muita vontade e foi uma experiência muito interessante. O começo foi um pouco complicado e demorei alguns dias pra pegar o ritmo mas depois se tornou uma ótima leitura. Viajei por dois planetas(luas) totalmente opostos e seus governos mais diferentes ainda, a política desse livro é incrível, não sou uma pessoa que sabe muito sobre política mas esse livro me fez querer saber mais. O final? Bem, eu não esperava algo do tipo, foi um pouco: an? Kkkk
Acho que sci-fi vai ser um gênero literário bem presente na minha vida a partir de agora.
Nilton 27/05/2023minha estante
ta sendo um desafio para mim. Ini ciei e parei a leitura várias vezes




deszire 12/07/2021

esse livro literalmente expandiu a minha mente. não consigo mais enxergar a sociedade sem conter críticas derivadas dessa obra da Ursula.
Simplesmente utópico?.
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Devaneios do meu mundo dourado 11/07/2021

Um grande choque de ideias e quebra de muros
Os Despossuídos é um livro simplesmente fantástico. Acredito que a temática de ficção científica é a parte superficial, a verdadeira obra de arte está escondida no constante conflito de ideias entre dois planetas distintos e personagens extremamente excêntricos. O jeito com que a autora trabalha diferentes visões de mundo e, sobretudo, os conflitos do próprio protagonista é cativante, emocionante e muito esclarecedor (para mim, é claro). Esse livro deslumbrante, que infelizmente me carece de palavras melhores para descreve-lo, me ajudou em reflexões interessantes sobre a minha vida e, sem dúvida, recomendo para você que leu até aqui essa breve resenha inexperiente. Com certeza é uma leitura maravilhosa.
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Gizele.Ingrid 10/07/2021

Anarquia?
Quer pensar e repensar o que somos como civilização; o que somos como organização social? Agora na modernidade: o que é propósito? Leia Ursula! Que mente impressionante! Agradeço
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Rafael_Santiago 07/07/2021

Mais um livro parado e muito chato
A autora escrevia muito bem. Era ótima ao criar mundos, muito imagética. Com esse livro já li dois dela e notei traços muito parecidos: falta uma trama, uma história que prenda o leitor. Ela geralmente usa da história como uma alegoria para algo bem alcançável para nós o que não foge muito do que quase todo autor de ficção científica faz. O problema é que parte de situações muito bobas. Acaba com histórias com motes super provincianos. Ela não usa de nenhum elemento para prender o leitor até o final do livro. Não o deixa à espera de nenhum desfecho, nada. É só divagação, diálogos, falatórios, fluxos de pensamentos regados à dilemas pessoais/sociais e críticas a certas questões sociais e políticas mais gerais.

Esse livro em especial tem ares de novelinha das 6 científica/engajadona.

O livro passa o tempo todo desenrolando temas forçados para serem grandiosos, dentro de um ambiente essencialmente acadêmico. Sabe aquela coisa de se pensar que vai mudar o mundo quando se está numa faculdade? Zzzz.

A ficção científica passa longe aqui, você até esquece que a história se desenrola num mundo futurístico. É basicamente um meio da autora discutir diferenças sobre capitalismo, comunismo, socialismo etc. Prós, contras, além de semelhanças ao se extremarem.

É muito exagerado às vezes e o tema se esvazia muito cedo, pois é algo já bem batido e depois você vai se ver lendo sobre o cotidiano de um pesquisador que não pesquisa porcaria nenhuma e só enrola em ideologias vagas de moinhos de vento.

A narrativa é toda fragmentada para justificar o tema "científico": o tempo ou a perda dele...

Valeu a leitura? Sinceridade? Talvez preferiria ter ido ver o filme do Pelé...
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Otávio 04/07/2021

??????????
????????????

tipo o livro começa bom, deixa o cara curioso pra saber o desenrolar da história mas se desenrola com uma certa preguiça e de forma um pouco cansativa, tinha muitas expectativas pra ler Ursula K. Le Guin e confesso que me desapontei um pouco com esse livro.
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@limakarla 02/07/2021

Não entendi muito bem a moral da história, na metade ficou um saco e o que salva pra mim é a quantidade de discussões e temáticas importantes sendo colocadas em evidência pra quem lê. É um livro bom. Apenas.
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Clara.Bispo 16/06/2021

INCRÍVEL!!!
"Os Despossuidos" é questionador e instigante. Apesar dos capítulos alterarem entre passado e presente (mas o que passado, presente e futuro para a Teoria da Simultaneidade né), a leitura flui e se torna cada vez cativante. O livro é ótimo, indico para todos que querem "dar uma sacudida nas coisas, agitar, romper certo hábitos, fazer as pessoas questionarem"; e para todos que querem expandir um pouquinho a visão/horizontes, vai saber!!!
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Diego55 15/06/2021

Possuído pelo livro!
Essa é uma daquelas raras obras que conseguem prender o leitor do início ao fim.
A autora fundamenta a história tendo como base uma forte crítica social, trazendo como principal tema as diferenças e conflitos entre dois planetas vizinhos, um capitalista e outro comunista. Utilizando esse "embate" como núcleo, a autora conta a história do físico Shevek, e a desenvolve de forma incrivelmente inteligente.
O resultado é um premiado clássico da ficção científica!
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Brunna Fernanda Freire 14/06/2021

O que dizer sobre este livro?
Primeiramente gostaria de esclarecer que meu primeiro contato com Ursula não tinha sido positivo (A Mão Esquerda da Escuridão me decepcionou bastante), mas não sou do tipo que desiste fácil ou que julga um autor baseado exclusivamente em uma única leitura, então é sincero quando digo que embarquei nesse livro sem nenhuma expectativa - ou no mínimo com certos receios.
Eu não poderia estar mais errada.
O livro é sinceramente um dos mais belos que já li, um dos mais poéticos e humano. O livro traz questões de gênero (muito melhor do que seu predecessor), políticas, sociais, filosóficas, cientificas, antropológicas, ambientais, entre diversas outras questões de forma profundamente humana e bela, não é um livro maçante, é um livro que nos leva aos mais altos voos de pensamento e sentimento.
Anarres não é perfeito, Urras também não, mas não é disso que o livro discute (quem está certo entre os dois planetas, entre as duas políticas), e sim sobre a liberdade humana, sobre os sentimentos humanos, sobre quem somos para além de categorias genéricas e quem gostaríamos de ser.
O livro intercala o passado e o presente do personagem principal, Shevek, de forma magistral, nada é irrelevante, nada é desprovido de profundidade, poesia e reflexão. Definitivamente um livro que descreve a complexidade humana, sua beleza e seu caos.
Deem uma chance para esse livro se quiserem ler ficção-cientifica, se quiserem ler Ursula Le Guin comece por esse, vocês não vão se arrepender - diferentemente da Mão Esquerda da Escuridão que infelizmente, como dito anteriormente, eu não recomendo.
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giovana 07/06/2021

novo preferido
é sério. esse livro é perfeito!!!!! sinceramente, a discussão política e social que esse livro traz é infinitamente mais profunda do que 1984 do orwell. e antes de me xingarem: sim, eu ja li 1984. primeiro que ?os despossuídos? é muito um produto da guerra fria; mas, ao invés de trabalhar com a óbvia dualidade da época, a ursula trabalha com as ideias. esse livro é lindo. a sociedade que ela cria em anarres é linda. e ela sabe do que ela ta falando (leiam a crônica ?the ones who walk away from omelas? dela, disponível em pdfs por ai). gosto como ela lindamente desbanca o argumento da natureza humana nessa história de ficção-científica. gosto como ela traz teorias científicas e intercala na história com os argumentos sociais de uma forma muito inteligente e empolgante. o livro todo é lindo, não tem outra palavra. eu nunca marquei tantas páginas porque achei as coisas escritas sensacionais quanto nesse livro (talvez em ?ensaio sobre a cegueira? eu tenha feito isso também, que eu considerava meu favorito até ler esse). a ursula escreve rápido, mas às vezes ela para e se da o tempo de descrever as planícies de anarres, as florestas de urras, mas tudo pra tu entender as ideias por trás de tudo. a narrativa do livro no fim é sobre como as ideias são invencíveis (mas explorada de um jeito muito mais profundo do que no filme de ?v de vingança?. sobre o quadrinho não posso opinar pois não li). e ela escreve pra tu entender as ideias por trás do que ela ta entendendo e analisar. entender que não há natureza humana e sim o que a gente faz da nossa sociedade. é sério. esse livro é incrível. sem um defeito. tão atual na época que foi lançado quanto agora. eu diria mais necessário até agora. socorro eu falei demais mas é que é tão tão tão bom!!!!!!
Mariana 09/06/2021minha estante
Também achei isso em relação a 1984 !!!! A discussão de 1984 é praticamente toda em 40 páginas, e isso so acontece dps da página 200... Eu achei a escrita dela beeem lenta mas mesmo assim foi muito mais relevante q 1984 pra mim




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