O Ódio Que Você Semeia

O Ódio Que Você Semeia Angie Thomas




Resenhas - O Ódio Que Você Semeia


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Poli Passos 06/12/2020

Perfeito
Linguagem fluida e história muito empolgante.
Indico para a todos adolescentes.
Uma ótima história para entender as miudezas do racismo e como ele age em nós e na sociedade!
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fer.nanda 29/09/2021

um lacre bem dado
eu amei esse livrooo

a Starr, a protagonista, é maravilhosa, uma personagem humana e muito identificável. Os outros personagens são tão maravilhosos quanto. A escrita da autora é rápida e você se sente dentro do livro quando uma confusão tá acontecendo ou quando a Starr tá só mexendo no celular. As coisas que acontecem são tão... reais, que dá a sensação que você está assistindo ao jornal ou assistindo um exposed (bem bonito e lacrador) na internet. Esse livro e pfto e eu recomendo pra todo mundo, sério.
becky. 29/09/2021minha estante
Quero muito ler esse livro




Queria Estar Lendo 04/10/2017

Resenha: O ódio que você semeia
Alguns livros vão além de seu tempo. Eles existem e vão ser importantes para sempre. Essas obras atemporais falam sobre temas importantes, têm críticas que precisam ser discutidas, dão voz a situações que precisamos ver em destaque mais vezes. O ódio que você semeia, best-seller da Angie Thomas, é esse tipo de história; atemporal, importante e que sempre será necessária.

O livro acompanha a adolescente Starr. Ela e Khalil, seu melhor amigo, saem de uma festa e são parados por uma viatura da polícia durante a noite. Starr aprendeu desde cedo como uma pessoa negra deve se comportar frente a um policial: sem movimentos bruscos, mãos onde ele possa ver. A triste realidade do que o ódio e o julgamento podem fazer por causa da cor da sua pele. Um movimento errado, uma suposição e Khalil é assassinado, deixando para trás o trauma na garota e o peso da injustiça. Starr é a única testemunha do crime, e precisa aprender a própria voz para clamar justiça antes que as investigações levem a culpa para cima do garoto.

"Khalil foi silenciado, mas vamos nos juntar e fazer com que nossas vozes sejam ouvidas em seu nome."

O impacto que essa leitura trouxe é difícil de explicar. Não é um livro fácil, não é uma história simples. É a realidade nua e crua, é a ficção falando sobre o mundo em que vivemos, expondo os muitos lados dele - e um desses lados é corroído pelo ódio, pela discriminação, pelo preconceito. Starr vive a mesma realidade que muitos outros jovens. Khalil foi assassinado pela mesma realidade que a de muitos outras vítimas. A narrativa simpática e bem humorada de Angie bate de frente com os acontecimentos pesados que a trama explora, e aí está o ponto-chave do livro, o que o torna tão profundo: é verdadeiro. É verídico. Existe como tudo que aconteceu nele, como todos que viveram nele.

Starr é uma das melhores protagonistas que já li. Ela tem muita presença em cena, cheia de atitude e bom humor, dedicada à família e presente pelos amigos. É uma garota doce, gentil, enfezada e brusca. Ela vive grandes dilemas dentro da narrativa e tem alguns arcos de crescimento absurdamente bem trabalhados; Starr experimenta duas realidades todos os dias: a do seu bairro, pobre e marginalizado, mas cheio de pessoas com quem ela se importa, carregado de memórias que fizeram dela quem é, e a da sua escola, particular e elitista, onde Starr é 1 entre poucos alunos negros. Mas tudo está muito bem no dia a dia dela, conciliando a realidade da família com a da escola - onde ela é um pouco menos expressiva, com medo que as amigas e os conhecidos julguem seu comportamento como o "da garota negra que veio do gueto", certa de que se controlar e esconder alguns detalhes sobre sua casa e sua vivência não é ruim.

"Às vezes, você pode fazer tudo certo, e mesmo assim as coisas dão errado. O importante é nunca parar de fazer o certo."

Aí Khalil é assassinado e toda a tormenta começa. Starr vive o medo, a tormenta, o luto e a raiva tudo em intervalos bem intercalados. Ela não pode descarregar suas emoções com as amigas da escola porque Maya e Hailey não sabem sobre o assassinato - e, quando elas descobrem, é através dos olhos do policial branco, aparentemente "injustamente" acusado. E, do lado da família, do bairro e da sua própria consciência, Starr vê sua raiva dando lugar à sede por justiça. Essa justiça pede que Starr fale, que erga sua voz, que mostre o crime e o responsável por ele, que mostre ao mundo que Khalil era só um garoto e que nada, absolutamente nada justificaria sua morte. Mas, claro, a vida não é fácil e encontrar justiça menos ainda.

Eu amei a interação da Starr com a sua família, e como eles foram o alicerce para ela encontrar sua coragem e aceitar seus medos como parte dela. Seu pai, Maverick, principalmente, foi um personagem chave para o crescimento da garota. O relacionamento deles foi tão natural e emocionante, cheio de altos e baixos, mas construído em cima de um amor incondicional que nada poderia quebrar. Sua mãe, Lisa, é o coração da família, mas também uma parte bem racional dela. Ela e o marido têm um relacionamento lindo, um elo que equilibra todos os perrengues pelos quais a Starr e os outros dois filhos passam - os irmãos da Starr, inclusive, são maravilhosos. Seven é o mais velho, o primeiro filho do Maverick e praticamente adotado pela Lisa como seu, já que a mãe está em um relacionamento perigoso e deu as costas aos filhos - e Sekani ainda é a alma inocente em toda a situação. Ele é muito ativo e cheio de comentários afiados, mas em relação à realidade que a família vive, ao pesadelo que a Starr enfrentou e vem enfrentando, ainda é ingênuo. E não dá pra deixar de citar o tio Carlos que, apesar de não dividir mais a realidade do bairro com eles, divide seu coração com todo mundo, especialmente a Starr. Ele ajudou a Lisa a criá-la e está ali pela garota nos momentos em que ela mais precisa.

"- Ter coragem não quer dizer que você não esteja com medo, Starr. Quer dizer que você segue em frente apesar de estar com medo."

Tudo que a Starr era e se tornou dentro do livro aconteceu por causa do apoio da família. Acho que foi o primeiro livro que li em que isso foi 100% trabalhado, que a família era mais do que personagens coadjuvantes ao lado da protagonista, mas parte do protagonismo dela. Chorei e ri abertamente com eles em vários momentos da trama, e com certeza me apaixonei pelo amor que saltou das páginas entre eles.

Quanto aos outros personagens que aparecem, há muitos nomes a serem citados, uma vez que todos ganham importância na trama. Chris, namorado da Starr, vive algumas realizações importantes com ela - a relação entre os dois tem alguns receios, uma vez que Starr vive hesitações a respeito da cor de suas peles, do julgamento alheio, do que seu pai e as outras pessoas pensarão ao ver um garoto branco com uma garota negra. Foram dúvidas e questionamentos legais e bem trabalhados dentro do psicológico e emocional da personagem, e eu amei os dois. Chris é um bobão apaixonado muito gentil e atencioso.

"Qual é o sentido de ter voz se você vai ficar em silêncio nos momentos que não deveria?"

As amigas de escola da Starr também ganharam destaque nos momentos certos - especialmente a Maya. Hailey, por outro lado, foi o suprassumo de tudo que há de desprezível em uma pessoa. Junte "all lives matter" + "nem todo homem" + "racismo reverso" em uma personagem e você tem a Hailey. Sim, deu vontade de esfregar a cara dela no asfalto algumas vezes, mas a Starr tirou todas as situações de letra. Minha neném!

Toda a questão em cima do julgamento do policial e do clamor por justiça desenvolve uma tensão interessante no livro. O que esse crime ergueu sobre a sociedade, sobre os olhos de quem não assistiu, mas ouviu sobre a história, tudo gera desconforto para o leitor, mas é um desconforto bem-vindo porque traz empatia. Nos faz pensar, questionar e, principalmente, entender. É um livro importante porque não é fácil, não é gentil. É engraçado, é simples e é questionador. É um soco no estômago porque aconteceu. Porque é real. Impõe situações horríveis do dia a dia, discute o alcance do preconceito, critica a visão de uma maioria sobre as minorias, e está muito certo em fazer tudo isso.

"Engraçado. Os senhores de escravos também achavam que estavam fazendo a diferença na vida dos negros. Que os estavam salvando do "jeito selvagem africano". Mesma merda, século diferente. Eu queria que pessoas como eles parassem de pensar que gente como eu precisa ser salva."

Queria ficar falando sobre como essa história me impactou, sobre como a jornada da Starr e dos outros personagens, do bairro em que ela vive, da voz que ela carrega, como tudo isso foi importante e magistral, mas esse é um livro difícil de descrever. É uma trama complexa que precisa ser lida. Precisa.

O ódio que você semeia vai ser adaptado para os cinemas - as gravações já estão em andamento, inclusive, e o elenco é estelar. Tem nomes como Amandla Stenberg, Regina Hall, Russell Hornsby, Common, Anthony Mackie e Issae Rae.

"As palavras dela tinham poder. Se ela dissesse que estava tudo bem, estava tudo bem. Mas, depois de segurar duas pessoas dando seus últimos suspiros, palavras assim não querem mais dizer merda nenhuma."

Vou terminar essa resenha com uma frase do livro, porque ela destrincha tudo o que esse título e essa obra trazem para o público: The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody, ou "o ódio que você passa pras criancinhas fode com todo mundo."

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/10/resenha-o-odio-que-voce-semeia.html
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Iguinho 20/05/2021

Que sabor
Sabe aquele livro que te faz chorar, rir, ficar triste, feliz tudo ao msm tempo? É esse livro. Com certeza mlhr leitura do ano disparado
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aly 30/05/2021

O ódio que voce semeia
Confesso que somente li este livro após muita insistência da minha irmã, ela me emprestou o livro gritando que era maravilhoso basicamente.

Gostei muito da escrita do livro, gostosinho de ler e passa muito rápido a leitura. Possui abordagens relacionadas principalmente ao racismo, violência policial e desigualdades sociais. Bastante atual o tema é claro, e da para se relacionar mesmo fora do contexto americano.

Livro bem legal especialmente para a galera mais jovem, bem divertido e de temática muito importante.

Depois desse livro fiquei com vontade de ler um classicão como O Sol é Para Todos, que não li ainda.
Flávia Menezes 30/05/2021minha estante
Te incentivo a ler ?O Sol É Para Todos?. É um livro excepcional. Bem escrito, a leitura flui com facilidade e os personagens são cativantes. Vale a pena! ??


aly 30/05/2021minha estante
Quero ler muito em breve!


Flávia Menezes 30/05/2021minha estante
???




Duda ( Taylorâ s Version ) 25/12/2022

O ódio que vc semeia
Não tenho palavras pra descrever como esse livro foi bem pensado e escrito, não é um tema que estamos acostumados a ver na literatura e francamente achei muito impactante, muitas coisas que me foram apresentadas no livro eu não tinha ideia da intensidade, e mostra que contexto é muito importante para formar uma ideia concreta e sensata sobre algo.
A história de Khalil e Starr foi muito curta, porém necessária, com certeza esse livro deveria ser lido por mais pessoas, todo mundo deveria ler esse livro
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catarinanascimento_ 09/09/2021

um livro muito necessário!
Já tinha ouvido falar das lições que esse livro trazia com ele mas só depois de lermos, conseguimos realmente entender o que as pessoas querem dizer. Vim para essa leitura com algumas expectativas e tenho que confirmar que nenhuma me desiludiu!
A Starr é uma protagonista incrível, cheia de força mas com muito medo do que pode acontecer com ela, com a família ou a comunidade dela, depois de ser a única testemunha do assassinato de Khalil, um dos seus melhores amigos, por um policial branco.
Sem dúvida foi um livro muito importante para mim e que acho que todos deveriam ler.
Recomendo muito, 5? + ??
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Dayana @leitorareal 18/07/2020

Resenha do IG @leitorareal
Star é uma adolescente que mora em bairro perigoso e onde a maioria dos moradores são negros, seus pais preocupados em proteger ela e seus dois irmãos, os colocam em uma escola particular onde a maioria dos alunos são brancos. Star está acostumada com os amigos brancos, mas as vezes tem que viver uma personalidade que não faz parte dela. Em uma festa do bairro onde ela mora, acaba tendo um tiroteio e para fugir desse tiroteio ela vai embora com Kalil, seu amigo de infância. Na volta eles são parados por um policial e Star, muito nervosa repassa mentalmente as orientações dos pais, mãos a vista e não fazer movimentos bruscos, tudo que ela queira era que Kalil também soubesse dessas orientações e não movimentasse bruscamente para perguntar se ela estava bem. O movimento brusco resultou na reação do policial que acabou atirando em Kalil.
Sendo a única testemunha dessa barbaridade, Star e seus pais tem medo do que pode acontecer se as pessoas souberem que Star é a testemunha e tenta protegê-la, mas a realidade em ver o que os negros passam por simplesmente serem negros não deixa Star feliz em ficar calada e então ela resolve usar sua voz.


Acompanhamos a vida de Star no gueto, na escola e no bairro de ricos onde seu tio mora. A convivência da família dela e linda de se ver e as vezes nos pegamos rindo com as conversas dele. É uma rotina de quem mora no gueto, som altos, tiros, gangues, tráfico de drogas, mas também uma comunidade com pessoas humildes e unidas.


Uma leitura necessária onde a realidade de pessoas como Kalil e os moradores do bairro é dura, mas também linda de acompanhar, pois a união da comunidade é linda de se ver.
Kethlyn 18/07/2020minha estante
Já vi muita gente recomendando. Já vou por na minha lista de desejos ?




mickanasto_ 10/02/2023

THUGLIFE ??
?o ódio que você passa pras criancinhas ferra com todo mundo?
um livraaaassoo! finalizei sem palavras, mas repleta de sentimentos...
ele me mostrou um lado sobre manifestações que eu nunca havia pensado, e serviu de lembrete sobre o quanto, em pleno séc 21, as pessoas ainda semeiam ódio...
o crescimento e a evolução da protagonista é algo lindo de se acompanhar, além de personagens incríveis durante todo o decorrer!
ele é assim: te faz chorar, te traz uma raiva gigantesca, mas também desperta uma esperança de mudança.
??????????
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grasielly 11/07/2021

indescritível.
O ódio que você semeia é real, não é uma história fictícia que nunca aconteceu ou que não vá acontecer, é a realidade do mundo em que vivemos e isso dói, dói muito.

Não sei como descrever esse livro, ele é intenso demais, verdadeiro demais. Leiam.
alphacentauri 11/07/2021minha estante
ansiosa pra comprar




Tau 03/06/2020

Leitura necessária
Eu sinceramente acho que todas as pessoas deveriam ler esse livro.
Aborda o racismo estrutural de uma forma muito realista e impactante.
Com certeza mudou minha visão de mundo.
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Naara 05/09/2020

Necessário
Sabe aquela história que você ri, chora e ainda cheia de reflexões, é essa história. Um livro lindo apesar da triste realidade que conta em forma de história
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Wal 11/10/2020

Forte e realista
Como branca, eu achava que entendia quando falava sobre racismo, sobre luta por direitos e igualdade. Estava enganada. Na verdade, acho que nunca conseguirei entender ou sentir realmente o que é ser julgada e condenada apenas pela cor da minha pele.
?O ódio que você semeia? não é livro pra sentir pena, pra ler e dizer que entende. É um livro pra levar um soco no estômago e um tapa na cara pela hiprocrisia e falsidade de uma sociedade que tenta justificar racismo como retaliação da marginalidade.
Apesar do descaso com a educação nesse país, parabenizo o #PNLDliterário por essa escolha. Espero conseguir transmitir para os meus alunos, o mesmo sentimento que tive ao ler esse livro.
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Stefanny 28/09/2021

Khalil Lived!
? ?Pac disse que Thug Life, ?vida bandida?, queria dizer The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody, ou ?o ódio que você passa pras criancinhas fode com todo mundo?
? Como é?
? Escuta! Presta atenção nas iniciais. The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody. T-H-U-G-L-I-F-E. Isso quer dizer que o ódio que a sociedade nos dá quando somos pequenos morde a bunda dela quando crescemos e ficamos doidos. Entendeu?

Essa leitura deveria ser tão necessária quanto respirar.

E Essa é minha resenha.
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