Fer Oliveira
06/10/2022Sangue e presas, couro e adagasSinceramente, eu gosto dessa vibe vampiresca. Mas aqui vai uma advertência: vampiros sempre foram sedutores, afinal eles precisam de sangue e precisam convencer a vítima de liberar o pescoço, mas nem sempre vampiros foram esses seres fortões e gostosos que vemos aqui e existe uma gama de deles e pode ser que o meu preferido sejam as árvores vampiras.
Vamos ao livro. Gostei de ter um glossário e isso facilita bastante por que a autora não precisa cortar o fluxo da história para explicar cada elemento introduzido. E no inicio confesso que fiquei com um pé bem lá atrás com um vampiro que tem um bico de viúva (eu acho isso muito estranho). A construção do mundo achei bem feita, por enquanto, não vi nada que pudesse ser considerado um furo. A explicação dos redutores e do por que serem os inimigos dos vampiros foi explicado e não restam dúvidas.
Gostei que o poder superior deles é uma mulher e ver uns homens gigantes se ajoelhando e não podendo fazer perguntas e tendo que respeitar o que ela diz é muito bom.
Mas assim temos problematicas como Wrath e Beth ficaram juntos logo de cara. Ele respirou do lado dela e ela já estava toda excitada e no mesmo instante já estavam embolados. E o Butch também caiu de amores muito rápido pela Marissa, olhou e gamou. Queria que talvez tivesse uma explicação melhor sobre paixões repentinas, caso volte a acontecer.
Eu não me apaixonei pelo casal, não me fizeram ficar suspirando, mas curti a parte da tatuagem; tem que ser marcado mesmo. Mesmo tendo algumas coisas que achei um pouco estranhas como falar fêmea e macho ou invés de mulher e homem ou namorado e namorada. E também o homem poder ter um hárem e mulher não. Eu queria que houvesse uma mulher na Irmandade, será que rola?