Confissões de Um Adolescente Depressivo

Confissões de Um Adolescente Depressivo Kevin Breel




Resenhas -


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Marla 08/03/2021

Sempre espero mais...
Eu amo ler livros com esse tipo de conteúdo, mas eles nunca superam as minhas expectativas... é um livro bom, exemplifica bem a questão da depressão, mas sinto que o escritor tenta ser profundo e tocar o leitor, mas comigo não funcionou muito.
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Jocimar Araujo 04/12/2022

Falar da minha dor é falar da nossa dor...
Um livro realmente engraçado, gostoso de ler, e no finalzinho já, bem sólido e tocante. Falar sobre suicídio, depressão, problemas, que no fim são humanos é sim falar de NÓS. Ninguém passou literalmente pelo que eu passei, mas alguém passou sim algo parecido ao que eu passei ou sofreu uma dor parecida com a minha. Precisamos falar daquilo que dói e nos desgasta. Desabafar é necessário, afinal, ninguém quer explodir dentro de si mesmo.
Quem já teve episódios de quase suicídio e quadros de depressão entende em detalhes o que o escritor passou. E assim entra de cabeça na leitura, entendendo o que está lendo e simpatizando com o sofredor.
Eu de verdade espero ler mais algumas vezes esse livro mais para frente, e obrigado, Kevin, por mostrar que nós não estamos sozinhos nessa luta contra a morte, tristeza, depressão e toda essa merda que é sofrer dentro desse campo de batalha chamado mente. Obrigado mesmo por fazer parte da minha pequena e curta vida. Cristo nos dê força nessa batalha.
Paz!
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Iarlys 11/06/2021

A necessidade de ler esse livro.
"Tudo isso mexe comigo de um jeito que é ao mesmo tempo devastador e desafiadoramente belo."
Eu gostei muito desse livro. Me vi em situações mencionadas aqui. Entendi sentimentos que pensava não conhecer.
Creio que esse livro se torna necessário. Muitas pessoas sentem e passam por coisas e situações parecidas. E é muito bom saber sobre histórias de pessoas que passam e enfrentam isso. É bom saber que há ajuda, há apoio, há esperança.
Obrigada! ?
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Ratinha de Biblioteca 22/08/2021

O livro vai bem até o capítulo 7: o autor explicando as razões que o levaram a uma depressão profunda. Mas a "saída" do fundo do poço foi superficial, na minha opinião. Ele fala de forma genérica sobre os aconselhamentos profissionais e as conversas com a mãe e... Só. Mas, de qualquer forma, um importante contato com o tema.
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I. Cristhini 29/06/2021

Acho que é impossível descrever as emoções que esse livro me trouxe, mas acho que o mais necessário ressaltar é que recomendo fortemente a leitura para quem passa por problemas parecidos, me identifiquei muito com o autor, e a forma como ele conseguiu voltar a ver significado na vida fez eu voltar a sentir esperança também
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Caverna 27/06/2017

Kevin Breel nasceu e cresceu em uma pequena ilha na costa oeste do Canadá. Sua casa possuía grandes janelas por onde era possível enxergar da rua o seu interior. Mas o que as pessoas viam e o que de fato acontecia eram duas coisas extremamente diferentes.

Kevin não teve uma infância exatamente feliz, tampouco triste. Ele era uma criança feliz, mas carente de amor. Seus pais dormiam em quartos separados, e desde aquela época, aos seis anos, ele sabia que algo naquela atitude estava errada. Eles não brigavam, mas também não se importavam um com o outro. Sua mãe era bondosa e amável, enquanto seu pai vivia rodeado de latas de cerveja. Ele não era um homem ruim, apenas triste. E já a irmã de Kevin, quatro anos mais velha, era dona de uma alma enérgica e, por mais que Kevin a adorasse, ela não parava em casa. Inclusive a cachorra não parecia ir muito com a cara de Kevin.

Devido ao caos que cercava seu lar, Kevin esperava ansioso pelo dia em que começaria a frequentar a escola, imaginando que seria um bom lugar para interagir e ter os momentos alegres que não tinha em casa. Mas acontece que em poucos anos Kevin passou a desejar mais ficar em casa do que ir para o colégio e aturar o bullying que sofria diariamente. Por muito tempo, Kevin relutou a contar à mãe o que acontecia, por vergonha e por não querer chamar a atenção, mas um dia ele precisou dar um basta e pedir para mudar de escola.

O final do ensino fundamental foi de longe uma das melhores fases da vida de Kevin, e tudo graças à amizade que criou com Jordan McGregor. Poucas pessoas compreendiam Kevin, e uma delas, ou a maior de todas, na verdade, era Jordan. Ele se tornou o melhor amigo de Kevin, assim como a família dele, animada e carinhosa, se tornou a dele. Kevin passava mais tempo na casa de Jordan do que na sua própria, e eram as horas mais felizes de seu dia. Passavam noites assistindo filmes de terror com outros amigos, rindo e zoando.

E as coisas que estavam indo tão bem, de repente desmoronam. Kevin perde Jordan, e é como se todo o seu mundo viesse abaixo. Kevin entra no ensino médio logo em seguida, e sua adolescência parece apenas vazia sem Jordan ao seu lado. Kevin é chamado pela diretoria para ir à sessões com Allan York, que sabe da tragédia e tenta ajudar o garoto. Kevin vai à algumas sessões, mas é tudo muito difícil pra ele. Allan aconselha que Kevin escreva em um diário todos os seus pensamentos e desabafos, e Kevin acha a ideia ridícula, mas sua irmã acaba descobrindo e lhe dá um diário. Mesmo relutante, Kevin aceita o presente, apenas por ter vindo da irmã. Por um tempo, as sessões funcionam, até que Kevin perde o controle, passa a fugir das aulas com frequência, e a solução que encontra é mudar de escola. Toda a preocupação de Allan com ele é tanto tocante quanto perturbadora a Kevin, e ele não consegue lidar com a situação.

Depois disso, tudo vai por água abaixo. Kevin nem sabe mais porque se sente tão triste. Se pela perda de Jordan, se pela autoestima zerada, se pela falta de vontade de viver. Ele passa dias encarando o teto, sem força para levantar. Em alguns dias esquece de tomar banho e de se alimentar. Chegou a passar dois dias sem comer. Pesava 77 quilos com quase 2 metros de altura. Era capitão do time de basquete, mas ninguém parecia entendê-lo. Ele se sentia sozinho, e aquela solidão era esmagadora. Os dias passavam, as semanas, e ele se enterrava cada vez mais no próprio vazio. Kevin sabia que estava sofrendo uma depressão profunda, mas não tinha forças, tampouco vontade de reagir. Ele não via sentido na vida. Se irritava com a felicidade alheia, e cada vez mais os pensamentos obscuros sobre suicídio predominavam. Ele não queria morrer, apenas se livrar daquela sensação horrível. E a cada vez que ele pensava na ideia, pensava que finalmente poderia se libertar, ele se via inclinado a se suicidar.

E de fato ele chegou bem perto de tentar. O que o salvou foi a carta de despedida à mãe e à irmã. Toda a sua mágoa e rancor foram despejados nas folhas, e quando terminou e se sentou na cama, prestes a tomar um pote de comprimidos, ele se sentiu leve e chorou compulsivamente. Ele não queria morrer, tinha certeza disso. Só tinha encontrado a forma mais simples de sair daquela situação, mas não a certa. E depois, quando resolveu contar para a mãe o que quase tinha feito, a mãe chorou e ligou para o doutor Betts, que foi um herói e exemplo em sua vida.

Kevin ainda sofre de depressão. Não é algo que se cura de um dia para o outro. Kevin tem dias bons e dias ruins. Dias que são mais pesados do que outros, mas pelo menos, uma hora a sensação de vazio vai embora. A depressão não é uma escolha. Ela chega sem aviso, e pode ser destrutiva. Procurar ajuda é essencial.

A grande maioria de nós leitores temos um certo de pré-conceito com livros de auto-ajuda. Acontece que Confissões de um adolescente depressivo é muito mais do que isso. É um relato íntimo e detalhado de Kevin sobre o que sentiu em um número grande de dias de sua vida. É literalmente uma confissão. Kevin confessa ao final da obra o quão difícil foi para ele contar sua história e relembrar dos seus piores dias. Por todo o seu esforço, esse livro merece ser lido e relido diversas vezes. Para respirarmos fundos, para pensarmos mais no próximo, para enxergar o sofrimento e se dispôr a ajudar.

Kevin faz reflexões sobre sua vida, e admite que em retrospectiva, ele não acha que existam motivos o bastante para a sua depressão. Pensando na vida de outras pessoas, das que passam fome e nem mesmo tem onde morar, ele sabe que tem uma vida boa. Ele tem família, amigos e uma mente sã. Ele é grato por tudo isso, mas infelizmente a depressão não é algo controlável. A tristeza de uma pessoa pode ser tanta que ela para de encarar as coisas boas da vida e só enxerga as ruins. A falta de amor e a solidão são grandes fatores que levam uma pessoa a esse caminho, dentre tantos outros. Cada um conhece os seus limites, as suas necessidades, os seus sentimentos, e ninguém pode ser julgado por isso.

Kevin Breel possui uma escrita extraordinária. Fiquei completamente envolvida em suas palavras, e não apenas pelo tema. Ele descreve tudo o que passou com clareza e exatidão, sem deixar de lado as partes mais fortes. Ele se comunica de uma forma que às vezes esquecemos que ele é tanto o narrador quanto a pessoa dentro das páginas. É como se ele estivesse contando a história de outra pessoa, conseguindo se manter próximo de sua realidade, e ao mesmo tempo distante, refletindo sobre o seu passado como um espectador. Fiquei encantada com a sua escrita, sua sinceridade e sua coragem em expôr todas as suas camadas mais profundas. E certamente toda a sua coragem terá resultado, tanto em conscientizar as pessoas sobre a gravidade da doença, quanto em ajudar todos os que estejam passando pelo mesmo.

O livro é curto, com apenas dez capítulos, e entre cada capítulo existe o desenho de uma folha de bloco de notas com o que ele denominou como "um toque para mim mesmo", que costuma ter relação com tudo o que lemos no capítulo anterior. Em momento algum o relato se torna cansativo. Na verdade, eu devorei o livro, com o coração apertado em todos os momentos difíceis para Kevin, e desejando a cada página que avançava que ele conseguisse sair dessa e melhorar.

A edição da editora Seoman, nossa parceria, também ficou sensacional. A capa tem um aspecto de diário, que remete ao diário que Kevin teve que escrever durante suas sessões. O amarelo na capa claramente está ligado ao setembro amarelo, mês da campanha à prevenção do suicídio, e eu, que saí usando marcadores pra destacar quase o livro inteiro, tive que usar de amarelo.

Acho que essa questão do setembro amarelo, inclusive, é bem complexa. Uma palavra errada pode significar o estopim para uma pessoa que sofre com depressão, mas ao mesmo tempo, uma palavra amiga pode fazer toda a diferença. Por isso, acima de tudo, temos que lembrar que não podemos bancar os psicólogos e achar que estamos salvando a pessoa nessa situação. Temos que mostrar que estamos do seu lado, e incentivar a pessoa a procurar ajuda profissional. Isso propiciou Kevin a seguir em frente, um dia de cada vez.


Hoje, ele é comediante e se tornou famoso pelas TED Talks que fez, que são vídeos onde as pessoas espalham ideias boas pelo mundo. Atualmente, Kevin tem vinte e três anos, e embora não esteja completamente recuperado, ele segue em sua luta. Uma das cenas que mais me marcou foi ao final, onde ele conta que houve um incêndio no prédio onde morava, e ele entrou em desespero para escapar. Foi quando se deu conta de que não queria mesmo morrer, e isso lhe trouxe um alívio imenso.

Eu já sabia que ia gostar de Confissões de um adolescente depressivo, mas não fazia ideia do quanto. Um relato íntimo, sensível e tocante de Kevin Breel, um autor extremamente talentoso e batalhador que, sem dúvida, ainda tem muita coisa boa para viver.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2017/06/confissoes-de-um-adolescente-depressivo.html
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Carla858 03/10/2021

Nesse livro, acompanhamos a jornada de Kevin contra a depressão. A forma como o autor fala da sua depressão é tão simples e ao mesmo tempo tão profunda. As descrições que faz demonstram a dor e o quanto uma pessoa depressiva sofre.
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Fer 12/12/2017

Melhor definição que já encontrei
O livro inteiro mas o capítulo sete em especial descreve perfeitamente tudo que senti com a depressão. É difícil de explicar e é difícil de ter alguém que entenda a doença, esse livro simplesmente contemplou cada sentimento que já tive. É maravilhoso! Indico a todos que sofrem com a doença e principalmente àqueles que convivem com alguém que sofre.
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Ronaldo 18/12/2017

Resenha – Confissões De Um Adolescente Depressivo
Terminei hoje a audição do livro, “Confissões de um Adolescente Depressivo”, lançado em maio de 2017 pelo jovem escritor canadense, Kevin Breel.
A “depressão” é considerada pela ONU o mal do século XXI, pois vem assolando a humanidade desde o ano 2000. Já li diversos livros sobre a depressão, entretanto, sempre do ponto de vista de médicos e especialistas, Kevin Breel lança o inédito livro sobre a depressão sob o ponto de vista do depressivo, da pessoa que está doente, ele mesmo!
O livro nos faz entrar numa mente depressiva, vê-la por dentro, entender porque é tão difícil levantar da cama sendo portador da depressão! Kevin sobreviveu para contar a história, com ajuda da família, terapia e medicamentos, hoje ele é palestrante do “TED Talks”, multinacional de palestras e ideias.
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Jooy Fun 06/07/2021

Chorei como nunca!
[Resenha] "A Luta Contra a Depressão Que Se Transformou uma das TED Talks Mais Virais de Todos os Tempos"

? Confissões de um Adolescente Depressivo - Kevin Breel

? Quote: "Esta história é um pouco como um espelho quebrado ? cheio de arestas dolorosamente pontiagudas, com todos os cacos mostrando um determinado reflexo. Se você se enxergar nesse reflexo, será bem-vindo ao clube."

? Esse livro me fez chorar como poucos livros fizeram. A vida de Kevin Breel e os tormentos, causados por sua própria mente, que ele enfrentou me fizeram refletir na importância de abordar esse assunto, no quanto precisamos prestar atenção aos sinais que as pessoas nos apresentam e no quanto adolescentes sofrem também apesar de muitos adultos pensarem que é drama ou uma fase.

? Kevin Breel surpreendeu o mundo com sua franqueza, sensibilidade e maturidade para abordar assuntos tão pesados quanto a depressão e pensamentos suicidas.
     Kevin foi um adolescente considerado "normal", com alguns amigos e uma família com alguns problemas. A única diferença de Kevin para outro adolescente era que que ele estava totalmente mergulhado na depressão e queria mais do que qualquer outra coisa acabar com sua própria vida.
     A escuridão depressiva enfrentada na adolescência por Breel fez com que o mesmo pudesse escrever com maestria sobre o assunto. Sendo assim, o livro tornou-se um guia de sobrevivência tanto para quem enfrenta a depressão quanto para quem conhece alguém que passa por esse tormento.
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giioreads 21/07/2023

O livro fala sobre a luta de Kevin Breel contra a depressão.
Achei tudo muito bem escrito e me identifiquei com a maior parte do livro. A forma com que ele descreve a visão de mundo que ele tinha na pior fase da depressão é exatamente a mesma que eu possuia e isso mexeu bastante comigo.
Ele conseguiu tirar uma das maiores dúvidas que eu tinha em relação aos sentimentos e isso é incrível.
O modo como ele vai superando e começa a ver a vida depois, é lindo e ao mesmo tempo dolorido de ler pra alguém que também possui o transtorno.

O único ponto ruim do livro é que existem alguns erros de tradução e de português, mas nada que não dê pra entender o que realmente ia ser dito.
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Alexandra 24/06/2021

Interpretação da adolescência
Em primeira pessoa o ator expõe seus sentimentos durante a infância e adolescência, como se fosse impessoal a sua existência, garantindo aos leitores uma visão clara da sua vida com depressão. Livro ótimo para adolescentes para mostrar que os problemas e tristezas são vividos por mais pessoas e podem ser compartilhados para mitigar o sofrimento.
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