Jardim dos Famintos

Jardim dos Famintos Adams Pinto




Resenhas - Jardim dos Famintos


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Wilson Júnior 12/08/2018

O grande começo de um escritor.
Nessa dark fantasy Adams pinto nos transporta para um mundo onde o sangue é um taboo. Ele desperta nas pessoas uma frenesi louco de violência. Se isso não é suficiente nossos protagonistas não tem memória de quem são, embarcamos juntos com eles por uma jornada onde o objetivo parece ser descobrir esses passados misteriosos, mas na verdade é sobreviver.
O mundo é uma ameaça e o autor mantém essa consistência do incio ao fim do livro!
Adams tem uma escrita consistente especialmente para um autor de primeira viagem, seus personagens são bem construídos, porém ele brilha quando constrói tensão e ação. Já estou ansioso pelo livro dois!

site: https://www.youtube.com/watch?v=isFTWIf9Crw
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Acervo do Leitor 22/10/2018

Jardim dos Famintos de Adams Pinto | Resenha | Acervo do Leitor
RESENHA – JARDIM DOS FAMINTOS

Jardim dos Famintos é uma obra ímpar dentro da Literatura Fantástica Nacional. Com seu início misterioso, flertando com o terror e trazendo à memória inúmeras influências, a obra de Adams Pinto instiga o leitor a desbravar o que ocorre neste mundo onde o sangue – quando exposto – desperta o instinto mais primitivo e nocivo dos ditos seres humanos. E é quando dois grupos distintos de pessoas despertam neste local nebuloso que as coisas começam a acontecer e a história nos fará navegar por um misto de suspense, terror e fantasia.

“Não existe mais humanidade,
não existe mais compaixão,
não existe nada no mundo
além de garras, presas e
morte! Somos animais!
SOMOS ANIMAIS!”

Seus personagens são até certo ponto bastante críveis, e com personalidades bastante distintas, o que enriquece nossa experiência e nós dá fôlego para conhecê-los cada vez mais. O mistério envolto da exposição do sangue às pessoas, e a insanidade coletiva causada por ele ditam a excelente primeira metade do livro. As diversas descobertas sobre o novo mundo, seus perigos abundantes e alianças mortais são parte de um todo que encanta. Momentos de tensão permeiam boa parte do Jardim dos Famintos, a busca pela sobrevivência é ininterrupta.

“Pandemônio: a manifestação mais absoluta da loucura. Corpos colidindo com violência desmedida. Ira, êxtase e Agonia. Dentes em bocas sorridentes procuram carne para rasgar, gargalhando, chorando, soluçando, compondo uma sinfonia medonha. Mãos, cujos dedos ficam a carne no intuito de despedaçá-la, também golpeiam ossos, errática e bestialmente. Não há homens, apenas monstros exibindo sua natureza mais doentia”.

Não há como negar que a edição do livro está primorosa, e as diversas ilustrações encontradas no intervalo entre capítulos corroboram esta questão. A simbologia é original e faz parte do cerne da obra. Sobre a história em si, há de se elogiar a coragem do autor ao mudar de maneira um tanto quanto drástica os rumos que as coisas tomaram no terço final do livro. As referências Lovecraftianas dão lugar aum desfecho onde a Fantasia um tanto quanto sombria tomam as rédeas da situação. Diversas alianças, outrora, consolidadas, dão lugar a rumos inesperados e reviravoltas, umas acertadas e outras com certa carência de fidelidade, nada, porém, que abale a obra como um todo.

“Com a ponta inferior da corda em volta do próprio tornozelo e o nó da outra extremidade atado ao pescoço de seu oponente, Samara escalou a árvore com uma rapidez felina e saltou sobre dois galhos, cirando um pêndulo: em um dos lados, o carniceiro foi suspenso com a corda, apertando sua garganta e, na outra ponta pendurada de ponta-cabeça a garota lutava para resistir aos solavancos do inimigo que sufocada. Ao mesmo tempo, precisou voltar sua atenção para o segundo oponente que se aproximava.”

SENTENÇA
A você, caro leitor, apresento um livro que ficará marcado em sua memória por um bom tempo, seja para bem ou para o mal. Confesso que adorei dois terços do livro, mas os rumos tomados no último ato não me convenceram como um todo, e me deixou com uma sensação agridoce. Que isto seja o seu combustível para desbravar está obra, como disse no início, ímpar!

site: http://acervodoleitor.com.br/jardim-dos-famintos/
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