Resenhas - Leve-me Com Você

Gabriel 07/11/2019

Fui com as expectativas erradas.
August carrega em si um forte sentimento de culpa: Após a perda do filho em um acidente de carro em que sua esposa estava envolvida, o professor de ciências se torna alcóolatra e não possui nenhuma perspectiva de vida. Seus planos de verão de visitar o parque de Yellowstone com seu filho Phillip não podem mais acontecer, afinal, seu filho havia morrido. Durante as férias de verão, August resolve partir em seu trailer junto com seu cachorro Woody com o destino ao parque em questão com um objetivo muito especial: Deixar as cinzas de seu filho no local, cuja alma aventureira descansará para sempre entre a natureza. O plano de August é ambicioso e ousado: Ele precisa cruzar vários estados e percorrer muitos quilômetros para chegar até seu destino final, no entanto, ocorre um imprevisto e seu trailer quebra no meio do nada. August, frustrado, encontra a velha oficina de Wes, um mecânico honesto que cobra um preço justo para repor as peças quebradas e fazer o trailer voltar para a estrada. Wes possui dois filhos, o mais velho Seth e Henry, um jovem garotinho extremamente tímido que se comunica apenas com seu irmão. Os meninos rapidamente desenvolvem uma forte amizade com August e Woody que precisam esperar pelo trailer ficar pronto para seguirem viagem, porém, as finanças do professor estavam escassas e, ainda que Wes cobrasse uma quantia justa pelo reparo do veículo, o valor estoura seu orçamento e, portanto, não seria possível seguir até Yellowstone. O mecânico então propõe um esquema um tanto excêntrico para o professor: O reparo das peças sairia de graça e ele poderia seguir viagem, no entanto, August deveria aceitar e levar seus dois filhos na viagem, pois o mecâncio, devido a alguns problemas, passaria o período do verão na prisão e não haveria com quem deixar seus filhos. Ainda que relutante, August aceita e juntos embarcam nessa viagem que mudaria o rumo da vida de todos eles.

"Isso é uma intervenção. É o momento em que todo mundo está de um lado e você está do outro. É assim que você percebe que é hora de mudar. Porque não tem mais apoio. "

Essa temática de perdão e luto não é algo totalmente inédito no universo da literatura, já tendo sido explorada em algumas obras bem famosas, como best seller A Cabana do autor americano William P. Young. Ainda que a obra de Willian seja focada em um viés religioso e busca trazer uma mensagem sobre encontrar o perdão na fé, a história de Catherine é voltada em realizar explicações de maneira "racional e cética". Ambos os livros exploram esse mesmo sentimento de dor e perda, o que é algo muito interessante, pois temos abordagens diferentes e reflexões distintas a partir de um mesmo assunto em comum.

August, Woody, Seth e Henry embarcam então na aventura enquanto vão conhecendo parques naturais e outras belezas do país americano. O livro apresenta uma visão muito particular das crianças com relação a tudo que está acontecendo com August e mesmo que de forma disfarçada, o trio participa de debates existenciais muito interessantes sobre vida, morte, luto e recomeço. O livro apresenta verdadeiras lições e questionamentos que levam os leitores a refletirem sobre toda essa temática que muitas vezes optamos ignorar, porém, eu considero Leve-me Com Você como um livro irregular, com bons momentos de leitura e outros extremamente monótonos e arrastados. Eu gostei da maneira com que Catherine traça a história, no entanto, achei bem repetitiva a sua execução e o livro segue exatamente por toda essa fórmula durante boa parte dele. Em um enredo que em uma primeira verificada parece extremamente simples, Catherine consegue desenvolver seus personagens de maneira muito interessante. Você cria um forte vínculo com os personagens e em determinados momentos, você começa a se colocar na pele de cada um deles para entender melhor o que estão sentindo. Com exceção de August que acredito que poderia ter sido mais bem explorado, todos os outros personagens são muito interessantes e possuem falhas e defeitos e a grande jornada do livro é mostrar a maneira com que cada um enfrenta esses obstáculos.

"As pessoas lembram o querem lembrar e esquecem o que querem esquecer. Se disse a ele uma coisa que considera importante e ele a esqueceu, é porque enganou você."

É uma leitura bem leve, ainda que seja devagar e possa parecer tediosa. O livro não possui nenhum grande clímax ou momento de impacto, mas eu simplesmente fiquei impressionado que Catherine em momento algum transforma a história em algo mórbido e baixo astral; muito pelo contrário, é uma leitura que vai te fazer rir, pois os personagens são muito carismáticos, mas acima de tudo, irá se emocionar e te fazer refletir muito. Confesso que fui com muitas expectativas com relação ao livro e esperava uma história arrebatadora e e surpreendente, mas a autora nos entrega uma história coesa que peca em alguns pontos durante o desenvolvimento da trama. Ainda com essas falhas, eu acredito que tenha sido uma história muito enriquecedora e capaz de despertar muitos sentimentos bons enquanto lia. Talvez não apareça em minhas listas de final de ano, no entanto, caso você esteja buscando uma leitura reflexiva, Leve-Me Com Você é sua escolha certa.

site: www.startes.com.br

Feh 12/11/2019

3,5 ?
Gostei da mensagem, mas o livro é muito lento, para mim não teve nd q prendesse minha atenção, fica acontecendo as msm coisas do começo ao fim sabe, parece q nd muda. Mas foi um livro gostosinho, apesar de eu ver q realmente n é o meu estilo.

Maria.Silva 12/12/2019

Morno
Mais uma vez me deixei levar pelos videos de resenha, e a culpa é toda minha. É um livro de tema bonito, mas os personagens.... August e suas respostas atravessadas, quando não dramáticas. Seth e seu comportamento repetitivo e insistente, minha nossa. Não consegui me apegar a nenhum dos dois. O melhorzinho é Henry, talvez porque fale pouco. É um livro bom mas é ruim

Doug 19/12/2019

Emocionante
¦¦ #ResenhaNoRefugio ¦¦ Leve-me com Você (Catherine Ryan Hyde) @darksidebooks


August é um professor de ciências que tem o costume de pegar seu trailer durante as férias de verão e seguir na estrada visitando os parques nacionais. Mas na viagem desse ano ele irá visitar um parque com outro objetivo: levar as cinzas do seu filho.
Mas já no início da viagem o carro da problema e August precisa encostar em uma oficina, e lá ele acaba recebendo do mecânico uma proposta desesperada e inesperada: "Por favor, leve meus filhos com você?"

Emocionante. Já começo minha opinião com essa palavra.
Leve-me com Você surpreende por ser uma história não só sobre luto, mas também sobre renovação e descobertas. O ponto de partida da narrativa criada pela autora já nos prende pela curiosidade, visto que a situação é um tanto quanto inusitada (o que você faria com uma proposta dessa? Kkk), mas o desenrolar dos acontecimentos é que nos prende de vez, com momentos cheios de sentimentos verdadeiros e lições de vida, tudo isso acompanhado por descrições de lugares incríveis dos Estados Unidos.

E nada disso seria possível se os personagens não fossem tão bem construídos como são. O que dizer das crianças?! Cada uma com personalidades tão bem definidas e fortes, não ficando em nada para trás em relação aos adultos. E falando neles, as situações e temas abordados em relação a eles enriquecem muito a história trazendo vários debates e reflexões a tona.

Com capítulos curtos e bem ritmados, Leve-me com Você foi um livro que me prendeu do início ao fim de forma muito especial, apesar de que em uma determinada parte da história acabei me desconectando um pouco dos personagens mais novos, mas não estragando em nada minha experiência, e me fazendo dizer que todos deveriam conhecer essa história. Vale a pena.


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Essa foi mais uma leitura conjunta que participei do especial projeto #BuddyreadDLX que tenho tanto carinho, pois já me apresentou ótimos livros e esse foi mais um deles, dando a ele 4 estrelas e meia).

Já leu? Me conte nos comentários o que você achou dessa história.

Nana 27/01/2020

Quero mais desta autora no Brasil!
Eu estava namorando esse livro a bastante tempo, pois desde que vi o lançamento eu sabia que iria gostar, e não me enganei.
É muito bem escrito, com uma estória que prende a atenção, sem romance nem violência, sem heróis e sem vilões, apenas personagens muito reais e que me cativaram.
August é um homem que está sofrendo sua dor devido a perda do filho. Seth e Henry são duas crianças que precisam de proteção pois o pai Wes , apesar de se preocupar com eles, é alcoolatra e não consegue controlar suas atitudes. Nenhum personagem é perfeito, assim como nenhum ser humano.
Eu adorei ver o crescimento dos meninos e a confiança que os três personagens foram desenvolvendo ao longo da estória.
O vínculo criado entre August e os meninos é tão forte que permanece com o passar dos anos, apesar de terem ficado oito anos afastados devido a falta de diálogo, quando os dois lados gostariam de estar juntos, mas um não procurou o outro por achar que estaria atrapalhando suas vidas.

Um livro sensível , cheio de emoções pra ficar na memória. Gostaria de uma continuação pra saber como estarão August, Seth e Henry nas próximas férias!

Anderson Lemos 27/01/2020

Tocante e intenso! Um dos favoritos da vida
“Não tenho o direito de dizer o que você deve tentar ou não. Acho que tem que ser cuidadoso. Mas no geral, acho que você deve fazer o que quiser se realmente quiser fazer.”

Passei boa parte de 2019 com uma vontade absurda de ler esse livro. Vi resenhas de todos os booktubers possíveis e me apaixonei pela premissa abordada logo de cara. Procurei durante muito tempo sem nunca achar. Poderia ter lido pelo Kindle, mas convenhamos, olha essa capa, eu precisava ter na minha estante. Finalmente consegui ter essa lindeza, já no final do ano, mas olha, valeu a espera.

"Leve-me com Você", da incrível autora Catherine Ryan Hyde, foi publicado no Brasil pela editora Darkside Books em 2018. O livro conta a história de August, um professor de ciências desmotivado e abatido. August, um alcoólatra em recuperação, está passando pelo momento mais delicado de sua vida: O luto pela morte de seu único filho. Ano após ano o roteiro durante o período de férias de pai e filho era o de se enfiar no Motor Home (Uma espécie de trailer) da família e se aventurar numa Road Trip, passando por diversos pontos turísticos norte-americanos, como reservas e parques nacionais. Querendo dar algum significado À sua jornada, August leva uma porção de cinzas de seu filho em uma garrafa de chá, com a intenção de deixar um pouco das cinzas em pontos especiais de sua jornada, tornando seu filho parte do lugar, parte desse universo eternamente. No entanto, por azar ou sorte, o trailer quebra e August recebe auxílio de um mecânico na estrada. A história recebe uma reviravolta quando, por motivos que não contarei aqui, o mecânico resolve fazer uma proposta absurda: O conserto da motor home seria de graça, caso levasse durante toda a viagem de três meses os seus dois filhos. É assim que Seth e Henry entram na história, e sem saber, estão prestes a mudar para sempre a vida de todos nesta viagem.

A história aborda temas perigosos que, caso sejam explorados da forma errada podem gerar gatilhos e uma má experiência para algumas pessoas. Esse era o meu único receio antes de ler, mas essa questão foi tão bem articulada, escrita de uma forma tão sensível e inteligente que acredito não ter afetado ninguém de forma negativa.

Catherine Ryan Hyde nos presenteia com uma história sobre amor, companheirismo, cuidado e, sobretudo, superação. É incrível percebermos a evolução de cada personagem e como isso é feito sempre com a ajuda e o ensinamento uns dos outros. Até o pequeno Henry, de sete anos, dá um show de reflexão em diversos momentos da história.

Vi que algumas pessoas acharam a história lenta, e talvez seja. No entanto, eu acho que o andamento foi perfeito para a temática e para o que a autora queria passar. Achei toda a narrativa brilhante, completamente tocante e que me deixou com um quentinho no coração mesmo em um cenário que às vezes parecia tão triste. O final é absolutamente tocante. Cinco estrelas e favoritado pro resto da vida!

Re! 28/01/2020

"Mas cada um de nós tem alguma coisa que causa tristeza. E ninguém pode nos salvar de todas elas."
Esse livro me prendeu já de cara, nas primeiras páginas a estória de August, Seth e Henry vai ganhando forma e conquistando pouco a pouco o leitor.
A simplicidade em que os laços são construídos, transformam a aventura dos três em uma linda narrativa de amor, carinho e compreensão.
August, um professor de Ciências do Ensino Médio, viaja todo o verão para acampar e aproveitar as férias, mas, desta vez as coisas estão mais tristes e complicadas após a morte do seu único filho. .

“Todo mundo anda por aí perdendo as melhores coisas por não querer que nada de ruim aconteça. Mas, quando uma coisa ruim tem que acontecer, simplesmente acontece. De qualquer jeito. Por mais que você tome cuidado.”
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No caminho para realizar essa viagem sozinho e carregado de pesar, ele encontra duas crianças que nunca viram nada além do seu próprio bairro e aceita apresentar uma parte - muito embora pequena - do mundo em que vivem.
🔸Tudo ganha um novo significado, porém com muita paciência e sentimentos mistos.

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Esse é o segundo livro que leio da Catherine e a maneira em que ela escreve é extremamente delicada e profunda.
Minha única crítica (não tão pesada) é que o livro não precisava se alongar tanto. Em algumas partes se tornou repetitivo, mas nada que atrapalhesse a leitura.
Recomendo esse livro pela autora e pela estória linda em que encontrará no decorrer das páginas.

Aline 27/02/2020

Maravilhoso
Eu nem sei explicar quão maravilhoso é esse livro, sério!
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Primeiro, ele se passa no verão. Eu AMO verão! Gosto muito também dessa ideia de passar o verão todo na estrada, embora eu nunca tenha feito isso (kkkkkkkkk). Adorei a viagem de August com as crianças (Seth e Henry).
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Por falar neles, esse foi outro ponto forte da trama: os protagonistas são muito interessantes, gostei muito deles. A amizade que eles construíram é belíssima.
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Enfim, amei muito e recomendo a leitura!

@jaliagoraesuavez 27/02/2020

ESPERAVA MAIS...
August é um alcoólatra em recuperação. Todos os anos, seu destino nas férias de verão é o mesmo: a estrada. Em seu trailer, ele percorre quilômetros e mais quilômetros nas rodovias para visitar os belíssimos parques e reservas naturais. Seu plano era visitar o Parque Nacional Yellowstone com seu filho, Phillip, mas agora não há ninguém no banco do passageiro — apenas um punhado de cinzas guardado no porta-luvas, em uma garrafa de chá carregada de significado.

Quando o trailer quebra, August busca conserto na oficina mais próxima. Mas, além do motor home pronto para seguir viagem, ele sai de lá com dois garotos a tiracolo e a chance de repaginar uma viagem que tinha tudo para ser melancólica, solitária e de tristes lembranças.

Essa é a premissa do livro Leve-me com você. Um livro que comecei com altas expectativas. Tinha certeza que iria amar e chorar de me acabar, mas confesso que não foi bem assim.

Ok! É uma boa história. Fala de luto, de amor, de amizade. Mas considerei os personagens um pouco dramáticos e as crianças maduras demais. Achei a leitura meio lenta e cansativa (principalmente nos momentos de narrativas nos parques).

Li algumas resenhas que consideram que a leitura tem gatilhos. Não concordo com isso. Achei que todos os temas foram abordados de forma bem trabalhada e sensível.

Mas, repetindo, a narrativa lenta tirou muito da beleza do livro. O luto e o amor que nasceu entre os personagens poderia ter sido mais explorado, ainda mais com a passagem do tempo, mas, ao invés disso, detalhes não tão importantes tiraram o gosto da leitura.

De qualquer forma, é uma linda história, numa belíssima edição.

site: @jaliagoraesuavez no Instagram

Alexandra Barbosa 01/03/2020

Maravilhoso!
Livro emocionante que conta a história de August, um pai que perdeu o filho e tem a missão pessoal de espalhar suas cinzas durante uma viagem de verão. É então que ele conhece Seth e Henry. Dois irmãos que vão fazer parte da vida de August e tentar preencher esse enorme vazio que é a falta do filho.

Larissa 07/03/2020

Começo promissor... final frustrante
Estava empolgadíssima para ler esse livro. Adorei a capa, adorei a sinopse, adorei as resenhas dele etc. Achei linda a generosidade do personagem August que mesmo em luto, bastante solitário e triste aceitou cuidar durante meses, de duas crianças que ele não conhecia. Os meninos Seth e Henry também são crianças sensíveis, responsáveis e que buscavam uma representação adulta como modelo. Porém acredito que fui com uma ideia sobre a historia que acabou não sendo seguida pelo livro.

Eu esperava um livro bem dramático, que me fizesse derramar varias lágrimas já que aborda temas sensíveis como abandono parental, alcoolismo, morte de um filho, separação, perda, o sentido da vida e como você a vive. Mas o fato é que o livro retrata muito mais a viagem que os três (August, Seth e Henry) fizeram juntos e o amor que ali nasce do que esses pontos citados que afetam a vida deles. Claro que todo esses problemas tem um desenvolvimento porém é muito fraco e que acaba não completando o ciclo de confronto para serem resolvidos.
Achei também a narrativa muita lenta e cansativa, as vezes eu tinha a sensação de já ter lido aquela discrição da montanha, da paisagem, do que eles estavam fazendo ...
A historia se passa quase toda dentro do carro-trailer, e com esses três personagens convivendo juntos.
Um fato curioso sobre o "Leve-me com você" é que não há um clímax, um grande acontecimento ou uma reviravolta. O livro segue sem um fio condutor a não ser a viagem pelo parque e o relacionamento dos três nesse meio tempo. Um pouco chato pois ficou parecendo que li, li e li eu não aconteceu nada.

Pontos Negativos:
1° - O Livro é dividido em duas partes onde tem um salto temporal de 8 anos. Para mim foi decepcionante o salto de tempo porque eu tinha me apegado as crianças, e vê essa passagem de tempo me desanimou a continuar a leitura, o que de fato aconteceu. Eu abandonei a leitura logo após a segunda pagina da fase 2 e fiquei praticamente quatro meses sem lê-lo, e acabei adiantando outras leituras e "leve-me com você" foi abandonado. Depois de tanto procrastinar finalizei a leitura !

2°- A não-conclusão da relação do pai das crianças com as mesmas. O pai deles tem um problema e é por isso que eles viajam com o August. Com o salto de tempo percebemos que essa relação só piorou e em momento algum a autora tentou fazer com que todos eles se resolvessem e superarem. O pai só aprece no inicio da história e passa a ser citado no resto do livro, e fica por isso mesmo. Esperava muito mais.

Pontos positivos:
1° - Foi o meu primeiro livro da autora Catherine Ryan Hyde que li e achei ela com uma escrita bem ótima, sensível, levemente engraçada e que passava a dor dos personagens. Acho que a sensibilidade e ralidade dos sentimentos que o livro transborda que me fez não desistir de lê-lo e no final até gostar dele.

2° - O carisma dos meninos Seth e Henry, principalmente do mais novo quando criança. Amo livros com crianças sendo parte condutora da história e por causa dela (no caso aqui deles) que o livro se desenvolve.

3° - A mensagem do livro é bem bonita mas será um livro que daqui a pouco não lembrarei de nada porque não me cativou ao ponto de me marcar e se tornar meu favorito.

Como já disse achei o livro não chato mas sim lento demais, sem de fato ter um acontecimento na história, o que me frustou bastante. Se talvez o livro fosse menor e tivesse parado na primeira fase poderia ter saído com saldo melhor para mim.

lilibovio 11/03/2020

4,5??
É um livro doce, que fala sobre perda, amor, superação e amizade.

Augusto perde seu filho adolescente em um acidente de carro e decide viajar no seu trailer e inesperadamente conhece Seth e Henry o que muda toda sua viagem e sua vida!

Luh Monteiro 17/03/2020

? Ausgust tem uma missão, chegar até até e Yellowstone até o final do verão, até que seu motor home quebra no meio do caminho e ele vê o restante do seu dinheiro indo embora junto suas esperanças. Mas uma proposta é feito por um pai desesperado, e ele tem a chance de conseguir chegar ao seu destino, mas a que preço ele terá que pagar para conseguir chegar ao final?
Uma viagem, duas crianças negligenciadas, um pai que ainda carrega a dor de perder um filho. Uma lata de chá com cinzas dentro do porta luvas. Não é uma viagem qualquer, e o acontecer ficará marcado para sempre.

? Sabe quando dizem sobre você comprar o livro pela capa? Foi exatamente o que fiz com esse livro. Nunca havia pesquisado sobre a estória e nem sobre a autora, apenas vi na promoção da darkside, achei a capa linda e comprei. Esperava uma estória com um pouco de suspense, porém me enganei totalmente.
Catherine nós trás uma estória lenda, leve, porém que flui muito bem. Ausgust é um cara com seus problemas, perdeu o filho em um acidente de carro, e resolve levar as cinzas a uma viagem que o filho sempre gostou. Seth e Henry são crianças negligenciadas pela família, a mãe os abandou a muito tempo, o pai alcoólatra está sendo preso pela 4° vez, a única chance de viverem um pouco é se um estranho aceitar a levarem eles junto para uma viagem que nunca pensaram em fazer. Esse livro conta uma estória diria de renascimento interior e reconhecimento do amor, pessoas que haviam perdido a esperança de amar novamente, de se importar com o próximo e de amizade.
Achei o diálogo um pouco forçado as vezes, principalmente devido a ser com uma criança de 12 anos. Sei que as dificuldades nós fazem amadurecer cedo, mas ele ainda continua tendo 12 anos.
O livro em si é muito bom, algumas vezes deu até vontade de chorar. Fiquei feliz com o final da estória, achei digno por tudo o que aconteceu.

Vale a pena ler esse lindo e descobrir as aventuras de Seth, August e Henry.

tata342 22/03/2020

chato
simplesmente não gostei e achei o livro super entediante

Minho - @shootinggbooks 23/03/2020

August Shroeder está partindo para mais uma de suas viagens pelo país, porém, essa viagem será diferente, já que ele não terá mais a companhia do seu filho, que acabou falecendo. A viagem que tinha tudo para ser monótona, será bem diferente do que August imaginava.

Quando o seu trailer quebra, o marceneiro lhe faz uma proposta: o conserto sairá de graça, caso August resolva levar os filhos dele, Seth e Henry, dois garotos que, apesar da idade, são muito maduros.

À medida que essa road trip acontece, muitas emoções darão a voz da liberdade, e as lições aprendidas durante a viagem irá afetar tanto a vida de August quanto as dos garotos, uma força que resistirá mesmo depois que essa viagem acabe.

Um livro que eu demorei a ler, mas veio no momento certo! Fui capaz de me emocionar muito, em todas as partes da história, mesmo quando os papeis se invertem (sem spoileeer!).

Uma narrativa muito tocante, e o mais interessante foi ver como os meninos conseguem afetar as nossas emoções, inclusive a de August, que vive um momento delicado de luto, e encontra a salvação com essas crianças.

E uma coisa que eu amo! Tem a figura de um cachorro, o Woody, companheiro de viagem do August. A presença dele fez toda a diferença nessa viagem!

O final se mostrou tão emocionante quanto toda a história. Um desfecho que me levou as lágrimas e que com certeza tocou muita gente. Se você ainda não leu Leve-me com você, não sabe o que está esperando.

Termino essa resenha com uma mensagem. O luto é uma sensação muito pessoal, e cabe a você decidir como carregar essa dor sem sofrer muito. A liberdade é o melhor remédio, e a busca por essa liberdade é o caminho necessário para ser desfrutado.