Leve-me Com Você

Leve-me Com Você Catherine Ryan Hyde




Resenhas - Leve-me Com Você


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Lilyan 23/01/2019

Emoções, sentimentos, luto, superação, amizade...
Leve-me Com Você de @catherineryanhyde foi a Leitura Coletiva organizada pela Nati do @livrosdanati em parceria com a nossa amada @darksidebooks , a Caveirinha mais amada.

Uma leitura que teria tudo para morrer de chorar...um pai levando as cinzas de seu filho numa viagem como faziam antes, um por menor no caminho muda a vida dele... não apenas dele.

A autora soube com maestria falar sobre perda, luto, alcoolismo, superação, amizade, amor,...ri e chorei, ri mais, gargalhei, chorei, me emocionei,...foi incrível a leitura, foi gostosa, prazerosa.
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Tatiane Silva 23/01/2019

Emocionante
Que livro sabia que seria emocionante mas não imaginei que série a esse nível
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Thayna 18/03/2019

Uma história sobre superação
Uma narrativa incrível sobre a superação da morte e sobre a amizade. A história nos mostra como a vida está sempre colocando as pessoas, e até certas situações, para nos ensinar como enfrentar a vida. Catherine nos ensina também que não podemos nos sentir culpados ou responsáveis pelas adversidades da vida de outras pessoas.
Enquanto August estava buscando uma forma de superar a perda de seu único filho, seu caminho cruzou com duas crianças: Seth e Henry. Cada um com uma visão diferente do mundo, com seus problemas e questionamentos individuais, embarcam juntos numa viagem que transformou a vida de todos os três, para sempre.
Acima de tudo, uma história que revela o poder de uma amizade verdadeira e como ela nos dá força para enfrentar os dias difíceis.
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Qnat 04/02/2019

Um bom drama. Bem drama.
O livro é muito bom. Tem uma premissa muito bacana, uma escrita muito gostosa.
E olha, a DarkSide está de parabéns pela qualidade gráfica também. Incrível.

Mas, como todo mundo é só elogios, vou tecer uma crítica.

A única coisa que não gostei muito no livro foi um certo exagero, logo no início, na dramatização dos personagens, refletido em vários diálogos.

Essa parte dramática é muito lindamente escrita. Mas o livro é muito... "só isso".
Não é ruim, claro. Mas saiba que é "só isso".

Logo no primeiro parágrafo temos um diálogo entre um mecânico desconhecido, do "interior" e um professor de ciências de luto. O diálogo entre os dois, para mim, foi um tanto inverosímel, para aqueles tipos de personagens.

E todo o livro, todos os personagens, tem uma mesma camada de intimidade e carga dramática muito semelhante. Desde uma criança até um pai de luto, todos bastante carregados e num mesmo nível de tristeza. Faltou uma variação - ao meu ver - na intensidade, nos motivos. O narrador até tenta descrever características próprias a cada um dos personagens, mas nos diálogos isso se perde.
É como se todos os personagens do livro fossem um só, o livro assim toma uma forma quase de monólogo do escritor.

Acho que se o livro fosse narrado em primeira pessoa isso soaria melhor, já que teríamos a lente e interpretação apenas do protagonista.

É um livro muito bonito, não me entenda mal. Mas é um livro sépia. Muito bem refletido na gráfica do livro, por sinal.

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Lara.Mendes 06/02/2019

Me leve com você...
Esse livro mexeu comigo do início ao fim. Muitos ensinamentos me foram passados... Não só para os meninos...
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Natália Tomazeli 08/02/2019

Levei comigo
"O que você sente é o que você sente, e, por mais que pense que devia sentir outras coisas, não pode mudar seus sentimentos. Tem coisas na vida que podemos mudar, outras não."

São tantas emoções que envolvem a leitura desse livro, que é difícil saber por onde começar. Mas na verdade, eu nunca tinha ouvido falar nele, até embarcar em uma leitura coletiva onde conheci de fato essa história. Faz muito pouco tempo que comecei a adquirir e ler os livros editados pela Darkside Books, então sempre via a editora de outra forma, como uma editora de terror e suspense. Justamente por isso, nunca tinha me dado conta dessa preciosidade em forma de livro. Mas o catálogo deles é super diverso, então tem muita coisa além do rótulo que a editora possa de um modo ou de outro, carregar. Fui para essa leitura meio que com a mente limpa, sem saber muito bem o que esperar (ou melhor, sem expectativa nenhuma) e saí dela com a alma lavada!

Aqui temos um tipo de livro que é difícil não gostar. Além de sua originalidade e relevância, o tipo de abordagem e narrativa completam a experiência de leitura de uma maneira que fazia tempo que eu não lia. No geral, os livros hoje se desenvolvem e/ou acabam com quase sempre o mesmo desfecho, que é aquela coisa dramática super triste que sempre tem alguma desgraceira acontecendo ou alguém morrendo, aquela coisa trágica. Aqui é diferente. Não que não aconteçam coisas tristes ou angustiantes, acontece. Mas o jeito que a autora vai desenvolvendo a trama, vai aquecendo o coração. Ela quer fisgar o leitor emocionalmente dessa maneira, além de ter o dom em abordar assuntos pesados como a morte, o luto, a perda, o caos familiar, a saudade e vícios de uma maneira suave e delicada, ao mesmo tempo que pertinente e firme. Ela não perde o fio da meada com tramas que pouco importam para o enredo ou deixando para trás pontas soltas. Você sente que ela sabe o que tá fazendo e onde quer chegar com a história, o que é incrível. Vou confessar que eu tava precisando de um livro assim, para variar um pouco, então essa leitura caiu como uma luva, bem no momento necessário. Além disso, a ambientação é perfeita, com esse formato "Road Trip" que dá toda a vida para o livro. Se você for curiosa que nem eu, com certeza vai querer sair por aí procurando fotos e informações extras sobre todos os lugares que os personagens vão passando ao longo da viagem. Na verdade, eu não sabia que os EUA poderiam ter paisagens e destinos de viagem tão bonitos! A gente que é brasileiro fica muito bitolado com os destinos mais triviais e esquece um pouco da rica natureza que esse país possui.
E tem os personagens... Ah, os personagens! Que completos e complexos são eles! Não existe um mocinho ou um vilão nesse livro, todos eles tem suas qualidades e seus defeitos.

"Todo mundo é bom e mau ao mesmo tempo. A única variação real é no equilíbrio, Quanto de bom e quanto de ruim. Quando uma pessoa tem o lado bom maior, dizemos que ela é boa. Mas isso nunca é absoluto."

Acho que minha parte preferida foi a maneira como a autora abordou o tema "alcoolismo", eu particularmente nunca tinha visto essa temática em outros livros dessa maneira, abordando o vício como algo conveniente a ser tratado, algo que prejudica de várias maneiras a vida de todo mundo que está na volta da pessoa viciada e ela mesma. Na maioria das vezes, é abordado nos outros livros (e filmes, séries, etc) de uma maneira até bem superficial, com o personagem viciado visto como um "reles bebum fracassado que perdeu tudo na vida", o que é na verdade um perfil bem estereotipado de viciado em álcool e que não reflete nos diversos recortes de perfis de alcoólatras que existem no mundo. Aqui, a autora foge bonito disso, mostrando para a gente diversas faces do vício e diversos modos de como ele influencia na vida do viciado e isso é de uma originalidade deslumbrante!

"E quantas vezes fazemos a mesma coisa todos os dias? Assumimos todos esses riscos calculados. O tempo todo. Novecentos e noventa e nove vezes de mil, nada de errado acontece. E de repente acontece. Uma vez. E culpamos a pessoa que assumiu o risco, dizemos que ela devia ter pensado melhor, que não devia ter feito aquilo. Não estou dizendo que é errado, mas sabemos que também assumimos riscos. Talvez culpemos tanto as outras pessoas porque queremos fingir que nunca teria acontecido conosco. Mas poderia acontecer, é claro. Tomamos decisões de vida e morte todos os dias."

Pra finalizar, minha dica para enriquecer essa experiência de leitura, caso você decida ler este livro é a pesquisa. Pesquisem sobre os lugares da Road Trip e sobre os termos de montanhismo que os personagens usam no livro, porque pode acreditar, isso torna a leitura muito mais viva! Depois que eu descobri o que era "Free Solo", fiquei desesperadíssima e abismada (tá dum tissss!) igual ao August ficou no livro quando descobriu também huehuehueh

"Se pudéssemos analisar as estatísticas, aposto que descobriríamos que muito mais gente morre na estrada a caminho de Joshua Tree do que lá, escalando pedras de dez ou doze metros de altura."
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Neylane Naually 10/02/2019

encantador
Comecei a leitura triste, e a história estava triste, terminei a leitura feliz e a história também acabou feliz. Foi como se fossemos um só, eu e o livro, nossas emoções se espelhavam, e isso é raro de acontecer, o que tornou a leitura muito especial.

O livro traz uma roadtrip, uma viagem pela estrada dos EUA, onde os personagens visitam parques nacionais e arqueológicos, dá muita vontade de largar tudo e ir pra Zion, Bryce Canyon, Grand Canyon, Yosemite, Yellowstone...

Além disso, a história traz uma trama rica em emoções, mostrando como um pai lida com a morte do único filho, a luta com o alcoolismo e uma nova amizade que se prova mais forte do que ele jamais imaginaria.

Eu amei acompanhar August e os meninos Seth e Henry. Esse é aquele tipo de livro que a gente não quer que acabe. A escrita da Catherine é muito boa e tradução da Débora Isidoro (darkside) ficou bem legal. Eu tive a oportunidade de conversar com a autora no twitter enquanto lia e ela foi super fofa, rainha acessível. Super recomendo a leitura
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rxvenants 15/02/2019

Raison d'être. A razão para viver.
Esse livro foi feito pra deixar o coração quentinho.

Catherine construiu uma narrativa muito tocante e os personagens são puro amor.

A primeira parte do livro, com os irmãos ainda crianças e com um August recém machucado pela morte do filho foi a mais impactante pra mim.

É muito mais fácil eu me identificar com livros e personagens quando estes estão em seu momento mais triste e perdido, tentando superar todas as dificuldades.

O começo do relacionamento dos três é a coisa mais pura do mundo e a minha vontade de guardar a parte um num potinho é maior que 1000. O capítulo 10 é meu favorito e a única parte do livro em que chorei. Nunca vou esquecê-lo.

A parte um me cativou de uma forma gigante, principalmente por eu conhecer bem a relação de August com a perda de um familiar. Eu continuava achando paralelos com a minha vida e foi muito emocionante pra mim.

Entretanto, não consegui me relacionar tanto com os personagens depois de crescidos, apesar de amar o gesto de levar August em uma viagem e cuidar dele, assim como ele mesmo fez com os meninos 8 anos atrás. Eu achei uma retribuição muito bonita, mas não consegui me conectar tanto com os três no final do livro tanto quanto no começo.
Achei essa parte algumas vezes repetitivas e arrastadas e não fluiu tão bem pra mim quanto no início.

Apesar disso, eu amei o livro de paixão. É muito bonito mesmo a relação de Seth, Henry e August e como eles são os apoios uns dos outros. Eles encontraram motivos para viver depois de experiências traumáticas na companhia uns dos outros.

No final, só sei dizer o quanto o nome "Leve-me com você" é profundo em relação a história.

Em sua memória, em suas dores e perdas, em suas viagens e em seu amor, leve-me com você.
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Taci.Souza 15/02/2019

"[...] quanto mais você vive, mais entende que o seu interior é muito parecido com interior de todo mundo. Se está sentindo alguma coisa, é bem provável que qualquer pessoa sinta a mesma coisa."
...

Sentimentos em suas diferentes formas e manifestações. Essa é a pauta central de 'Leve-me com você'. Através de uma narrativa delicada, Catherine Ryan Hyde vai além de uma história para entretenimento, e apresenta uma autêntica lição sobre emoções intensas e características do ser humano. De forma simples e eficaz, a trama desenvolvida por ela, nos ensina sobre medo, dor, raiva, tristeza, egoismo e perseverança... amor em sua forma mais pura e sincera.

A maneira sutil como a autora aborda temas como alcoolismo e a relação entre pais e filhos,sem mascarar os problemas sob falsas perspectivas, nos oferece a possibilidade de mergulhar na trama, conectar-se aos personagens, compartilhar suas experiencias, e assim, acompanhar, vivenciar e entender a complexidade que cerca as relações humanas.

A medida que a leitura avança, o leitor se coloca no lugar dos personagens, e desperta para uma infinidade de emoções. Essa empatia acaba por conduzir a uma auto-reflexão, onde somos convidados a avaliar atentamente nossos próprios sentimentos em relação a vida além das páginas do livro. O produto final desse mosaico de particularidades, é uma história encantadora e comovente, saída de uma mente cuja sensibilidade é evidenciada no cuidado apurado com que as palavras são organizadas no papel.

Minha reação ao final da leitura foi abraçar o livro e concluir, entre lágrimas, que essa é uma história que sempre levarei comigo. Mais uma vez a Darkside Books presenteia os amantes da 6ª arte com uma edição de beleza e capricho impares, o que torna a leitura desse livro, uma experiência ainda mais emocionante e inesquecível.

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Dani @oslivrosdadani 22/02/2019

Simplesmente maravilhoso.
August é um professor de ciências que leciona para o ensino médio. Todas as suas férias de verão e gasta na estrada, mas naquele ano tudo seria diferente, na verdade seria doloroso, pois Phillip seu único filho não estaria ao seu lado. Mesmo assim ele iria, iria por ele e pelo filho. ?
No decorrer o trajeto seu motorhome apresentou problemas mecânicos . August ficou feliz em encontrar uma oficina na estrada.O problema apresentado no motor não era tão simples assim, por isso August teve que permanecer lá por alguns dias.

Durante esse período ele pode conhecer Seth e Henry os dois filhos do mecânico.
Seth o mais velho falava sem parar, um menino muito bem articulado e inteligente. Já Henry por algum motivo que August não sabia ao certo só se comunicava com o irmão. Uma comunicação feita por olhares e pequenos gestos, mas nenhuma palavras.
Quanto mais tempo passava mais August ficava angustiado. E Isso não se dava ao tempo perdido, e sim o dinheiro que seria gasto com a manutenção do veículo. Afinal ele não planejou ter esse tipo de despesa.
Quando o mecânico ficou sabendo que o dinheiro gasto poderia arruinar a viagem de August, decidiu propor-lhe um acordo.
Não cobraria nada pelo concerto, desde que o homem levasse Seth e Henry nessa viagem.

August não acreditou no absurdo daquela proposta. Nem mesmo quando o mecânico confessou que passaria três meses preso para pagar a pena de um crime que havia cometido. E por isso não teria com que deixar seus filhos.
August só conseguiria pensar no quanto aquilo tudo era insano. A negação seria o melhor a fazer. Uma proposta tão absurda que nem August se deu conta de em qual momento havia concordado com a situação.

Duas criança e um adulto, um novo laço ali nascia, mesmo que imperceptível. E a vida deles mudaram para sempre.
Afinal, as vezes passamos a vida inteira pro lado de certas pessoas e não conseguimos criar um elo.
Mas em outras um simples verão é muito mais do que suficiente para estabelecermos uma ligação para toda vida.

Um dos melhores livros que já li. Leve-me com você aborda questões como a perda, o luto , o vício, a dor, mas também o companheirismo, a superação, a empatia e amor.
Uma trama que nos faz refletir sobre muitos assuntos de nossas vidas e que nos prova que família nada tem a ver com laços sanguíneos, e sim com a cumplicidade e amor incondicional que pode surgiu em diversas situações.
Tenho que enaltecer a forma tão singela que autora tratou de todos esses assuntos. A narrativa do livro é extremamente fluida e envolvente, daqueles que você não quer largar .

Uma obra maravilha que precisa ser lida por muito.
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 23/02/2019

Leve-me com você
?O que você sente é o que você sente, e, por mais que pense que devia sentir outras coisas, não pode mudar seus sentimentos. Tem coisas na vida que podemos mudar e outras que não.?

Leve-me com você dispensa sinopse e apresentações. O que precisam saber é que a obra é tão dura quanto as rochas do Parque Nacional de Yellowstone, com a sensibilidade da autora em retratar uma história transformadora sobre honestidade, luto, perdas e conquistas. Fala sobre alcoolismo e prisão de um jeito sensível que nos faz refletir a respeito. É uma história com personagens reais, problemáticos, comuns que tentam lidar com problemas sérios.
???????????????
Li esse livro quando lançou e, por isso, não havia lido nada a respeito dele antes de embarcar nessa aventura. Não fazia ideia do que se tratava e fui surpreendida positivamente. É incrível acompanhar o desenvolvimento dos laços entre os personagens, como cada um tem algo a acrescentar na vida do outro, não há julgamentos, todos carregam alguma carga de sofrimento e encontraram naquela união improvável uma espécie de esperança, uma luz de que as coisas podem sim melhorar, de que a vida pode ser muito maior e bela do que pensamos e, principalmente, que família não necessariamente é a de sangue.
???????????????
Me emocionei com o final e fiquei com vontade de viajar com o trio. As 336 páginas do volume em capa dura da @darksidebooks se tornam poucas visto que participar da viagem com August, Seth, e Henry (e Woody!) é como também viver um verão em meio a trilhas, natureza e chaminés de fada - óbvio que Yellowstone já está na lista de viagens que quero fazer na vida.

?Todo mundo é bom e mal ao mesmo tempo. A única variação real é no equilíbrio. Quanto de bom e quanto de ruim. Quando uma pessoa tem o lado bom maior, dizemos que ela é boa. Mas isso nunca é absoluto.?
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Flávia Carvalho 15/11/2018

Gratidão!!!
Um livro surpreendente lindo!
Um exemplo de bondade e gratidão.
Nos coloca para pensar que as crianças hoje em dia estão recebendo tudo nas mãos e com isso perdem o valor nas mínimas coisas não tendo reconhecimento nem gratidão no esforço de quem oferece.
Uma linda reflexão sobre perda e valores que damos às coisas da vida.

Super recomendo!
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Gisele @abducaoliteraria 03/03/2019

Perdi as contas de quantos vídeos e resenhas já vi sobre Leve-me com Você. O meu interesse pela história foi surgindo aos poucos, cada vez que via alguém se declarando a ela. Quando comecei a leitura, praticamente já sabia da premissa de cor, mas não fazia ideia que as suas mensagens me atingiriam com tanta intensidade.

August é um professor de ciências que aproveita todas as férias de verão para viajar em seu trailer. Durante esse período ele visita reservas naturais, parques e belas paisagens. Há dois anos, ele faria essa viagem ao lado de sua família, mas após a morte de Phillip, seu único filho, agora ele conta apenas com a companhia do cachorro Woody. Apesar de dolorosa, essa viagem promete ter um significado especial. August deseja espalhar as cinzas de Phillip em lugares estratégicos, como se ele o estivesse acompanhando uma última vez.

"O que você sente é o que você sente, e, por mais que pense que devia sentir outras coisas, não pode mudar seus sentimentos. Tem coisas na vida que podemos mudar e outras não".

Entretanto, a viagem é ameaçada quando o trailer quebra, porque o valor do conserto impedirá que August chegue ao seu principal destino, o Parque Nacional Yellowstone. Porém, quando o motor home finalmente fica pronto para prosseguir, August não só conseguirá manter seu cronograma de viagem, como também ganhará duas novas companhias: os dois filhos pequenos do mecânico que o socorreu.

Não vou entrar em detalhes sobre o porquê ou como isso acontece, mas apesar de estranho, você vai entendendo a situação aos poucos, conforme a história se desenrola. O importante é que agora a viagem de August ganhará um sentido diferente e uma nova atmosfera.

Os diálogos criados por Catherine Ryan Hyde são reais e carregados de significado. É incrível como ela conseguiu transmitir tantas mensagens através do convívio entre August, Seth e Henry. Aliás, preciso enfatizar que os garotos são dois cristaizinhos, e eu me vi apaixonada por eles. Os meninos têm seus problemas, mas mesmo assim são capazes de ensinar. O mesmo acontece com August, com a diferença de que este já passou por muita coisa na vida. Seth e Henry praticamente nunca saíram da oficina do pai, então essa aventura promete ser realmente especial para eles. O relacionamento entre os três irá despertar sentimentos que os transformarão para sempre.

"Todo mundo anda por aí perdendo as melhores coisas por não querer que nada de ruim aconteça. Mas, quando uma coisa ruim tem que acontecer, simplesmente acontece. De qualquer jeito. Por mais que você tome cuidado".

O mais incrível desta jornada é que tudo vai se desenvolvendo com muita naturalidade. O que mais me cativou foi justamente o fato dela não possuir grandes acontecimentos, ela apenas vai se desenrolando aos poucos, através de situações simples, mas que são capazes de gerar inúmeras reflexões. Os principais questionamentos são sobre perda, superação, erros e medos. Há ainda uma abordagem muito importante sobre o alcoolismo e como ele afeta as pessoas de um modo geral; tanto os alcoólatras quanto os que convivem com eles.

Antes mesmo de começar eu sabia que Leve-me com Você seria um livro especial, mas eu não esperava me surpreender e me conectar tanto com a história. É aquele tipo de livro que você não faz ideia de que precisa, até ler e se abrir para as mensagens que ele deseja transmitir, e crescer com elas. Eu me senti tão imersa durante essa leitura que me vi desejando participar desta jornada junto com os personagens, conhecendo todos os lugares magníficos pelos quais eles passaram.

"Talvez culpemos tanto as outras pessoas porque queremos fingir que nunca teria acontecido conosco".

Me despedir dessa história não foi uma tarefa fácil, tanto é que estou morrendo de medo de cair em uma ressaca literária. Prepare-se para uma leitura emocionante, que irá esquentar o seu coração e te deixar com os olhos encharcados. É provável que ela te faça sorrir com a mesma facilidade com que também te fará chorar, mas o melhor de tudo é o quão leve você irá se sentir depois dela, com novos pensamentos e aprendizados. Leve-me com você não irá te encantar apenas através das inúmeras paisagens descritas, mas principalmente por exibir uma história tão bonita, sensível e recheada de significado.

site: http://abducaoliteraria.com.br/
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Marcos.Trindade 14/03/2019

Emocionante...
Impressionante a habilidade da vida nos surpreender de maneira negativa e positiva. Quantos momentos felizes se suscederam após eventos trágicos em que pensamos que não existe saída!? Foi isso que aconteceu com August, após perder o seu jovem filho em um acidente de carro. Tentando dar um ponto final em seu luto, August decidi aproveitar o verão para viajar e derramar as cinzas do filho por lugares especiais. Mal sabia ele que um evento totalmente inesperado mudaria sua vida completamente. No decorrer da viajem seu trailer estraga e ele é obrigado a parar em uma oficina pelo caminho e gastar seu orçamento para a viajem com a mão de obra do concerto. Até que surgi uma proposta do dono da oficina, uma proposta um tanto suspeita.- Faço o trabalho de graça e em troca leve meus dois filhos com você pela viagem. A primeira coisa que August pensou foi: Que Pai em sã consciência confiaria a vida dos filhos a um estranho? O problema é que Wes iria ser preso e seus filhos não tinham com quem ficar. Depois de eventos traumaticos em um abrigo para crianças o pai discartaria essa opção. Mesmo duvidando e desconfiando da proposta, August aceita e leva Seth e Henry com idades média entre 7 e 11 anos. Com suas histórias cruzadas e com a força da superação dele e dos meninos a viagem se torna mais que especial! Um laço de confiança, amor e superação é criado entre eles. Laços que nem o tempo pode apagar!
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