Kindred

Kindred Octavia E. Butler
Octavia E. Butler




Resenhas - Kindred - Laços de Sangue


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Bookster Pedro Pacifico 26/05/2020

Verificado Kindred - laços de sangue, de Octavia Butler - Nota 8,5/10
Em um gênero literário predominantemente masculino e branco, a norte-americana Octavia Butler foi a primeira mulher - e negra - a ganhar notoriedade na publicação de livros de ficção científica e fantasia. Nascida no final da década de 40, em um período de forte segregação racial nos EUA, Butler consegue, se valendo de sua própria vivência, fazer uma mistura muito interessante entre bons enredos e temáticas de extrema relevância social.

Em “Kindred”, a protagonista, Dana, é uma escritora negra, que vive na Califórnia da década de 70. No dia em que completou 26 anos, um incidente inexplicável acontece com ela: Dana sente uma tontura e no mesmo instante acorda em uma cidade no sul dos EUA. Se a mudança geográfica já seria o suficiente para causar espanto, a protagonista descobre que também viveu uma viagem no tempo. Isso mesmo, Dana volta para o século XIX, pré-guerra civil, em que a escravidão ainda era uma triste realidade nas fazendas sulistas.
É um verdadeiro choque de realidades. Dana, uma escritora que vivia em um estado de total liberdade, se vê em uma situação de extremo perigo. Mais que isso: sua liberdade não mais lhe pertence e a sua educação é vista como uma ameaça ao cruel sistema de escravidão. E o que mais me chocou é como a luta pela sobrevivência fez com que a personagem passasse a “aceitar” essa nova realidade em que estava vivendo. “Está vendo como as pessoas são escravizadas com facilidade?”, questiona a narradora quando percebe ter se submetido à crueldade dos brancos.

A escrita de Butler é simples e “page-turner”, daquelas que nos faz querer continuar. Confesso que no início do livro não me empolguei tanto com a história, pois fiquei com a impressão de estar lendo um livro juvenil, previsível (e isso talvez tenha influenciado na nota). Mas aos poucos, senti que a autora foi se aprofundando mais nos conflitos internos dos personagens e nas temáticas relevantes abordadas ao longo da narrativa. É um livro que prende a nossa atenção e que ganhou o coração de vários dos Booksters que se juntaram a mim no #DesafioBookster2020!

site: https://www.instagram.com/book.ster
Aline.Morais 08/10/2020minha estante
Deu vontade de ler!


Aline Sulzbach 24/02/2021minha estante
Esse livro causa muitas emoções. Ele dá uma aula de história, emociona e causa raiva em outros momentos. e


Celia 05/01/2023minha estante
Nosso clube vai ler este mês de janeiro


Nara189 07/03/2024minha estante
Confesso que esperava mais desse livro. Não é de tudo ruim, mas achei que o título não tem muito a ver com a história.


CAJUZINHO 13/04/2024minha estante
Achei um conto muito bem narrado, porém, ficou uma ponta solta em relação ao ancestral que tinha uma caixa


CAJUZINHO 13/04/2024minha estante
E tinha as informações de todas gerações até a protagonista




Bianca.Cardoso. 26/01/2021

Kindred
Livro necessário e excepcional.

MEU DEUS QUE LIVRO! Octavia, você não tinha o direito de me destruir dessa forma.
Nesse livro conhecemos a história de Dana, uma mulher que repentinamente se encontrava em seu apartamento e logo estava a beira de um rio onde uma criança estava se afogando. Após alguns momentos nesse lugar desconhecidos, ela volta para o presente, porém logo retorna ao passado e descobre o que exatamente fazia lá. De alguma forma Dana é conectada através do tempo aos seus ancestrais e precisa garantir a segurança de Rufus.

O tema abordado é extremamente angustiante e a forma que o livro te carrega pra dentro da história te faz sofrer ainda mais, o livro incorpora viagens no tempo e é modelado em narrativas escravas. Durante a história criamos uma conexão com Dana e ficamos apreensivos com cada situação que ela se encontra, um sentimento de empatia te carrega por todo o livro. Relembrar que as situações narradas são reais trazem um peso enorme durante a leitura, por isso digo que o livro é necessário e todos deveriam ler.

Leiam Kindred!
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Rosangela Max 03/11/2021

Uma interessante forma de abordar a escravidão.
Não é a primeira história sobre volta no tempo que leio, então isso não foi um diferencial para mim.
O que reina na história é o passado e o passado aborda um tema importantíssimo: a escravidão.
Foi o que me fez ler o livro.
Adorei a forma como a autora desenvolveu este tema, só isso já valeu a leitura.
A leitura, embora interessante, as vezes cansa com o círculo vicioso da trama.
A protagonista me decepcionou um pouco. Esperava uma atitude mais revolucionária da parte dela. Tinha potencial para isso.
Ficaram algumas pontas soltas e o final foi bem mais ou menos. Mas no geral, gostei e recomendo!
A escrita da autora é muito boa
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Lucas Galvão 03/03/2024

Resenha - Kindred, laços de sangue
Excelente!
Octavia E. Butler escreve muito bem e nos apresenta uma história excepcional. Com um enredo original e instigador, para mim foi impossível me distanciar do livro em alguns momentos. A história é envolvente e te faz cada vez mais querer saber o que acontecerá em seguida. A condução da narrativa elaborada pela autora é uma evidente qualidade dessa obra.
Naraliz 03/03/2024minha estante
Amei a resenha! Sempre quis ler esse livro, mas tenho uma dúvida: Esse livro é pesado demais? Quais são os gatilhos? Ele tem hot?


Lucas Galvão 04/03/2024minha estante
Muito obrigado!
Não há cenas mais quentes na história, mas o livro tem alguns momentos mais pesados sim. Alguns deles inclui tortura física e agressão, abuso e amputação de membro. Então essas passagens podem levar a gatilhos emocionais.




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Gabriela 04/12/2022minha estante
Sobre a viagem no tempo, eu lembro de ter entendido que ela voltava pra proteger a própria linhagem, pra ela poder existir no futuro
O "porque" acho que é esse, mas ela não explica o "como" mesmo


Adriano 05/12/2022minha estante
Tive essa sensação de que faltou alguma coisa com Kindred e também com o Conto da Aia.




Kelly.duarte 31/12/2021

Arrasada com esse livro
Primeiro livro que leio da Octávia, e gostei demais, ele já inicia com uma cena impactante. Me deixou de coração apertando conhecer como nessa época as coisas funcionavam, a gente lê tão por cima, que não imagina como foi desumano e cruel ao extremo, fiquei muito chocada e indignada. O final com a explicação para a cena do início deixou a desejar para mim, mas o peso desse livro compensa tudo.
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Aione 22/12/2021

Kindred é um dos mais renomados títulos de Octavia E. Buttler, a dama da ficção científica. Publicado originalmente em 1979, o romance histórico traz toques do gênero que consagrou a autora ao mesclar viagens no tempo em meio ao enredo, mas sem fazer desse o foco da obra.

Em seu aniversário, Dana subitamente é transportada da sala de estar de seu novo apartamento com o marido para uma floresta em pleno século XIX, antes da Guerra Civil. Antes que possa entender o que aconteceu, ela retorna ao seu lar. Mas então, horas depois, o mesmo acontece, e sua vida passa a ser incorporada cada vez mais ao século a que ela não pertence.

Kindred foi um dos melhores livros que li no ano, e não consigo pensar nele sem mencionar a leitura ao mesmo tempo tensa e voraz que me proporcionou. Narrado em primeira pessoa pela perspectiva de Dana, já começa em um momento repleto de tensão ao retratar uma cena futura que, naquele instante, não sabemos definir a que parte do romance pertence, se ao meio ou se ao final. Ela não só joga o leitor por completo na leitura quanto instiga a curiosidade sobre o que aconteceu. E é essa a atmosfera permeando a narrativa até as páginas finais, o que me fez devorar o romance em praticamente um dia.

Com uma escrita direta e impactante, Octavia E. Buttler cria com maestria o cenário do sul dos Estados Unidos durante as primeiras décadas dos anos 1800. A escravidão é retratada com a brutalidade característica do que foi — por isso, fica o alerta de conteúdo sensível, já que há passagens bastante violentas —, e se torna ainda mais intragável ao serem acrescidas a ela as complicadas camadas das relações desenvolvidas ao longo do romance. Os personagens são muito bem construídos, de maneira que os contornos entre abuso, dependência, afeto e ódio se perdem em uma controversa mescla emocional. Também, a autora foi muito perspicaz em incluir na trama a questão da ancestralidade, o que confere não só mais um motivo para Dana se submeter a tudo que passa — dentro de suas limitadas escolhas — como também se torna outro ingrediente em suas emoções. Ainda, o fato de ela e o marido serem um casal interracial acrescenta outro item ao debate racial presente em Kindred: para Dana, a experiência no século XIX é muito mais difícil não apenas pelo tratamento que ela recebe ali, mas pela compreensão dela sobre os desdobramentos futuros da escravidão serem diferentes da dele. Seu marido, mesmo horrorizado e ciente da existência do racismo, ainda assim consegue relativizar algumas situações, demonstrando o abismo entre as experiências de se ser uma pessoa branca e uma pessoa negra em uma sociedade marcada por preconceitos raciais.

Em relação à edição da editora Morro Branco, o projeto gráfico de Kindred é belíssimo, sendo a diagramação do livro bastante confortável para leitura. Contudo, por ter sido publicada em 2017, quando havia um atraso a respeito das discussões sobre leitura de sensibilidade, é uma edição que precisaria de revisão nesse sentido. Alguns dos termos utilizados na tradução para se referir a pessoas negras precisam de atualização para não configurarem como inadequados.

No geral, Kindred é daquele tipo de leitura extremamente necessária, seja pelos debates que suscita, seja pela poderosa literatura que entrega. Foi meu primeiro contato com a narrativa de Octavia E. Buttler e fiquei ainda mais curiosa por ler outros de seus títulos.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/12/21/resenha-kindred-octavia-e-butler/
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riso baxter 27/06/2020

Maravilhosamente doloroso, Octavia não é de brincadeira!!!
"-Implorei a ela para que não fosse com ele - disse ele baixinho. -Entendeu? Eu implorei!
Não disse nada. Estava começando a entender que ele amava a mulher...para azar dela. Não se envergonhava de estuprar uma negra, mas se envergonhava de amar uma negra."
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

KINDRED: Laços de Sangue
Quando eu comecei a ler Kindred não sabia que a história iria se passar durante um período tão delicado, e logo ao adentrar a trama percebi o porque de ela ter o peso que tem. A escravidão existiu em muitos lugares do mundo, no Brasil inclusive, e marcou uma era pela desumanidade e brutalidade com que as pessoas eram tratadas. Ao ser levada a esse ponto da história, sendo negra, não é difícil perceber o quão relevante serão todos os questionamentos que saem desse livro.

E é extremamente triste, incômodo e até nauseante ver a descrição das cenas de açoite ou punição que os escravos sofriam. “Assistir” isso através das páginas faz com que sintamos uma impotência gigantesca, é como se ao ler sobre a privação da liberdade, todos nós perdêssemos a voz, independente do tempo em que estamos. E essa é uma das morais do livro pra mim, perceber o quanto a liberdade é algo importante e frágil, algo que pode nos ser tirado tão facilmente que assusta.

Dana tem 26 anos e é uma mulher inteligente e trabalhadora, tornando a narrativa madura e adulta. O fato é compensado pela juventude de Rufus, que vai crescendo conforme as idas e vindas acontecem. Mas, acho que o principal pra mim aqui foi ver que ele, mesmo mais velho, tinha o comportamento e ações de uma criança birrenta, talvez não porque eles fossem em literalidade, mas porque a mente arcaica era, ao nosso ver hoje, uma constante de absurdos. As defesas de porque uma mulher negra pode ser estuprada, forçada a “amar”, casar, reproduzir, só porque alguém era seu dono. A falta total de poder sobre os mesmos filhos que saiam disso, a serem vendidos a qualquer momento também como escravos.

“(…) Talvez você tenha razão – disse. – Espero que tenha. Talvez eu seja só uma vítima de roubo, estupro ou algo assim… Uma vítima que sobrevive, mas não se sente mais segura. – Dei de ombros. – Não sei explicar o que aconteceu comigo, mas não me sinto mais segura.”

Aliás, que coisa horrível saber que está pondo uma criança no mundo pra já nascer privado de algo tão valioso como livre arbítrio. E isso tudo era defendido, justificado com a imposição de que o negro era inferior, ignorante e um objeto a ser passado de mão em mão se já não servisse mais. E, como eu recentemente li O ódio que você semeia, livro que trabalha a realidade negra mais atual, os questionamentos iam se misturando, aumentando e eu ia ficando cada vez mais aflita com tudo. Eu sempre acho que um livro tem valor e poder quando faz isso, quando é capaz de tumultuar emoções e fazer com que repensemos nossas atitudes e visões de mundo.

Outra coisa que se destaca é a visão dos próprios negros sob a situação, de como entre eles haviam disputas, pré conceitos e julgamentos. Aqueles que eram mais dóceis eram considerados submissos e renegados. Assim como a presença constante da ânsia por fugir e, após, as consequências da captura.

E, além dos questionamento explícitos da narrativa, a edição conta com uma sessão no final onde disponibiliza outras várias opções para debate em grupo ou apenas para o leitor refletir e intensificar a experiência de leitura. Sendo a primeira e principal delas uma que permeou a minha leitura: qual era o motivo de Dana viajar no tempo? Se ela estava ali é porque sua linhagem havia existido, logo, qual era sua missão? E, certamente não só a personagem tirou tantas coisas dessa situação imprevisível em que foi colocada, como nós leitores, pois é impossível sair incólume dessa leitura.

Kindred: Laços de Sangue é uma ficção científica publicada em 1979, mas que se mantém viva e atual. De um período histórico que o mundo deveria se envergonhar, de uma lembrança de dias injustos e brutais. Me perguntei diversas vezes também o porquê de o título ter demorado tanto tempo para se lançado por aqui, um país com mais da metade da população identificada como negra ou parda. Pode não se passar aqui, mas bem que poderia.

“Então, por algum motivo, me distraí com um dos livros de Kevin sobre a Segunda Guerra Mundial – um livro com memórias de sobreviventes de campos de concentração. Histórias de surras, fome, sujeira, doença, tortura e todo tipo de degradação. Como se os alemães tentassem fazer em apenas um ano o que os americanos praticaram por quase duzentos anos.”

A edição da Morro Branco está muito bonita e pode ser encontrada tanto em capa dura quanto brochura, em uma solicitação da autora de sempre tentar fazer com que suas histórias cheguem a todos os tipos de pessoa. A editora também anunciou que outro livro de Butler chega em 2018, e em breve deveremos ter A Parábola do Semeador em mãos.

Kindred é uma leitura mais do que recomendada a todo leitor. É uma realidade forte e que não deve ser esquecida, trabalhada em formato ficcional de viagem no tempo, mas que transpõe seu peso e valor em uma escrita simples, fluída e cheia de significado.

site: http://resenhandosonhos.com/kindred-lacos-de-sangue-octavia-e-butler/
Cleiton 05/02/2020minha estante
Amei tanto este livro que eu recomendo a todos mundo.




rach 09/10/2023

Boa leitura, imersiva em parte da história humana de tamanha importância de ser contada de maneira crua como várias cenas do livro o faz. A vontade é de entrar na história e acabar com a injustiça, e, ao lembrar que essas coisas aconteceram, a vontade é de voltar no tempo.
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Duana Rocha 10/04/2021

Super recomendo!
Devorei o livro, não dá vontade de parar! Ambientação, personagens, desenvolvimento.. tudo prende e torna a leitura prazerosa. Já quero ler tudo dessa autora.
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Ryan Colossal 24/06/2020

Incrível e Doloroso
- Sempre que vou embora, torço para não voltar nunca mais.
- Pelo menos, você consegue um tempo de liberdade.
- (Eu não tinha o suficiente de liberdade mas provavelmente tivesse muito mais do que ele teria em toda a vida)

Kindred é um livro excepcional.
Fala sobre ficção científica de maneira simples e de rápida compreensão porém a leveza fica somente nesta parte, pois o tema abordado é extremamente doloroso, e com uma violência constante, violência que é expressada de diversas maneiras, o livro levanta pontos importantíssimos de reflexão e compara o passado com o presente em algumas passagens, será que as coisas realmente mudaram da maneira necessária?
O horror vivido por diversos personagens, são retratos do que aconteceu com diversas famílias ao decorrer da história do mundo real. Uma leitura necessária e incrivelmente dolorosa.
Juras Gou 24/06/2020minha estante
Muito escritor, amei a resenha




Ju 30/09/2021

Kindred
Esse livro é perfeito, mas não um perfeito que você sente um coração quentinho, mas sim um perfeito de reflexivo.

O livro narra a história da Dana, uma mulher negra de 1976, que viaja no tempo para Maryland de 1815. Estas viagens acontecem por uma ligação que ele tem com um menino da época, Rufus. O problema é que 1815 é o período da América pré-guerra, onde a escravidão ainda existe no sul.

O livro é muito bem escrito, os personagens tem evoluções bem interessantes, porém o melhor desenvolvimento é o do Rufus. Acho que o Kevin poderia ser mais bem explorado, ele tem um peso na história, mas não o suficiente.

Você se sente imerso lendo, é como se você estivesse realmente numa fazenda americana de 1815. O ponto é que a livro é bem comovente, você se sente mal lendo-o, mas não porque ele é ruim, mas pelos sentimentos que ele causa.

Acho que o único ponto negativo que não influenciou muito a minha leitura é o fato da Dana se adaptar bem a um contexto nada legal.
Julya 30/09/2021minha estante
Ual, qual é a classificação etária?


Ju 30/09/2021minha estante
Olha eu não tenho certeza, mas daria 16


Julya 09/10/2021minha estante
Ok, obrigada




Luan 16/01/2022

De forma geral, é uma leitura bem difícil (devido ao conteúdo) em vários momentos. De início fiquei muito preso à dúvida de como a Dana voltaria para sua época, mas ao decorrer da narrativa o que prevaleceu foi se ela conseguiria sobreviver, visto que isso sim era mais importante. Querendo ou não, algumas vezes me permiti apegar à possibilidade de uma transformação moral, ou pelo menos tive a esperança, com relação ao comportamento de Rutus. Fui muito inocente. Com certeza uma leitura que agrega muito, faz refletir.
Bibis8 16/01/2022minha estante
Olha eleeeeeeeeeeeeeeeeee




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