Uma Menina Estranha

Uma Menina Estranha Temple Grandin




Resenhas - Uma Menina Estranha


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Raniere.Wolfgang 04/01/2018

Uma Menina Não Tão Estranha
Temple Grandin por meio de sua autobiografia revela que os autistas não são tão diferentes como pensamos. Devido ao sistema nervoso central comprometido muitas vezes levam um traço de personalidade ao limite e criam compulsões, entretanto, os seus raciocínios possuem origens semelhantes aos nossos.
A história da autora não pretende ser uma investigação científica do autismo, vai além e nos faz refletir sobre a busca pelo autoconhecimento, entender os pontos fortes e fracos e desenvolvê-los da melhor maneira possível.
Chris 02/02/2019minha estante
Onde vc comprou este livro ?


Raniere.Wolfgang 20/03/2020minha estante
Peguei emprestado com a mãe de um amigo




Yara 04/12/2011

Gostei muito. A leitura às vezes fica pesada, não flui, mas se pensarmos que foi escrito por uma autista isso deixa de ser importante.
Muito bom porque ela explica como conseguiu dar cada passo para chegar onde chegou.
Chris 02/02/2019minha estante
Onde vc comprou ?




Isolda 28/02/2016

Uma menina estranha: por que li e recomendo
Temple Grandin é uma norte-americana de 68 anos, PhD em Ciência Animal, referência em sua área de atuação. E autista. Quando tive conhecimento dessa autobiografia, quis, imediatamente, ler. Primeiro: adoro leitura. Depois: estava ficando um pouco cansativa essa coisa de só ler o que os outros têm a falar sobre autismo, quis saber o que um autista tinha a dizer sobre a própria condição.

Acho importante começar com a informação de que Temple não falou até quase 4 anos de idade. Gritos e murmúrios eram sua principal forma de comunicação vocal. Nessa época, sua mãe recebeu recomendação médica de interná-la em um hospital psiquiátrico: provavelmente ela jamais falaria nem levaria uma vida normal. Se hoje o diagnóstico de Transtornos do Espectro Autista (TEA) ainda levanta tantos questionamentos e fomenta insegurança, imagine na década de 1950, poucos anos depois do termo "autismo" ter sido utilizado pela primeira vez. Muito pouco se sabia sobre o transtorno e formas de tratamento; mesmo assim, a mãe de Temple preferiu seguir algo que todas nós temos, mas vivemos subestimando: o instinto materno. Ela levou a menina para casa e começou a estimulá-la como pode, percebendo suas aptidões. Buscou um psiquiatra infantil confiável e investiu, principalmente, na educação regular da filha, no convívio com outras crianças da mesma faixa etária.

Como meu filho é uma criança de 3 anos, senti forte ligação com a narrativa da menina que foi Temple, pelos desafios que enfrentou desde muito pequena, sem perceber direito o porquê de, para ela, coisas simples parecerem tão desafiadoras. Sei que como cada criança é única, todo autista é também único. Ler Temple Grandin, então, não foi como estar lendo Bento, mas muitas das características que a fizeram ser considerada estranha em todas as fases da vida meu filho já possui. Confesso, com isso, que foi uma viagem imaginária ao interior de alguém que parece não estar ligado, a todo instante, ao mundo a que pertence, porém, busca essa ligação em gestos, às vezes, imperceptíveis. E que essa busca não é apenas com o sentimento de pertencer, e sim, de ser feliz e deixar aos outros sua contribuição pessoal.

Ainda compõem o livro apresentação e prefácio de especialistas em comportamento infantil e educação, anexos com questionários clínicos (respondidos), informações técnicas para pais, professores e outros profissionais que estão lidando com uma criança ou um adulto com autismo. Há também uma descrição detalhada, com ilustração, da máquina de pressão (ou máquina do abraço), projetada e produzida por Temple Grandin com a finalidade de induzir crianças mais velhas e adultos autistas a aceitar o toque, a reduzir a hiperatividade e a superexitação do sistema nervoso.

Temple se vê hoje como uma autista recuperada (ou em recuperação) não porque acredite numa improvável cura do autismo, mas porque reconhece o quanto chegou longe, apesar do rótulo quase incapacitante de "estranha" que sempre carregou. Ela credita isso a ajuda e ao amor da família e de outras pessoas.

Apesar de não ser um livro doutrinário - e a nenhum momento se propor a isso - o grande ensinamento que Uma Menina Estranha me deixa é que nós, pais, ou competentes, devemos, além de tentar corrigir constantemente as falhas que o autismo provoca no comportamento de nossos filhos, esforçar-nos por identificar o que pode ser convertido potencialmente e desenvolvido em forma de habilidade. Uma fixação, por exemplo, que tanto nos aterroriza, pode sinalizar um grande interesse a ser trabalhado em nossas crianças, contudo, é necessário enxergar para então direcionar.

"É preciso descobrir o que desperta o interesse e a fantasia da criança. Se, por exemplo, ela passar o dia inteiro junto à privada, dando descarga o tempo todo, é necessário investigar se ela está fascinada pelo som, ou pelo funcionamento do comando, ou ainda pela relação de causa e efeito. Essa fixação da criança pode ser o ponto de partida para a motivação de outros interesses" (pág. 142).

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Essa resenha e outros textos sobre o tema escrevo no www.benditoespectro.blogspot.com.br
Chris 02/02/2019minha estante
Queria ler mas não encontro onde comprar




Aline Marques 24/04/2019

Estranho mesmo é o preconceito! [IG @ousejalivros]
Temple Grandin era uma criança atípica.

Enquanto os demais buscavam o conforto do colo de seus cuidadores e formavam as primeiras palavras, Temple balbuciava sons inteligíveis e se distanciava das pessoas, voltando sua atenção para tudo o que fosse capaz de controlar ou para si mesma.

Diagnosticada com autismo e sentenciada por seu médico a uma vida de reclusão e deterioração, contou com o amor e determinação de sua mãe para transpor os obstáculos criados pela falta de informação e de empatia, além dos relacionados a sua condição neurológica, aprendendo a reconhecer e aceitar sua humanidade, mesmo quando as normas de conduta e convívio insistiam em rotulá-la como inadequada.

Escrito há mais de três décadas, a autobiografia conta com termos e conceitos desatualizados que podem prejudicar o entendimento do leitor quanto a definição do diagnóstico e a urgência da aplicação de intervenções terapêuticas capazes de proporcionar qualidade de vida para aqueles que fazem parte do Espectro Autista.
Também existe uma certa obsessão em afirmar a importância do apoio e do afeto, como se o investimento financeiro não fosse igualmente determinante para o desenvolvimento da criança e do adolescente autista, e da manutenção dos ganhos do adulto que pode nunca se tornar autônomo, independentemente de seus esforços individuais e dos de seus familiares.

A Sra. Grandin, em uma das cartas para o psiquiatra de sua filha, expressa sua preocupação quanto a evolução de Temple e afirma que "se houver algum meio, vamos usá-lo ? e não economizaremos nada e nem nos iludiremos. [...] Ela merece a melhor ajuda que pudermos dar a ela". Por isso a não romantização da "recuperação" de Temple é tão importante quanto sua história é inspiradora.

Uma leitura crítica é indispensável para aproveitamento desta obra curta e complexa sobre uma mulher que lutou para conquistar o seu lugar no mundo, enquanto os homens e os padrões excludentes tentaram garantir o contrário.
Recomendo também o filme homônimo protagonizado brilhantemente por Claire Danes e produzido pela HBO, os outros livros escritos pela Ph.D. Professora Temple Grandin e suas palestras on-line.
@retratodaleitora 24/04/2019minha estante
Quero muito ler agora, Aline! Sua resenha ficou maravilhosa. E irei assistir o filme sim, definitivamente :)




Graziele.Rodrigues 17/09/2022

Não tem como dá uma nota para a vida de uma pessoa
Eu li esse livro já faz um mês, mas quando eu li eu tava na cabeça de uma pessoa que tinha autismo, uma menina, numa época que ninguém falava sobre autismo,tinha a descriminação, as pessoas não entender como é a mente de uma pessoa autista, ela não é inferior e nem superior. Eu gostei muito da escrita da autora, assim não tem como falar mais, não posso julgar a vida de uma pessoa, mas recomendo que todas as pessoas leiam esse livro:)
Eduarda.Barreto 25/09/2022minha estante
oi, você sabe me dizer onde você conseguiu comprar esse livro? ja procurei em todos os sites e nunca tem e as pessoas vendendo saem por 190, 200 reais. Comecei ele uma vez mas não consegui terminar e tive de devolver pra biblioteca, porém nunca mais encontrei.




simoneoka 20/01/2010

EXCELENTE!!!!
SÓ FUI ENTENDER COMO FUNCINA A CABEÇA DE MEU FILHO DEPOIS QUE LI ESTE LIVRO, COMO A TEMPLE É UMA AUTISTA DE ALTO FUNCIONAMENTO, MUITO MAIS DO QUE MEU FILHO É FÁCIL COMPARAR, MAS O QUE FOI EXCELENTE PARA MIM, PODE NÃO SER PARA OUTROS, MAS DÁ PARA TER UMA IDÉIA DO QUANTO ELES PENSAM E RACIOCINAM DE FORMA DIFERENTE DE PESSOAS "TÍPICAS". POSSO DIZER QUE ESTE LIVRO ABRIU PORTAS PARA MINHA VIDA PESSOAL DE MANEIRA MARCANTE, COMO EXPERIÊNCIA DE VIDA...
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bel 15/04/2012

Relato dos sentimentos e entendimentos de uma autista em relação ao mundo que a cerca e a si mesma.Muito bem redigido nos leva a compreensão desse universo - autismo - Excelente para educadores,familiares e todos aqueles que gostam de entender o outro e buscam um mundo fraterno.
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Isabela Raíssa 26/04/2019

Realidade de uma autista
Publicado originalmente em 1986, o livro consiste na autobiografia de Temple Grandin, que narra sua trajetória da infância até os momentos próximos à publicação da obra. Além de relatar os fatos de sua história, Temple fornece dados científicos acerca do autismo, relacionando-os com os acontecimentos que viveu.

Ao longo da narrativa, Grandin procura deixar claro que sua carreira de sucesso se deve ao incentivo que recebeu da família e de alguns professores. Por isso, no último capítulo, ela dá orientações às pessoas que convivem com crianças autistas.

A obra possui linguagem simples e de fácil compreensão, constituindo uma ótima fonte para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre o mundo do autismo.
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Isabel.Alvarenga 03/06/2020

A autora narra sua vida a partir do diagnóstico de autista. Suas relações sociais, com a família e com o conhecimento. Desde muito pequena na escola, até os dias atuais, quando já é uma bióloga e professora de sucesso. Muito importante acompanhar os pensamentos de Temple, suas reflexões e desdobramentos. Para entendermos e pensarmos tratamentos possíveis para o autismo é essencial, de antemão, escutá-los. Leitura imprescindível para quebrar estereótipos e ir adiante nos questionamentos.
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Zykvict 01/05/2021

Auto biografia de uma Autista
Uma menina estranha é um livro que nos mostra que independentemente das circunstâncias somos capazes de alcançarmos e de chegarmos aonde pretendemos e realizar nossos sonhos. Ao decorrer do livro é contado a Trajetória de Tempo e Grandin,uma garota portadora do autismo.A
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eve 05/08/2021

Necessário e informativo.
Um livro muito informativo e necessário. No começo é retratado um pouco da história de Temple Grandin e, no final, há diversas informações sobre o autismo, pesquisas e até perguntas. Ao longo do texto podemos notar a aparição de ignorantes e situações nada confortáveis do passado de Temple por conta de sua deficiência.
É ótimo para aqueles que querem aprender ou saber lidar com os portadores.
Eu, por exemplo, aprendi tanta coisa.
Apesar de não ser um gênero que eu goste tanto, recomendo a leitura.
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