Uma Menina Estranha

Uma Menina Estranha Temple Grandin




Resenhas - Uma Menina Estranha


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Graziele.Rodrigues 17/09/2022

Não tem como dá uma nota para a vida de uma pessoa
Eu li esse livro já faz um mês, mas quando eu li eu tava na cabeça de uma pessoa que tinha autismo, uma menina, numa época que ninguém falava sobre autismo,tinha a descriminação, as pessoas não entender como é a mente de uma pessoa autista, ela não é inferior e nem superior. Eu gostei muito da escrita da autora, assim não tem como falar mais, não posso julgar a vida de uma pessoa, mas recomendo que todas as pessoas leiam esse livro:)
Eduarda.Barreto 25/09/2022minha estante
oi, você sabe me dizer onde você conseguiu comprar esse livro? ja procurei em todos os sites e nunca tem e as pessoas vendendo saem por 190, 200 reais. Comecei ele uma vez mas não consegui terminar e tive de devolver pra biblioteca, porém nunca mais encontrei.




Isabel.Alvarenga 03/06/2020

A autora narra sua vida a partir do diagnóstico de autista. Suas relações sociais, com a família e com o conhecimento. Desde muito pequena na escola, até os dias atuais, quando já é uma bióloga e professora de sucesso. Muito importante acompanhar os pensamentos de Temple, suas reflexões e desdobramentos. Para entendermos e pensarmos tratamentos possíveis para o autismo é essencial, de antemão, escutá-los. Leitura imprescindível para quebrar estereótipos e ir adiante nos questionamentos.
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Julia.Presner 24/08/2023

Sobre Autismo
As minhas resenhas sempre tem um toque pessoal, um comentário reflexivo sobre a vida. E esse não vai ser diferente, até porque me vi nessas linhas, me vi como Grandin, e me senti abraçada pela intelectualidade de uma mulher extraordinária! Que exemplos são esses de superação de uma causa que limita tanto a pessoa neuroatipica!

Este foi meu primeiro livro sobre o TEA, e me identifiquei com tantas características com a descrição de Grandin sobre o espectro, que me inspirou a exercitar minhas memórias bloqueadas para conseguir lembrar da minha infância, de momentos específicos em que passei pelas dificuldades sem conseguir compreender o porquê. Ser excluída na escola, me isolar e preferir a solidão, aprender a escrever antes mesmo de saber ler... A minha dificuldade de interação social é muito forte até hoje, e as minhas altas habilidades em humanas desde pequena, me trouxeram muitos obstáculos dos quais foram extremamente complicados de enfrentar, justamente por não saber por que eu era tão diferente. Uma infância e adolescência conturbada é consequência da falta de um diagnóstico e de um acompanhamento terapêutico, o que é essencial tanto para pessoas com nível de QI superior ou inferior, e independente se o neuroatipico for capaz de controlar suas crises diante às suas hipersensibilidades, ambos necessitam de acessibilidade para conseguir desenvolver seus talentos.

Aos 21 anos descobri o motivo, obtive respostas para todas as minhas perguntas quando me senti aliviada em receber um laudo. A beleza das pessoas neuroatipicas está no senso de justiça e na forma literal que ela vê o mundo. Suas superações e jornadas de autoconhecimento é repleta de descobertas magníficas sobre a capacidade ilimitada do ser humano. A importância que livros como esses obtém, é de inspiração e ampliação para melhor compreensão de todos sobre certas deficiências, mostrar como neuroatipicos realmente se sentem em relação às pessoas, explicar que uma deficiência não tem rosto, não tem gênero, cor ou raça. Esse livro ensina qualquer um a expandir o senso de humanidade, respeito e sensibilidade com aquele que sente dificuldade em se expressar ou em demonstrar amor com contato físico, mas que traz consigo todo o seu empenho em ter os mesmos direitos de sobreviver e também de viver da forma que o ajude a se sentir confortável em um meio social onde seu sistema nervoso funciona diferente de pessoas típicas.

Essa autobiografia merece um artigo ao invés de uma resenha. É pouco para o tanto que eu agradeço a existência de Grandin por me proporcionar tanto conhecimento sobre mim, e me transmitir coragem em ser eu mesma. A leitura é essencial para qualquer um, pois nos leva para dentro do coração de alguém que fez e ainda faz a diferença no mundo e contribui para uma sociedade melhor e mais paciente em relação ao próximo.
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Samira_santos 13/03/2022

Necessário ?
Para começo de conversa tenho que confessar que meu interesse pelo autismo só surgiu após a suspeita de um possível caso na família e a busca, de fato, por conhecimento acerca deste especto só teve início após a confirmação do quadro.
Assim, esse foi o intuito de ler este livro: dar os primeiros passos na trilha da aprendizagem acerca do autismo. Considero que tenha sido uma leitura exitosa, uma vez que consegui sim aprender bastante.
É um livro curto, que apesar do caráter biográfico é riquíssimo em informações, superficiais, mas também técnicas.
Entre outras coisas, ficou muito claro para mim que cada caso é realmente um caso individual, com suas particularidades que não podem e não devem ser comparadas e diminuídas para caber em algum rótulo.
Além disso, entendi que o ambiente em que uma criança autista cresce, a maneira como é tratada, o acompanhamento que recebe, ou que deixa de receber são fatores extremamente determinantes em seu desenvolvimento.
Também vi que o acompanhamento constante é bem importante, porque nenhuma criança cresce de forma estática, muito menos a criança autista. E é só o acompanhamento profissional que vai possibilitar as melhores indicações de tratamento para cada fase da vida do autista.
Temple Grandin é um exemplo de que os autistas não devem ser dados como inferiores, ela é perfeitamente capaz e aprendeu, com todo o apoio que recebeu e por mérito próprio, a lidar com sua condição. Mais que isso, aprendeu a usá-la a seu favor.
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simoneoka 20/01/2010

EXCELENTE!!!!
SÓ FUI ENTENDER COMO FUNCINA A CABEÇA DE MEU FILHO DEPOIS QUE LI ESTE LIVRO, COMO A TEMPLE É UMA AUTISTA DE ALTO FUNCIONAMENTO, MUITO MAIS DO QUE MEU FILHO É FÁCIL COMPARAR, MAS O QUE FOI EXCELENTE PARA MIM, PODE NÃO SER PARA OUTROS, MAS DÁ PARA TER UMA IDÉIA DO QUANTO ELES PENSAM E RACIOCINAM DE FORMA DIFERENTE DE PESSOAS "TÍPICAS". POSSO DIZER QUE ESTE LIVRO ABRIU PORTAS PARA MINHA VIDA PESSOAL DE MANEIRA MARCANTE, COMO EXPERIÊNCIA DE VIDA...
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Isolda 28/02/2016

Uma menina estranha: por que li e recomendo
Temple Grandin é uma norte-americana de 68 anos, PhD em Ciência Animal, referência em sua área de atuação. E autista. Quando tive conhecimento dessa autobiografia, quis, imediatamente, ler. Primeiro: adoro leitura. Depois: estava ficando um pouco cansativa essa coisa de só ler o que os outros têm a falar sobre autismo, quis saber o que um autista tinha a dizer sobre a própria condição.

Acho importante começar com a informação de que Temple não falou até quase 4 anos de idade. Gritos e murmúrios eram sua principal forma de comunicação vocal. Nessa época, sua mãe recebeu recomendação médica de interná-la em um hospital psiquiátrico: provavelmente ela jamais falaria nem levaria uma vida normal. Se hoje o diagnóstico de Transtornos do Espectro Autista (TEA) ainda levanta tantos questionamentos e fomenta insegurança, imagine na década de 1950, poucos anos depois do termo "autismo" ter sido utilizado pela primeira vez. Muito pouco se sabia sobre o transtorno e formas de tratamento; mesmo assim, a mãe de Temple preferiu seguir algo que todas nós temos, mas vivemos subestimando: o instinto materno. Ela levou a menina para casa e começou a estimulá-la como pode, percebendo suas aptidões. Buscou um psiquiatra infantil confiável e investiu, principalmente, na educação regular da filha, no convívio com outras crianças da mesma faixa etária.

Como meu filho é uma criança de 3 anos, senti forte ligação com a narrativa da menina que foi Temple, pelos desafios que enfrentou desde muito pequena, sem perceber direito o porquê de, para ela, coisas simples parecerem tão desafiadoras. Sei que como cada criança é única, todo autista é também único. Ler Temple Grandin, então, não foi como estar lendo Bento, mas muitas das características que a fizeram ser considerada estranha em todas as fases da vida meu filho já possui. Confesso, com isso, que foi uma viagem imaginária ao interior de alguém que parece não estar ligado, a todo instante, ao mundo a que pertence, porém, busca essa ligação em gestos, às vezes, imperceptíveis. E que essa busca não é apenas com o sentimento de pertencer, e sim, de ser feliz e deixar aos outros sua contribuição pessoal.

Ainda compõem o livro apresentação e prefácio de especialistas em comportamento infantil e educação, anexos com questionários clínicos (respondidos), informações técnicas para pais, professores e outros profissionais que estão lidando com uma criança ou um adulto com autismo. Há também uma descrição detalhada, com ilustração, da máquina de pressão (ou máquina do abraço), projetada e produzida por Temple Grandin com a finalidade de induzir crianças mais velhas e adultos autistas a aceitar o toque, a reduzir a hiperatividade e a superexitação do sistema nervoso.

Temple se vê hoje como uma autista recuperada (ou em recuperação) não porque acredite numa improvável cura do autismo, mas porque reconhece o quanto chegou longe, apesar do rótulo quase incapacitante de "estranha" que sempre carregou. Ela credita isso a ajuda e ao amor da família e de outras pessoas.

Apesar de não ser um livro doutrinário - e a nenhum momento se propor a isso - o grande ensinamento que Uma Menina Estranha me deixa é que nós, pais, ou competentes, devemos, além de tentar corrigir constantemente as falhas que o autismo provoca no comportamento de nossos filhos, esforçar-nos por identificar o que pode ser convertido potencialmente e desenvolvido em forma de habilidade. Uma fixação, por exemplo, que tanto nos aterroriza, pode sinalizar um grande interesse a ser trabalhado em nossas crianças, contudo, é necessário enxergar para então direcionar.

"É preciso descobrir o que desperta o interesse e a fantasia da criança. Se, por exemplo, ela passar o dia inteiro junto à privada, dando descarga o tempo todo, é necessário investigar se ela está fascinada pelo som, ou pelo funcionamento do comando, ou ainda pela relação de causa e efeito. Essa fixação da criança pode ser o ponto de partida para a motivação de outros interesses" (pág. 142).

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Essa resenha e outros textos sobre o tema escrevo no www.benditoespectro.blogspot.com.br
Chris 02/02/2019minha estante
Queria ler mas não encontro onde comprar




ka.freitax 05/05/2022

:)
foi esse o 1º livro q me apaixonei.

início de 2021 minha irmã estava viajando então entrei no quarto dela e peguei o 2º livro q vi pela frente (o primeiro q vi n curti a capa)
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Mel.CrzZ 24/04/2022

Li durante o ensino médio com zero expectativa e achei umas anotações sobre ele num caderno antigo aqui em casa
Ela não era nada estranha, só pra declarar
Foi a primeira vez que li algo fora das caixinhas de ficção e a cada nova experiência pra deixar ela mais confortável e tentar levar mais conforto pras outras pessoas na mesma situação, eu me emocionava e sonhava com um mundo melhor (A doida que pensa que pode mudar o mundo)
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eve 05/08/2021

Necessário e informativo.
Um livro muito informativo e necessário. No começo é retratado um pouco da história de Temple Grandin e, no final, há diversas informações sobre o autismo, pesquisas e até perguntas. Ao longo do texto podemos notar a aparição de ignorantes e situações nada confortáveis do passado de Temple por conta de sua deficiência.
É ótimo para aqueles que querem aprender ou saber lidar com os portadores.
Eu, por exemplo, aprendi tanta coisa.
Apesar de não ser um gênero que eu goste tanto, recomendo a leitura.
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Kosiak 10/09/2021

Temple Grandin
Temple Grandin é bióloga e engenharia. Bem cedo, foi diagnosticada como autista. Na sua biografia, mostra como o mundo lhe parecia estranho. Conta suas experiências na escola, como reagia as pessoas, enfrentou seus medos e ansiedades, sonhou e criou. Temple é uma mulher persistente e corajosa. A leitura ajuda a entender e se relacionar com pessoas autistas. Me fez refletir muito em relação a persistência e futuro.
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Yara 04/12/2011

Gostei muito. A leitura às vezes fica pesada, não flui, mas se pensarmos que foi escrito por uma autista isso deixa de ser importante.
Muito bom porque ela explica como conseguiu dar cada passo para chegar onde chegou.
Chris 02/02/2019minha estante
Onde vc comprou ?




Ruth 19/08/2022

Excelente
História real de uma menina que tem autismo. É muito interessante, pois é contada não por um especialista, mas pela própria menina. Transporta-nos ao seu jeito de ver o mundo e se relacionar com ele. Mostra as dificuldades dela e também de sua família em sua educação. É o outro lado da história. Mostra-nos também como a dedicação de uma mãe amorosa e outras pessoas em tentar compreendê-la e ajudá-la fizeram toda a diferença em sua vida. Sobretudo, é uma história de sucesso.
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Tamires37 21/12/2022

História real de uma menina que tem autismo. É muito interessante, pois é contada não por um especialista, mas pela própria menina. Transporta-nos ao seu jeito de ver o mundo e se relacionar com ele. Mostra as dificuldades dela e também de sua família em sua educação. É o outro lado da história. Mostra-nos também como a dedicação de uma mãe amorosa e outras pessoas em tentar compreendê-la e ajudá-la fizeram toda a diferença em sua vida. Sobretudo, é uma história de sucesso.
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Aline Marques 24/04/2019

Estranho mesmo é o preconceito! [IG @ousejalivros]
Temple Grandin era uma criança atípica.

Enquanto os demais buscavam o conforto do colo de seus cuidadores e formavam as primeiras palavras, Temple balbuciava sons inteligíveis e se distanciava das pessoas, voltando sua atenção para tudo o que fosse capaz de controlar ou para si mesma.

Diagnosticada com autismo e sentenciada por seu médico a uma vida de reclusão e deterioração, contou com o amor e determinação de sua mãe para transpor os obstáculos criados pela falta de informação e de empatia, além dos relacionados a sua condição neurológica, aprendendo a reconhecer e aceitar sua humanidade, mesmo quando as normas de conduta e convívio insistiam em rotulá-la como inadequada.

Escrito há mais de três décadas, a autobiografia conta com termos e conceitos desatualizados que podem prejudicar o entendimento do leitor quanto a definição do diagnóstico e a urgência da aplicação de intervenções terapêuticas capazes de proporcionar qualidade de vida para aqueles que fazem parte do Espectro Autista.
Também existe uma certa obsessão em afirmar a importância do apoio e do afeto, como se o investimento financeiro não fosse igualmente determinante para o desenvolvimento da criança e do adolescente autista, e da manutenção dos ganhos do adulto que pode nunca se tornar autônomo, independentemente de seus esforços individuais e dos de seus familiares.

A Sra. Grandin, em uma das cartas para o psiquiatra de sua filha, expressa sua preocupação quanto a evolução de Temple e afirma que "se houver algum meio, vamos usá-lo ? e não economizaremos nada e nem nos iludiremos. [...] Ela merece a melhor ajuda que pudermos dar a ela". Por isso a não romantização da "recuperação" de Temple é tão importante quanto sua história é inspiradora.

Uma leitura crítica é indispensável para aproveitamento desta obra curta e complexa sobre uma mulher que lutou para conquistar o seu lugar no mundo, enquanto os homens e os padrões excludentes tentaram garantir o contrário.
Recomendo também o filme homônimo protagonizado brilhantemente por Claire Danes e produzido pela HBO, os outros livros escritos pela Ph.D. Professora Temple Grandin e suas palestras on-line.
@retratodaleitora 24/04/2019minha estante
Quero muito ler agora, Aline! Sua resenha ficou maravilhosa. E irei assistir o filme sim, definitivamente :)




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