Uma longa queda

Uma longa queda Nick Hornby




Resenhas - Uma Longa Queda


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camila2911 19/02/2024

É interessante acompanhar a jornada de 4 suicidas descobrindo que a vida não é tão ruim assim. No meio do livro fiquei de saco cheio de tanta conversa que claramente não levaria a nada, mas que no final das contas levou, que era justamente eles descobrirem que viver não é tão ruim quanto eles pensavam.
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Mari 18/07/2014

Suicídio. Calma, não se trata de um livro para cortar os pulsos, com o perdão do trocadilho. Mas de fato, é este o tema condutor da obra de Nick Hornby, autor de “Alta Fidelidade” e “Febre de bola”.

A história começa numa noite de ano novo. Afinal, esta data costuma trazer consigo um pouco de melancolia, já que é inevitável que façamos uma retrospectiva do ano, colocando na balança o que gostaríamos de ter feito e o que de fato fizemos. Também nos pegamos pensando em conclusões, páginas viradas, o que pode acabar causando uma certa tristeza, que uns acham tão insuportável, que cogitam até a hipótese do suicídio. Pelo menos é assim que Jess, JJ, Maureen e Martin se sentem na noite de Ano Novo e, por isso, resolvem pular de um prédio de Londres.

Leia mais em:

site: http://www.aconteceempetropolis.com.br/2014/07/18/coluna-literaria-uma-longa-queda-nick-hornby/
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gleicepcouto 03/07/2014

Conheci o trabalho do inglês Nick Hornby pelo cinema, na adaptação de Alta Fidelidade (com John Cusack), e desde então vim fazendo o caminho inverso ao ler seus livros. Até agora, gostei de todos, pois se mantiveram na média bom-muito bom, o que é uma ótima marca para quem tem dezenas de livros publicados. Em Uma Longa Queda (Cia das Letras), Hornby alcança a marca do muito bom.

O autor partiu de uma boa premissa, mas também perigosa. Falar sobre suicídio com um toque de humor ácido, sem cair na canastrice, é difícil. Hornby soube encaixar bem à sua história o lado tragicômico do nosso cotidiano.


Sua narrativa é ágil o bastante para nos prender às páginas (ele fez um ótimo desenvolvimento de 4 pontos de vista), e seus diálogos nos fazem esquecer de que aquelas falas são de personagens e não de pessoas de verdade. É essa possibilidade de identificação é o que faz de Hornby o escritor que é. Pois mesmo que o suicídio nunca tenha sido uma opção para você, ou que você não seja um apresentador decadente ou a mãe de uma criança deficiente ou qualquer outra pessoa, você conseguir visualizar partes de você na história. Essa empatia permeia todo o livro, nos levando a torcer pelos personagens de forma passional, e por vezes pouco convencional. Algo do tipo: “Ok, Martin. Tá difícil. Quer se matar, né? Vai lá que tô nessa contigo.”

Hornby consegue ainda embutir uma crítica à sociedade do espetáculo, quando seus personagens viram subcelebridades e quando ao mesmo tempo que exploram a mídia, se deixam ser explorados por ela (suicídio de valores?), levando tudo às últimas consequências.

Assim, Uma Longa Queda se mostra atual, mesmo tendo sido escrito em 2005. Na verdade, se o leitor ficar mais atento, perceberá uma série de cutucadas na ferida no livro: a mãe cansada de cuidar do filho deficiente sozinha (sim, porque mães são humanas também); o cara famoso que faz sexo com uma jovem de 15 anos e vai para a cadeia (que mesmo após o cumprimento de sua pena, não se absolve e muito menos é absolvido pelo status quo); o entregador de pizza que acha que só dá pra ser músico se for megafamoso (e os milhares que ganham a vida cantando em bar, casamento etc e se sentem realizados?); e por aí vai…

Por fim, Hornby conseguiu dar a sua cara a um tema tabu: Uma Longa Queda diverte e ainda te faz rever certos conceito. Indico muito.

Recentemente, o livro ganhou uma adaptação com um elenco de peso (Pierce Brosnan, Toni Collette, Aaron Paul), mas a crítica detonou o filme…

Observação maldosa: Nick Hornby é tudo o que David Nicholls quer ser, mas né?

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-uma-longa-queda-nick-hornby-cialetras/
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Marina 01/03/2009

Depois desse livro devo dizer que acho o Nick Hornby o cara! Este é um dos melhores livros que já li na vida. Rápido e fácil de ler, indico pra quem curte histórias com carregadas doses de humor ácido e muito sarcasmo. Com personagens extremamente cativantes, o autor conseguiu satirizar com muita destreza o suicídio.
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Dressa Oficial 10/06/2014

Resenha - Uma Longa Queda
Olá, tudo bem com você:

Logo que vi a sinopse desse livro fiquei morrendo de vontade de ler, talvez até tenha criado muitas expectativas, mas pelo livro não ter capítulos a leitura me incomodou muito pois era tudo contado de uma vez, sem pausas e sem dialógos o que sempre torna a leitura mais demorada.

Mas até que me surpreendi lendo esse livro em apenas dois dias, nele conhecemos quatro pessoas, Martin um apresentador de um programa sem muita audiência em Londres, ele era casado e tinha dua filhas acabou saindo com uma garota de quinze anos e agora responde a um processo de pedofilia, se vendo em um beco sem saída ele decide subir no prédio mais alto de Londres e se jogar de lá para acabar com sua vida.

Página 14
A vida inteira nos dizem que, ao morrer, vamos para um lugar maravilhoso. E a única coisa que se pode fazer para chegar lá mais rápido é algo que fecha, definitivamente, as portas desse mesmo lugar para quem o faz. Ah, sim, entendo que é meio como furar a fila.


Maureen é uma senhora de 50 anos que em uma única relação sexual ficou grávida e seu filho infelizmente nasceu sem andar, falar ou escutar, ele vive como um vegetal a expressão usada no livro, ela cansada de viver em função de seu filho e sem obter nenhum retorno também tem a idéia de subir no prédio mais alto de londres e se matar.

Jess uma garota de apenas 18 anos é considerada maluca pelos amigos, não consegue viver em harmonia com seus pais, e sua irmã está desaparecida a muito tempo, ela se envolve rapidamente com um rapaz e ele termina com ela de uma hora para outra sem dar nenhuma satisfação, Jess não consegue suportar isso e também resolve se matar, indo para o prédio mais alto de Londres e acabar com sua breve vida.

Página 30
Por que vocês dois podem se matar e eu não? E ele: Porque você é muto jovem. A gente já fodeu com as nossas vidas. Você ainda não.


JJ é entregador de pizza e antes de fazer a sua última entrega no dia 31 de dezembro começa a pensar que sua vida não tem mais sentido, ele tinha uma banda de rock que amava fazer shows mas a banda acabou não dando certo, e quem ele namorava resolveu terminar com ele, então ele decide também se jogar do prédio mais alto de Londres.

Página 47
"Porque é mais fácil, saca, se atirar no vazio do que encarar as consequências do que você fez"? "Estar aqui é encarar as conquências."


Essas quatro pessoas se encontram no mesmo dia e acabam evitando que o outro se jogue do prédio, resolvem fazer um pacto para aguentarem mais um pouco e ver o que pode acontecer, acontece que essa história acaba sendo publicada em um jornal e os quatro amigos se tornam famosos por um tempo.

A premissa do livro é muito boa eu adoro livros que abordam esse tema do suicídio mas achei que no decorrer da história o autor acabou se perdendo um pouco, e o fato de não ter capitulos mas cada parte da história ser narrada por uma pessoa acabou confundindo algumas coisas.

O livro virou filme que foi lançado mês passado nos cinemas e fiquei com vontade de assistir, a história é boa mas deixou um pouco a desejar.

A edição do livro está ótima, página amareladas, letras de bom tamanho e gostei muito da capa, espero poder assisitir o filme em breve.

Página 243
Quando se trata de suicídio, não ter ninguém pesa mais do que ter alguém, não sei se vocês me entendem. A pessoa não tem uma corda para impedir a queda.

Apesar do tema ser polêmico, em nenhum momento senti tristeza ou achei pesado a forma como o autor narrou os fatos, muito pelo contrário ele abordou um tema sério mas de maneira bem leve, o que faz refletir sobre os problemas da vida, e se realmente o seu problema é uma coisa tão grave que mereça tirar a vida? Ao conhecer outras pessoas com outros problemas os quatro amigos se dão conta que nem sempre o seu problema é o pior, e encarar isso de maneira leve e com amigos pode se tornar muito mais fáci.

Como esse é o terceiro livro da maratona literária #eusoudoidera e o combinado é comparar com uma música eu deixo Good Charlotte uma banda americana a música Hold On que fala exatamente sobre suicídio.




Beijos

Até mais...


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/06/resenha-uma-longa-queda.html
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seriously 24/02/2014

Uma Longa Queda
“Eu queria escrever um livro que chocasse, sobre algo extremamente para baixo, e queria ver se conseguiria tirar esses personagens do fundo do poço sem ser sentimental ou irrealista. Se eu escrevesse um livro sobre depressão completamente depressivo, por que alguém o leria?”

Nick Hornby.

A gente sabe que Nick Hornby é um autor britânico, na casa dos cinquenta anos, que ama futebol, cultura pop, música; e que é pai de um filho autista, e vive uma vida bastante comum e ordinária típica da classe média inglesa. Mas, mesmo munido dessas informações, é meio difícil acreditar que ele seja apenas um cara. Isso porque quando Nick abre a boca, ou melhor, quando ele escreve seus livros, ele dá voz a personagens tão variados e distintos entre si que a impressão que ele deixa é de ser muitos – e não um só.

Alta Fidelidade, seu romance mais famoso, fez com que acreditássemos que ele era mais ou menos como seu protagonista: um sujeito imaturo, consciente de seus defeitos, e aficionado por discos e canções. Mas isso era um truque e havia uma distância abismal entre Rob Fleming, a personagem principal de Alta Fidelidade, e ele próprio. Talvez, se seus livros seguintes tivessem saído sob pseudônimos, teríamos a mesma impressão de que eles também eram autobiográficos, visto que basta ler Como Ser Legal para sacar que a habilidade do autor é justamente nos convencer que ele é outro. No livro citado, por exemplo, é perfeitamente possível crer que ele é uma mulher de quarenta anos frustrada com a vida e com o casamento. Já em Slam, o autor vira um adolescente que não acredita na história (com toques fantásticos) que conta e que não está preparado para lidar com os imprevistos da vida. E se em Juliet, Nua e Crua, Hornby consegue se dividir em dois para mostrar dois lados de uma mesma história (ou de um mesmo tema); em Uma Longa Queda, de 2005, ele ambiciosa mais e se fragmenta em quatro personagens, e em quatro narradores.



site: http://www.outrapagina.com/blog/uma-longa-queda-nick-hornby/
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Rodrigojean 30/01/2014

uma longa queda
o livro e otimo espero que o filme que va sair nao esqueça da essencia do livro
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Dose Literária 28/07/2013

Uma Longa Queda
A história do livro começa em uma noite de Ano Novo em que quatro pessoas resolvem se suicidar no topo de um prédio de Londres (prédio esse com fama de ser o "point" dos suicidas). Essas quatro pessoas se encontram por acaso e o fato de se encontrarem "estraga" o plano de suicidarem já que cada uma queria ter privacidade para tal.
O livro já prende logo no início já que encaramos a situação altamente constrangedora desses quatro indivíduos, são eles: Martin um ex-apresentador de televisão, Maureen uma senhora de meia-idade, JJ um jovem rapaz americano e Jess uma adolescente um tanto desequilibrada...

Continue lendo em...

site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/05/uma-longa-queda-nick-hornby.html
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spoiler visualizar
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dissonantbr 05/06/2012

Tratando de um problema de forma magistral...
Um livro sobre suicídio nao pode terminar bem, certo? Pois o livro é divertido e reflexivo e muito sincero sobre um assunto pesadíssimo... Junto com o excelente Como ser legal, Nick is the man! :)
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gicabu 29/05/2012

Quão ruim é a sua vida?
Nick dá um soco no estômago do leitor ao apresentar diferentes perspectivas do conceito de vida ruim. Se você sonha em ser escritor, não deixe de ler essa obra que, a cada página, vai amarrando o leitor.
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Sr.Lohan 31/03/2010

Para quem gosta, assim como eu, de um bom humor negro, Uma Longa Queda é uma ótima pedida. Nick Hornby (primeiro livro que leio do autor) mistura muito bem o delicioso humor britânico com cultura pop e pequenas pitadas de Drama.
A História acompanha quatro "perdidos" de diferentes idade, sexo, nacionalidade e problemas, mas que têm a mesma idéia: pular de um prédio. Por ironia do destino, escolhem o mesmo lugar e noite (de Réveillon) para fazer isso, e acabam atrapalhando os planos uns dos outros, virando assim companheiros numa espécie de clube de suicidas.
Os personagens são extremamente bem construídos, e a narrativa onde cada capítulo é narrado em 1ª pessoa por cada um deles, ajuda muito nesse quesito.Cada qual com seu estilo próprio de falar, pensar e agir se reflete até mesmo na estrutura do texto como no caso da personagem que censura palavrões. E acaba tornando tudo mais pessoal (exatamente como pede o tema "suicídio"), coisa que obviamente não aconteceria se fosse narrado em 3ª pessoa. É quase como se os personagens fossem seus amigos íntimos, despejando tudo o que se passa em suas cabeças. O texto flui tão naturalmente entre discussões sobre qual a melhor noite para se jogar de um prédio e referências ao American Idol, que não é difícil você se identificar com alguns dos personagens, mesmo que não esteja tentando se matar.
O desenrolar da trama é satisfatório, guardando algumas surpresas do meio para o fim, ainda que termine tão "normal" quanto na vida real.
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Carla 06/10/2009

Identificação
Adorei, acho q em algum momento me vi como a Maureen o que me deixou muito deprimida, chorei e tudo, mas foi muito boa a experiência, não conhecia o trabalho do Nick e ja me tornei fã aqui.
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Luciana 05/08/2009

O bom argumento (pessoas sobem ao topo de um prédio para se suicidar e lá encontram outras pessoas com a mesma intenção) não se transforma em um bom livro. O mais interessante é a estratégia de narração, ou melhor, a execução da estratégia. Cada capítulo é “escrito” por uma personagem e o autor do livro respeita a linguagem e o contexto de cada um. Além disso, é possível elogiar também algumas poucas mas boas “tiradas” em relação a vida, relacionamentos, frustrações etc. No mais o livro é exatamente o que li depois em uma resenha crítica: “Um livro tolo, com final previsível”
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