Uma longa queda

Uma longa queda Nick Hornby




Resenhas - Uma Longa Queda


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Ana Ponce 25/09/2014

Engraçado, reflexivo - Recomendo
SUPER Recomendo, desde já adianto que esse livro é daqueles que faz você querer conhecer todos os trabalhos do escritor. O livro foi publicado em 2005, sendo publicado no Brasil em 2014 pela Companhia das Letras, com tradução de Christian Schwartz.

Imagine a seguinte situação: sua vida está uma droga, de mal a pior, então você resolve se jogar do prédio mais alto de Londres (Topper’s House – famoso por ser a escolha de suicidas) na noite de Ano-Novo (data em que ocorre o maior número de suicídios) – as chances de não dar certo são grandes e é isso que acontece.
Martin um apresentador de TV que esteve preso por pedofilia está prestes a pular do Topper’s House, mas é atrapalhado por Maurren, uma senhora de 51 anos – que está em depressão por não ter uma vida e ficar o tempo todo dedicada ao filho Matty, que possui uma grave deficiência. Enquanto eles estão tendo uma conversa pra lá de estranha sobre quem irá primeiro, surge Jess – uma jovem de 18 anos, totalmente “maluca”, sem-noção e com uma família pra lá de problemática – gritando “Saia da frente, seus cretinos”. Enquanto Martin e Maurren tentam impedir Jess de pular, JJ – um ex-integrante de uma banda de rock chutado pela namorada, que se vê “condenado” a viver virando hambúrguer e entregar pizza, chega e pergunta “Alguém pediu pizza?”
O livro não é dividido por capítulo, sendo narrado pelo ponto de vista dos quatro personagens, o que dá uma dinâmica muito legal ao livro, e nos permite saber a opinião de cada um sobre os acontecimentos no desenrolar da história.
O foco principal da história são as desventuras e dificuldades que todos enfrentamos na vida. Nick trás um tema pesado e polêmico que é o suicídio de forma leve e divertida – levava o livro para o trabalho para ler durante o intervalo, e tinha de me controlar para não rir que nem uma louca na sala dos professores. Então não espere um final decisivo para a história, já que como está escrito na sinopse: “A continuidade da vida é apenas a continuação de uma história escrita todos os dias.”

Em 2014 a obra foi adaptada para o cinema, com direção de Pascal Chaumeil, e com Pierce Brosnan (Martin), Toni Collette (Maurren), Aaron Paul (JJ) e Imogen Poots (Jess). Minha opinião: o filme em si é legal, mas TOTALMENTE diferente do livro.

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
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Márcia 30/09/2014

Lamentável.
Esse livro me foi a prova cabal de que ir com sede em demasia ao pote não dá certo. Passei anos curiosa e interessada nessa história e quando finalmente a pego para devorá-la com a ânsia correspondente me sinto um balão murchando com a decepção.

O que encontrei nessa história foram quatro pessoas, em sua maioria nem um pouco louváveis como heroínas, confusas, a partir de certo ponto entediantes e nem um pouco cativantes.

Mas a pior parte deste livro é a narrativa em si. Ela é feita na segunda pessoa, de uma forma cansativa. Não há capítulos no livro, a história é dividida entre os personagens, de modo que eles vão intercalando seus pontos de vistas e pensamentos sobre os acontecimentos que vão surgindo. Todos os personagens utilizam o mesmo recurso de metáforas insistentemente, além de reflexões chatas e presunçosas, num blá blá blá sem fim que não os leva a conclusão alguma.

Há uma tentativa do autor de criar personalidades distintas para os personagens, mas no fundo a narrativa dos quatro tem o mesmo estilo. Essa questão das personalidades poderia ter sido melhor explorada se o autor não tivesse se preocupado tanto em criar situações implausíveis, talvez com o intuito de criar humor. Essa foi uma das premissas que me interessou no livro, o humor aliado à morbidez do suicídio, mas sinto que o autor se perdeu entre esses temas e não criou humor, nem emoção, apenas tédio.


"Uma longa queda" trata-se de mais um exemplo de livro com uma premissa incrível e um desenvolvimento lamentável.
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Má Contato 09/01/2015

Resenha do blog: www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
O romance mais famoso de Nick é Alta Fidelidade, que está na minha estante há um bom tempo. Acontece que comprei Uma Longa Queda por acaso e, conforme o "The Sunday Times" este é o melhor romance do autor até agora. Então, pensei, vamos começar pelo melhor, porque não?
E não é que fui completamente surpreendida? Uma comédia cheia de humor negro, afinal, o que uma história de suicídios poderia ter de engraçado, né?
O livro conta a história de 4 pessoas, que por motivos próprios foram parar no alto do mesmo prédio a fim de saltarem e dar fim à suas vidas. O que nenhuma dessas pessoas contavam era com o comparecimento das outras. Aí você pergunta: ah tá! pelo acaso, assim, 4 pessoas se encontram na mesma hora, no mesmo lugar e com a mesma finalidade?
É isso mesmo! Acontece que é uma noite de ano novo e esse é um prédio abandonado de Londres, famoso exatamente por ser a escolha de vários suicidas. Essas 4 pessoas, então, se encontram e uma reviravolta acontece. Um vai impedindo o outro e esse circulo vicioso se forma. Os quatro personagens são: Martin, um apresentador de tv que, por acaso, saiu com uma garota de 15 anos imaginando que a mesma já tinha 18 e, por conta disso, foi condenado à pedofilia. Também perdeu a esposa e as filhas e é considerado o maior babaca da tv; Jess, uma adolescente que acabou de perder o amor de sua vida. Uma menina completamente descontrolada que fala tudo o que vem na sua cabeça sem pensar nas consequências; JJ, um moto-boy e roqueiro frustrado, uma vez que viu que sua banda não ia pra frente e, por fim, Maureen, mãe de um adolescente em estado vegetativo, que nem sabe se o garoto alguma vez na vida conseguiu entender uma palavra do que ela disse.
Cada uma dessas pessoas acredita que seu motivo é mais importante que o das outra. Cada um olha simplesmente para seu próprio umbigo e que se dane o resto! Acontece que Jess é muito nova para morrer e seu motivo é muito fútil, o que leva a trupe em busca de Chas, o amado da garota, para convencê-lo a reatar o namoro. Nessa saída, decidem fazer um pacto: nenhum deles poderá se matar até o dia dos namorados, onde se encontrarão de novo e, só então, estarão livres para seguir com sua vida - ou sua morte.
A partir daí, vemos muitas verdades jogadas na nossa cara, muitos problemas maiores do que o que temos na vida e, ao mesmo tempo, passamos a entender que não é porque o problema do outro é menor que o seu que não é um PROBLEMA. Passamos a entender melhor a vida de muitas pessoas e muitas vezes a vida que não vemos, que não conhecemos, que não está exposta. Você já pensou que poderia estar conversando sobre os problemas de seu filho adolescente com uma mãe que tem um filho adolescente em estado vegetativo? Não, né? Pelo menos o seu filho tem uma vida e tem problemas comuns de adolescentes. Sabe? Esse tipo de coisa é abordada a todo momento no livro e muitas, muitas vezes me peguei rindo de coisas que não tinham graça nenhuma. E é aí que paramos pra pensar.

Hornby faz isso com os leitores, cria piadas onde não há graça. Nos faz sentir remorço ao rir de determinadas situações. Um livro que permanecerá por muito tempo em minha memória, piadas que com certeza não esquecerei. Só não ganhou cinco estrelas porque o final ficou um pouquinho a desejar, NO MEU PONTO DE VISTA.
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Fernanda Turino 28/07/2015

Minha estreia em Nick Hornby
Com um ponto de partida tragicômico, “Uma longa queda” conta a história de quatro pessoas que decidem cometer suicídio no mesmo momento e local: durante o ano novo no mais alto prédio de Londres. Formado por pessoas muito diferentes, o grupo acaba se unindo e fazendo uma promessa de não se matar até a próxima data “boa” para o suicídio: o dia dos namorados (o Valentine’s Day).

De uma maneira engraçada e muito irônica, Nick Hornby nos apresenta aos quatro personagens: Maureen, Marty, Jess e JJ. Com histórias de vida muito distintas e problemas igualmente diferentes, todos eles têm uma mesma visão da vida, a de que ela não vale a pena ser vivida. E, diante desta única coisa em comum, os quatro passam a se apoiar e incentivar que sigam a vida (obviamente sem se matar).

Em situações pastelonas e outras nem tanto, Hornby prende a nossa atenção do início ao fim da história (eu, que sou lerda, li o livro em 4 dias). A gente se envolve, ama e detesta todos eles quando vai sabendo mais de seus passados. Não tem como não se envolver na história de Maureen e seu filho deficiente ou na de Martin e seu envolvimento sexual com uma menor de idade. Até mesmo a chatonilda da Jess tem seus momentos, assim como o JJ que, aparentemente, é o cara com menos motivos para colocar um fim na vida.

Cada capítulo do livro é contado em primeira pessoa por um dos personagens, e ai está uma outra grande qualidade dele. O autor constrói cada texto de acordo com a personalidade de cada um, hora mais pesadas, hora mais confusas ou até mais engraçadas. Isso vai ajudando a construir o perfil psicológico do quarteto. Além disso, o livro é dividido em três grandes partes, mas esperava alguma revelação maior em cada uma delas. Não tem, mas isso não torna o livro ruim.

O tema é pesado, sério e polêmico, mas Hornby o trata de ma forma leve e em muitos momentos até mesmo divertida, tudo isso sem desmerecê-lo. A história tinha tudo para ser brega, com um tom de auto ajuda, mas achei que não, que o livro consegue falar do suicídio e da ajuda mútua de maneira bastante interessante. Fiquei com vontade de ler mais Nick Hornby.

PS: Assisti ao filme, mas ainda não me decidi se gostei ou não.

site: https://cultsemserpedante.wordpress.com/2015/07/28/eu-li-uma-longa-queda/
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Renan Trecenti 29/11/2015

Expectativa x Realidade
Fiquei sabendo da existência desse livro por meio do podcast Livrocast. Criei uma expectativa muito grande e não sosseguei até conseguir acha-lo em e-book para ler. No entanto, confesso que não consegui me empolgar no livro como achei que seria. Achei os personagens fracos e a história muito redundante.
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Camila 15/04/2016

Quatro pessoas, um mesmo propósito
O livro Uma longa queda, do autor Nick Hornby, foca no tema do suicídio. Narrado por quatro pontos de vida diferentes, o que traz uma riqueza e dinâmica para a história, o leitor conhece primeiramente Martin Sharp. Famoso por antes apresentar um programa de TV matinal, Martin está sentado no parapeito do Toppers House, na noite de ano-novo, tentando criar coragem para se matar. Maureen, que também foi até ali para se suicidar, acaba atrapalhando o apresentador, que volta para o topo do prédio, desencorajado. Enquanto os dois conversam, uma garota aparece correndo em direção ao parapeito. Jess, que vamos conhecer melhor depois, é impedida de se jogar lá de cima pelos que já estavam no local. Enquanto acompanhamos a divertida cena de Martin e Maureen sentados em cima da garota para não deixar que ela se mate, surge o quarto e último suicida do grupo: o entregador de pizzas JJ.

Pude sentir, ali, o peso de todas as coisas
o peso da solidão, de tudo que tinha dado errado

Após o encontro inesperado dos quatro protagonistas, eles desistem momentaneamente da ideia inicial e começam a comer as pizzas de JJ. Jess, então, propõe que eles se apresentem e contem por que queriam se suicidar. Descobrimos que Martin foi preso por transar com uma garota de 15 anos e teve toda a sua vida arruinada por essa má escolha: casamento, filhas, emprego e sua reputação. Maureen é a mãe de Matty, um garoto que, desde que nasceu, vive em estado vegetativo. Por cuidar do filho o tempo inteiro, ela não tem amigos, nem emprego. A vida de Maureen é solitária e vazia, e o seu único momento de distração é quando vai à igreja. Jess afirma que quer se matar por causa de um ex, que sumiu e nunca deu nenhuma explicação para ela. Aparentemente o motivo de Jess parece superficial, mas depois vamos entender que os problemas dela são maiores do que parecem. Por fim, JJ fica envergonhado de assumir que queria se jogar do prédio porque sua banda acabou e sua namorada terminou com ele, então inventa que tem uma doença terminal. Depois da conversa, os quatro combinam que vão esperar até o dia dos namorados, seis semanas depois, para, de fato, decidirem se vão se suicidar ou não.

Continua no blog :)

site: http://bit.ly/1My8ytJ
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Douglas 31/05/2016

Uma Longa Queda
Gostei mais de "Uma Longa Queda" por sua narrativa do que pelo seu enredo, de fato.
A história é narrada por quatro personagens radialmente opostos, onde o único ponto em comum foi terem cogitado cometer suicidio no mesmo lugar, no mesmo dia. A dinâmica entre eles e as suas interações são muito mais interessantes do que de fato a resolução apresentada para os problemas que afligem cada um que, na minha opinião, foi mediana. Nick Hornby, como lhe é característico pisca para o leitor várias vezes com referências de cultura pop que fazem você esboçar um sorriso sempre que pegar uma delas.

Existem histórias que tem o mérito em sua jornada, não no seu final. Hornby, em "Um Longa Queda", me contou pela primeira vez uma história onde o veículo é mais importante que a jornada ou o final.
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Kaaah 18/06/2016

Uma Longa Queda
O livro conta a história de quatro pessoas que se encontram por acaso no terraço de um dos maiores prédios de Londres, na noite de ano-novo, com a intenção de se suicidar.
Como explica o autor "eu queria escrever um livro que chocasse, sobre algo extremamente para baixo, e queria ver se conseguiria tirar esses personagens do fundo do poço sem ser sentimental ou irrealista. Se eu escrevesse um livro sobre depressão completamente depressivo, por que alguém o leria?".
O resultado é que, diante da absurda situação o leitor não sabe se ri ou chora, se sente pena ou raiva. O livro é contagiante! Nick Hornby sabe criar diálogos sagazes e confortar o leitor de maneira realista. Este livro não vai expôr saídas para os problemas, porém ele explicita que ter problema é normal, saudável.
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Marina 01/03/2009

Depois desse livro devo dizer que acho o Nick Hornby o cara! Este é um dos melhores livros que já li na vida. Rápido e fácil de ler, indico pra quem curte histórias com carregadas doses de humor ácido e muito sarcasmo. Com personagens extremamente cativantes, o autor conseguiu satirizar com muita destreza o suicídio.
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Alessa 26/09/2016

Favorito da vida!!!
Sei que gostar ou detestar um livro é algo muito relativo, mas eu simplesmente amei esse livro. Ele traz muitas reflexões sobre a vida, relacionamentos e quem nós somos. Guardo muito do que aprendi com o Martin, a Jess, o JJ e a Maureen, mal acabei o livro e já sinto saudade deles. A narrativa é bem engraçada e divertida, também achei muito leve e equilibrada a forma que o autor tratou do tema do suicídio. Vale a pena ler!!!
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