Catharine.Nabuco 28/04/2024
"O problema não é crescer, é esquecer da criança que um dia já foi"
Não imaginava que uma obra poderia tocar tanto meu coração com coisas tão simples, que quando refletidas, são tão ou mais complexas que toda a futilidade que vivemos no nosso dia a dia.
Comecei a leitura em busca da menina que um dia foi e, na verdade, encontrei uma menininha guardada no fundo do meu coração.
As pessoas grandes não entendem nada sozinhas, perderam o poder da imaginação, como representado pela caixa com o carneiro, sendo essa, uma alegoria a situação da jiboia.
O amor é visto pelo coração, mas as coisas que amamos costumam ter uma casca efêmera, uma vez que, estão ameaçadas de desaparecer em breve. Entretanto, ao observar-se o amor que sentimos por quem amamos, com o coração, podemos afirmar a invisibilidade desse e, assim dizer, "o essencial é invisível aos olhos.
A raposa me trouxe tantos pensamenetos. " Somos eternamente responsáveis pelo que cativamos", enquanto não cativamos algo, esse algo é como milhões de outros algos, como pessoas, raposas, contadores, lampiões.
Só sei que me encantei, não esperava despejar lágrimas, mas o fiz. Gostaria de encontrar o pequeno príncipe um dia se ele vier a terra e escrever para Antoine de Saint-Exupéry, mas caso isso não aconteça, olharei as estrelas e lembrarei de sua risada. Talvez chorarei, mas terei ganhado muito pela cor das estrelas.
Mas, afinal, o carneiro comeu a flor. Ou não?