Calibã e a Bruxa

Calibã e a Bruxa Silvia Federici




Resenhas - Calibã e a bruxa


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veroaragao 03/02/2023

Surpreendente, intelectual e necessário
Sílvia Federici faz um ótimo paralelo entre a realidade das mulheres hoje e todo o processo de perda de direitos e perseguição as bruxas desde a baixa idade média até a modernidade.

De início o livro parece muito rebuscado e difícil, mas vale a pena insistir. A leitura se torna mais fluida e de fácil entendimento conforme passam os capítulos.

É revoltante ler sobre o patriarcado e a perda de direitos e da vida de mulheres, mas também é necessário. Infelizmente muito do que se lê nesse livro encontramos até hoje em nossa sociedade, como a perseguição aos direitos reprodutivos das mulheres, o fanatismo religioso e a tentativa de controlar as classes mais pobres utilizando do pânico moral e da religião.
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Milena 14/02/2023

Calibã e a bruxa
Ótimo livro, muito esclarecimento. Uma visão incrível e de fácil leitura sobre os corpos femininos, o nascimento do capitalismo em uma análise que infelizmente não ensinam nas escolas.
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cintia gomes 22/02/2023

Como mensurar, Silvia Frederici?
Acho que se me deixassem, e se eu porventura tivesse com neurônios menos queimados pela relação que tenho com minha própria vida e sono, talvez eu pudesse escrever sem parar sobre tudo que foi levantado nessa pesquisa, e acho que esse é o pulo do gato da coisa.

Aqui, por mais que alguns gostem de ressaltar, mas não parem para pensar o óbvio, quando se trata de uma pesquisa tão profícua quanto Silvia nos apresenta, há um despertar de inquietudes que nos acompanham, estruturadas e amarradas com elementos diversos, sejam fontes primárias ou secundárias, objetos iconográficos ou histórico sociais e culturais, enredada com uma honestidade e escrita didáticas que cativam, até mesmo, quem não tenha muito repertório marxista, mas que sempre enriquece ler ou reler quando se tem.

Este, para mim, é um estudo preliminar de um apontamento importantissímo, seja histórico ou da fundação de nossas atuais dinâmicas de estrutura social. Silvia, aqui, com destreza, APRESENTA uma tese, e se atém àquilo que promete, mas sem deixar de tentar esticar um pouco de seus panos para mostrar que ainda tem muita manga pra tecer nessa história, e que gostaria de ver em outros de seus trabalhos, ou, como aqui demonstra, pois Calibã e a Bruxa é também, dos frutos da discussão aqui proposta.

Sem dúvidas, um livro muito bem escrito, muito bem trabalhado, com propostas e discussões interessantissimas, que vale ser encaixado como uma das referências a se consultar posteriormente. Simplesmente animada para ler quaisquer outras publicações da autora.
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Aldenir.Ferreira 02/03/2023

A luta contra o corpo rebelde
É difícil descrever a importância que esse livro representa e a bagagem de autoconhecimento que ele pode despertar. A caça às bruxas para além do folclore.
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Christiane 25/11/2023

Neste livro Federici parte do contexto histórico do período feudal e as lutas dos camponeses e os senhores feudais, passa pela Peste Negra que dizimou um terço da população da Europa e chega ao início do capitalismo. Isto é muito interessante porque permite ver as diferenças e desmonta alguns erros sobre o campesinato servil que não resistia, e demonstra o papel das mulheres neste período. Com a revolução industrial o cenário muda, os burgueses precisam da mão de obra, porém a população que já havia diminuído com a peste também enfrenta a questão das mulheres que controlam o número de filhos devido a pobreza. Na primeira etapa da industrialização mulheres e crianças trabalhavam até 14 horas por dia nas fábricas, mas isto acaba sendo proibido. Se até aqui as mulheres sempre tiveram meios de sobrevivência e de ganhar o pão, participavam das Guildas, inicia-se a ideologia da mulher do lar para parir filhos para ser mão de obra e cuidar dos trabalhadores. É o momento dos cercamentos, a expropriação dos camponeses de suas terras e da proibição das terras comuns que passam a ser privadas, impedindo desta forma a subsistência dos camponeses. No entanto nem todos querem ir para as fábricas, e aumenta muito o número de mendigos e dos que vagueiam de cidade em cidade. As mulheres que não tinham marido, principalmente as viúvas e idosas foram as que mais sofreram, não tinham mais como se manter. Não à toa a caricatura da bruxa será uma velha. Para domesticar as mulheres será preciso o terror, e então se aumenta e muito a caça às bruxas, queimando milhares nas fogueiras. Se a inquisição já existia na idade média será na idade moderna que atinge seu auge e serão as mulheres as principais vítimas. Há vários motivos, a questão das curandeiras e parteiras que competiam com os médicos todos homens, a questão do controle da natalidade que era de conhecimento das mulheres, e finalmente apavorá-las para que parassem de lutar e obedecessem, indo para o lar fazer o trabalho doméstico não remunerado e parir a mão de obra. Até hoje o trabalho feminino doméstico não é valorizado nem reconhecido, a ideologia prega que se trata da "natureza" feminina ser mãe e cuidar do lar, e com isto quem ganha é o capital.
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lacklusterstarchild 12/12/2023

👹🔥DEVIL WORSHIP 3 AM AT MY HOUSE FEAT MARX 🔥👹
This book is so special to me because where else was i supposed to learn that capitalism is a ploy invented by rich people in the low middle ages scared of social movements and that women were the leaders of these movements seven whole centuries ago? The whole thing makes me think how history is repeating itself constatly in order for these systems of oppression to function and Silvia Federici (her work and the many it influenced) gives me hope that this mess isn't going to be this way foverer.

Easily the most beautiful book i own. Bianca Oliveira and Karen Ka should win a nobel prize for their work on this edition. They saved lives. I rest my case.
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Leitor Subversivo 22/12/2023

Me apaixonei por Silvia Federici nesse livro, o livro começa e a gente vê dois autores foucault e Marx sendo criticados por não darem atenção a história da caça as bruxas no desenvolvimento do capitalismo, mas a tese inteira os colocara em prática, suas metodologia, as críticas de Silvia a foucault acabam que parece que fica somente sobre o história da sexualidade, principalmente o volume um vontade de saber, mas ironia do destino o livro confirma as análises de Foucault, por mais que algumas críticas sejam válidas a tentativa de Federici de se afastar da influência de Foucault são falhas, conceitos caro aos foucaultianos como dispositivo, técnica, dispositivo, poder, corpo, subjetividade, disciplina permanecem fundamentais para sua análise até mesmo em seu último livro lançado no Brasil q tbm tenta fazer esse afastamento de Foucault com incrível zero sucesso ( o que considero positivo)
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poeswild 25/04/2024

Não existe capitalismo sem patriarcado
O livro foi um divisor de águas no meu entendimento de mundo. Com certeza uma das melhores obras que abordam a história do capitalismo sob a perspectiva feminista. Recomendo muitíssimo!
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Amaranta1 29/04/2024

Sabe aquele livro que te mostra uma realidade revoltante e que te proporciona uma consciência sobre o papel manipulador da Igreja e do Estado na intenção de controlar a mulher e com isso foram capazes de manipular a história e denegrir a imagem da mulher? Pois bem! Leiam este livro e tirem suas conclusões!
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wtfjulis 28/05/2024

Sinceramente
Sinceramente, tentei ler, juro que tentei, pq é uma história boa, mas achei a escrita da autora bem devagar e fiquei sem saco pra terminar. Só tô colocando isso aqui pra bater meta mesmo kkkkkkk (shiu)
Quem sabe um dia eu realmente leia
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