Estamos Bem

Estamos Bem Nina LaCour




Resenhas - Estamos Bem


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Larissa @laridallabrida 10/10/2018

Lindo e profundo
17. Leitura finalizada ??.
?O problema da negação é que, quando a verdade chega, você não está pronta.?
Luto, perda e traição são os três pilares que compõe a obra ?Estamos Bem?. Uma história que mostra o quanto a dor pode transformar a vida das pessoas de diferentes formas.
Marin é uma adolescente que perdeu a mãe com apenas três anos, e que foi criada pelo avô. Porém a relação dos dois é um pouco diferente do normal.
O livro é bem curtinho e a leitura flui bem, mas a dor que está presente na Marin é palpável, a escritora Nina LaCour é fantástica e faz com que o leitor consiga sentir tudo intensamente. Adorei a leitura, mesmo com um final tranquilo e sem muitas reviravoltas. Vale a pena. ???.

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Sala Literária 21/02/2018

Resumo
Marin morava com seu avô desde pequena, quando sua mãe foi levada pelo mar. A relação de ambos era distante, mas ela nunca sentiu que algo mais poderia estar acontecendo. Cresceu ao lado de Mabel, sua grande amiga, da qual ela criou um grande laço de amizade e carinho.

Com a morte de seu avô, Marin descobre coisas sobre sua vida que a leva a tomar a decisão de fugir, deixando todos sem notícias suas por um bom tempo.

Agora, ela está no seu primeiro ano de faculdade e apesar de estar rodeada de pessoas ao mesmo tempo está sozinha. A depressão e a incerteza de que seu passado foi mesmo real a atormenta.

A notícia de que Mabel irá visitá-la no natal, quando todos foram visitar suas famílias, traz atona todo o seu passado e dessa vez ela não terá como fugir.



Minhas Conclusões sobre Estamos Bem
Estamos Bem foi uma leitura diferente para mim dessa vez. Tem muito tempo que não leio um livro imersão em tanta tristeza. Senti na escrita da autora a depressão e a tristeza da personagem o tempo todo.

A história começa com Marin no primeiro ano da faculdade e ao longo da história somos apresentados a flashbacks, que explicam a Marin do presente. Antes disso e por pelo menos metade do livro fiquei bem perdida, tentando compreender o motivo da personagem estar depressiva, isolada e muito preocupada com a chegada de Mabel.

Com um texto bem arrastado, o que me motivou a chegar ao final do livro foi justamente conseguir entender toda a confusão na mente de Marin. Mas acredito que a melancolia que tornou o texto arrastado seja proposital. A intensão da autora provavelmente foi de transmitir o sentimento da personagem.

Além do tema depressão, a autora ainda nos revela um relacionamento LGBT durante o livro, que foi apresentado de forma leve e natural. Mas ao mesmo tempo senti falta de mais aprofundamento nos personagens, nas relações e nos flashbacks.

A capa retrata bem o presente e o passado da personagem juntamente com o clima do livro. Para mim, esse é um ponto positivo. Gosto muito que os livros venham com capas que realmente retratem a história, afinal a capa também faz parte daquele trabalho.

Estamos Bem traz uma história triste, mas com muito a ser pensado. Retrata até bem, dentro das poucas páginas, a depressão e como é importante a presença das pessoas que amamos e que nos amam. Ele também fala um pouco sobre o luto e a perda, de si e das pessoas à nossa volta.

Este livro só não me conquistou muito porque a história é contada de forma lenta e arrastada, e como leitora prefiro livros com narrativas mais intensas e rápidas. Mas para quem gosta de narrativas do tipo desse livro aproveitará bem a leitura.

Conheça nosso blog:

site: http://www.salaliteraria.com.br/livros-estrangeiros/estamos-bem-de-nina-lacour-resenha/
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Samuel 24/02/2018

Doce e tocante
Uma história sobre luto e solidão. As páginas fluem tão bem que você lê o livro de uma vez. É um livro relativamente pequeno, com uma capa e edição incrível, uma perfeita diagramação, escrita e construção de personagens. Os sentimentos são bem táteis e a autora trata assuntos tão pesados e difíceis de uma maneira tão leve e simples.
Amei!
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steph (@devaneiosdepapel) 08/03/2018

Estamos Bem
Estamos Bem, de Nina LaCour, é pura e simplesmente um livro sobre solidão. Aquela sensação que todos nós conhecemos e nem sempre gostamos, mas que por muitas vezes é necessária em momentos específicos de nossas vidas.

Marin é uma garota que terminou o ensino médio recentemente e acabou de perder seu avô. Sua mãe também faleceu quando ela era pequena, portanto esta perda recente faz com que ela se sinta sem nenhuma família. Por isso ela decide ir para faculdade alguns meses antes do previsto e, após este período, acaba se isolando no alojamento ao final do primeiro semestre letivo, já que teoricamente não há ninguém para quem ela possa retornar nas festas de fim de ano. A obra aborda os três dias em que Marin recebe a visita de sua melhor amiga no alojamento para tentarem resolver suas pendências pessoais e emocionais. Tudo isso enquanto a própria Marin lida com seu luto e sua sexualidade ainda mal compreendida.

A narrativa e Nina LaCour nos leva pelo passado da protagonista, em seu último verão com seu avô e seus amigos antes da faculdade começar. Os capítulos alternam entre presente e passado, nos mostrando o contraste da vida de Marin e como tudo era simples e feliz antes de seu avô falecer. O presente é repleto de melancolia e claro, solidão. Sentimos o peso de se estar completamente sozinho, em uma vida bem diferente daquela que se conhecia.

Apesar de curta, a história de Estamos Bem é profunda e nos traz muitas reflexões sobre o autoconhecimento e como precisamos da solidão para o alcançarmos. Marin tem um fluxo de pensamentos constante sobre sua situação atual e sobre quem ela é e quem poderá ser daqui pra frente, e o encontro com Mabel só a faz sentir ainda mais melancólica e até mais sozinha. Conseguimos ver com a clareza a profundidade da relação das duas e a ligação forte que ainda possuem, mesmo após ficarem tantos meses separadas.

Apesar de não concordar com boa parte das atitudes de Marin, principalmente em relação a Mabel, eu consegui sentir empatia por ela. Às vezes precisamos nos afastar de quem amamos para podermos nos compreender melhor e conseguir encontrar nosso lugar e nosso papel no mundo, e pra mim, foi isso que Marin fez.

A relação de Marin com o avô é mostrada de maneira delicada, e é difícil não sentir um carinho especial por um velhinho tão fofo. Só não gostei muito de uma coisa: Marin parece cobrar muito dele e dar muito pouco em troca. E acho que isso pesa bastante no resultado final e na culpa que ela sente após o falecimento do avô. Apesar de essa cobrança dela não ser algo distante da realidade, gostaria que a relação deles tivesse sido mais próxima e mais recíproca. Teria me feito sentir mais o luto da personagem.

No geral, é uma leitura fácil e bem fluida, que em nenhum momento me deixou entediada, por mais que nada “grandioso” aconteça. Não há revelações inesperadas ou plot twists, nenhum momento em que esperamos por um clímax. Mas mesmo assim, no final de tudo, sentimos que acompanhamos algo maior e mais esclarecedor do que o que esperávamos.

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2018/02/resenha-estamos-bem.html
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Minha Velha Estante 24/03/2018

Resenha da Adriana Medeiros
“O problema da negação é que, quando a verdade chega, você não está pronta.”

Nossa protagonista é Marin, estudante universitária que mora no seu dormitório que divide com uma colega. Até aí, tudo normal. Mas Marin não tem ninguém na vida... Sua mãe morreu quando ela era criança e foi criada por seu avô, que morreu pouco antes da data em que deveria iniciar as aulas na universidade.
“Tentei sorrir, mas falhei. O problema da negação é que, quando a verdade chega, você não está pronta.”
O recesso de Natal já vai começar, e como Marin não tem para onde ir, ela vai continuar sozinha em seu dormitório, pelo menos até sua amiga Mabel chegar...
Quem é Marin? Como se tornou tão solitária? Aos poucos, vamos entendendo tudo isso, já que a narração intercala momentos do presente e do passado da vida da nossa protagonista.

De cara, não sabemos a importância de Mabel na vida de Marin, mas é claro que a sua chegada é capaz de desestabilizar a garota. Afinal, as duas vão se encontrar após quatro meses sem nenhum contato, quando Marin abandonou a sua cidade.

“Eu tinha afastado a dor. E a encontrara nos livros. Chorava pela ficção em vez de chorar pela verdade. A verdade era irrestrita, sem enfeites. Não havia linguagem poética nela, nem borboletas amarelas, nem inundações épicas. Não havia uma cidade presa embaixo d’água nem gerações de homens com o mesmo nome, destinados a repetir os mesmos erros. A verdade era ampla o bastante para se afogar nela.”

Acredito que para mostrar o quanto a tristeza e a depressão são chatas e afastam as pessoas, a primeira parte do livro, que mostra esse astral pesado de Marin, também tem um ritmo lento. E se a curiosidade não prevalecer, você vai perder uma super história, que também fala de família e de como esse relacionamento pode ser complicado. Só lamento a falta de detalhes e de algumas respostas.

Mas nem tudo é sofrimento na vida de Marin, Mabel é o seu farol, seu primeiro amor e a parte boa de sua vida. Mas isso aconteceu a um bom tempo... e como estarão as coisas entre as duas agora?

Esse é o meu primeiro livro de temática LGBT, e amei. Com maestria, a autora insere o tema com total naturalidade, como apenas mais um dos temas da história, mostrando o quão comum pode ser um romance entre duas meninas que elevaram a sua amizade a algo mais íntimo. Mas o que aconteceu com essas duas? Por que elas estão a tanto tempo sem se falar?

O leitor vai precisar ir juntando os pedacinhos desse quebra-cabeças para entender não só essa relação, mas toda a vida de Marin, ou, pelo menos, até onde ela própria consegue entender.

O livro fala, de maneira muita clara, sobre a tristeza, a depressão e o luto de Marin, fala da sua dificuldade de lidar com a solidão, da dificuldade de criar novos laços e de como segredos mantidos por todo uma vida podem fazer um real estrago na vida de alguém. Mas tudo com um toque de amor, seja ele de família, de amigos ou de amores.

Recomendo sim!


site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2018/02/estamos-bem-nina-lacour.html
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cris.leal 28/03/2018

Esperava mais...
“Estamos Bem”, de Nina LaCour, conta a história de Marin Delaney, uma jovem da Califórnia que foi criada pelo avô e está passando por uma dor profunda por causa de sua morte. Não conseguindo suportar o sofrimento, ela abandona a casa e os amigos, e apenas com o celular, a carteira e uma foto da sua falecida mãe, se dirige à Nova York, onde só deveria chegar algumas semanas mais tarde para iniciar seus estudos universitários.

Vamos acompanhando o exílio de Marin e percebendo, pelas suas atitudes e pensamentos, que algo além da morte do avô aconteceu e desencadeou o abatimento profundo. Mas, ninguém conhece o verdadeiro motivo da sua partida intempestiva. Apenas Marin sabe e, por isso, precisa se distanciar, dar um tempo, para tentar se recompor.

Depois de meses de total silêncio e solidão, o inevitável confronto com o passado acontece, quando Mabel, sua melhor amiga e por quem Marin é apaixonada, chega para uma visita. Feliz e confortável com a presença da amiga, Marin abre o coração e explica que sua dor emocional está ligada também a uma grande decepção que sofreu com alguém de sua total confiança. Tal fato, além de comprometer toda uma história de afeto, fez com que algo morresse dentro dela.

Com uma narrativa intercalada entre o presente e o passado da personagem principal, o livro é lindamente escrito e traz uma mensagem de amor e esperança no final, mas eu confesso que queria ter gostado mais dele do que realmente gostei. Não nego que há um bom suspense até a gente descobrir o que de fato aconteceu à Marin, mas a falta de profundidade deixou algumas pontas da trama soltas, mal explicadas. Além disso, o relacionamento entre Marin e Mabel não me cativou. Esperava mais!


site: http://www.newsdacris.com.br/2018/03/resenha-estamos-bem-de-nina-lacour.html
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@Marverosa 13/04/2018

Tem que ler com o espírito certo
Esse livro fala de luto, solidão, negação e sofrimento. Como a protagonista enfrenta o luto.

E de amor e amizade, por que não?

Mas esperava mais.

Tem boas frases, pelas quais vale a leitura. É rápido e de leitura leve. Entretanto, ao mesmo tempo é pesado na temática. Quem estiver de muito bom humor não vai captar muito bem a mensagem do livro.

Mais uma vez chamando a atenção da editora por erros de digitação e ortografia, o que frusta um pouco a leitura.
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Michelle.Silva 27/04/2018

Maravilhoso!
Estamos bem é um livro que dispensa resenha, apenas leia...é sério leia! É um livro lindo que fala de amor e solidão. Impossível não sentir a dor que a personagem transmite. Vale a pena! Li em um dia.
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Melissa 28/04/2018

simples e muito bonito
A resenha de hoje é de um livro que conquistou meu coração, eu não tinha muitas expectativas, mas fiquei completamente apaixonada.
Algo de muito sério aconteceu na vida de Marin, tanto que ela teve que fugir sem olhar para trás, levando consigo apenas carteira, celular e as roupas do corpo. Marin estava sozinha, Marin não tinha ninguém. Ela não queria falar sobre isso, ou sobre como as menores coisas pareciam lhe afetar profundamente, como as histórias de fantasmas são reais e como tudo em sua vida parece tão vago e efêmero.
Mas Marin não só se sente sozinha, ela está sozinha mesmo. Não há mais ninguém na universidade, além dela e do zelador. O campus está completamente vazio por causa das férias de inverno, a solidão começa a parecer algo sólido, sem saída, e Marin não sabe como lidar com isso, nem com o fato de que Mabel vai chegar em pouco tempo e vê-la nesse estado catártico.
Entre a espera, a chegada, a passagem e a saída de Mabel, acompanhamos Marin e seu relacionamento com ela, que era sua melhor amiga, seu amor, alguém que sabia tudo sobre a sua vida. Sobre o antes, sobre o seu avô e as coisas que ele fazia. Mas Mabel está diferente, ela quer respostas, ainda quer Marin em sua vida, mesmo não sendo nada como costumava ser.
Através de uma linguagem simples, pura e apaixonante, a autora descreve o cotidiano poético de Marin, seus anseios, verdades e dúvidas, suas experiências, seus sonhos, sua existência no mundo. Nina LaCour sabe como ninguém trazer beleza às coisas mais simples, sua narrativa flui facilmente e como na vida, muitas coisas terminam sem explicação, mas tudo bem.
Além de toda a história, me apaixonei pela edição do livro, a textura da capa, as páginas amareladas e grossas, o tamanho da letra, espaçamento, o cheiro, tudo nesse livro parece pensado para apaixonar o leitor. Apesar de forte, é uma leitura muito rapidinha, que eu recomendo demais.
Um dos melhores livros que li esse ano.

site: instagram.com/umaleituraideal
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Patrícia Morais/@sistersbookaholic 22/05/2018

@sistersbookaholic
“Você acha que precisa de tudo. Até ir embora só com o celular, a carteira e uma foto da sua mãe. Pág 172

Em Estamos bem vamos conhecer Marin, que deixou tudo para trás, a casa de seu avô, sua melhor amiga Mabel e o sol da Califórnia. Marin está morando em um alojamento sozinha em Nova York. Mas não dá para fugir para sempre, e a chegada de Mabel, pode trazer muitos sentimentos e lembranças que ela queria deixar enterrado.

“Éramos inocentes o bastante para achar que nossas vidas eram o que achávamos que eram, que se juntássemos todos os fatos sobre nós eles formariam uma imagem que faria sentido, que se pareceria conosco quando olhávamos no espelho, que parecia nossas salas, nossas cozinhas e as pessoas que nos criaram, em vez de revelar todas as coisas que não sabíamos." Pág 125

Fazia tempo que queria ler esse livro, afinal ele foi super hypado, mas tinha visto em outros igs muitas resenhas negativas, por esse motivo li sem muitas expectativas.
A escrita de Nina LaCour é fluida e delicada, me deixou instigada para saber qual era o segredo que levou Marin a deixar tudo para trás. De forma lenta, vamos descobrindo o que levou Marin a fugir, e como ela entrou em depressão. Nina Lacour soube tecer de forma fiel a respeito da depressão e do luto, toda a tristeza e melancolia sentida por Marin era palpável. Os capítulos são alternados entre o presente de Marin, e o passado, onde tudo começou a desmoronar. Marin estava em um momento de descobertas e sentimentos conflitantes. A autora soube abordar de forma simples o romance LGBT.

O que realmente faltou para eu poder dar nota 5 para essa obra foi o fato da autora não ter aprofundado nos personagens secundários. O que acabou deixando tudo muito raso. Por esse motivo não consegui me apegar aos outros personagens, e isso é triste, pois esse livro tinha tudo para ser maravilhoso, mas para mim foi apenas bom. O livro é pequeno, só tem 224 páginas, e poderia ter pelo menos mais 100, assim daria para ter aprofundado mais a história.

A capa do livro é linda, a @plataforma21_ está de parabéns pela edição, e gostei muito do fato de eles terem mantido a capa gringa.
Apesar das ressalvas eu indico Estamos bem, mas já digo em antemão para lerem sem expetativas, pois como ele foi muito hypado, acho que muitos ficaram decepcionados por esse motivo. Para mim foi uma leitura delicada, fluida e agradável. Um livro que aborda de forma simples assuntos pesados. Um livro sobre luto, superação e amor.


site: https://www.instagram.com/sistersbookaholic/
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religionhorror 23/04/2024

Acredito que o que mais me impactou durante toda a leitura foi, possivelmente, a relação da Marin com ela mesma. De certa forma me identifiquei bastante, a forma que ela se auto-cobrava sobre coisas que sequer tinha o poder de mudar ou advinhar que poderia acontecer, nem ao menos teve culpa, mexeu bastante comigo. Principalmente o luto, não saber passar pela dor de perder alguém e não só alguém, como também perder um grande amor... Isso é doloroso demais.

Enfim, entendo todas as escolhas dela e acredito que faria igual. A Marin é uma personagem principal muito boa, o desenvolvimento dela é lindo!
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Wes 26/06/2018

A menina que não saiu da escola...
O hype não funcionou muito pra mim, pensei que iria ler sobre uma garota que se aventura pelo mundo pra esquecer a perda do avô que sempre esteve ao seu lado. Mas não foi bem assim, a história praticamente se passa só no ginásio em meio a uma tempestade de neve, e a companhia da ex namorada, que por algumas circunstâncias nem era pra ela estar ali. O livro passa uma mensagem muito triste e angustiante sobre estar sozinho e reviver a perda de uma pessoa querida, acho que foi mais por isso que eu não gostei muito, a personagem não parava de se deixar pra baixo e quanto mais os outros ajudava ela só meneava a cabeça e voltava a ser como era antes.
E ler ele depois de dias de despedida, que trata quase do mesmo assunto, ficou um pouco superficial.

Ps: Não pegue esse livro e escute Sober da Demi Lovato. JAMAIS FAÇA ISSO!
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Rafael 06/07/2018

“O problema da negação é que, quando a verdade chega, você não está pronta.”
IG: @crushforbooks

Desde quando vi a capa de Estamos Bem, fiquei curioso para lê-lo e essa vontade só aumentou depois que li À Primeira Vista - também da Nina LaCour, em parceira com David Levithan -, tanto que o comecei logo após o fim do segundo.

Apesar de Marin ter as atitudes e ações mais idiotas do mundo, ela é uma personagem que acaba nos conquistando, devido os problemas que enfrenta; assim como sua relação com Mabel, que possui vários problemas mal resolvidos no passado. A relação conturbada das duas por conta desses problemas e até a própria "nova" Marin, reclusa e depressiva, são pontos bem desenvolvidos pela autora.

Confesso que esperava uma história bem diferente, entretanto a surpresa foi positiva. Não é uma trama grandiosa, sem grandes reviravoltas, mas Nina consegue nos prender até descobrirmos o que houve para que Marin partisse do nada. Além disso, a autora também consegue passar muito bem o sentimento de solidão com a ambientação da história; sentimos constantemente a sensação de estar sozinho que Marin sente.

No geral, foi uma boa leitura. A escrita de Nina é fluída e envolvente, o que faz o livro passar rapidamente - além de seu total de páginas ser bem curto, apenas 224 - e o final nos dá o que pedimos desde o início. Recomendo, mas relembrando que não é uma história rápida e cheia de reviravoltas. Seu foco é apenas mostrar os problemas de Marin e sua tentativa de resolvê-los para seguir em frente. Com esse pensamento, com certeza a leitura será proveitosa!

site: http://crushforbooks.blogspot.com.br/
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

ESTAMOS BEM - Nina LaCour
Eu não estava pretendendo ler esse livro, mas foi um daqueles momentos onde eu acordei, olhei pra ele e pensei que era o momento certo para conhecer essa história. O que eu já sabia sobre ele era que deveria esperar uma história sensível que envolveria um possível relacionamento entre duas garotas, o que pra mim de certa forma é uma novidade, já que das minhas experiências com literatura LGBT, o casal sempre era masculino.

A surpresa porém, é que isso não é nem sequer a ponta do iceberg, e sim uma lasquinha dele. A trama de Nina LaCour construída aqui, não vive apenas para trabalhar esse tema, mas sim para expressar o tamanho de uma dor que parece não ter fim e que vai sendo engolida e mascarada até que a pessoa em questão ache que não há mais com o que lidar, já que escondeu tudo dentro de si.

A jornada de Marin aqui é aos poucos compreender o que aconteceu e o que as consequências disso representam na sua vida. E junto com ela caminhamos ao longo das páginas desvendando o que é tudo isso que a assombra. Sabemos que ela está sozinha. Sabemos que ela perdeu a mãe muito cedo e morava com o avô. Sabemos que se ela está sozinha esse avô não existe mais, e também sabemos que há algo que mudou na sua relação com Mabel.

Mas cada fragmento dessa história é nos dados no momento em que a protagonista resolve lidar com ele, pouco a pouco, traçando um quebra-cabeças que remontam a vida da qual Marin tanto se afastou. E, mesmo que ela pareça forte, é triste ver o quanto aquilo a consumiu a ponto de ela nem mesmo se reconhecer e poder afirmar com certeza que aquela pessoa não é mais ela e que esses últimos quatro meses foram o suficiente para que tudo mudasse em si, para algo mais solitário e recluso.

“Eu tinha afastado a dor. E a encontrara nos livros. Chorava pela ficção em vez de chorar pela verdade. A verdade era irrestrita, sem enfeites. Não havia linguagem poética nela, nem borboletas amarelas, nem inundações épicas. Não havia uma cidade presa embaixo d’água nem gerações de homens com o mesmo nome, destinados a repetir os mesmos erros. A verdade era ampla o bastante para se afogar nela.”

O que LaCour consegue passar claramente ao leitor, através do nosso coração que palpita com tristeza, é a imensa solidão que mora com aquela menina. O anseio interno dela de acreditar que está tudo bem quando claramente não está. O desejo de crer que o que ela precisa é estar sozinha, porque não vê ninguém ao seu redor para a socorrer, deixando assim um vazio que a consome, porque fica oculto até estar grande demais para ser ignorado.

Não dá nem pra dizer que isso se esconde nas profundezas da história pra trazer por sutileza, porque essa solidão atua quase como protagonista junto com Marin, lembrando a todo o momento que há algo errado. E, mesmo assim, não é como se a personagem estivesse em total depressão ou em negação. Parece mais uma constatação, uma situação que existe e ponto. Ela está lidando com aquilo (mesmo que não) porque não vê outra forma.

Mas, apesar de parecer pesado, é na verdade uma história bem rápida de ser lida e ansiamos por desvendar tudo o que há para ser descoberto. E queremos tanto que tudo dê certo que nos tornamos os maiores torcedores da protagonista. Acredito que o livro tem exatamente o tom certo para a história que se propôs contar e conseguiu trazer vários conflitos sem fazer um mix ruim, ou tirar a atenção de algo mais sério.

site: http://resenhandosonhos.com/estamos-bem-nina-lacour/
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zoni 19/08/2018

Eu não sei se estou sendo coerente em minha avaliação, três estrelas talvez seja muito, porque o livro é mal desenvolvido e meio chato.
Estou com uma sensação estranha de vazio. Essa leitura foi tipo uma festa, onde a gente conhece pessoas, até se diverte com elas, mas depois de ir embora percebe que não foi importe, percebe que no dia seguinte já vai as ter esquecido.

Esse foi meu primeiro contato com a Nina, e não achei a escrita ruim, mas o enredo não funcionou pra mim, a leitura não fluiu, foi um livro totalmente complicado de digerir, uma história estafante, que me sufocou o tempo todo. Eu estava com expectativa alta em relação a esse livro, porque seria a primeira vez que leria um romance YA lésbico, mas faltou profundidade nisso, não houve um desenvolvimento nisso, e mesmo esse sendo o plano de fundo da história me frustou muito.

O livro é muito lento, (e não, eu não acho esse tipo de narrativa lenta ruim, mas um livro lento pra ser bom precisa ser profundo, prender o leitor e instigar), mas esse, na maioria das partes era chato, superficial, eu tentava entender os problemas e a solidão da protagonista, mas não sentia nada, as poucas páginas se tornam muitas, e talvez eu esteja sendo insensível em relação ao livro, mas tinha a sensação de que tinha aberto um tumblr sobre depressão, cheio de frases tristes e só isso

Em suma, é um livro totalmente desperdiçado, mal desenvolvido, com personagens poucos aproveitados e confuso sobre o que a autora realmente queria nos passar com a história, infelizmente.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
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