O melhor que podíamos fazer

O melhor que podíamos fazer Thi Bui




Resenhas - O Melhor Que Podíamos Fazer


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Erica424 05/02/2024

Uma linda e comovente história de luta pela sobrevivência, com traços que refletem os sentimentos dos personagens. Uma emocionante narrativa que nos leva a conhecer um Vietnã muitas vezes esquecido.
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Christiane.Sérgio 09/01/2024

Iniciando com chave de ouro.

Que história, que livro!

Saber o outro lado de uma história é o primeiro passo para se entender a história.
Estava perto da minha existência quando houve a guerra do Vietnã. Nunca estudei a história dessa guerra, só sei poucos traços.

Ler sobre esta família vietnamita foi emocionante.

É um trabalho primoroso.
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Tamy 09/12/2023

O possível... ?
O que é possível fazer quando sua vida muda completamente em decorrência de algo que foge do seu controle como, por exemplo, uma guerra?

Nessa HQ ,Thi Bui nos mostra os caminhos percorridos por sua família no período da guerra do Vietnã; as escolhas que foram feitas, as coisas e pessoas que precisaram ser deixadas para trás, uma infância turbulenta, a luta para continuar vivo.

Ao longo das páginas, dos diálogos, percebemos as marcas que cada um guardou da guerra, a visão de Thi Bui para com seus pais, o relacionamento entre eles, as incompreensões e como toda essa história afeta sua vida atual como filha, esposa e mãe...

Aqui não há heróis, não há certo, nem errado, cada escolha, cada decisão tomada foi a que era possível naquele momento. Essa família fez o melhor que podia dentro das condições em que se encontravam.
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Angela49 16/09/2023

O melhor que podíamos fazer
HQ com um tema pesado, trás a tona a guerra do Vietnã e a separação do país entre o norte e o sul. Mais profundamente, conta a história dos pais da autora e para mim me remeteu muito as dores de um passado de não compreensão das decisões dos pais e muitas vezes sem conhecer a primeira história... por que fizeram o que fizeram? Por que tomaram tais decisões? Quais os fantasmas que os rodeiam e os atormenta? Essa HQ trás uma forma nova de olhar as dores e dissabores de relacionamentos nem sempre afetuoso dos pais com os filhos.
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Nana 21/08/2023

Livro nr 35 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Vietnã"

Ao ler várias opiniões positivas sobre essa HQ, acabei criando muitas expectativas e infelizmente não achei tão boa quanto esperava.
Não consegui me envolver com a história pois achei confusa.
Não sei se foi a tradução ou se a escrita da autora. Mas em vários momentos eu me perdia sem saber se o assunto estava falando sobre a narradora, sobre o pai, ou sobre a mãe, porque ela conta sobre a vida de cada um, só que para mim ficou muito misturado.
Quanto as ilustrações são ótimas!
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Clara.Oliveira 08/07/2023

Lindo
Reconstruir memórias que não são recordações é sempre uma missão muito arriscada. Thi Bui foi muito feliz na forma como realizou as reconstruções a partir dos relatos e registros de sua família.
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Cassio Kendi 26/03/2023

O que mais gosto de fazer no Vietnã é andar pelos bairros residenciais e obsevar a atividade dentro das casas. Não preciso escalar um muro ou espiar por uma janela para isso; em muitos lugares daqui, é cultural as portas ficarem totalmente abertas a qualquer hora do dia, sem nenhum portão, e com uma distância mínima separando a casa da rua. Já vi famílias jantando e dando risada; crianças fazendo o dever de casa; senhores assistindo novela; senhoras jogando baralho; e muitos tirando soneca logo após o almoço.
Ler "O melhor que podíamos fazer" me ajudou a entender um pouco mais o contexto dessas cenas cotidianas. Thi Bui, vietnamita naturalizada americana, entrelaça a história do Vietnã com a de sua família, desde seus bisavós até seu filho. É um relato duro e honesto, pontuado de passagens que beiram a poesia, que escancara os efeitos de uma guerra que matou literalmente milhões de pessoas, e deixou marcas em praticamente todos aqueles que sobreviveram. A arte dos quadrinhos se encaixa com a história, sendo tanto bela quanto sombria.
Uma música que me veio à cabeça durante a leitura foi "Pais e filhos" do Legião Urbana. A autora passa pelo difícil processo de entender os próprios pais, compreender que eles também foram crianças e passaram por experiências traumáticas na infância e início da vida adulta. Isso não só aumenta a empatia com seus antecessores, mas ajuda a autora a digerir seus próprios traumas, conhecer a história de seu país de origem, e entender melhor seu papel de mãe.
Desde que terminei o livro, não consigo deixar de pensar, quando um homem de mais idade vem nos oferecer um táxi, ou uma senhora tenta nos vender um souvenir, ou um grupo de idosos passeia em praça pública, sobre como eles passaram o período da guerra, se sofreram muito, se esse sofrimento persiste até hoje de alguma forma. É um povo tão sorridente que às vezes é fácil deixar de pensar nisso.

ps: estou lendo também o livro "The Girl in the Picture", que conta a história da então menina de uma das fotos mais famosas da guerra do Vietnã, "Napalm Girl".
ps2: alguns perfis de brasileiros que estão viajando pelo Vietnã agora - @laura.gariani (minha esposa), @melipelomundo, @felipebaia, @omundoquepertenco
Roberta 28/03/2023minha estante
Que experiência rica!


Ju Ragni 28/03/2023minha estante
Nossa, adicionei esse livro na minha lista, quero muito ler. O Vietnã é um país que eu quero conhecer, por causa da história sofrida que tem aquele lugar, tanto na época da Indochina e depois com a Guerra com os EUA. Que coragem e que determinação que tem esse povo... Li alguns livros sobre a Guerra do Vietnã, e sempre me faz pensar no sofrimento deles, e até onde se vai para defender sua liberdade... Excelente resenha, Cassio, obrigada por compartilhar.




Jose 12/03/2023

Um dos meus gêneros favoritos dos quadrinhos é o de autobiografias/biografias. Eu tenho muitos deles e o que mais me atrai é a maneira com que os autores transmitem suas dificuldades e sentimentos mais íntimos para as páginas do gibi. E esse é o caso de O Melhor que Podíamos Fazer, da Thi Bui, uma autora vietnamita que mora nos EUA, e que foi lançado aqui no Brasil pela Editora Nemo.

O Melhor que Podíamos Fazer mistura o passado e presente da autora, começando nos dias atuais no momento do parto de seu filho e revisitando diversos momentos da sua história. E não presenciamos apenas a vida da autora. Somos apresentados a história de sua mãe, de seu pai e a todo um contexto com a guerra do Vietnã, que obrigou sua família pouco tempo depois do fim da guerra a sair do país fugidos.

Nesse quadrinho, Thi expressa seu desejo de conhecer seus pais verdadeiramente, e de tentar se aproximar deles, principalmente de seu pai, um homem difícil, mas que teve sua própria história cheia de amargura e dificuldades. Em quadrinhos autobiográficos, o autor expõe seus sentimentos e isso inclui os mais complicados de serem ditos, aqueles que expõem também seus familiares, com inseguranças, um medo e intimidação sentidos contra o próprio pai, eventos traumáticos da infância, etc.

Com uma arte bem humana que comunica muito bem os sentimentos dos personagens e traz impacto para os momentos mais íntimos vividos por eles, Thi Bui traça sua própria história, conectada a seu pai, sua mãe, seus irmãos, tanto os vivos quanto os mortos, e principalmente conecta ao seu país de origem, o Vietnã, tão distante, mas que até hoje está muito presente na sua vida e marcado pra sempre na sua memória.
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VictAria 18/02/2023

Simplesmente tocante
Com Memórias sensíveis, dolorosas e reais, sobre como é vivenciar uma guerra, e os efeitos contínuos que a mesma tem sobre a vida de uma família e de uma criança. A autora nos conta o processo da sua fuga junto com sua família do Vietnã em época de guerra e migrar para os EUA. Detalhando também de forma rápida e tocante a história de seus pais, de como formaram uma família e todas as dificuldades que enfrentaram em um cenário de guerra sem fim, vindo a entender a maneira que eles agem. E de como todos os acontecimentos de refugiada a transformou na mulher que se tornou.
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Julia.Bessa 31/01/2023

Te quebra no início e de acolhe no fim
Uma amiga me ensinou que dar menos de cinco estrelas pra um livro biográfico é a mesma coisa de esperar que a vida de alguém te traga entretenimento e você simplesmente julgar. Eu estava com medo de não ter empatia com a história e dar um cinco forçado mas o livro fez por merecer.

Começamos a graphic novel com a autora contando da sua gravidez e relembrando o passado da sua família, em um cenário de guerra, imigração, morte e tortura, a mãe de Thi dá a luz a 5 crianças durante toda a trajetória. Ela conta o passado vietnamita de seu pai, o de sua mãe e depois o seu próprio, mostrando todas as feridas e bagagens de ser uma imigrante vietnamita que carrega consigo no presente, todos os medos, aprendizados e dúvidas que Thi carregou além de sua trajetória. É uma história tocante que vai te fazer querer chorar e aprender mais sobre a guerra do Viet Nâm, e ainda da uma acolhida no coraçãozinho no final. Recomendo demais!
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Thyago Costa 08/11/2022

Memórias nas Sombras da Guerra
Como foi o passado dos seus pais? Suas dificuldades? Seus sonhos e medos? Perguntas tão silenciosas. Às vezes caladas por dor. Outras em discussões. Um atrito familiar que torna pais e filhos estranhos. Mas o que causaria tudo isso? Essa é uma pergunta sem resposta única, e por isso Thi Bui nos dá a sua.

Thi Bui coleta as memórias de seus pais em conversas e cria um diário de pesquisa e relatos. A história mescla o passado e o presente costura todas essas partes em um fluxo poético entre texto e imagens. Nan, o seu pai, teve uma infância de violências. Narra as surras do pai. Narra o terror de um país em guerra. Narra sobre o frio noturno e a loucura da fome. Uma criança criada pelo ódio. A mãe de Thi se chama Hang e teve uma educação de qualidade em boas escolas. Inteligente e esforçada, sempre teve o carinho dos pais. Se por uma parte a infância de Hang pareceu menos sofrida do que a de Nan, a vida adulta ao lado dele se mostrou uma verdadeira provação.

Hang e Nan tiveram seis filhos, e todas as gravidezes foram grandes provações. A Guerra do Vietnã devastou vidas e sonhos e, desejando uma saída, a família apostou em uma nova vida nos EUA. Isso nos traz uma reflexão sobre o número de imigrantes que sofreram e sofrem quando a única opção possível parece ser fazer de outras terras seu novo lar. Sofrimento alimentado por governos que constroem muros ao invés de derrubá-los.

Coletamos esses fragmentos do passado da família de Thi, dos seus anseios e sonhos. Vemos a preocupação de Thi em não passar um trauma para o filho, e o entendimento do que estava por trás da distância e indiferença dos seus pais. Lágrimas passadas afogam o amor em um mar tempestuoso.
Thi Bui utiliza quadros pretos e brancos, pincelados em parte por uma aquarela forte em tons vermelhos. Essa cor pode evocar representações simbólicas conflitantes. Vida e morte. Nascimento e violência. Sobrevivência e guerra. Essas escolhas se unem a um roteiro bem construído, cru e emotivo..

A obra de Thi Bui alcança a transcendência. Ela evidencia o quão complexas são as relações familiares que fazem de nós pessoas que apenas tentam, muitas vezes falham, o melhor que podemos fazer.

site: https://www.instagram.com/p/CcixykAOcvW/
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Caroline 23/07/2022

A realidade crua e sincera acho que são os elementos que existem nesse livro.
Não são fáceis de digerir, nem de processar, assim como a realidade de pessoas que lutam para sobreviver de uma guerra.
Compreendi muito mais os contextos anteriores e simultâneos a guerra do Vietnam.
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Livia Barini 23/05/2022

Razoável
Esse livro é super famoso e esperava algo no nível de "A Espera".
As ilustrações são muito expressivas, mas não são particularmente bonitas, a um quê de sofrimento em todas elas.
Achei o desenrolar da história confuso. Idas e vindas no tempo, muitas mudanças de lugar, vários personagens... Sei que é a vida da família da autora, mas poderia ser narrado de forma mais claro.
Apesar de interessante, não me agradou tanto assim.
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