Atômica

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Resenhas - Atômica: a cidade mais fria


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Gabriela1598 16/02/2020

Instigante
A história possui umas reviravoltas muito loucas, eu amei demais!
Mateus com h 22/03/2020minha estante
E o filme então?! Bom demais


Gabriela1598 23/03/2020minha estante
Não sabia que tinha filme, vou assistir!


Mateus com h 23/03/2020minha estante
Atomic blondie chama




Lucas1429 24/05/2023

Uma HQ de investigação policial
Bom, a experiência foi boa por ser uma HQ sobre investigação policial mas, o que quebrou foi que uma boa parte da HQ tinham diálogos em alemão, e por quê? Custava traduzir? E que peste eu vou entender em alemão vey? ??
Brenda 02/07/2023minha estante
Nas últimas páginas tem a tradução, deixaram em alemão e russo para mais mais igual ao original que é em inglês




Laura.Ghedini 27/05/2022

Abismal
Ruim, péssimo, terrível, basculho, chorume, chernobyl, baixo, canalha, deplorável, abominável, estrupício, tosco e desprezível.
Apenas
Yan Pereira 27/05/2022minha estante
Fiquei com dó da vítima que estava na mira de tuas belas palavras kkkkkk




marilia_feitosa 20/12/2021

A guerra é fria mas tem gente que é mais
HQ muito boa (muito melhor que o filme, inclusive. Embora não tenha a bonitona da Charlize Theron). E não fica mais anos 80 que isso. Tem russo, tem inglês, tem tiro, tem sedução e o mais importante, tem ódio à Margaret Thatcher. Só não é 10/10 pq tem muito alemão e pra saber oq significa tem que olhar o apêndice e pq tem um typo muito feoso (darkside, eu esperava mais de você). 8,5/10
RobertaIsabel 20/12/2021minha estante
Essa HQ é mara!




Thiago Valença 24/07/2018

Atômica, ach so....
Destaques a linda edição da DarkSide e os gráficos fáceis de acompanhar mesmo aos não acostumados. Porém, esta obra é um lembrete de que nem todas as adaptações de histórias em quadrinhos são ruins, a versão escrita é rasa e sem graça. Já no filme Atomic blonde (2017), Lorraine Broughton tem várias camadas, brilhantemente interpretada pela Charlize Theron. Em comparação à HQ, eu digo que Lorraine não só ganhou vida, mas foi ressuscitada....
ItsCarlosJunior 24/07/2018minha estante
Uma pena. A capa do livro é linda e instiga curiosidade, já que adoro o filme. Porém, pelo menos Charlize fez uma obra prima nos cinemas...




Lynchthedreamer 25/03/2020

Gente!!
Dar início confesso ter ficado com um pouco perdida por causa dos termos (até a metade, por que eu não tinha visto que havia um "dicionário" no final), mas depois que peguei o embalo, gente do céu...Me surpreendeu, e fiquei super convencida com a personagem
Bianca | @arteespressa 25/03/2020minha estante
Ótimo saber que tem um dicionário kkkkkkkk




Victor.Carvalho 10/09/2017

Quadrinho de espionagem clasudo
Esta grafiphic novel inglesa que conta a história de uma espiã britanica que se infiltra em Berlim, a poucos dias da que do muro, tem como missão achar uma suposta lista com nomes de todos os espiões que ali se encontram.
Com um estilo único e uma história envolvente esta hq se torna classuda e obrigatoria para fans de quadrinho independente e diferentes.
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Gramatura Alta 11/10/2017

O desafio de se escrever sobre espionagem, reside, principalmente, na capacidade do autor em conseguir criar uma trama que direcione seu personagem por uma sequência de eventos que esclareçam, aos poucos, o que realmente está acontecendo, sem ser complexa demais, para que o leitor consiga compreender, e sem ser simples demais, para que o leitor não ache fraca. É nesse ponto que ATÔMICA – A CIDADE MAIS FRIA falha na sua parte final.

Os desenhos, todos em preto e branco, com poucas tonalidades de cinza, refletem bem o clima da época em que ainda existia o muro de Berlin, bem como a própria cidade. As sombras nos rostos, nos cantos dos ambientes, sempre ocultando algo, aumentam a suspeita que o leitor cria sobre cada personagem e sobre as informações que está recebendo.

Lorraine, apesar da época em que se passa a história, consegue se impor diante do machismo de alguns personagens, demonstrando suas qualificações para resolver sozinha os obstáculos que aparecem na sua missão, além de também conseguir enfrentar assassinos e se defender de ataques. Mas tudo sem as peripécias vistas em filmes de heróis, ou na própria adaptação cinematográfica da HQ, onde Charlize Theron realiza combates de corpo a corpo de extrema violência. Na HQ, Lorraine utiliza apenas sua arma, ou alguns chutes bem aplicados, para conseguir se safar.

Mas, ao contrário do que deveria acontecer em histórias desse gênero, onde o suspense é crescente até seu clímax, em ATÔMICA – A CIDADE MAIS FRIA, a narrativa começa interessante, vai crescendo em intensidade até chegar à sua metade, quando decaí vertiginosamente até seu final.

Acontece que o autor, no momento em que começa a destrinchar a trama de intrigas, faz através de explicações cada vez mais confusas. Por exemplo, seria como dizer que o personagem A encontrou o personagem B, procurando o personagem C, que estava contratado pelo personagem D, para conseguir algo do personagem E. Aí, o C matou o B, que enganou o E, que era traidor do A, que enganou o D, que era assassino do B, e assim por diante. Chegou um momento em que eu desisti de compreender e simplesmente continuei lendo por teimosia, para finalizar a leitura.

Metade da história é interessante e segue uma linha que consegue entreter o leitor, criar interesse no que está acontecendo, além de ser compreensível o jogo de espiões e de interesses. Infelizmente, o autor saiu dessa linha e acabou querendo criar uma solução que surpreendesse, mas só conseguiu criar uma confusão desestimulante e desnecessária.

ATÔMICA – A CIDADE MAIS FRIA é mais uma HQ da Darkside que peca pela qualidade narrativa, mas a publicação é válida pelo incentivo aos leitores de livros para se aventurarem no mundos dos gibis. Pelo menos isso.

RESENHA ESCRITA PELO CARL.

site: http://www.gettub.com.br/2017/10/atomica-hqfilme.html
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Nessa 16/04/2024

Criei muita expectativa ao assisti o filme e achei que seria empolgante a leitura.
Mas está não funcionou pra mim. Tive dificuldade de me importar com o que estava acontecendo e no fim mão tenho certeza que entendi . No final da edição tem um glossário com os textos que estavam em alemão. E gostaria de saber qual era a dificuldade de colocar ao final das páginas a tradução.
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LT 26/10/2017

Um frio perfeito!
Olá! Que tal um pouco de mistério na cidade mais fria!? Vamos começar bem o dia hoje, com a resenha de uma HQ produzida pela Darkside. Hoje tudo vai ser atômico com Atômica – A Cidade mais fria, criado e escrito por Antony Johnston e ilustrado por Sam Hart.
Vamos à resenha?


Atômica conta a história de Lorraine, uma espiã veterana do MI6. Esta é enviada para Berlim atrás de uma lista com os nomes de todos os espiões que atuam em Berlim. Porém, o pano de fundo dessa trama, é nada mais do que a queda do muro de Berlim.

Essa é uma história com um cenário político muito complexo e ainda mais elaborada por envolver espionagem, assassinatos obscuros e muitos personagens em que não se pode confiar. Todo mundo na trama é alvo de desconfiança, e causa no leitor a mesma sensação, qualquer um deles pode ser o grande vilão.

Nessa história o leitor é aproximado ao máximo da espionagem, com siglas e codinomes que numa primeira leitura pode ser complicado de entender e fazer ir e voltar várias vezes ao glossário, ainda mais porque foi mantido muitas das falas em alemão, e novamente tem-se que ir e voltar para ver as traduções que não estão nas mesmas páginas e sim no final do livro, o que me deixou com a sensação de quebra de ritmo na história. Então, se você pretende ler essa HQ, leia tudo de uma vez e leia uma segunda vez depois de ler as traduções e significados das siglas, vai ajudar muito a manter o suspense.

É uma história sem peças soltas, Antony Johnston fez seu trabalho de escritor muito bem feito e criou uma trama sem brechas, deixando o final grandioso.

Quanto a arte de Sam Hart, essa pode causar um desconforto nas primeiras páginas por ser mais rabiscada e pouco visual, ela é mais simples, porém o preto e branco passam a sensação de uma história antiga e cinemática, o que ao final te coloca mais dentro da trama.

Como muitos devem saber, Atômica foi para os cinemas esse ano, estrelado pela belíssima Charlize Theron, e vamos lá... Por mais que as histórias sejam muito parecidas, assistir ao filme e ler a HQ causam muito estranhamento.

Por que? Primeiramente a HQ é muito mais voltada para a espionagem do que para a aventura, os personagens não seguem padrões de espiões sarados e visivelmente físicos, na HQ é possível notar que ali quem mente melhor, quem se disfarça melhor, é o melhor espião. Tanto é que Lorraine parece um pouco mais devagar e alienada de tudo o que está acontecendo na trama da HQ do que no filme, onde ela obviamente parece mais ativa.

Mas um é melhor do que o outro? Não, pessoalmente eu amei o filme e acabei lendo a HQ depois dele. Tinha momentos que me irritava a personagem na HQ, entretanto é possível para o leitor se sentir mais próximo dos personagens na HQ, porque eles são muito mais humanos. São experiências muito diferentes, com um enredo igualmente trabalhado, mas visualmente distantes.

Quanto a edição, capa dura da Darkside, não tem como não tecer vários elogios, o trabalho de arte está perfeito, com detalhes cruciais para a finalização de uma HQ de luxo.

É isso aí pessoas! Uma pedida muito legal para quem curte espionagem, política antiga e um pouco de história.

Espero que tenham gostado, deixem seu comentário e até a próxima!

Resenhista: Nana Garces.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Lucas 01/12/2017

Uma HQ sobre a verdadeira espionagem
Pegando carona na divulgação massiva e no sucesso do filme hollywoodiano protagonizado por Charlize Theron, a Darkside lança essa edição maravilhosa da obra original. Para os que assistiram o filme antes de ler a HQ e gostaram de toda a estética colorida, a ação frenética e cenas de tirar o fôlego, talvez a experiência com o quadrinho tenha sido decepcionante ou aquém das expectativas que o filme fomentou. Mas isso não muda o fato de A Cidade Mais Fria ser uma história de espionagem excelente e super bem conduzida - tanto que você fica preso ao desenrolar dos acontecimentos e termina a leitura num piscar de olhos. Certas reviravoltas acabaram por não trazer tanto impacto devido ao fato de ter visto o filme antes, mas a diagramação, a arte e o roteiro da HQ são de deixar qualquer um boquiaberto. Ao contrário da obra audiovisual, Sam Hart trabalha somente com as cores preto e branco (ou cinza e branco, na representação de lembranças), dando um ar de mistério, seriedade e frieza que permeia cada quadro da história. A ausência de qualquer outra cor faz com que o desenhista apele para jogos de luz e sombras, remetendo aos filmes de espionagem dos anos 70/80, onde em vez de muita ação e cor temos um jogo minucioso de diálogos e trocas de informações, ressaltando sempre as feições e a postura corporal dos personagens. Não espere encontrar a mesma ação do filme; basicamente, são somente duas curtas cenas de combate corporal e troca de tiros, mas a pouca incidência de violência não tira em nada o mérito da HQ de atingir seu objetivo, que busca ser a mais realista possível no intento de representar o que foi a espionagem durante a época da Guerra Fria. Nesse sentido, são valorizados os encontros, as conexões entre os personagens, o dito e o não dito, as pontas soltas e as minúcias do belíssimo jogo de gato e rato que é mostrado na obra. Outro ponto alto é o uso da cor preta ou branca como base de cenário para representar em qual momento da história o que está sendo mostrado se insere. Recomendo, para quem não viu o filme ainda, ler antes a HQ, principalmente se você gostar de enredos bem amarrados, contra-espionagem e plots twists. Anthony Johnston e Sam Hart conseguem, em A Cidade Mais Fria, representar da melhor forma possível os jogos de interesses e o ambiente sombrio e tenso da Alemanha - e do mundo - durante a Guerra Fria, num momento onde não se podia confiar em ninguém.
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dayukie 30/03/2018

"Apesar de ser uma leitura meio lenta, você não percebe isso ao longo da leitura, pois toda a trama e os mistérios te prendem a leitura, deixando curiosos sobre o final e o que realmente aconteceu com a lista. Eu gostei do livro inteiro, em alguns momentos mais que outros, porém ainda assim, eu gostei e nem percebi quando chegou ao fim e são de histórias assim que mais aprecio."

Resenha completa no blog.

site: https://goo.gl/yqZmsd
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Rosy 30/03/2018

Berlim época da Guerra Fria, com a queda do muro e vários espiões por toda parte, CIA,KGB e seus agentes disfarçados. A história começa com a morte de um agente secreto que portava uma lista com nomes de seus semelhantes,a tal lista não é encontrada e é por isso que nossa protagonista a espiã Lorraine vai a Berlim tentar encontra-la.
A arte está em preto e branco e no decorrer da leitura você percebe a necessidade disso para a identificação de presente e passado. Existem codinomes e siglas que são necessárias e importantíssimas para o entendimento da leitura, elas estão disponíveis no apêndice.
Confesso, tive que anotar tudo! Ao terminar a leitura assisti o filme, ele tem dez vezes mais ação que a HQ, mas a historia é a mesma.
Gostei... mas não amei!
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Gabe | @cafecomgabe 10/06/2018

Ótima história de ação e espionagem
Em resumo, a história se passa em Berlim no ano de 1989, périodo em que a Guerra Fria está perto de acabar e o Muro de Berlim cair. Mas a guerra entre União Soviética e outros países capitalista continua, e é quando um agente do serviço inglês é morto. Com ele estava uma lista com todos os agentes secretos que trabalhavam para ambos os lados e estavam infiltrados em Berlim.

Lorraine Broughton, nossa protagonista, é escalada pelo serviço secreto para resgatar a lista. A partir daqui temos uma história de espionagem pra ninguém botar defeito.

A edição está linda, os traços realistas em preto e branco dão um ar mais sóbrio à história, apesar da temática não encontraremos muita ação aqui, fato que talvez tenha decepcionado a muitos, inclusive também a grande presença de machismo na história, mas relevamos levando em consideração a época retratada, era "normal".

Adaptação cinematográfica:

Devo dizer que o filme é totalmente diferente do quadrinho, estrelado por Charlize Theron e James McAvoy, a trama se baseia em vários fatos mas é carregada de ação, atuações impecáveis, cenas eletrizantes. O empoderamento da nossa protagonista é bem mais evidente aqui, carregada de representatividade. A trilha sonora do filme é um dos pontos mais altos, as cenas ganham mais emoção com uma soundtrack dos anos 80/90 que inclusive está disponível no Spotify pelo perfil da @universalpicsbr. Não podíamos esperar menos do David Leitch, né? Diretor responsável por Deadpool e John Wick.
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Crítica, eu? 10/09/2018

Atômica
Atômica: a cidade mais fria (2012) é uma HQ de espionagem criada e escrita por Antony Johnston e ilustrada por Sam Hart. O autor é um premiado escritor de revistas em quadrinhos, criador de títulos como Demolidor e responsável pela reinvenção do célebre Wolverine, da Marvel Comics. Sam Hart é responsável pela ilustração de diversas HQs de renome e vive no Brasil.

Antes de falar da história em si, é preciso falar da sensacional edição de 2017 da HQ produzida no Brasil pela DarkSide Books. Com uma capa dura muito bem planejada, a versão brasileira de Atômica conta com uma folha de gramatura grossa que facilita a leitura e uma contracapa muito bem feita.

Entrando no plano do enredo, Atômica se mostra um thriller de espionagem com duas reviravoltas muito importantes. A história se passa na Guerra Fria e tem seus acontecimentos ocorrendo quase que paralelamente à queda do Muro de Berlim, que é fundamental para o desenrolar da narração. Lorraine Broughton é uma veterana do MI6, agência de inteligência britânica, convocada para narrar aos seus superiores os acontecimentos de sua missão em Berlim.

A narração é, portanto, toda feita segundo a perspectiva de Lorraine e o leitor pode perceber a digressão entre o passado e o presente de acordo com a variação de cores nas páginas. Enquanto a narração de Lorraine sobre sua missão tem as bordas das páginas brancas, o momento da reunião em que ela conta a história tem as bordas pretas. Os flashbacks são colocados em tons de cinza. A narração é fria, distanciada, rápida e objetiva. Sem floreios.

Lorraine chega em Berlim para descobrir mais informações sobre a morte de um agente, Gascoine, e é auxiliada por Perceval, veterano que trabalhava com o homem assassinado. Lá, conhece figuras que se mostrarão importantes para a história, como o comerciante Merkel e o francês Pierre Lasalle. Atômica é desses thrillers em que poucos saem vivos para contar o que aconteceu, mas também em que as mortes são bem trabalhadas e não parecem forçadas, mas sim fundamentais.

Todos os envolvidos na história são superficiais, mas isso não faz com que o enredo perca em qualidade. Os personagens não são o ponto chave dos acontecimentos, é quase como se suas personalidades fossem pouco importantes para a trama. É claro que muito dessa superficialidade se deve ao fato de a HQ ser curta, possível de ler em poucas horas, e cheia de páginas sem diálogos, que mostram apenas ações. Ainda assim, é possível perceber a luta de Lorraine contra o machismo dentro do MI6, muitos agentes não a respeitam e um dos personagens chega a dizê-la que a espionagem é coisa para homens.

Antony Johnston consegue segurar as dúvidas até o final e, após uma página vazia quase no fim, um plot twist é apresentado de forma surpreendente e magnífica. A finalização do enredo é completamente imprevisível e não cai no colo do leitor como uma bomba. A reviravolta final faz sentido sem precisar de muita explicação.

A principal qualidade na história de Atômica está, com certeza, no fato de ser inteligente e, de certa forma, pouco clara. A HQ faz o leitor pensar muito se quiser entender o que está acontecendo, principalmente no final. São diversos personagens que aparecem rapidamente e vários nomes que surgem, sendo todos necessários para a plena compreensão da história. É necessário um esforço mental para juntar todas as peças e é esse o brilhantismo de Atômica: as partes do quebra-cabeça estão lá, mas o autor não se dá o trabalho de montar a imagem, o leitor deve fazer isso para entender completamente o enredo.

Não é possível falar de quadrinhos sem falar, claro, da sua ilustração. Em perfeita sintonia com o título Atômica: a cidade mais fria, a composição imagética da HQ é quase impecável. Toda em preto e branco, a identidade visual da graphic novel representa muito bem a frieza do título, da Guerra Fria, de Berlim e dos personagens. A velocidade da história e a distância emocional dos protagonistas está clara nos desenhos bicolores. O grande problema da estratégia se encontra na dificuldade de identificação dos personagens. Sam Hart tem um traço muito característico e forte, mesmo assim fica difícil, em alguns momentos, perceber entre alguns caracteres, o que pode atrapalhar a plena compreensão da história.

Atômica: a cidade mais fria tem um ritmo rápido para quem gosta de obras que podem ser lidas em pouco tempo, mas também oferece grande qualidade narrativa e é um excelente e surpreender thriller de espionagem. É preciso, no entanto, ler com atenção. Atômica não é uma dessas HQs que se lê enquanto realiza outra atividade. A história demanda atenção completa ou o leitor precisará ler mais de uma vez para compreender (ou simplesmente não fisgar todas as nuances do enredo). Inteligente, bem ilustrada e com reviravoltas espetaculares, a graphic novel realmente vale a pena. Para quem gosta de profundidade, no entanto, esta não é a melhor opção.

site: https://criticaeublog.wordpress.com/
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