Resenhas - Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...

Ayla Shaiane 10/03/2017

Aquele livro que te deixa para la de norteada e que você tem vontade de ler e ler sem parar, se a gente fica bem impactada quando é um livro de ficção, imagine só quando se trata de uma historia baseada em fatos reais.

Um pequeno resuminho!!

Tudo se passa na Nova Berlim dos anos 70, quando as drogas envolvem enlouquecidamente os jovens.
A historia conta a vida de Christiane Vera Felscherinow uma jovem que com apenas 12 anos decide entrar no mundos das drogas, tudo começa quando ela sai da cidade pequena de Kreuzberg para bairro de Groppiusstadt em Berlim. Logo Christiane faz amigos e passa a frequentar o Sound, "a discoteca mais moderna da Europa", na verdade era onde se encontravam os viciados! Christiane começa com a maconha e logo apos os medicamentos como Valium e Mandrix, além de LSD, mas conforme se passa o tempo ela começa a ver seus amigos usando cada vez mais outros tipos de drogas, e surgira uma nova droga a Heroína, ou mais conhecida como "H".
Eles tinham as drogas como um patamar conforme a droga que você usa é o grupo que você anda, Christiane conhece Detlef que se tornou seu namorado, ele passa a usar heroína e acaba se afastando de Christiane por isso, ela pra não ficar pra traz resolve usar também (la vai a besta, gente burra e uma misera), mais tarde por falta de dinheiro para comprar droga Christiane decide se prostituir, no principio consegue fácil o que quer, por ser jovem ainda, ela e Detlef fazem um processo de desintoxicação apos ela quase morrer, e ate conseguem e ficam sóbrios mais não por muito tempo...


site: http://blogsomosduas.blogspot.com.br/

JEAN CARLOS 05/04/2017

Bom...
Gostei da história dela,,,porem os relatos no final ficam meio cansativo...mas é um bom livro pros jovens lerem.

Mariana.Silva 09/04/2017

Agonia
Se você procura um final feliz, não é o seu livro. Mas trata-se de um interessante retrato da juventude alemã de 1970.

Rafael Cormack 25/04/2017

8,0/10
A espiral de merda que a autora entra é cansativa e repetitiva, mas é um retrato duro e direto do vício.

Triste descobrir que 30, 40 anos depois do livro ela ainda tenha recaídas.

Rodrigo505 17/09/2017

Formidavel
Já li duas vezes e não vai me custar nada, nada, nada ler uma terceira vez.

Babsi 30/09/2017

A escrita do livro te prende do começo ao fim. Os autores relatam a vida de Christiane desde que ela era uma criança, nos mostrando sua relação familiar e o seu modo de pensar, o que nos faz perceber como ela chegou ao mundo das drogas.

Além de ser um relato incrível sobre a vida de uma jovem que descobriu as drogas aos 12 anos, nos mostra a epidemia da época, revelando que a morte entre os jovens por overdose era algo comum na Berlim dos anos 70.

Nath 09/11/2017

Surpreendente
Me desesperava a cada momento que Christiane desejava comemorar a sua "rehab" com uma dose de heroína. Na minha cabeça, dizer " não faça isso" ou me desesperar por ela, talvez revertesse os efeitos.
O livro " Eu, Christiane F., ..." resgatou a insegurança que sentia com drogas ilícitas quando estava com 11 anos.Sua temática me tirou da zona de conforto e traz questionamentos como o aparecimento de clínicas clandestinas, o papel do estado e da família na vida de toxicomanos e a influência no período escolar.
Quando estava no fim do livro, ainda me perguntava se tinha finalizado ele no periodo de dois dias por ser muito envolvente, ou para acabar com angústia de ver uma garota ( que poderia ser eu ou alguma amiga minha ) sofrer tanto pelas "escolhas" que fazia.
Vale a leitura, mas cuidado! Pode servir de gatilho ( apresenta agressão doméstica).

KK 04/12/2017

1974 é agora...
Christiane começa sua derrocada ladeira a baixo em 1974, aos 13 anos. Mas por que? Foram os motivos que a levaram a isso que mais me saltaram aos olhos em todo o livro.

Uma sociedade desajustada, onde ter vale mais do que ser. Famílias problemáticas e destruídas que preferem ignorar os filhos a dar-lhes atenção, limites. Um sistema público que simplesmente não leva o jovem a sério.

1974... Mas soa tão familiar... Tantos anos depois, vemos a história se repetir dia após dia em vários adolescentes jogados pelas ruas.

Sobre a narrativa: embora seja uma espécie de documentário - com pontos de vista de outras pessoas envolvidas na vida de Christiane, como sua mãe - a leitura não é chata e nem difícil. Os fatos foram narrados de forma a prender o leitor e querer devorar o livro até o fim, enquanto se torna íntimo e confidente da infeliz Christiane.

Agora é buscar a continuação. Sim, existe. Lançada há poucos anos, Christiane conta o que houve em sua vida adulta. E, já adianto, as drogas continuaram a fazer parte dela.

PY3LTK - Twitter @py3ltk 27/12/2017

Marcou época.
Este livro foi um sinal de alerta para mim! Eu tinha 16 anos quando o li. Estava em pleno devaneio e rebeldia regada a Faroeste Caboclo em 1988, se bem me lembro.

Cilmara Lopes 28/01/2018

Uma leitura importante
Eu tinha apenas 11 ou 12 anos quando uma professora colocou o filme "Eu, Christiane F. 13 anos, drogada, prostituída" para a classe.
Confesso que não entendi quase nada, era confuso, tudo escuro...uma música diferente, foi aí que conheci David Bowie e comecei a ouví-lo.
Depois de muitos anos, já com meus 20 anos assisti novamente e entendi tudo, me emocionei, fiquei intrigada e vi sua importância estampada em cada detalhe cinematográfico.
E fiquei curiosa para ir atrás do livro, querendo saber se havia mais informações sobre a vida de Christiane. E realmente tem, ao contrário do filme, o livro inicia na infância de Christiane, conta sobre o contato com sua família, os problemas financeiros que os levaram a constantes mudanças de moradia para bairros um tanto precários e perigosos.
Acompanhamos seu relato sobre a escola, amigos, hobbies, é possível se sentir lendo o diário dela, é intimista e sem esconder detalhes desagradáveis, porém precisos, sabemos como descadeou tudo.
Ela não pertencia á uma família terrível, passou por problemas com o pai, que espancava ela, sua irmã e sua mãe, mas houve o divórcio, e sua mãe ficou negligente focando apenas no emprego.
Diante de tudo que ela passou, ao terminar a leitura, me pergunto: Qual é a diferença entre nós?
Também passei por diversos problemas, pressão, confusão e tristeza e nem por isso parei nas drogas!
Podemos nos comparar? Aí que está o problema, não, não podemos nos comparar. Como diz Caetano " Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
Foi uma leitura pesada, sentia minha cabeça doer, até tive nauséas, quando Christiane estava presa á Heroína, tudo era tão nebuloso, um labirinto que parecia ter fim, só desgraça atrás de desgraça, um ciclo infindável de erros e mentiras.
É um livro necessário, todo jovem deve lê-lo, 11 anos, 12 anos parece cedo para entender tudo isso? Sim, mas é assim que tudo começou, sem entender nada os jovens entram nesse caminho espinhoso, a amargura é tão intensa que pula ás páginas.

Michele 25/05/2018

O que a droga não faz
Eu via as pessoas falarem deste livro, dizendo que leram na adolescência. Eu só tive o prazer de conhecer a história de Christiane agora com meus 24 anos.
Eu não tinha ideia de como uma coisa tão pequena pode acabar com uma vida e a da família.
Christiane passou muitas coisas quando era pequena, mas a negligência de seus pais foi um dos fatores a ela chegar a querer se encaixar em grupo de "descolados".

Uma garota desamparada, dependente de heroína, com um relacionamento tóxico, se prostituindo por troca de sustentar seu vício e sem estrutura.
Confesso que ficava com raiva quando ela voltava a usar e de como ia atrás daquele namorado dela. A mãe tinha que ter restringindo assim que soube que ele tbm era usuário e o que fazia para sustentar a droga.

Um livro que faz você pensar em muitas coisas e pessoas que estão no mesmo caminho e ignoramos.
Super indico este livro.

Camila 26/05/2018

Incrível
Verídica a história, faz com que você sinta e vivencie com Christiane todo o drama de uma garota que aos 12 ou 13 anos se envolveu com drogas e prostituição.
Vivendo em Berlim na década de 70, uma adolescente inicia suas descobertas e experiências de uma maneira bastante turbenta.
De família desestruturada, a curiosidade e desejo de "fuga" proporcionaram à entrada a um mundo novo, pelo qual Christiane amenizava sua dor com o uso de álcool e drogas.
Uma leitura que até hoje recomendo e julgo de grande importância para poder compreender o mundo da dependência química.
De uma fragilidade imensa, Christiane consegue através de seus relatos fazer com que o leitor mergulhe nas páginas e siga na torcida para o melhor desfecho dessa trama.

Douglas Skarloff 04/06/2018

Bom
Uma leitura muito indicada para jovens.

Gilmar.Amador 16/06/2018

Eu, Chistiane F, 13 anos, Drogada e Prostituida
Magnífica leitura... Um relato sobre o perigoso mundo das drogas.

Josy Oliveira 06/11/2018

RESPIRE FUNDO ANTES DE LER ESSE LIVRO
foi a minha primeira leitura de 2018, comecei o ano pegando pesado, e um livro chocante, verdadeiro, cru ele nenhum momento escondeu o lado feio e sujo da história. e um livro forte, não foi uma leitura fácil, a história realmente me chocou. recomendo o livro somente para os de estomago forte.