Vanessa 28/07/2021
Tiro, Porrada e Bomba
"Eu não miro com a mão,
Aquele que mira com a mão esqueceu o rosto de seu pai,
Eu miro com o olho,
Eu não atiro com a mão,
Aquele que atira com a mão esqueceu o rosto de seu pai,
Eu atiro com a mente,
Eu não mato com a arma,
Aquele que mata com a arma esqueceu o rosto de seu pai,
Eu mato com o coração.”
Nada mais justo que começar essa resenha com a lição dos Pistoleiros do Mundo Médio. Até por que esse é o livro deles: o bando do Roland, seu ka-tet.
Quanto mais eu paro para pensar nos acontecimentos desse livro, mais eu vejo como ele é grandioso.
Tem muita ação, muitas reviravoltas, muitos elementos bacanas... Finalmente conhecemos um pouco mais do Mundo Médio: o mundo do Roland, que já seguiu em frente.
Tem emoção, com a volta daqueles que não foram, tem cenas arrasadoras, revelações... o universo literalmente só cresce!
Não consegui me decidir ainda se o melhor do livro é a ambientação ou se é a relação que construiu-se entre as personagens. Serio, que coisa linda acompanhar esse bando.
Até então os livros só vêm crescendo em qualidade, e a responsabilidade do quarto livro em corresponder com as expectativas que a série vem construindo, bem, está nas alturas.
Ps: quero um “Oi” para chamar de meu. Tipo, agora.
Pss: sim, eu enxergo um revólver ao invés de um trem cada vez que vejo a capa do livro.