Bia09 13/12/2009Sheila é uma moça jovem, linda e mimada que está prestes a se casar com Brad, seu namorado ambicioso e dominador. Na lua-de-mel dos dois, no México, ela descobre que além dessas características negativas que ela já conhecia, ele também é violento. Decidida a voltar para os EUA e pedir a anulação do casamento, ela não esperava que o carro fosse enguiçar no meio do caminho e que eles seriam abordados por Mexicanos que acabam matando Brad e levando Sheila consigo.
Entre esses mexicanos, um deles se destaca e é Ráfaga, o líder... lindo, tudo-de-bom e cruel. Ráfaga é um homem completamente bipolar. Ele tem seus momentos amáveis, doces e seus momentos de frieza e total falta de compaixão por ninguém. Ele é um fora-da-lei que cometeu incontáveis crimes, mas tem amor pelo seu povo e cuida dos seus... acaba claro, cuidando de Sheila e ela se apaixona por ele.
Sheila, passa rapidamente da mocinha chata e mimada para a mulher corajosa e cheia de fibra que luta por sua sobrevivência. Passamos é claro, ter um amor pelo casal e chegamos a ter ódio de Ráfaga uma certa hora do livro, que quem leu vai saber do que eu estou falando, mas que eu não vou contar. É a hora mais tensa da história e é nesse momento que vemos que ele está longe de ser um florzinha.
Devorei-o sem pena... queria somente que tivesse durado um pouco mais - a riqueza e cuidado que Janet teve ao contar a história é imensa, e apesar de grande parte do livro ser formado por cenas de sexo (incríveis, diga-se de passagem) não consegui considerá-lo um erótico nem tive nojo de nenhuma cena como aconteceu em Adeus Janette do Harold Robbins. Por mais que se trate de um livro onde a mocinha se entrega de corpo e alma para seu captor, o amor deles cresce de maneira bonita e verdadeira... dá até para acreditar que isso poderia ser verdade.