Guilherme Sobral 01/05/2024
A VIDA SEGUE
Tá, existe uma coisa sobre mim que eu acabo de perceber: Meus livros favoritos não são aqueles que tem o final desejado. Não necessariamente, são aqueles que NÃO tem "finais felizes". O que eu quero dizer é que, eu gosto de livro assim. Cujo final não é aquele que a gente espera o livro todo, o casal não fica junto, a pessoa doente morre, amizades acabam, famílias se separam, desejos não são realizados, mas que, apesar de tudo isso, a vida segue. Pois assim é a vida, não? Um emaranhado de coisas que independente do resultado, segue. Ela apenas segue. Segue como seguiu a minha vida quando algo que eu desejei deu errado, quando alguém que eu amava morreu, quando percebi que nunca mais voltaria no meu lugar preferido da vida, ou que meus melhores amigos pra sempre não seriam tão pra sempre assim. A vida segue, assim como na ficção ela seguiu em This Is Us, Biblioteca da Meia-Noite, Mentirosos, Por Lugares Incríveis, Jogos Vorazes, A Million Little Things, músicas da Taylor Swift (especialmente as histórias contadas em Tis The Damn Season, Dorothea, Betty, Cardigan, August e Timeless), Pessoas Normais, The Sims, Nadando No Escuro, Chesapeake Shores, The Royals, The 100, Game Of Thrones, Sangue Bom, Vai Na Fé, Elas Por Elas, Tartarugas Até Lá Embaixo e em todas as obras de ficção que eu assisti/li/ouvi algum dia e quando terminou falei "NÃO PODE SER ESSE FINAL, EU PRECISO DE MAIS! EU PRECISO SABER COMO TERMINA" e senti saudade pra sempre. Mas como escreveu John Green nesse livro aqui, "estar vivo é sentir saudade." E como eu disse várias vezes nessa resenha: A vida segue.
E vou seguindo.