Dani 04/05/2024
"Três flocos, e então quatro / e depois muitos, muitos mais"
Aza Holmes não está disposta a sair por aí bancando a detetive para solucionar o mistério do desaparecimento do bilionário Russel Pickett, mas há uma recompensa de cem mil dólares em jogo, e sua melhor amiga, Daisy, quer muito botar a mão nesse dinheiro. Assim, as duas vão atrás do único contato que têm em comum com o magnata: o filho dele, Davis.
Aza está tentando. Tenta ser uma boa filha, uma boa amiga e uma boa aluna, mas, aos dezesseis anos, ainda não encontrou um modo de lidar com as terríveis espirais de pensamento que se afuniliam cada vez mais e ameaçam aprisioná-la.
"A questão da espiral é que, se a seguimos, ela nunca termina. Só vai se afunilando, infinitamente."
"O verdadeiro terror não é ter medo, é não ter escolha senão senti-lo."
Uma história sobre amor, resiliência e uma amizade duradoura.
"Qualquer um pode olhar para você, mas é raro encontrar quem veja o mesmo mundo que o seu."
Amo a escrita de John Green. Uma escrita fluida e envolvente. Muito bom do início ao fim. Nada é escrito sem um propósito. O texto é amarradinho. Linda a amizade entre Aza e Daisy. Amo o que Davis e Aza têm. Eu gosto do final, acho um final realista.
"Eu, pronome pessoal no singular, continuaria seguindo em frente, mesmo que sempre numa oração condicional."
P. S.: um dos meus livros preferidos da vida