O Imperador: A Morte dos Reis

O Imperador: A Morte dos Reis Conn Iggulden




Resenhas - A Morte dos Reis


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09/08/2014

ATENÇÃO! SPOILERS DE OS PORTÕES DE ROMA!

Depois de apoiar Mário na revolta e da vitória de Sila, Júlio é obrigado a fugir de Roma, deixando para trás sua mulher ainda grávida, o que ele não sabe. E nesta fuga, ele acaba sendo capturado por piratas e fica à beira da morte. Mas acontece que Júlio acaba pegando esse evento e o veste como escudo (sim, apropriei-me das palavras de Tyrion) e acaba por firmar ainda mais a liderança que vinha estabelecendo antes de fugir. E é impressionante observar como ele rapidamente ganha a confiança dos homens e se torna um líder não somente político, mas também militar. Júlio está mais determinado, maduro e tem uma mente estratégica fantástica. Ao mesmo tempo, ele também está ficando cada vez mais implacável, e o tempo em cativeiro contribuiu muito para isso. O que havia de inocência e irreverência no adolescente ficou para trás. Para dar uma ideia: ele promete crucificar todos os piratas que o capturaram, e cumpre (fato real, documentado). Seria até difícil imaginar o garotinho doce do primeiro fazendo isso, se não soubéssemos que estamos falando de Caio Júlio César.

Enquanto isso, Marco, que agora você já pode saber que é Brutus, foi designado para outra legião, e depois de se firmar como excelente soldado e também líder. E Brutus mostra que gosta da batalha. É um tanto arrogante (ou melhor, um pouco mais do que já era), e sabe muito bem de suas habilidades. Só que esse amadurecimento de Brutus e liderança vai acabar por abalar um pouco a amizade com Júlio. Brutus consegue votar para casa antes de Júlio, e acaba por defender também a família de Júlio e depois da morte de Sila, também faz seu caminho no exército e consegue restabelecer a Primogênita, legião comandada por Mário. Esse fato faz com que Brutus acabe se ressentindo um pouco de Júlio quando este finalmente consegue voltar para casa, mas a amizade acaba prevalecendo, e na verdade os dois acabam dividindo bem o comando. Neste livro ele também começa a se envolver mais com política, por causa de sua mãe, que ele finalmente conhece. E Servília é uma mulher extraordinária. Pena que aparece pouco ainda (ela vai aparecer mais, lembre-se das aulas de História no colégio que você vai saber porquê).

A outra mulher forte deste é Alexandria. Agora uma mulher livre, ela ganha a vida fazendo joias e broches para a realeza. Ela é independente. esforçada e perspicaz. Ela logo identifica como pode vender mais, e assim seus lucros vão crescendo. Ela acaba encontrando Átia (saudades da diva Polly Walker fazendo o papel na HBO) e seu filho, Otaviano, e descobre que eles são parentes distantes de Júlio. Alexandria aluga um quarto na casa de Átia, e acaba levando Otaviano para trabalhar com ela. Mas por causa das ameaças de outros garotos no mercado, ela leva Otaviano para ser educado por Tubruk na propriedade rural. E falando em Tubruk, neste ele vai a extremos para proteger a família de Júlio. Mas também descobrimos um lado mais gentil do ex-escravo, que ele dedica a Aurélia, a mãe de Júlio, doente, e Clódia, a criada de Cornélia, a mulher de Júlio. Esta é outra mulher forte, que não só aguenta a ausência do marido logo após o casamento, mas cria a filha sozinha por boa parte do tempo, mas também vai passar por maus bocados de cabeça erguida por causa do parentesco de Júlio com Mário.

Também neste mais personagens histórico aparecem, como Pompeu e Crasso, ambos aliados de Mário, e líderes no Senado. E também Cato, opositor radical deles, capaz das manobras mais ardilosas para conseguir o que quer. A política é mais explorada neste, o que não quer dizer que não tenha muita ação. Na verdade, este é muito mais recheado de lutas e batalhas, e o sangue escorre muito mais. E o clima esquenta em Roma, com o reinado de terror imposto por Sila.

O ritmo continua muito bom, os personagens evoluem muito e as intrigas vão ficando cada vez maiores. O livro é dividido em duas partes, antes de Júlio voltar a Roma e depois, e mostra muito bem como foi retornar à vida urbana depois do cativeiro e do longo período longe de casa, a reaproximação com a família, agora completamente estranha a ele. E também o livro é narrado em terceira pessoa, mas com o foco em diferentes personagens, mas com o principal ainda sendo Júlio César. Há ainda mais um personagem bem bacana e conhecido nosso na trama, mas não vou revelar, deixo como uma surpresa para vocês. Vale a leitura.

Trilha sonora

Mais uma vez, inevitavelmente Now we are free e The Battle, de Hans Zimmer (curiosidade que eu só descobri agora: a língua de Now we are free é inventada por Lisa Gerrard, a intérprete, e tem uma mistura de várias línguas, como alguns elementos de latim), o tema de abertura de Roma e Stand my ground, do Within Temptation.

Se você gostou de A Morte de Reis, pode gostar também de:

As Crônicas de Artur Bernard Cornwell;
A Busca do Graal Bernard Cornwell;
As Crônicas Saxônicas Bernard Cornwell;
1356 Bernard Cornwell;
Ramsés Christian Jacq;
Os Pilares da Terra Ken Follett;
Mundo Sem Fim Ken Follett;
O Incêndio de Tróia Marion Zimmer Bradley;
O Físico Noah Gordon.

site: natrilhadoslivros.blogspot.com
Guilherme Amaro 11/09/2014minha estante
Me interessei por 2 livros ; AS Cronicas Saxonicas e Os Pilares da Terra, eles utilizam mesmo dados históricos ou é pura fantasia? Pq jah li toda a saga de O IMPERADOR de Conn Iggulden e é o melhor livro que já li.


11/09/2014minha estante
Oi Portuga!

Segue o mesmo esquema, misturando fatos e personagens históricos com ficção. E se você se interessou por Os Pilares da Terra, leia depois Mundo Sem Fim, que se passa na mesma cidade de Pilares, e com os descendentes dos personagens. Você vai gostar também. E As Crônicas Saxônicas são uma série, viu?




Eduardo 11/05/2009

Ação frenética!
Toda política empregada no primeiro volume é praticamente abandonada e a ação toma conta deste segundo. César sofre lutando contra piratas enquanto Brutus recebe mais fama lutando na Grécia. Quando os dois voltam para Roma, suas forças são reunidas quando a grande cidade solicita seus serviços quando há uma revolta dos escravos. Muito bom.
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Paccelli 28/01/2009

Poderia...
Sim, poderia... nao fosse a linguagem e o ritmo de novela das 7
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Tulliu Cardia 28/01/2009

Bem melhor que o primeiro. Ação do começo ao fim. Os personagens ficam mais maduros e talvez por isso o livro seja melhor. Ele ainda tem uma dose de política, mas ela é necessária, e não é chata. Pelo contrário, gostei quando o livro fica nesses momentos políticos.
Recomendo!

Galera, se tiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia
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MÁRSON ALQUATI 25/02/2009

Excelente obra de ficção-histórica!
Com incrível precisão de detalhes e fruto de intensa pesquisa, Conn Iggulden nos conta a impressionante história de Caio Júlio César desde a sua infância até a sua morte. Imperdível!
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Wanderlei 16/04/2009

Neste segundo volume Conn Iggulden continua a saga de Julio Cesar e Marco Brutus com a mesma dinâmica no primeiro volume e o bicho começa a pegar...César escravo e Brutus marinheiro.Fascinante!Conn continua a escrever com propriedade de alguém que pareceu viver cada minuto nesse Império.
Indescritível.
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#Arthur# 12/05/2009

Sangue ... muito sangue!
O livro é ótimo. O ritmo é impressionante, não dá para parar de ler. A descrição do dia-a-dia das legiões, treinamentos e das estratégias de batalhas são muito bacanas. Neste volume o autor explora as intrigas politicas do senado e as disputas por cargos, que tambem são muito interessantes.
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Vivi 13/08/2010

Uma aula de literatura!
O Volume II é quando você passa a entender cada passo de Júlio e porque sua reputação cresce em seu favor, além de perceber os detalhes que fazem sua vida ser invejada por alguns e admirada por outros.

É bacana sacar também, claro que apenas sutilmente, a maneira como o autor se porta diante dos personagens, suas preferências e pensamentos.
Sem dúvida esse é o meu predileto da série de 4 livros. Não tem a participação de personagens que eu ainda viria a gostar, mas diz muito sobre o caráter de Júlio... e outros.

É uma aula de literatura!
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Carol Amaro 18/07/2011

Publicado originalmente em: http://www.meunomenaoekerol.com/2011/07/ja-li-o-imperador-a-morte-do-reis/
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Depois de escapar do jugo de Sula, César se vê em um navio com seu antigo inimigo. Capturado por piratas, faz uma promessa grandiosa e luta até o fim para cumpri-la. Um líder começa a se formar e, contra todas as previsões, César derrota o rei Mithridates e sufoca sua insurreição. Rico e vitorioso, ele chega a Roma para descobrir que está prestes a perder tudo que ama...

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O segundo livro da série mantém o ritmo e continua muito bom. Júlio e Brutus estão separados e seguem seus caminhos no turbulento mundo que se seguiu à ascensão de Sula. Gostei muito de saber da vida de Júlio antes de ser César e em especial , toda a passagem dos piratas, que eu não tinha conhecimento.

Conhecer mais de personagens como Servília e Pompeu também é fascinante, bem como todas as intrigas e politicagens que faziam parte da sociedade romana.

É nesse livro que o César estrategista militar começa a surgir. Recomendadíssimo, né?
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BrunoZhy 05/01/2012

Epico
Simplesmente INCRIVEL!
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Paulo 12/07/2012

Jul/2012
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Maisa 18/04/2012

Livro muito bom !! Muito mais ação que o primeiro volume
O livro "A morte dos reis" apresenta uma história com muito mais ação que o primeiro volume. Os personagens principais já se encontram bem mais amadurecidos e participando ativamente das tramas e políticas de Roma. César realiza feitos impressionantes, e neste volume já começa-se a transparecer o grande líder que foi.

Entretanto, volto a afirmar às pessoas que estão querendo ler Conn Iggulden na expectativa de ser o mesmo estilo dos livros de Bernard Cornwell. Eles não tem o mesmo estilo ! Apesar dos livros seguirem este "tema" de contar a vida de grandes guerreiros e líderes da nossa história, o estilo definitivamente não é o mesmo, as descrições das guerras e batalhas foram bem menos detalhadas do que estou acostumada com o BC. Acredito que essa referência excessiva aos livros do BC ao ler Conn Iggulden foi uma simples jogada de marketing para tentar capturar o mesmo publico alvo dos livros do BC (e conseguiu !! rss). Pra mim isso acabou gerando uma quebra de expectativa, mas não tirou a beleza do livro. Esta é uma história realmente interessante!

Outro ponto importante de ser comentado é que, ao final do livro, o autor retrata tudo o que foi inserido como invenção para complementar a trama e todas ações e eventos que foram registradas e que de fato aconteceram na vida de Cesar.

Livro muito bom ! Recomendadíssimo !
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prof.vinic 03/07/2012

Síndrome do segundo livro ...
Bem, sabem como é ... o segundo livro não é tão bom quanto o primeiro, isso é uma regra raramente quebrada. Aqui não foi, este não é tão perfeito/espetacular quanto o primeiro, diria apenas que é excelente!

O autor sabe realmente como prender a atenção do leitor, e olha que é contando uma história conhecida por muitos! A forma como a vida de Júlio César é transcrita fascina pela simplicidade da narrativa e pela veracidade possível de cada trecho. Digo possível pois é notável algumas falhas históricas (explicadas em "Notas Históricas" no final do livro, de forma superficial com indicações para maiores leituras), mas que de forma alguma diminuem os méritos do autor e de seu romance histórico.

Como falei na resenha do primeiro volume, falar sobre César é no mínimo complicado, pois se trata de uma lenda, possivelmente o ser humano mais notável e discutido em toda a história. Impossível não perceber sua influência no mundo atual (mais de 2 mil anos após sua morte!), diria até mesmo que seriamos completamente diferentes caso não tivesse existido César ... melhores ou piores, mas seriamos diferentes. Sim, outros grandes líderes foram importantes na história humana, mas nenhum foi César ... hehehehehehehe, se é que vocês me entendem!

Por fim, caso você tenha lido o primeiro livro, com certeza lera este e não parará aí ... vamos à quadrilogia!
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