Пикник на обочине

Пикник на обочине Irmãos Strugátski




Resenhas - Piquenique na Estrada


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Professor Eddie 23/03/2021

Livro maravilhoso
É muito difícil lermos autores diferentes. Esse é meu primeiro livro da jornada pela ficção científica não ocidental (americana, inglesa, essas padrões)

E se os extraterrestres não tivessem interesse em contato conosco? Se todas as ficções estivessem erradas?

Se a passagem dos ets em nossa Térrea só estiveram de passagem e jogaram lixo fora?

Esse livro nos traz questões Ben profundas para pensarmos, além de aprofundar os personagens de maneira excelente.

Ótimo início de jornada pelos russos.
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manu :) 20/03/2021

Não humano, você não é a última bolacha do pacote.
!!! PODE HAVER SPOILER !!!
O plano de fundo de "Piquenique na estrada" é a invasão alienígena, sobre a qual não é nos dada nenhuma informação, como, quando, quais decisões foram tomadas, nada. A narrativa nos joga no pós-invasão, nas chamadas "Zonas", lugar de passagem dos aliens, na qual as apressadas empresas já se encarregavam de investigar. O instituto de pesquisa, cientistas e militares tomaram conta do recado.

A ficção foca em Redrick Shuhart, um jovem orfão, apático e que sabe se virar diante das dificuldades. Schuhart é um dos pioneiros da profissão de stalker, caçadores de tesouros, ou melhor, da tralha deixada para trás, e não tem medo das consequências. É inevitável não criar certa simpatia pelo personagem, seus pensamentos de ódio são compreensíveis, muitas vezes cômicos, e sua integridade não pode ser questionada, apesar dos pesares.

A sociedade retratada nesta trama é gananciosa, raivosa e vingativa, nada além do que já sabemos. Os autores fazem uso de algumas metáforas, que confesso me perder um pouco, mas as críticas são dadas de forma sutis e reflexivas. É necessário também entender o contexto histórico em que a obra foi escrita, guerra fria, URSS.

Sobre a experiência de leitura: foi o meu primeiro contato com ficção científica, gostei bastante, mas foi um pouco caótico, gostaria de ter visto um sentido de tudo aquilo, uma história mais amarradinha, no último capítulo fiquei nervosa, pois nada havia acontecido até ali, como iriam finalizar??

Sobre o desfecho: genial, durante toda a leitura fiquei me perguntando o que estava acontecendo, queria respostas, e o último capítulo me deu extamente isso... NADA. Toda a jornada do Ruivo em busca da esfera dourada se resume na esperança humana. Já que, reza a lenda, a esfera realizava desejos, no final o único desejo de Schuhart foi inesperado, dado a sua conduta até ali, pediu por felicidade e justiça, tudo o que a sociedade não possuia. Porém não há indícios que tal desejo fora atendido, afinal tudo não passava da imaginação. Demonstrando a pura insignificância humana, a esfera dourada não passava de uma esfera dourada, deixada, esquecida, que sustentava todo o ego humano.

Foi uma leitura boa e agradável, um pouco lenta, já que não há um plot muito instigante. Recomendaria para quem quer tentar novos gêneros, mas confesso que não sou muito fã da ficção científica kk,
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Cinara... 21/03/2021minha estante
Eu também não gostei não ?


@tigloko 21/03/2021minha estante
Pois é ? ficou devendo bastante


Cinara... 21/03/2021minha estante
Viramos um lixão, mas do que já é e fim?????


@tigloko 21/03/2021minha estante
Kkkkk bem isso ????




Maikel.Rosa 03/03/2021

eram os astronautas deuses?
essa pérola dos irmãos Strugátski, que brinca com a ideia de uma visita alienígena que teria deixado ao abandono, há décadas, objetos absurdos e fenômenos inexplicáveis em áreas aleatórias do planeta.

o romance gira principalmente em torno de Red, um dos saqueadores cujo sustento depende das pilhagens feitas nas zonas de visitação, sempre vigiadas pelo exército e exploradas por cientistas ainda intrigados.

apesar de se enquadrar como sci-fi, "Piquenique na estrada" é quase uma comédia de costumes, embora incomuns, povoada por mafiosos desbocados e descompromissados com qualquer interesse científico. a escrita me lembrou bastante a de Kurt Vonnegut, que, aliás, é citado por um personagem em um dos poucos momentos epistêmicos do livro.

não foi uma leitura tãaao instigante pra mim, no fim, mas me diverti com a forma como os autores caçoam da prepotência humana, debochando dos terráqueos por acreditarem representar alguma coisa na vastidão entediada e negligente do cosmo.
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Cinara... 01/03/2021

"O problema é que o ser humano, pelo menos um ser humano comum, facilmente supera essa sua necessidade de adquirir conhecimentos. A meu ver, essa necessidade nem mesmo existe. Há uma necessidade de entender, mas para isso não são necessários conhecimentos. A hipótese da existência de Deus, por exemplo, é uma excelente oportunidade de entender absolutamente tudo sem adquirir qualquer conhecimento. Oferece para o ser humano um sistema simplificado de mundo e explica tudo com base nesse modelo simplificado. E há certas fórmulas decoradas junto com a assim chamada intuição, a boa velha esperteza cotidiana e um pouco de bom senso..."


Demorei pra conseguir entrar na história, e mesmo entrando não achei nada extraordinário, os ets nos usam como lixão e fim?
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Nicolas29 20/02/2021

Leia e diga o que achou...
Basicamente o livro retrata a vinda de ETs para Terra, visitam e simplesmente vão embora, deixando os locais onde possuem alguns pontos de visitam cheios de objetos e questões basicamente misteriosas e perigosas, sendo chamadas de Zonas, onde muitos morreram e desapareceram. Sendo alguns corajosos, chamados Stalkers que arriscam sua vida e pegam objetos para vender no "mercado negro".

Olha, sinceramente eu curti muito mais o conceito do livro, mas não consegui me conectar exatamente com a história. Eu achei incrível a abordagem do "humanidade não é grande coisa assim" para atrair tanto a atenção de ETs, mas tive dificuldades de me conectar com as passagens dos personagens nas Zonas, exatamente as passagens de diálogos e afins.

Mas, no geral os autores foram bastante perspicazes com as ideias, outras não foram bem trabalhadas, a questão de também não assumirem um posicionamento político, serem considerados até "autores livres" tbm foi ponto que achei interessante. Creio que será um livro que irei relê em breve.
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Lucas1429 17/02/2021

Vivendo dentro dos limites
Pirquenique na Estrada é um grande livro. Os autores, os irmãos Strugatsky, são os mais célebres escritores de ficção científica da antiga URSS. Através da sua obra, criticaram regimes totalitários, exploraram a condição humana e muito mais. Esse livro é sua obra mais famosa em parte pelo grande sucesso do filme "Stalker" de Andrei Tarkovsky - que se baseia no livro, mas também pelo seu próprio mérito: é um livro muito bem escrito.

A trama se difere bastante da ficção científica que estamos mais acostumados pelo cinema norte-americano. Não há grandes confrontos militares, armas laser ou grandiosidade. O livro trata de uma zona em que alienígenas visitaram a Terra e sobre os "stalkers" que sobrevivem de se aventurar nela para vender entulho extraterrestre. É um livro provocador para quem costuma pensar no ser humano sem limites. Aqui eles são bem claros e, infelizmente, bem próximos. Nós simplesmente não conseguimos entender o que foi deixado para trás. Não somos mais do que saqueadores tentando ganhar uns trocados com o lixo deixado para trás.

A partir disso, acompanhamos alguns anos da vida de um desses stalkers - e por um breve intervalo de um outro personagem. A trama é envolvente e algumas partes chave te prendem como poucos textos conseguem. O mais impressionante é que fazem isso sem nenhum conflito, sem nada épico. Apenas diálogos ou uma ação consequente da exploração do próprio ambiente.

Recomendo demais o livro. "É Difícil Ser um Deus", outro livro dos autores, também está disponível em português. Ao terminarem o Piquenique, recomendo demais seguirem para ele também.
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Elisa 01/02/2021

Um caso um pouco complicado kkkk
Acho a premissa do livro bem interessante, ainda mais por tratar de uma invasão alienigena sem tentativa de contato, ou seja... não fomos muito interessantes para os aliens kkkkkk

Tenho q admitir que o personagem principal não me pegou muito, passei uma boa parte do livro com preguiça de lê-lo; mas, depois de persistir na leitura, percebi que tudo fazia sentido e o meu "desinteresse" foi até importante para a construção o personagem.

É um livro crítico, mas disfarçado. Não ache q vai encontrar críticas explicitas, ainda mais pelo contexto em que foi escrito, porém essas sao sensacionais e com diálogos e personagens bem construídos.

A não revelação de muita coisa, que incomoda alguns, é muito pertinente, principalmente para que as criticas feitas pelo livro calhassem bem. Acredite, o final é maravilhoso mesmo assim!

Recomendo demais a leitura, apesar de em alguns momentos o processo nao ter sido tao prazeroso :D
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Ana Elisa 23/01/2021

Um presente russo
O livro é bem distante daquilo que eu esperava, enquanto leitora de ficção científica. Mas, longe de ser ruim. Os irmãos Strugátski fogem dos tradicionais termos complexos da ficção científica e apresentam um livro com uma linguagem popular, ou "chula" (nas palavras da crítica da época). A teoria do "piquenique", que permeia a obra, é tão possível que chega a causar calafrios. Será que os extraterrestres já passaram por aqui e nem nos demos conta?
Não deixe de ler o pósfacio. A história da publicação talvez seja um dos pontos altos da obra.
Dica: se você não quer levar grandes spoilers, NÃO leia o prefácio no início do livro.
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Andre.S 23/01/2021

Stalkers!!
Ficção científica Russa da melhor qualidade, obra-prima dos irmãos Arkadi e Boris Strugatsky, publicado nos anos 70 em meio à extinta União Soviética, cheio de críticas disfarçadas ao partido comunista, de uma originalidade e inventividade únicas. Adaptada para o cinema dor Andrey Tarkovski nos anos 90 no filme ?Stalker?. Para mim foi uma leitura rápida ( li em dois dias) , divertida e envolvente! Recomendo, inclusive na edição da Aleph Editora.
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Steph.Mostav 03/01/2021

Insignificância humana
Livro de janeiro para o clube, um romance de ficção científica. Além de FC, também é um romance russo e, talvez por isso, a abordagem do tema de contato entre humanos e alienígenas foge bastante dos estereótipos a que estamos acostumados. Porque não existe um diálogo, uma troca de conhecimentos entre espécies distintas. Os aliens vieram ao planeta, fizeram o seu tal piquenique na estrada (usando da metáfora do título) e nos abandonaram junto de todo o lixo desse piquenique. Eles não se importaram o suficiente com a humanidade para estabelecer alguma forma de contato ou, ainda pior, tentaram e nós não tivemos compreensão o bastante para entender seus sinais, sua linguagem, sua mensagem. Além da mediocridade humana, o que existe no ar é uma ausência de significado, uma desesperança que só cresce, porque se dar conta da própria pequenez e limitação também é se defrontar com a falta de propósito para qualquer uma de nossas ações, já que a escala que elas afetam é tão mínima que praticamente não faz diferença. Mesmo a ciência é desacreditada, já que não consegue explicar o que significou a tal visitação, o que são as zonas dessa visitação, para que servem os objetos coletados nessas zonas. E, nesse cenário, acompanhar a perspectiva de um homem comum potencializou a ideia de insignificância, mesmo que o protagonista seja muito experiente no que faz. Até por que, experiente em quê? Em arriscar a vida para procurar por lixo alienígena nessas zonas em que os efeitos gravitacionais, a temperatura, os estados da matéria estão completamente distorcidos após a visitação. A vida ao redor das zonas continua dentro da lógica capitalista de exploração: retiram ao máximo o que podem delas, pouco se importando com as condições de vida de quem mora ao redor (que não podem emigrar, pois as autoridades tem medo das consequências dessa imigração) ou com a saúde dos desesperados por dinheiro que alimentam um mercado paralelo com esses itens cuja aplicação a humanidade ainda não entendeu muito bem. É bem interessante como o livro se inicia e termina com uma expedição até a zona, assim como toda a ação parte não do contato direto com os alienígenas, mas sim do que eles deixaram para trás, como se fosse apenas disso de que podemos extrair alguma resposta. E algumas (poucas) dessas respostas e muito mais perguntas são lançadas na conversa mais interessante do livro, na terceira parte, ainda que ela tenha sido expositiva demais para funcionar perfeitamente. É um bom livro com um bom final, não mais que isso.
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Christian.Meneses 26/12/2020

Um piquenique intergaláctico
Esse é um daqueles livros que o trajeto é mais importante que o final. Não o leia se espera muitas respostas e uma conclusão definitiva, a intenção aqui é te trazer questionamentos e te colocar numa zona desconhecida (literalmente haha).
Talvez se eu não soubesse isso antes de o ler eu me decepcionasse, mas indo preparado para não encontrar muitas respostas acabei me deparando com uma leitura rápida, instigante, muito maluca e, portanto, prazerosa.
O enredo traz alguns bons questionamentos, especialmente sobre nosso papel ínfimo nesse vasto universo, afinal, será que temos tanto a oferecer a ponto de atrair seres de outros planetas? Ou será que a visita deles ao pequeno planeta azul não passou de um piquenique sem qualquer importância?
@pedro.h1709 26/12/2020minha estante
Nesse estilo de "O trajeto ser mais importante que o final" é o livro "O demonologista" de Andrew Pyper, que me fez questionar o que era realidade ou alucinação do protagonista do enredo.


Christian.Meneses 26/12/2020minha estante
Esse livro divide bastante opinião né? Tenho curiosidade


@pedro.h1709 27/12/2020minha estante
Pois é.
Eu considerei que se os eventos fossem considerados de maneira literal, então o livro seria um tanto fraco realmente, mas se você considerar como alguém que está perdendo a sanidade, toda a trama fica muito boa


@pedro.h1709 27/12/2020minha estante
A questão é que o autor não deixa evidente o que é real ou não. Tal como o final do filme "A origem", que eu gosto demais também.




luiza lima 18/12/2020

Uma boa história, mas nada impressionante
Piquenique na Estrada é um bom livro. Eu gostei de ler e acho que aborda tópicos interessantes. Mas parece que quanto mais tempo passa depois de eu ter concluído a leitura, mais sinto falta de algo que faltou, não sei explicar muito bem essa sensação. No fim das contas, achei o livro um pouco raso.

Veja bem, eu adorei o fato da história explorar esse lado egocêntrico da humanidade, ao colocá-la como ratos atrás de sobras de comida. Achei que os personagens foram bem explorados e o universo criado também. Mas o desenvolvimento do final me pareceu... Insuficiente. Senti falta de um certo aprofundamento na última parte do livro, quando volta a perspectiva do Red, principalmente no âmbito psicológico dele. Eu fiquei meio perdida nessa parte. O final do livro em si, eu achei bem interessante o modo em que os autores acabaram o livro, totalmente em aberto e cheio de possibilidades.

O livro possui uma escrita simples e bem direta, fácil de ler. Porém, o livro não possui capítulos e sequer pausas. Os únicos momentos de pausa que acontecem são quando há uma troca de perspectiva de personagens ou uma passagem no tempo, que acontecem 3 ou 4 vezes. Ou seja, o livro não para nunca, a história está sempre rolando num ritmo frenético, e, mesmo sendo fácil de ler, essa característica deixou a leitura lenta para mim e chegou a ficar um pouco arrastada, pois acho muito chato parar no meio de um acontecimento para retomar depois a leitura.

Bem, minha conclusão é que foi um livro legal, com um enredo legal e assuntos e personagens interessantes, mas que, no final das contas, foi tudo abordado de um jeito meio superficial de forma que acabei não criando muito apego pela obra. Ainda assim, considero uma leitura válida, desde que não haja muitas expectativas de uma exploração filosófica da pequenez humana ou algo do tipo. Foi uma história boa mas que acabou não me marcando ou impressionando muito.
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