Пикник на обочине

Пикник на обочине Irmãos Strugátski




Resenhas - Piquenique na Estrada


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Gabriel Farias Martins 30/03/2022

Eu não consigo desejar nada de mau
Já havia assistido "Stalker" mas ler foi grandioso, o livro aborda muito mais a zona, o personagem Red e sua família, suas motivações, tudo com uma profundidade maior.
Impossível não ficar fascinado.
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rubita 13/03/2022

brilhante
os extraterrestres nos visitaram. e logo em seguida foram embora, simplesmente decidiram que a humanidade não valia a pena.

agora, os locais onde eles ficaram são chamados de ?zonas?, onde objetos peculiares foram deixados; os stalkers -invasores praticamente profissionais- invadem as áreas visando o lucro.

resumindo, uma p*ta de uma ficção! mas principalmente uma grande reflexão sobre a humanidade.
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Flavio.Vinicius 07/02/2022

O livro é bem interessante e os personagens também. A história é centrada nos chamados stalkers, que são catadores, cujo meio de vida é garimpar peças abandonas por alienígenas que estiveram na Terra, mas dos quais ninguém sabe nada e sequer viu esses seres. Gostei bastante da ideia de vidas alienígenas que não ligam para a humanidade, apenas vêm para este planeta de passagem e depois vão embora, deixando peças, ferramentas, tralhas, que causam doenças e modificações genéticas naqueles que entram em contato com esses objetos.
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leituracriminal 01/01/2022

Qual a relevância da humanidade?
Boa parte das obras de ficção científica que consumimos, são escritas por autores ingleses ou americanos, com raras exceções, ? como é o caso de ?Piquenique na Estrada? e ?Nós? ? e esse tipo de literatura costuma seguir (mais ou menos) um padrão, onde a humanidade, por qualquer que seja o motivo, ou teve que abandonar a Terra e buscar colonizar outros planetas, ou os humanos (normalmente os norte-americanos) têm que combater uma ameaça alienígena que está prestes a destruir nossa espécie, ou estamos servindo como cobaias para experimentos, e por aí vai... ou seja, os seres humanos, ou nosso planeta, são considerados o centro do universo ou, ao menos, uma ?espécie de interesse?.

Em ?Piquenique na Estrada?, obra publicada originalmente em 1971 pelos irmãos soviéticos Arkádi e Boris Strugátski, a visão sobre a nossa importância no universo é muito mais modesta.

Na intrigante história, uma determinada espécie alienígena invade (ou visita?) nosso planeta, mas não se comunica de nenhuma forma com os habitantes da Terra.

Da forma que chegaram, se foram, deixando para trás regiões conhecidas como ?Zonas?, que são áreas infestadas com perigos extraterrestres (como substâncias e fenômenos capazes de causar a morte), e cheias de artefatos bizarros e desconhecidos.

Embora nessas áreas não seja permitida a entrada, com exceção de situações específicas e autorizadas, um grupo de ?mercenários?, conhecidos como ?stalkers?, arrisca suas vidas, ilegalmente, para coletar ? e vender ? os valiosos artefatos.

Contada através de anos, e acompanhando a evolução (e a aflição) dos personagens, em especial do protagonista Red, ?Piquenique na Estrada? escancara a insignificância humana frente ao universo, e traz a reflexão de que, talvez, não temos qualquer importância para supostas vidas inteligentes que possam existir lá fora.

Não espere explicações científicas ou que os autores entreguem os motivos da visitação extraterreste, pois esse não é o foco da obra, mas, sim, trazer reflexões sobre a verdadeira importância de nossa presença no universo (ou mesmo aqui, na Terra).
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Siméia 18/12/2021

Expectativa não alcançada
Achei uma leitura difícil sem despertar meu interesse em continuar.
Parei de ler por um tempo, e só retornei pra ver se despertava o interesse mas não aconteceu.
Mas enfim, terminei.
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yagho 17/09/2021

porque talvez realmente não sejamos tão importantes assim
não sei exatamente o que esperava desse livro ? talvez nada específico ?, mas ainda assim fui surpreendido. tinha ouvido algumas pessoas dizerem que era chato, difícil de entender no começo (o que, pra mim, é normal, considerando que se trata de um clássico da ficção científica), mas não achei nada disso. a linguagem é fluida, a história é envolvente e curiosa, mesmo que não chegue a conclusões mirabolantes e megalomaníacas. tudo é bem amarradinho e você passa horas lendo sem nem perceber. a cadência dos fatos, atrelada à decisão por capítulos longos, faz o leitor imergir na história muito bem. tirei meia estrela porque, pra mim, poderia ter uma reflexão mais aprofundada no final. de resto, foda! destaque para o posfácio, que esclareceu muitas dúvidas minhas com relação à publicação.
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Jéssica 10/09/2021

Estamos sozinhos no Universo, ou não somos interessantes?
Em Piquenique na estrada temos um livro de ficção científica bastante diferente dos livros de ficção científica americanos, não tem muitas explicações, as coisas simplesmente acontecem como se fossem a coisa mais natural. A história é bastante instigante, há bastante ação do início ao fim, ao mesmo tempo em que vemos o tempo todo uma análise sobre a construção da sociedade que se construiu ao redor da Zona. A Zona e os artefatos nela encontrados são o centro da temática da história, tudo acontece em decorrência dela, tudo o que está na Zona é muito cobiçado, mesmo que não se saiba exatamente para que serve. Temos também o fato de os aliens não terem o mínimo interesse nos seres humanos, o que nos leva a pensar: será que estamos sozinhos no Universo, ou simplesmente não se interessam por nós?
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Yuri Ferreira 02/09/2021

"[...] vemos com nossos próprios olhos que mudanças ocorrem e, ao mesmo tempo, não somos capazes de reparar no momento em que a mudança acontece."
"Piquenique na Estrada" é o que é: a insignificância humana ao seu extremo. Sim, a Visitação foi só aquilo. As Zonas são só lixo intergalático. Os stalkers existem por conta do capitalismo selvagem e o fim... bom, chega a ser quase óbvio.

É totalmente condizente com a obra os irmãos Strugátski não explicarem tudo que acontece. Já dizia Le Guin no prefácio dessa edição: "Eles escreviam como homens livres escrevem". Chega a ser fascinante tal controle sobre a narrativa; de conseguir contar o que deve ser contado: pequenos trechos da vida de Red, com diferentes aspectos, ora íntimo, ora distante; indiferente e emocionado, mas sem deixar de girar em torno da Zona e das consequências da Visitação. Afinal, Red não sabia mais o que era a sua própria vida além da função de stalker. Até mesmo quando tudo parece estar dando certo, ele é assombrado por ser um stalker, querendo ou não.

Arkádi e Boris não poupam esforços ao imaginar o embate que o ser humano teria ao se deparar com tamanha fragilidade de seu próprio ego. Nos achamos os seres mais especiais desse planeta e nem mesmo isso nos garante a atenção de seres extraterrestres; apenas os restos de sua Visitação, seu Piquenique, são deixados para nós. O que consideramos como inteligente talvez não seja tão certo assim, ainda mais se observarmos como a grande maioria da população sofre com um sistema desigual e opressor (e como esse sofrimento é intensificado em situações extremas). Nós, como seres humanos, queremos entender e não conhecer. Tratar da insignificância é um golpe no estômago da humanidade por conta disso; é difícil, quase impossível, compreender que talvez as coisas que damos importância não importam de verdade.

Porém, se nós somos insignificantes em um nível intergalático, então porque nos degolar por coisas como dinheiro, honra, orgulho? Felicidade para todos, de graça, e que ninguém seja injustiçado. Arthur grita primeiro, num tom de felicidade, esperançoso, enquanto Red, ainda pensando na sua função como stalker nesse sistema, apenas observa a ingenuidade do garoto ser obliterada. Mas as palavras ecoam e, no fim, Red sabe que não há outro desejo mais íntimo e profundo além de abraçar a ideia de que não tem como dar certo se as coisas continuarem como estão.

É isso ou continuaremos pequenos. Talvez não tenha escapatória para a pequenez e, independente da escolha, o ser humano não conseguirá fugir da sua natureza egocêntrica. Porém, ao menos, a alma estaria limpa e aberta à visitas.
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Eduarda.Machado 01/09/2021

Diferente mas essencial
Escrita bem característica, assunto central bem peculiar e personagem bem espirualizados. O que mais gostei foi o diálogo que ocorre seguintes à páginas 200. Achei essa conversa essencial. Livro muito bom.
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Gabi 31/08/2021

Muito bom
Após muito tempo ter se passado desde que eu li esse livro ele ainda continua em minha mente e sempre me pego pensando que eu gostaria de ler um livro como Piquenique na estrada, então fico nessa busca e nunca encontro um livro igual a este, por isso mesmo dando 4 estrelas a ele eu o favoritei. A história em si é relativamente simples, mas a ambientação e os questionamentos que são feitos ao decorrer da leitura me fizeram amar o livro, enfim leia.
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Adriely.Yamamotto 14/08/2021

Muito instigante
Extraterrestres visitaram a terra. Assim como chegaram, partiram. Não levaram nada, não levaram ninguém, não tentaram se comunicar, mas o que deixaram afetou a humanidade de formas diversas.
Quem são? O que são? De onde vieram? Por que vieram? Por que não tentaram contato?

Talvez eles nem tenham percebido que estávamos aqui ou nem queiram saber.

Eu enrolei bastante pra terminar mas é falha minha, a leitura é super fácil e fluída. O enredo central acompanha homens simples, os Stalkers, e não busca apresentar respostas mas faz perguntas bem interessantes e desafiadoras.

Recomendo! ?
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Bianca1771 11/08/2021

Já diz o ditado "o lixo de uns é o tesouro dos outros". Nesta história temos uma abordagem peculiar sobre vida alienígena e a importância do ser humano.
A dura verdade é que o planeta Terra é só mais um em uma infinidade de universos e a raça humana pode ser vista como insignificante a ponto de nem ser notada.
Toda nossa tecnologia pode não ser nada de mais para qualquer outra raça. E até o conceito de inteligência é totalmente arbitrário.
Para mim o protagonista aqui é a Zona e não as pessoas que interagem com ela, afinal ela permanece mesmo que todo o resto não. Ao longo da história algumas coisas são explicadas, mas bem pouco, a maior parte fica a critério da imaginação do leitor. Assim como o final que é meio abrupto e aberto.
Agora uma coisa a ser ressaltada é o diálogo que acontece perto dos 60%, é fantástico! Fez valer a primeira metade que é um pouco arrastada.
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r_sambrg 24/07/2021

Quase relendo
O livro é bom, desde que você leia sabendo que ficção do leste europeu é completamente diferente de ficção norte americana, isso sim vai gerar decepção.
Não leia achando que o autor vai se preocupar em te avisar todos os detalhes sobre tudo que aparece no livro, pois isso não vai acontecer nem nesse livro e nem na maioria dos livros russos.
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