A noite da espera

A noite da espera Milton Hatoum




Resenhas - A Noite da Espera


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Pateta 16/02/2019

ESCURIDÃO
Conheci a literatura de Milton Hatoum muito recentemente, por meio do romance ‘Dois Irmãos’ - curti tanto que logo comprei outra obra do autor: ‘A noite da espera’. No primeiro livro, a narrativa destacava um drama familiar sobre um fundo sociopolítico apenas delineado. Já neste outro romance, o contexto sociopolítico da ditadura militar de 64 ganha mais relevo – e dialoga de forma surpreendente com os sombrios dias de hoje. Na minha opinião, porém, a densidade e trajetória dos personagens ficou devendo na comparação com o livro anterior. Prós e contras, ainda é um texto que se lê com grande interesse e prazer.
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Wal - Ig Amor pela Literatura 01/02/2019

Ditadura Militar
"A noite da espera" é o primeiro volume da série "O lugar mais sombrio", do Milton Hatoum.

Em plena Ditadura militar, um grupo de jovens vive dias que mesclam descobertas culturais, amorosas e a resistência contra um regime que sufocava seus direitos. Numa UnB fervilhante de ideias revolucionárias, eles enfrentam a censura, a opressão, mas não se entregam...não desistem da luta pela liberdade.

A história é narrada por Martim, um rapaz atormentado pela ausência da mãe, mas eufórico com o primeiro amor e a vontade de gritar contra a ditadura, ainda que o medo mitigue suas forças.

A narrativa se divide em dois períodos: um em Brasília e outro em Paris...leiam!, um Hatoum de primeira linha (todos os livros dele são) - fica agora a espera pelos outros dois.

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/
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Gabs 30/01/2019

Incrível
Esse livro me tocou de forma especial, acredito que, principalmente, por conhecer e já ter vivido na maioria das cidades ali retratadas. Mas também por se passar durante a ditadura militar, e por vezes retratar um Brasil que se assemelha ao Brasil de hoje, infelizmente. A narrativa segue uma linha crescente de tensão, tanto em relação às situação política do país, como em relação à situação de Martim com os pais. Já li Cinzas do Norte e Dois Irmãos, mas pra mim esse é o melhor do autor até agora. Estou ansiosa para a continuação!
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Sonia.Bercito 07/01/2019

A noite da espera
Esperava mais. Romance de formação que se passa em Brasília durante o endurecimento regime militar. Achei alguns personagens um pouco estereotipados e faltou um pouco mais de emoção para tempos tão turbulentos. Mas pretendo seguir com a trilogia. Talvez fique mais clara alguma passagem ou personagem.
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Jorge 04/11/2018

Decepção!
"Esta minha primeira experiência com Milton Hatoum foi insatisfatória. Peguei o livro empolgado por ele ter vencido o prêmio Jabuti do ano passado e por transcorrer durante o período militar. Infelizmente, os personagens não são desenvolvidos a contento, não me identifiquei ou criei empatia com nenhum. Não me importei com a história contada, pasmem! A leitura é simples, mas falta boa literatura."
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Thiago Barbosa Santos 18/09/2018

Parte 1
Milton Hatoum é o maior escritor brasileiro da contemporaneidade. O amazonense é autor de grandes preciosidades da nossa literatura nas últimas duas décadas: “Dois Irmãos”, “Órfãos do Eldorado”, “Relato de um Certo Oriente”, "Cinzas do Norte" entre outros. São obras em que traz um retrato minucioso do cotidiano de Manaus, cidade natal dele.

No livro mais recente publicado por Hatoum, “A Noite da Espera”, o cenário é outro. A história se passa em São Paulo, Brasília e Paris e tem como pano de fundo um dos períodos mais sombrios de nossa história, a Ditadura Militar.

“A Noite da Espera” foi publicado em outubro do ano passado e é o primeiro livro de uma trilogia chamada “O Lugar Mais Sombrio”. O segundo está previsto para ser lançado ainda no primeiro semestre de 2019. A narração é feita através das anotações de Martim, personagem principal.

Martim vive em Paris (provavelmente exilado) por conta do Regime. Ainda jovem, em São Paulo, os pais deles se separaram e ele foi viver com o pai em Brasília. Rodolfo era um engenheiro simpatizante da ditadura e tinha uma relação distante e conflituosa com o filho. Mesmo vivendo na mesma casa, os dois mal se falavam, mas brigavam constantemente. A mãe de Martim largou o marido e o filho para viver com um artista. Saiu de cena da vida do filho, de vez em quando se comunicava por cartas.

Martim ingressou na Universidade de Brasília para estudar arquitetura. Entrou no teatro e com os amigos passou a editar a revista Tribo, publicação que falava sobre artes, literatura, cultura em geral, e claro, era contra a ditadura. Logo começaram a ser perseguidos, censurados. O pai de Martim foi morar sozinho com a nova esposa em um local mais nobre da cidade e também passou a ter pouco contato com o filho.

A primeira parte da trilogia se encerra com os amigos de Martim sendo presos e ele fugindo de Brasília. Gostei muito do material. Um retrato muito bem delineado deste período nebuloso de nossa história. Nesta semana, Hatoum foi premiado com o Juca Pato 2018 pela publicação.
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Toni Nando 14/09/2018

Deixou a desejar
Esperava ser enredado:/
Jorge 04/11/2018minha estante
Eu idem. Muito fraco.




Cheiro de Livro 29/05/2018

A Noite da Espera
Milton Hatoum conquistou meu coração de leitora com “Dois Irmãos” e desde então tento ler tudo o que ele escreve. Quando vi que ele estava lançando o primeiro volume da trilogia O Lugar Mais Sombrio corri para a livraria e comprei “A Noite da Espera”. Demorei alguns meses para conseguir chegar nele, um pouco por culpa da pilha interminável de livros e um pouco por que não estava no espirito de mergulhar nos anos de chumbo da ditadura militar, mesmo que só na ficção. É interessante como fatos de impõe e os documentos da CIA mostrando que Geisel e Figueiredo sabiam e aprovavam as mortes nos porões da ditadura me empurraram para o livro de Hatoum.

Martim é um adolescente paulistano que com a separação dos pais se muda para Brasília no final dos anos de 1960. Rodolfo, o pai, é um engenheiro que apoia o regime e quer crescer e ser respeitado. Lia, a mãe, se casa com um artista e desaparece da vida do filho, envia algumas cartas apenas. Martim passa seus anos de formação em meio a truculência do Estado e a estudantes que lutam contra uma ordem que seus pais apoiam ou servem.

Todo o livro é contado pelas anotações que Martim fez de um período que vai de 1968 até 1972. São anotações que mostram a discrepância entre o que viviam os jovens de Brasília e seus pais, muitos deles funcionários do governo, mostram também as tensões na UnB. O mais chocante do livro é ver que muita das questões debatidas são de uma atualidade aterradora. As posições políticas, o radicalismo, as duvidas sobre a crueldade do regime, todas questões que deveríamos ter superado e que ressurgem nesse ano eleitoral, infelizmente.

“A Noite da Espera” não é dos melhores livros de Hatoum e ao mesmo tempo é apenas o começo de uma trilogia sobre uma época que não deveríamos esquecer jamais e muito menos tentar apagar todo o seu terror.

site: http://cheirodelivro.com/a-noite-da-espera/
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Angelo Pessoa 14/04/2018

É o (quase) menor do MELHOR!
Fazer uma avaliação de um livro do Milton Hatoum é muito perigoso. Ele É o que há de mais importante na literatura contemporânea brasileira. PONTO. Ganhei o livro de presente (Jack Mascarenhas, te amo!). Dizer que o autor do INESQUECÍVEL 'Dois irmão' derrapou na narrativa, dá medo. Sou fã, desde o sublime 'Cinzas do norte'. Não podemos esquecer, neste momento, que este romance faz parte de uma trilogia e, portanto, devemos esperar os outros dois para fazer uma melhor avaliação. Concluindo: gostei do livro e espero que ele se aprofunde mais em seus personagens que ficaram num limbo. Penso que avaliar um livro de um autor que possui o encantamento da narrativa neste momento, o primeiro livro de uma trilogia, é pensar pequeno. Milton Hatoum dispensa elogios. Há uma superficialidade que espero tornar-se densa ao longo da trilogia. E, também, acho que ao sair de seu habitat, Manaus, (que passei a amar depois de seus livros), pode ter causado um desvio de 'paixão'. Consideremos esta fuga. Milton Hatoum é o que há de melhor, mesmo num livro quase menor.
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Poesia na Alma 27/02/2018

fragmentos de um Brasil em transe
Nem tudo é suportável quando se está longe”

Primeiro livro da série O lugar mais sombrio, A Noite da Espera, de Milton Hatoum, Companhia das Letras, é um romance de formação sobre uma mãe ausente, um pai severo, Ditadura Militar no Brasil e Martim, narrador nostálgico e expatriado. Exilado em Paris, o narrador fragmenta sua história entre São Paulo, Brasília e Paris, nos anos de 1960 e 1970, e o golpe da separação familiar.

Um expatriado pode esquecer seu país em vários momentos do dia e da noite, ou até por um longo período. Mas o pensamento de um exilado quase nunca abandona seu lugar de origem. E não apenas por sentir saudade, mas antes por saber que o caminho tortuoso e penoso do exílio é, às vezes, um caminho sem volta

Quando os pais de Martins, Lina e Rodolfo, se separam, ele e o pai saem de são Paulo para morar em Brasília. Longe da mãe e tendo que suportar o ódio do pai “Rodolfo estava enlouquecendo, percebia sintomas de loucura nos gestos e atitudes dele, e me perguntava quem, ou o quê, ele odiava.”, o narrador entra num mar de angústia e depressão no núcleo do caos, Brasília.

http://www.poesianaalma.com.br/2018/02/resenha-noite-da-espera-fragmentos-de.html

site: http://www.poesianaalma.com.br/2018/02/resenha-noite-da-espera-fragmentos-de.html
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PorEssasPáginas 29/01/2018

Ano passado eu conheci a escrita de Milton Hatoum com o maravilhoso Dois Irmãos. Ainda em 2017, a Companhia das Letras lançou seu novo livro e é claro que eu solicitei para resenha. Chegou lindo, maravilhoso, cheiroso e autografado! ♥

Temos aqui um personagem peculiar, Martim. Primeiramente, o encontramos em Paris, no exílio. Logo, ele começa a contar sua história, voltando no tempo dez anos antes, com suas anotações, desde a época em que seus pais se separaram quando tinha 16 anos. Quando a separação ocorreu, Martim acreditava que moraria com a mãe, mas acabou indo morar com o pai e ambos se mudaram para Brasília.

Em Brasília, Martim se envolve com jovens de um grupo de teatro, jovens com presença em manifestações artísticas, muitas delas contra a ditadura. Durante o livro, eu não tinha muita ideia de como Martim foi para o exílio, justamente por ele ser um elemento mais “apático” desse grupo e até alheio quanto aos acontecimentos da ditadura.

A partir daí, acompanhamos as memórias de Martim, seu crescimento e amadurecimento quanto ao amor, amizade e traição. A ausência da mãe de Martim é sempre muito sentida por ele em praticamente o livro todo e existe um mistério a respeito do paradeiro da mãe dele que não sabemos como decifrar.

(...)

O livro é narrado em primeira pessoa, por Martim, algumas vezes intercalando sua narrativa no exílio, em 1978, mas a maioria narrando os fatos do período de 1968 a 1972, quando ele é obrigado a tomar uma decisão devido a um acontecimento no final do livro.

Eu gostei muito da leitura, a narrativa de Milton Hatoum continua fluida e poética, seus personagens parecem tão vivos que parece que nós os conhecemos de fato. Não tem tanta ação, mas mantém um foco histórico bastante importante, por se tratar de uma época de repressão. O trabalho da editora com o livro também está perfeito, a capa não poderia ser outra, e a sensação é que a capa é um tipo de 3D, parece que você vai tocar a tela verdadeira, adorei!

***Resenha completa no blog!***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-noite-da-espera
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Betinha 10/01/2018

A noite escura
A resenha de hoje é sobre o magistral “A noite de espera”, romance que abre a trilogia “O lugar mais sombrio”, de Milton Hatoum. É o meu primeiro contato com a obra do autor e estou absolutamente encantada, já querendo ler todos!

Nesse romance de formação, acompanhamos Martim desde os 16 anos, quando seus pais se separam e ele precisa mudar para a recém-inaugurada Brasília. Após vários anos, o jovem está exilado em Paris e rememora trechos de sua vida por meio de anotações, diários, bilhetes e cartas trocadas com mãe, o pai, os avós e os amigos.

“Minhas anotações são um modo de conversar com ela, de pensar nela. Coloquei dentro do caderno a folha de papel dobrada e amassada, com apenas duas palavras: Querida mãe’.
Talvez não lhe conte o que aconteceu entre sexta-feira e ontem.”

Logo no início eu me perguntava: por que esse garoto meio bobo e inocente foi parar no exílio? Não consigo encontrar um momento específico da obra em que Martim desperta para a realidade da ditadura. Ao mesmo tempo em que ele parece consciente dos abusos de poder e do perigo que correm muitos de seus amigos, fica alheio ao comportamento estranho do pai.

Considero cruciais para a evolução do personagem: o motivo da separação de seus pais, seu progressivo distanciamento deles (cada um por motivos diferentes) e a sua amizade com os jovens filhos de funcionários de diversos escalões do governo.

A primeira dica sobre a personalidade do pai é dada no começo do livro.

“Na última visita do tio Dácio à Rua Tutóia, Rodolfo interromper uma conversa sobre poetas e fotógrafos, e disse que o progresso e a civilização eram um triunfo da engenharia. Tio Dácio negou essa frase com sorriso irônico, depois disse que vários engenheiros, médicos e cientistas foram também grandes artistas.”

Os jovens amigos estão envolvidos com diversas manifestações artísticas: teatro, literatura, fotografia... É revelado aos poucos quem cada um deles é e seu papel na resistência à ditadura e às violências diárias vivenciadas pelos personagens.

"Algemou-a e enganchou no pescoço dela o polegar e o indicador, feito uma forquilha. O motorista do Dauphine foi arrastado até a frente da Veraneio, o clarão dos faróis o segava enquanto ele se defendia dos socos e pontapés; a moça magra foi arrastada até o clarão, depois o corpo amolecido e ensanguentado do motorista do Dauphine foi jogado no porta-malas da caminhonete, a moça e os policiais sentaram o banco traseiro e a Veraneio tomou o rumo do bicho do Eixo Rodoviário."

Martim passa por uma prisão, manifestações e tentativas de traição, mas nada parece afetá-lo tanto quanto a ausência de sua mãe. É essa separação o fato mais recorrente na obra. Ele sente tanto sua mãe e isso parece tão incompreensível para o garoto que, até o momento, não compreende porque ela se distanciou.

"Várias vezes me perguntou por que Lina não me dizia onde morava, e essa é a pergunta que eu tenho feito o tempo todo para mim mesmo. O sítio no mato não deve ser um lugar inacessível."

Não quero revelar muito sobre a história porque a maior parte das conclusões às quais cheguei foram construídas durante a leitura e nos dias posteriores a ela. O livro voltou ao meu pensamento diversas vezes por algum tempo. Só posso dizer que mal posso esperar pelos próximos volumes e pela continuidade da história de Martim. Adoro romances de formação e romances históricos e Milton Hatoum falou diretamente comigo em cada página desse livro.

Recomendo muito, muito. Leiam e me contem o que acharam ;)

site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2018/01/resenha-noite-de-espera.html?m=1
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><'',º> 09/01/2018

"Primeiro volume da trilogia O lugar mais sombrio, A noite da espera, vem em momento que só mesmo a ficção parece capaz de jogar luzes sobre a realidade. Hatoum recorre às memórias pessoais da curta vivência em Brasília, no fim dos anos 1960, para dar à luz um drama familiar cujo pano de fundo é a repressão da ditadura militar.

O primeiro volume gira em torno das experiências culturais e amorosas de Martim, que se muda de São Paulo para Brasília com o pai, recém-separado da mãe. Em primeira pessoa, a história é contada em tempos diferentes: o vivido, na Brasília de 1968, ano de repressão, protestos e prisões de estudantes; e o revisto, na Paris de 1978, quando o paulista revisita sua própria história em rascunhos e memórias datilografadas."

RENAN DAMASCENO
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Fernando 06/01/2018

Mergulho no passado - alerta para o futuro
A conexão com o novo romance de Milton Hatoum foi imediata. Bastaram umas poucas páginas para que eu me visse transportado para um cenário muito familiar: meus anos na universidade, em tempos de ditadura militar. É verdade, meu curso de graduação coincidiu com o último dos governos militares, o período da 'abertura'. Ainda assim, testemunhei o clima de desconfiança, às vezes medo, em que transitávamos pelo campus, que se dizia infestado de dedos duros e em que até pessoas politicamente neutras e inexpressivas podiam tornar-se vítimas casuais da repressão. Ao contrário de minha vivência - em que os estudantes voltavam a sair das sombras e a enfrentar a ditadura (então, já não tão dura) e em que respirávamos alguma esperança de dias melhores - Milton Hatoum descreve o período em que o país submergia de vez na ditadura, com a edição do Ato Institucional número 5, que sequestrou, de vez, a liberdade de expressão no Brasil. Infelizmente, o romance traz também um alerta não explícito: o clima que vivemos, hoje, no Brasil será o prenúncio de um novo período ditatorial? Leitura cativante.
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Luiz 31/12/2017

A longa espera da minha obsessão
Nunca duvidei que a alma de Brasília estaria na mistura entre arquitetura, imigração e política. E sempre acreditei que só a literatura explicaria essa alquimia.

Comecei a ler ?A Noite da Espera? com essa expectativa. Mas quando terminei vi que ainda não foi dessa vez que alguém conseguiu desvendar esse segredo.

Em entrevista que concedeu ao Estadão, Hatoum explica que o livro foi um resgate do próprio passado, a partir das lembranças de quando estudou em Brasília no final dos anos 60.

Se foi mesmo, bom pra ele. Literatura muitas vezes mesmo é voltada para dentro.

Mas eu pelo menos fiquei na mesma. O livro em nada me ajudou a responder as perguntas que me intrigam desde que cheguei por aqui. Obsessão que durante anos compartilhei com alguns amigos ? intrigados como eu. Mas que hoje parecem indiferentes a eles hoje em dia. Talvez Clarice estivesse certa quando escreveu que essa cidade pensada não passa de ?um passado esplendoroso que já não existe mais?.

De qualquer forma, achei a narrativa seca. Os personagens secos. Um visão seca do passado.

Será que era isso mesmo? Ou o autor que não teve paciência pra procurar um pouco mais de sensibilidade nos personagens e fatos daqueles tempos?

No começo de uma cidade onde tudo era possível.

Definitivamente Collor e Dilma, citados no livro, não são o espelho pra refletir a sensibilidade daqueles tempos.
vmcataldi 01/01/2018minha estante
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Jorge 04/11/2018minha estante
Concordo que faltou sensibilidade no desenvolvimento.




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