Os Leões de Bagdá

Os Leões de Bagdá Brian K. Vaughan




Resenhas - Os Leões de Bagdá


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Marinho 24/03/2012

Filme da Pixar versão adulta-sangrenta-metafórica
A idéia inicial de dar voz e racionalidade a animais faz camuflar a mesma como infantil e fantasiosa. Ok, talvez a segunda até se aplique, mas Brian K. Vaughan passou longe de suavizar seu roteiro devido à condição animalesca dos personagens, mesmo com um filhote e sua visão inocente do mundo. Por trás dessa licença poética existe uma história metafórica envolvendo a liberdade.

Graficamente a graphic novel é impecável. Seus traços coerentes e suas cores predominantemente alaranjadas dão um clima quente na maior parte da história, dando a impressão que tudo está em fogo. De fato, é a intenção. Pois todo o desenrolar acontece devido ao bombardeio do Iraque pelos EUA, apesar do evento não ser compreendido pelos leões. Esses, apesar da racionalidade, mantém os seus instintos principais, que é a procura por comida e perpetuação da espécie. As diferenças características dos sexos também não foi esquecida, sendo mostrado que os leões são poligâmicos, sendo a leoa responsável pela caça e cuidado parental, e o leão pela fecundação e defesa. Zill, o macho-alfa (nesse caso, o unico) é covarde, mas seu instinto pode falar mais alto quando necessário. Nesse meio-tempo, são as leoas que esbravejam e cuidam do filhote.

É bem difícil falar do final sem dar spoilers, mas podemos dizer que ele confirma o caráter metafórico da história. Dando voz aos felinos, cujo ponto de vista é indiferente, o autor deu voz aos civis inocentes que tanto ansiavam por liberdade sob o regime de Saddam Hussein. A tão desejada liberdade pelo governo americano veio para os civis, assim como para os leões, carregadas de muitos outros males, para alguns até piores. É o pensamento "Estamos livres. O que devemos fazer agora?". Não que a liberdade seja ruim, mas isso aqui é guerra, e são os mais alheios os que mais sofrem, e essa liberdade tem cheiro de sangue recém-derramado.

Para curtir "Os Leões de Bagdá" é necessário fazer o mesmo que assistir um filme Pixar (ou Disney, ou Dreamworks, ou pá): despir-se de preconceito e aceitar que uma história não precisa ser carregada de realismo para ser boa. Nem que animar o inanimado é um conceito para crianças. Aqui os leões falam, mas se você manter a mente aberta para ouvir o que eles falam, perceberá que não são palavras de alegria, mas sim de sobrevivência. A HQ não foi lançada pela Vertigo (selo adulto) à toa: até estupro tem. Mas é a a idéia principal, a de choque entre o mundo instintivo dos animais e a racionalidade dos homens, e a aproximação da mentalidade dos dois, o que te conquistará.

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motonio 19/07/2011

Possui uma boa estória e uma excelente arte, mas os diálogos são intoleráveis, se fosse lançado sem diálogos seria uma experiência melhor e mais interessante
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Habibks 12/01/2011

Um roteiro mediocre/idiota/infantil ilustrado por belissimos desenhos que conseguem salvar a historia de ser um desastre completo.

Niko Henrichon cria algumas das imagens mais bonitas que eu ja vi nos quadrinhos, especialmente aquelas envolvendo o por-do-sol ou dando uma panorama geral da bagdá destruida. Alias verdade seja dita o cara é muito BOM, a maneira como ele imagina as paginas e os angulos em que ele coloca os personagens são incriveis.


Uma pena que o roteiro de Briank K. Vaughn seja uma merda pretensiosa e imbecil, que conseguiu me ofender profundamente. Cara a maneira como os animais agem e falam nessa historia e de uma forçação de barra que beira insuportavel. Sem falar que a trama de maneira geral mais parece um videogame, com direito ate a chefão de fase(no caso um urso negro malvadão que tem um leão como sua puta particular, sim porque a maneira como o leão e mostrado claramente remete a imagem da princesa Leia em "O retorno de Jedi" quando esta estava aprisionado pela Jabba The hutt).


Colocando as coisas de forma simples, Brian K vaughn tentou humanizar os leões e usar eles como veiculos pra discutir situações e questões importantes, mas não conseguiu ser feliz em nenhum dos dois objetivos.


Cara a pretensão dele( e a vontade de ser relevante) e tão grande que ele chega a falar do estupro que a leoa mais velha sofreu quando era jovem, mostrando tres leões estrupando ela num viela escura da savana... Caralho voce não pode aplicar a dinamica do ser humano a dinamica do reino animal, são coisas completamente diferentes.


E essas comparaçõs que tão fazendo com "A revolução dos bichos" e "O rei leão" são comprensiveis porque em todas as tres historias a maneira de contar a historia e mais ou menos parecida, mas a diferença é que enquanto "O rei leão " e "A revolução dos bichos" não existe duvidas que são duas obra-primas em suas respectivas midias, aqui a gente ve uma historia boba, rasa, infantil e pretensiosa.

Uma pena que a maior parte das pessoas esteja comprando essa historia pelo potencial que ela teve, e não pelo que ela realmente é: Uma MERDA!
a antirrosa atômica 16/04/2019minha estante
concordo




AleixoItalo 04/01/2011

Em 2003, durante o bombardeio dos EUA, em território iraquiano, o Zoológico de Bagdá, acabou destruído, e vários animais sumiram ou foram roubados. Entre esses, quatro leões, escaparam e vagaram livres e famintos pelas ruas de Bagdá. A história da Guerra do Iraque você já conhece, mas agora é contada sob um ponto de vista completamente diferente... O ponto de vista dos leões...

Quatro leões cativos do Zoológico de Bagdá, se vêem livres depois que bombardeiros americanos destroem o lugar. Agora sem as regalias ou limites aos quais estavam acostumados, devem se acostumar as novas situações pelo destino impostas, sobreviver a esse selvagem mundo novo.

Brian K. Vaughan que já tinha se consagrado com a excelente história de sobrevivência abordada em “Y, O Ultimo Homem”, agora ataca com essa excelente fábula do mundo moderno. Zill, o macho conformado e indeciso; Safa, a anciã que já provou como a vida é difícil e prefere a tranqüilidade do cárcere; Noor, uma jovem leoa que “Born To be Wild!” – ahá, essa foi massa; e Ali, um filhote que não conhece a vida fora do cativeiro, e está ansioso para conhecer o mundo – parece muito com um certo leãozinho que arrebentou no cinema uns anos atrás – são os quatro leões que compõe o grupo de protagonistas da trama. Com pitadas de George Orwell, Vaughan dá características bastante humanas para os animais, e dessa forma compõe sua excelente viagem rumo ao horizonte, numa verdadeira jornada em busca da liberdade e com tantos problemas – seja de origem humana ou animal – em seu caminho, sentiram o quão caro é o seu preço.

Á exemplo de A Revolução dos Bichos de George Orwell, Os Leões de Bagdá conta com um forte enredo psicológico, étnico e político, tornando-se não só uma crítica sobre a interferência do homem na natureza, como também uma critica ao sistema, se baseando na própria falta de liberdade do povo iraquiano. Apesar da analogia com a raça humana, os animais de Vaughan ainda mantêm todas as características do mundo animal, como temperamento, comportamento e organização, característica essa que fica fantástica não só nos leões, como em todos os outros animais usados na trama.

Para uma Graphic Novel tão inteligente e cativante, não poderia deixar de mencionar um fator substancial para a vida da obra: as ilustrações. Desenhada por Niko Henrichon, a história ganha uma dimensão fantástica, e muita profundidade. Os traços ficaram fantásticos, tanques de guerras, casas e prédios em ruínas e o sombreamento são estupendos, a anatomia dos animais é precisa e brilhante, e cabe as expressões faciais das criaturas conferirem dramaticidade e realismo à trama. Tudo isso foi imortalizado por Niko Henrichon, que fez dos quatro leões personagens inesquecíveis – destaque para Ali, que com o mesmo temperamento e mesma aparência, é uma cópia de Simba, de O Rei Leão.

“Baseada em fatos reais”, a obra vencedora do Harvey Awards como melhor Graphic Novel, é forte e dramática, cheia de lições que o homem deveria aprender. Assim como algumas belas obras de Esopo, Os Leões de Bagdá, é uma magnífica fábula moderna.
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Dju 22/07/2010

História fraca, sem coesão, mal escrita.
Vale pelas ilustrações q são realmente mto boas. E só.
Artur Breda 25/08/2010minha estante
Creio que você não tenha entendido a alusão que o autor faz a sociedade iraquiana. De uma forma simples e discreta o mesmo contou toda a historia da guerra do Iraque.


Pandora 29/08/2010minha estante
Você não entendeu a história...releia com a mente aberta.


Vitor 01/01/2011minha estante
História fraca?
Sem coesão?
Desculpe, mas vou ter que discordar... e muito!
Esse é um dos melhores trabalhos do Vaughan!
Bom, gosto é assim mesmo...


Dju 27/01/2011minha estante
Falta de entendimento não foi. E falta de mente aberta asseguro que tb não foi.

Eu peguei a hq com um amigo e não tinha ideia do q ela tratava, ou seja, comecei a ler da forma menos pretensiosa e com a mente mais aberta o possível. Fiquei encantada com as ilustrações, pois são realmente belíssimas e fiquei esperando a hora em q a história iria ficar boa. Não ficou.

A história do Iraque é muito mais que isso. E jamais em alguma hq ou livro teriam como abordá-la de forma integral. Isso é fato. A hq poderia ter sido brilhante representando de forma metafórica a guerra, mas os diálogos realmente são pobres, a utilização de leões, que poderia ter dado uma ótima história, soou forçado e infantil.

Vocês tem a opinião de vocês e creio q cada um a tira conforme seu histórico de vida.
Não acho q estou certa, mas tb não estou errada.

Achei e continuo achando a história fraca, sem coesão e mal escrita. E isso não quer dizer que vocês não possam achar que a hq é ótima. São apenas pontos de vista.
Mente aberta, pessoal, nem todos tem q pensar da mesma forma e eu não fiz a resenha pra ofender o gosto de ninguém. ;]




Pandora 13/07/2010

O preço da liberdade
Mais resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

“A liberdade não pode ser dada, apenas conquistada”.

É baseada em um fato real. Em 2003, durante o bombardeio norte-americano ao Iraque, quatro leões escaparam do zoológico de Bagdá.

Os leões: Zill, o macho; Safa, a fêmea anciã; Noor, outra fêmea, que almeja a liberdade e Ali, um filhote ainda.

Os animais são retratados em uma analogia a nós, humanos. Há os macacos como uma gangue, tentando se sobressair e se dar bem às custas de forças alheias. Um urso egoísta, cuja força bruta serve para sobrepujar os mais fracos.

É um retrato da sociedade sem leis, regida por instintos, mas, ainda mais importante, é uma crítica feroz à maneira feroz com que as potências atacam impiedosamente, de maneira covarde, sem chance de revide.

Uma crítica política extremamente bem construída. É uma HQ forte.
Destaque para Niko Henrichon, o ilustrador. Dono de traços perfeitos, ele conseguiu passar emoção a cada página. As expressões ficaram simplesmente fantásticas.
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evenancio 11/07/2010

Os Leões de Bagdá
Não é de hoje que eu digo que quadrinhos não é mais somente coisa de criança, afinal as crianças de outrora cresceram e adaptaram algumas diversões da infância para os seus dias - a história se repete com o videogame. Grandes celebridades intelectuais, reconhecidos inclusive pela literatura, estão presentes neste meio, como é o caso dos britânicos Alan Moore (criador do aterrorizante e apocaliptico V de Vingança) e Neil Gaiman, que colocou uma HQ (história em quadrinhos) pela primeira vez na lista dos livros mais vendidos da New York Times.

Atualmente temos uma série de escritores de HQ que desenvolvem histórias com temáticas adultas e complexas, que vão desde critícas ao sistema político americano até a extremidade da crueldade e violência entre os homens. Um destes escritores é Brian K.Vaughan, que já colocou um ex-superherói como presidente da república (Na série Ex-Machina) e um mundo onde existe apenas um homem e o restante da população é composta por mulheres (Y - The Last Man). Neste mês, a editora italiana Panini soltou em bancas e livrarias especializadas a sua obra "Os Leões de Bagdá", brilhantemente desenhada por Niko Henrichon. Esta é uma das grandes obras da literatura em quadrinhos, onde podemos tirar inúmeras lições e nos permite uma série de reflexões.

A história é baseada em acontecimentos reais, quando em 2003 quatro leões, sedentos e esfomeados, fugiram do zoológico, em plena ocupação americana, para as ruas de Bagdá. Seguindo esta premissa Brian K. Vaughan cria uma obra de características existencialistas e que faz valer a pena a leitura cuidadosa de cada página da graphic novel.

Continua em:
http://www.evenancio.com/2008/06/os-leoes-de-bagda-uma-leitura.html
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Rodrigo 09/12/2009

Leões de Bagdá foi lançado aqui no Brasil em 2008, mas só esse ano pude lê-lo, depois de comprar pela internet, já que a distribuição da Panini deixou a desejar. Sem mais delongas, vamos ao review.

Não da pra começar a falar da graphic novel “Os Leões de Bagdá” sem mencionar a arte da revista, e que arte. O desenhista Niko Henrichon da um show, há uma pequena obra de arte em cada página, e eu fiquei sem saber se lia os diálogos primeiro ou se primeiro via os desenhos. O certo é que é um pecado passar as páginas sem parar para apreciar os detalhes de cada uma. E Leões de Bagdá é apenas a primeira graphic novel desenhada por Niko. Aonde ele se escondeu até hoje?

O roteiro ficou por conta de Brian K. Vaughan, que tem no seu currículo “apenas” Y: The Last Man e Ex Machina. Brian se inspirou numa história real (pelo menos é o que afirmam na revista, mas eu nunca ouvi tal história) de quatro leões que fugiram do zoológico de Bagdá durante um bombardeio americano, em 2003.

O tema central dessa obra é a liberdade. Vale a pena abrir mão da segurança por liberdade? A liberdade é realmente tão boa assim ou não passa de discursso de jovens imaturos que não conhecem a dureza do mundo? A liberdade pode ser dada ou apenas conquistada?

Brian, sabiamente, não procura responder nenhuma dessas perguntas e as deixa todas em aberto. Durante a narrativa ele mostra ao leitor as vantagens e disvantagens da liberdade. A jovem leoa Noor, que ainda muito jovem foi capturada e lavada ao cativeiro, sonha com a liberdade a todo custo, enquando a leoa Safa, que viveu muito tempo livre, defende ferozmente que a liberdade não paga a segurança e conforto que tem em cativeiro. Há ainda os leões Ali e Zill. Ali é muito jovem e já nasceu no zoológico e Zill tem uma lembrança vaga da liberdade, mas prefere mesmo pe ser alimentado com carnes suculentas ao invés de ter que caçar.

Eu gostei muita da história, embora há um personagem, o leão Rashid, que pouco ou mesmo nada acrescenta a trama. Não que isso comprometa, mas achei bem estranho, porque nada em Leões de Bagdá é gratuito. Talvez eu não tenha entendido bem a “essência” do personagem. Fica pra uma segunda leitura da obra. Além disso eu criei uma expectativa muito grande por essa graphic novel, e fiquei um pouco decepcionado com o final, porque esperava que houvesse mais história a ser contada. Mas na verdade acho que todo mundo sente isso ao chegar ao final de uma grande história, fica sempre aquele gostinho de “quero mais”.

Leitura recomendadíssima, aprecie sem moderação!
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Matheus Lins 06/05/2009

http://battlenerds.wordpress.com/2009/05/03/os-leoes-de-bagda/
Os Leões de Bagdá remete, a princípio, a O Rei Leão, famosa animação da Disney, por também ser protagonizado por leões com comportamentos homólogos ao do Homem, e por um dos seus personagens - o infante do grupo, Ali - ser claramente inspirado no jovem Simba. Essa impressão, todavia, logo se dissipa quando o leitor é posto a presenciar, em caráter de flashback, uma forte cena de estupro de uma de suas protagonistas, a hoje idosa Safa. Posteriomente, as cenas de violência gráfica e o semblante dos corroboram: este não é um livro para crianças.

Os Leões de Bagdá é uma fábula de forte tom político que narra o cotidiano do grupo de lões do título, que enfim alcançam a tão almejada liberdade quando o zoológico em que se encontram é bombardeado e destruído por caças americanos. A trama, então, muda de ambiente; do zoológico para a destroçada cidade de Bagdá, onde eles se virão forçados a superar muitos empecilhos e desafios se quiserem sobreviver, mostrando que a tão sonhada liberdade pode vir com um preço alto demais.

O bando de leões é composto por quatro indivíduos, cada um com personalidades muito bem delineadas e imbuídos de idelogias e crenças distintas, decorrentes dos diferentes contextos de que cada um veio: Safa, a anciã, nasceu e viveu na mata, da qual ela guarda amargas lembranças e, por isso mesmo, é a menos excitada com a ideia de regressar ao mundo selvagem; Noor, a “cabeça” do grupo, também nasceu nas selvas mas cresceu no Zoológico, portanto, uma visão idealista do que é viver lá fora, ansiando pelo dia em que poderá enfim caçar a sua comida ao invés de simplesmente ganhá dos tratadores; Zill é O leão do grupo, ele assume uma postura zen a maior parte do tempo, intervendo apenas quando absolutamente necessário; e Ali, o filhote de Noor com Zill, cuja ingenuidade, vitalidade e bom-espírito são postos à prova perante o cruel mundo que o espera fora das jaulas.

Brian K. Vaughan prova-se mais uma vez um roteirista talentosíssimo, demonstrando um tato formidável tanto para a construção dos personagens, que rapidamente cativam e ganham a nossa simpatia, quanto pelo storytelling, dotado de um subtexto político bem evidente, mas sutil o suficiente para permitir múltiplas interpretações dos muitos simbolismos que permeiam a obra.

Aliada à extraordinária escrita de Vaughan, encontra-se a inspirada arte de Niko Henrichon, nome desconhecido dos quadrinhos alternativos canadenses que, aqui, faz o seu debut nos quadrinhos asmericanos da melhor forma possível. Seu traço é levemente rabiscado, porém rico em detalhes, capaz de transmitr com exatidão as emoções dos personagens por meio de feições bastante expressivas. Impressiona, também, o fato de esta ser a sua segunda graphic novel, sinalizando que ele ainda tem bastante potencial de crescimento como artista.
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Guilherme F. 28/03/2009

Uma história tocante sem precisar personificar os animais, o que torna a historia um pouco mais real. O desenho é show. E a historia é de fácil e rápida.
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paulajanay 15/02/2009

Muito lindo. Adorei.
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