Cartas no Corredor da Morte

Cartas no Corredor da Morte Paula Febbe
Cláudia Lemes




Resenhas - Cartas no Corredor da Morte: Projeto Parceiras no Crime


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Sabrina.Varges 27/10/2020

ANGUSTIANTE
Terminei o livro e ainda não sei o que pesar, ou falar sobre ele. Sobre a escrita posso dizer que é maravilhosa, prende o leitor, é tudo muito amarradinho e o plot twist é simplesmente incrível, explode a sua cabeça pelo menos duas vezes. Se fosse analisar somente essa parte com certeza daria 5 estrelas e seria favoritado, pois além do livro ser muito envolvente e você não conseguir largar, o enredo é perfeito.
Minha avaliação no entanto foi um pouco menor devido o peso, o centeúdo em relação aos criminosos e seus assassinatos, que é muito perturbador, não que isso seja ruim, são tão reais que chegam a ser assustadores.
Com certeza o que diminuiu a minha nota do livro não é um defeito, mas sim uma preferência literária, o livro me causou sentimentos muito ruins e simplesmente não consigo favoritar um livro que me causa mal. Acredito que esse sentimento é até um ponto positivo do livro, pois demonstram o quanto o livro é bem escrito.
Enfim, para quem gosta de livros pesados, esse com certeza é uma ótima opção, mas se é sensível quando o assunto é a psicologia humana em relação a crimes, você pode ficar um pouco perturbado acessando os relatos de dois serial killers que parecem o mal encarnado.
FlAvia.Agostinho 27/10/2020minha estante
Quero ler!


Sabrina.Varges 27/10/2020minha estante
Se gostar de ler sobre crimes, vai amar.


Driane 27/10/2020minha estante
Já gostei desde a sinopse até a resenha kkkk e amo livros criminais


FlAvia.Agostinho 27/10/2020minha estante
Adoro!




Thayane Andrade 03/06/2022

Livro muito interessante e bem pesado!
A história prendeu muito a minha atenção.
Os capítulos são curtos e a leitura é bem rápida e fluida.
O plot no final!
Samukk 03/06/2022minha estante
o plot foi o melhor !!! me surpreendeu muito .


Thayane Andrade 03/06/2022minha estante
Sim, não esperava aquele plot twist no final! Muito bom!




Guilherme.Maia 23/02/2021

Um livro bem pesado!
O livro é bem pesado, pesado ao extremo, pessoas mais sensíveis devem ter um cuidado ao ler o livro.
Achei muito interessante a forma que o livro é escrito, são cartas que vão desenvolvendo toda a história, por ser um livro criminal, já estava me preparando, para ser um livro pesado, mas o livro é bem mais do que imaginei, algumas cenas são bem bizarras, contendo assuntos bem delicados.
O livro também tem muitos gatilhos, então quem for ler deve se preparar antes, para não ser pego de surpresa.
O final me surpreendeu bastante, juro que não esperava algo do tipo, me deixou de queixo caído.
Guilherme.Maia 24/02/2021minha estante
Conto tudooooo, obrigado por tudoooo.
Obrigado por sempre me apoiar, sem palavras pra te agradecer.
Amo você demais. ?


Guilherme.Maia 24/02/2021minha estante
Conta comigo sempre também?




Murnyx 15/08/2020

Ótimo
Vi alguém lendo este livro no meu feed do Skoob, achei o nome interessante e fui atrás de ver o que era, gostei do que encontrei e resolvi dar uma chance.

Como o próprio nome diz, temos dois condenados a morte, um recém condenado e um já com a data de execução marcada, trocando cartas, conversando sobre suas vidas e suas vítimas em detalhes. Conhecemos seus motivos e justificativas.

O desenvolvimento é simplesmente incrível, de forma alternada vamos conhecendo cada vez mais da mente de ambos e quando chegamos ao final, simplesmente falta ar. É brilhante!

Não conhecia as autoras, mas fiquei imensamente feliz ao ver que são brasileiras e provam mais uma vez que temos muitos autores brasileiros com escrita de qualidade.

Está disponível de Amazon para compra e pelo Kindle Unlimited, algumas descrições podem ser fortes para quem é sensível, mas a leitura é incrível.


site: https://www.instagram.com/paginasassombradas/
Dak 15/08/2020minha estante
esse livro é fantástico!




Queria Estar Lendo 18/01/2018

Resenha: Cartas no Corredor da Morte
Cartas no Corredor da Morte é um conto escrito em conjunto pelas autoras Cláudia Lemes e Paula Febbe. Com a atmosfera sinistra, a história prende pelo realismo medonho.

O conto tem uma trama bem simples; acompanhamos a troca de cartas entre dois serial killers no corredor da morte. As cartas vêm carregadas de crueza e são tenebrosas exatamente por parecerem tão reais. Paula Febbe é psicanalista; Cláudia é uma estudiosa no que cerne a mente e a atividade de assassinos em série. O resultado disso foi um baque no meu emocional - e o melhor tipo possível.

O encontro das realidades deturpadas desses dois assassinos acontece através dos seus relatos e diálogos pra lá de arrepiantes. Johnny Love e Steve Gurniak são monstros, mas as falas e comentários e até mesmo o humor deles denota humanidade. Não o tipo de humanidade empática, mas aquela presença de espírito e a certeza de que você está lendo sobre duas pessoas - o que torna tudo muito assustador. Poderia ser real; e quando a gente pega no ponto de "isso poderia estar acontecendo em algum lugar agora mesmo" ah, rapaz, aí a coisa alcança outro nível.

"Gostei de você na primeira carta, mas quanto mais você escreve, mais tenho a certeza de que você não tem ideia com quem está falando."

Johnny e Steve mostram personalidades bastante diferentes, por isso alguns conflitos abordados nas cartas são tão interessantes de acompanhar. É uma história bem rápida, mas eletrizante. É claustrofóbica, até, de tão centrada nessas duas mentes, nos seus entendimentos da vida e no que ela significou para eles; as motivações que os levaram a caminhos sem volta, os motivos pelos quais buscaram a crueldade para responder aos traumas passados. É o tipo de obra que te deixa virando as páginas ansiosamente, buscando por mais e mais.

Para uma trama tão curta, com certeza desenvolve bem a aura de tensão. O clímax é surpreendente, conseguiu me deixar de queixo caído - inclusive, sugestão de episódio para a próxima temporada de Black Mirror. Acho que cabe na premissa; o mindfuck funcionou comigo.

"Você conhece aquela história da árvore, certo? Aquela teoria. Se uma árvore cai na floresta e não há ninguém para ouvir, ela realmente faz barulho quando cai?"

Cartas no Corredor da Morte é a estreia das autoras como uma dupla nesse mundo da escrita, e me deixou implorando por mais. Já acompanho os trabalhos das duas, sou fangirl, e vou esperar avidamente pelos próximos projetos.

O conto está disponível na Amazon e de graça para os assinantes do Kindle Unlimited!

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/01/resenha-cartas-no-corredor-da-morte.html
Carol 20/01/2018minha estante
Nossa, a sua resenha me fez ter vontade de ler neste instante! Vou procurar esse livro.?




Enza 17/03/2018

Incrível...
Me surpreendeu, conseguindo me prender do início ao fim fazendo com que eu ficasse horrorizada, enojada, assustada, mas o final... que final esplêndido. Adorei.
Cláudia 13/02/2020minha estante
Obrigada pelo feedback!




Vinny Britto 19/07/2018

Caramba, que bela surpresa!!!
Num resumo o que posso afirmar é que a parada aqui é pesada. As cartas tem um teor denso, angustiante e revoltante mesmo sabendo se tratar de ficção, não foge da realidade.

Já conhecia a qualidade da escrita da Cláudia Lemes, mas com a Paula foi minha primeira experiência e posso afirmar que é muito boa também e com certeza irei conhecer um pouco mais do seu trabalho.

O melhor de tudo é o final de arrepiar e surpreendente.

Leiam.
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada pela resenha!




Lari F. Casaroli 10/03/2019

O livro nos traz a história de dois homens condenados a morte que por algum motivo começam a trocar cartas (tudo a ver com o título) e ficam amigos. Uma amizade bem curiosa, eu diria... Uma vez que ao decorrer da leitura vamos descobrindo o que levou esses homens ao corredor da morte e essa amizade, pra mim, começou a parecer BEM duvidosa.
Eu acho que o mais interessante sobre esse livro é a forma como ele foi escrito: as autoras basicamente incorporaram os personagens Johnny Love e Steve Guarniak e trocaram essas cartas, dando vida a essa história de arrepiar. Acredito que esse seja o grande triunfo de qualquer autor: fazer com que seus leitores tenham emoções reais. E só eu sei tudo o que senti lendo esse livro. Eu fui stalkear as autoras e adicionei vários novos livros a minha wishlist. Elas são demais!
Pode esperar MUITA, mas MUITA violência. Eu até poderia dizer para você imaginar coisas bem violentas e até um pouco nojentas, mas acho difícil que sua cabeça seja capaz de chegar a algo perto das descrições detalha das nesse livro. Leia, apenas leia.
E quanto ao final: tem plot twist sim, minha gente! E eu fui 100% pega de surpresa. Não sabia se ria, se chorava ou se queria mais. Essa leitura definitivamente valeu muito a pena!
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada pela resenha.




Jaíne @literariafarofa 21/03/2019

Serial Killers e seu ego
Cartas no Corredor da Morte é um livro que surgiu da união de duas escritoras brasileiras que tem em comum o interesse em estudar Serial Killers.

Cláudia Lemes e Paula Febbe decidiram trocar emails como se fossem assassinos em série no corredor da morte, trocando confidências sobre seus crimes e seus motivos para tê-los cometido, e assim nasceu uma história muito interessante e nojenta.

As autoras não economizaram nos detalhes e entraram bem no papel que escolheram, descrevendo os crimes com a frieza e a crueldade que era de se esperar de serial killers que não tem remorso pelo que fizeram. Muitas partes me reviraram o estômago e me incomodaram muito.

O final do livro foi uma surpresa para mim. Eu não imaginei que terminaria assim e achei que foi uma forma muito inteligente de concluir a história.

O livro está disponível no Kindle Unlimited e as duas autoras tem um canal no YouTube chamado Serial Chicks, onde elas falam sobre diversos assassinos em série com muita responsabilidade, também recomendam vários livros pra quem se interessa pelo assunto.


site: https://www.instagram.com/p/BsWWVM6Ae6A/
Cláudia 13/02/2020minha estante
Obrigada pela resenha!




Ju - @jujueoslivros 22/04/2019

Johnny..
Só pra atualizar, pois já foi lido e resenhado
no IG @jujueoslivros.

Um livro tenebroso!

Dois assassinos em série no corredor da morte trocam cartas entre si contando
detalhadamente seus crimes, e o porquê de cada um deles. Johnny já está com o pé na cova, daqui a dois meses ele será executado, enquanto Steve ainda pode recorrer de sua sentença.

Juntos, eles planejam uma última morte.

Um livro tenso e angústiante. A escrita em forma de cartas faz com que a leitura seja rápida. Li em uma manhã.

As autoras criaram dois assassinos frios, donos da razão e com mentes perturbadas ao nível que uma pessoa sensível, talvez, não aguentaria ler.

O plot twist no final, foi épico! Mas eu peguei um leve spoiler quando acabei olhando o final sem querer. E quando digo final, foi só uma palavrinha, então antes do fim, infelizmente, eu já sabia o que tinha acontecido.

Se recomendo? Muitíssimo! Um nacional de se aplaudir de pé! As autoras estão de parabéns!
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada pelo feedback.




Paulo 28/04/2019

A mente de um criminoso é tortuosa e repleta de concepções que não conseguimos entender. Sem dúvida alguma, eles não representam a normalidade do status quo. Eles entendem a realidade e a relação com as pessoas por um outro viés. O que para nós é abominável, para eles é justificável. Isso não os torna alienígenas, apenas pessoas que se libertaram do mundano e chegaram a um nível que os torna impróprios para conviver em sociedade. Gurniak e Love representam dois homens em um outro estado mental.

Aliás, antes de começar, fica o meu aviso para o leitor: se você tem gatilhos relacionados a estupro ou situações violentas, não leia. É um livro forte que vai apresentar situações que envolvem sexo, sangue, violência. Se você também não estiver no momento psicológico adequado, também fica a minha sugestão de não encarar a leitura. Eu curti muito a escrita das autoras, e elas tem uma ótima visão sobre a psiquê de criminosos.

A trama de Cartas no Corredor da Morte é bem simples e fácil de entender. São dois homens se abrindo um para o outro a respeito das suas experiências. São criminosos com mentalidades diferenciadas: Love possui uma mente liberta de pudores e suas experiências sexuais revelam um pouco desse lado; Gurniak é um homem em uma missão de "purificação". Enquanto que Love é um hedonista, Gurniak sai em busca de padrões para as coisas. Para ocorrer a salvação é preciso seguir um plano. E este plano envolve mortes e mutilações. Na mentalidade dele, é tudo em prol de um objetivo maior. A paranoia do personagem é tão forte que ele se coloca no papel de um messias salvador, que a partir de sua automutilação (um sacrifício necessário) ele se coloca a serviço de forças superiores. Para ele, o mundo se encontra em decadência e cabe a ele cumprir esse propósito. Em sua mente tortuosa, sua irmã Sophie é tudo o que existe de puro na humanidade. Não vou estragar a surpresa dos leitores, mas basta saber que Sophie funciona como uma figura angélica para a podridão transparente de Gurniak.

Já Johnny Love é fruto de suas experiências ao longo da vida. Tendo sido estuprado cedo em sua vida, o personagem desenvolve uma visão aberta sobre sua sexualidade. Provavelmente ele não desenvolveu os diques que a sociedade coloca em nossos egos, nos impedindo de sermos totalmente livres com nossa sexualidade. Sua visão sobre seu corpo e como ele deve usá-lo é agressiva para nosso olhar repleto das concepções pudoradas de nossa sociedade. Mas, para ele, sua libertinagem é um ataque de volta ao mundo que o marcou. Uma coisa que teria sido interessante na visão de Love seria se as autoras tivessem focado mais nessa relação que ele teve com os frequentadores do sex shop. Sem dúvida alguma foi um momento marcante na vida do personagem. Representou uma transformação ao ver como o homem é hipócrita e contraditório em seu discurso.

A história tem duas partes (não vou dar os nomes delas porque tenho receio de dar spoiler). A gente vê a relação entre os dois personagens surgindo de duas formas. Na primeira parte a relação é de Love sendo um homem submisso às vontades de Gurniak. A idolatria de Love por Gurniak o coloca de uma forma em que o personagem quer saber como funcionam os meandros da mente do outro. Em determinado momento, o personagem quase perde o contato com o outro ao tê-lo desagradado. Mas, pouco a pouco vemos essa relação se invertendo drasticamente. Na segunda parte é o contrário. É Gurniak quem precisa de Love por conta de alguns desdobramentos que acontecem na narrativa. E a forma como essa hierarquia funciona é que vai nos encaminhar em direção ao final.

A escrita das autoras é sensacional. Pelo que eu entendi, cada uma incorporou um dos personagens. O engraçado: como eu já tinha lido um ebook da Cláudia Lemes, eu logo imaginei que Love fosse a parte da autora. Sim, elas escreveram cartas uma para a outra, e foram essas cartas que compõem a narrativa do livro. Logo, a escrita é feita de forma epistolar. Mas, tudo foi feito de uma maneira tão orgânica que esse é um daqueles livros que lemos em uma única sentada, tamanha a velocidade imposta pelas autoras. As palavras empregadas por ambas são muito bem encadeadas e o leitor consegue facilmente se envolver na narrativa. Podemos dizer que a história começa bem tranquila e aos poucos as autoras vão impondo o seu estilo. Passamos do hediondo até o grotesco em pouco tempo. E o melhor é que isso tudo funciona de forma natural para elas. Não há uma forçação de barra para iniciar um trecho mais violento. Nada disso. Os personagens enxergam a violência e a morte como coisas corriqueiras. Por essa razão eles conseguem transformar coisas comuns em ataques severos a uma pessoa.

Fica também os meus parabéns à edição da Monomito Editorial que possui uma diagramação muito boa, fontes grandes. A revisão do texto está excelente. Não me recordo de ter encontrado erros de revisão (se teve, devem ter sido bem poucos mesmo). Essa é uma daquelas narrativas que o leitor precisa ir preparado: não é uma narrativa tranquila, com bastante tensão em alguns momentos. Mas, também mostra a qualidade da escrita tanto da Cláudia como da Paula ao fazer o leitor se importar e se envolver com estes personagens.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada pela resenha!




Lidiane 24/05/2019

Lidiane @darksideloverclub
Contos no corredor da Morte
Autoras: Cláudia Lemes e Paula Febbe
Editora: @monomito.editorial
119 páginas - 2019 -
Ficção, Policial, Suspense, Serial Killer
.
Cartas no corredor da Morte, é uma leitura rápida. Principalmente porque quando percebemos o quanto as autoras são geniais, queremos ir logo até o final e descobrir e juntar todos os detalhes.

É sim um livro curto, mas tem vários momentos intragráveis e difíceis de ler. Entrar na mente de LOVE e GURNIAK é amargo... é visceral.

Steve Gurniak e Johnny Love são serial Killers altamente perigosos e doentios que já estão cumprindo suas penas. GURNIAK prisão perpétua e Love , muito em breve, cadeira elétrica.

O destino desses dois assassinos se ligam quando Love consegue, através de favores, enviar uma carta para Steve - o assassino dos 5 sentidos. Já isolados e sabendo que nunca mais sairão dali com vida, começam a trocar grotescas confidências. E assim se inicia essa "amizade" perturbadora!

Cada troca de carta traz revelações chocantes, para os nossos olhos. E para os detentos, só uma forma de conhecer o "jeitinho", o estilo e motivações de cada um.

Com relatos que nos deixam enojadas, nos surpreendemos quando deparamos com uma trama sendo arquitetada e mesmo trancafiados esses dois descobrem que precisam de um último ato. Steve sofre por ter deixado sua "obra" inacabada e passa a exigir que Love, seu atual e último, melhor amigo, concretize-a.

O que é mais interessante é o como as autoras, recém conhecidas, resolvem escrever este livro. Elas trocam emails como se fossem os dois personagens. E em cada e-mail a trama vai sendo criada. .
Eu li, Cartas no corredor da morte, de um dia para o outro. Você simplesmente não consegue parar e a indignação com certeza surge, pelos atos praticados por esses dois.

É uma história com uma reviravolta incrível. Nos surpreende do início ao fim. .
Foi uma das melhores leituras desse ano. E com certeza, quem gosta de livros assim, focados na psicologia dos Serial Killers, vai apreciar a leitura.
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada pelo feedback!




Bruce 20/06/2019

Travei...
Li de uma vez só. Não pense que vai sair imune ao que essas escritoras fantásticas escrevem. Se dissipe de seus preconceitos pueris. E se prepare para a porrada. Você não espera que a história se desenvolva desta forma. E depois me diga pra quem você "torcia" ? Recomendo demais.
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada, Bruce.




Azaxul 13/07/2019

Expurgo do mundo!
Se você tem certeza de que nasceu para comer, dormir e coitar e ao procurar outras razões para sua existência, tem certeza de que está fugindo de si mesmo, então Cartas no Corredor da Morte será tão reconfortante quanto ler a Bíblia!

Encontrei nesse livro o que nunca encontrei em livro nenhum, ele tem tudo o que eu sempre quis ler em um livro nacional! Cláudia Lemes e Paula Febbe estão de parabéns.

A historia é puro ROCK N ROLL!

Love e Gurniak estão desnudos e desmascarados, vivenciam e exibem a natureza humana orgulhosamente. Através de suas cartas entregam suas aventuras, presepadas e o intimo mais profundo e obscuro.

Gurniak é hilário, suave, fala sibilando com um sorriso frio entre os lábios, ele é charmoso, penetrante e tem jeito de professor. O Johnny diz que ele é ''idealista'', e ele é mesmo, Steve Gurniak acredita que sua irmã seja um raio de sol no planeta e não abre mão do seu plano como solução para os problemas desencadeados pelos sentidos e instintos humanos. Consigo imagina-lo fisicamente parecido com o ator Steve Buscemi ou o diretor John Waters.

Durante a leitura confesso que não imaginei que ali estava um homem de mais de 60 anos.

Ao mesmo tempo em que Gurniak revela ter um plano megalomaníaco e percepção de mundo distorcida, através de suas palavras ele se faz convencer, soa lúcido, vigoroso e confiante de que tudo vai dar certo no final.

Já com o Johnny, como diz a música: ''São tantas emoções''.
Ele é radical, rebelde, impetuoso, emocional, ingênuo, libertino, melindroso, gracioso e nostálgico. É uma pessoa que carrega o seu passado nas costas e sai estrada afora, dizendo foda-se para o Universo.

Apesar da irreverência, ele mantém memórias conflituosas sobre três figuras femininas que impactaram sua vida, são essas sua avó, mãe e uma paixão, então além de ser um bicho solto, ''Born to be Wild'', ele se mostra profundo e sensível.

Fisicamente imagino que ele seja parecido com personagem ''Reggie Ledoux'' da série True Detective, temporada 1.

Johnny Love e Steve Gurniak são crias de um mundo selvagem, muito diferente do mundo seguro e burguês, viveram uma realidade em que qualquer problema poderia ser resolvido com um murro na cara, uma garrafa arremessada na parede ou um tiro na fuça.

O encontro entre os dois sujeitos, é o que chamam de ''encontro explosivo'', talvez até sejam almas gêmeas, um precisa do outro, eles começam a se entender e se ajudar conforme vão conversando pela troca de cartas.

No meio disso tudo, cada um revela um pouco de sua historia de vida, desde situações bizarras vividas na adolescência até os motivos que os colocaram no corredor da morte. Love em suas cartas faz meio que uma sessão desabafo, e Gurniak se aproveita dessa abertura do parceiro e tenta manipular a situação a seu favor.

Ás descrições sobre como eles se relacionavam com suas famílias desestruturadas e experiências determinantes que moldaram suas vidas para sempre (sendo que aí merda estava feita e as feras libertas) são ás partes mais eletrizantes! Tem coisas que são ditas que você lê e pergunta se leu aquilo mesmo, de tão ousado e absurdo.

Ainda que esteja sempre claro, que tudo o que é relatado pelas duas personagens é muito real e sério. Falando nisso, aproveito para dizer que um ponto muito positivo do livro é a honestidade das escritoras com o leitor(a), principalmente para com aqueles que esperam abordagens sobre temas polêmicos que não descaracterizem o real da coisa tentando disfarçar, transformando tudo em uma grande piada, um circo de humor negro, sabe esses livros que não tem freio mas tem rabo preso?

Não é o caso desse livro. Aqui é visceral, escancarado, perigoso e real e por isso mesmo provoca sensações, trás memórias, intriga, espanta, diverte e alimenta a imaginação.

Como ponto negativo, lá pelo final da leitura tem duas situações inesperadas. Eu gostei apenas da primeira reviravolta e revelação, já a segunda achei sem graça, talvez poderia ter parado na primeira, mas de qualquer forma não é algo gratuito e sem sentido.

Novamente digo que as duas escritoras estão de parabéns pelo trabalho, o livro é insano com conteúdo totalmente inusitado, espero que elas continuem por esse caminho, publicando ótimas obras.

Parabéns para a Editora Monomito pela publicação e todo trabalho desenvolvido e o produto final, profissional e de alta qualidade.

A capa é linda, com um bonito amarelo colorindo um dos olhos da ilustração, já o formato do livro é pequeno, perfeito para levar na bolsa e para qualquer lugar. Ás páginas são amareladas facilitando a leitura.

Assim como o livro mais recente que li da autora Cláudia Lemes (Inferno no Ártico), Cartas no Corredor da Morte é um livro curto, bem escrito e divertido, por essas razões considero-o muito indicado para quem perde facilmente o interesse em alguns livros e não termina leituras.

Obs: Fiz várias relações entre o livro e outras coisas, como músicas, então a trilha sonora perfeita seria: Crowbar, The Mentors, Graveyard Rodeo, TAD, e todas as bandas do Confederacy of Scum.
























































Cláudia 13/02/2020minha estante
Amei a resenha, muito obrigada!




Aline Cristina Moreira 31/10/2019

Perfeito!
Sabe aquela leitura que te surpreende e te deixa com vontade de saber mais a cada página que passa? Este é um desses livros!
Nele temos acesso a uma troca de cartas entre dois assassinos perigosos, e um deles está no corredor da morte, o que significa que tem pouco tempo de vida e nada mais a perder; portanto, Johnny Love inicia uma "amizade" com Steve Gurniak, um Serial Killer, cujo "trabalho" ele admira. E nessa troca de cartas, sem pudores, acompanhamos os detalhes das vidas de cada um deles e das mortes cometidas por ambos.
O que torna o livro mais incrível ainda é que o livro não se resume a isso. Em meio a toda essa situação, eles firmam um acordo (que apenas quem ler vai conhecer), que instiga ainda mais a nossa curiosidade, culminando num final totalmente inesperado!
Gente, vocês têm que ler esse livro!! É de tirar o fôlego!
Cláudia 13/02/2020minha estante
Obrigada pela resenha.




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